Freddie
Oversteegen nasceu na Haarlem no dia 6 de setembro de 1925. Foi
uma combatente da resistência holandesa durante a Segunda Guerra Mundial,
considerada heroína nacional. Ficou conhecida por seduzir nazistas em
bares e depois assassiná-los.
Ela e a família viviam em uma barcaça e eram pobres. Antes da guerra, a família chegou a dar abrigo para lituanos e a escondê-los das autoridades.
Depois do
divórcio dos pais, Freddie foi criada pela mãe, que a educou tendo como base os
princípios comunistas. A família se mudou da barcaça para um pequeno
apartamento. Posteriormente, sua mãe casou-se de novo e lhe deu um meio-irmão.
A família continuou as atividades
subversivas durante a guerra, escondendo um casal judeu em seu apartamento.
Freddie e a irmã mais velha, Truuss, começaram a distribuir panfletos antinazistas,
o que acabou atraindo a atenção do conselho de resistência de Haarlem e
seu comandante, Frans van der Wiel.
Com a permissão da mãe, as garotas se
juntaram à resistência; Freddie tinha apenas 14 anos na época. Com a irmã
e uma amiga, Hannie Schaft, Freddie começou a trabalhar em ações de sabotagem
na presença militar nazista no país.
Usando dinamite, elas explodiam pontes
e linhas de trem. Aliadas às ações de sabotagem, elas ajudavam crianças
judias, contrabandeando-as para fora do país e ajudando-as a escapar dos campos
de concentração.
Juntas, Freddie, a irmã e a amiga Hannie também matavam soldados nazistas. Elas atiravam nos soldados enquanto passavam de bicicleta.
Em bares da cidade, elas os seduziam,
prometendo uma aventura romântica, os atraíam para um local isolado na floresta
e então os matavam.
Em março de 1945, Hannie foi presa por
soldados alemães enquanto contrabandeava documentos da resistência e armas em
sua bicicleta. Ela foi interrogada, torturada e depois executada.
Freddie trabalhou como membro do conselho da National Hannie Schaft Foundation, que fundou com sua irmã, Truus.
Em 2014, as irmãs ganharam a Mobilisation War
Cross das mãos do primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, por seus atos de
resistência durante o conflito. Uma rua em Haarlem leva o seu nome.
Freddie
casou-se com Jan Dekker, com quem teve três filhos.
Freddie
morreu aos 92 anos, em 5 de setembro de 2018, em uma casa de repouso em
Driehuis.
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