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quinta-feira, junho 01, 2023

Exterioridade


     

Solidão não é viver só; a solidão é não sermos capazes de fazer companhia a alguém ou a alguma coisa que está dentro de nós; a solidão não é uma árvore no meio de uma planície onde só ela esteja; é a distância entre a seiva profunda e a casca, entre a folha e a raiz”.

(José Saramago)

Exterioridade

Em economia, exterioridades são os efeitos colaterais de uma decisão sobre aqueles que não participaram dela.

Existe uma externalidade quando há consequências para terceiros que não são levadas em conta por quem toma a decisão.

Geralmente, refere-se à produção ou consumo de bens ou serviços sobre terceiros, que não estão diretamente envolvidos com a atividade. 

Ela pode ter natureza negativa, quando gera custos para os demais agentes (poluição atmosférica, de recursos hídricos, poluição sonora, sinistralidade rodoviária, congestionamento, etc.), ou natureza positiva, quando os demais agentes, involuntariamente, se beneficiam, (por exemplo, investimentos privados em infraestrutura e tecnologia, ou investigação).

O conceito de externalidade foi desenvolvido pela primeira vez pelo economista Arthur Pigou na década de 1920. O exemplo prototípico de uma externalidade negativa é a poluição ambiental.

Pigou argumentou que um imposto (mais tarde denominado “imposto pigouviano”) sobre as externalidades negativas poderia ser usado para reduzir sua incidência a um nível eficiente. 

Pensadores subsequentes debateram sobre se é preferível tributar ou regular as externalidades negativas, qual o nível otimamente eficiente da tributação pigouviana e quais fatores causam ou exacerbam as externalidades negativas, e como fornecer aos investidores em corporações responsabilidade limitada para danos cometidos pela corporação. 

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