É provável que você já tenha
visto um Ministro do Supremo Tribunal Federal sendo sabatinado por Senadores da
República.
Uma cena emblemática,
considerando que muitos desses senadores têm processos tramitando na corte que,
eventualmente, serão julgados pelo mesmo candidato ao cargo de ministro.
Trata-se de uma demonstração
de hipocrisia tanto por parte dos senadores quanto do aspirante à toga. Parece
um teatro ensaiado: “eu pergunto isso, e você responde exatamente aquilo.”
Assim que o sujeito é
nomeado ministro, a máscara cai, revelando as engrenagens que movem nosso país
sob os olhares dos mais novos integrantes do STF.
Entre eles, Alexandre de
Moraes, Luiz Roberto Barroso e Edson Fachin destacam-se negativamente. Suas decisões
têm abalado a confiança nas instituições, soltando criminosos e,
paradoxalmente, perseguindo cidadãos de bem.
Eles interferem nos outros
poderes sem constrangimento, especialmente no Legislativo, onde muitos de seus
membros possuem processos engavetados no Supremo.
Durante o governo de Jair
Bolsonaro, nenhuma corrupção foi encontrada, mas os ministros interferiram
continuamente nas ações do Presidente, sobretudo no período da pandemia.
O Supremo Tribunal Federal,
em certos momentos, parecia mais uma delegacia de favela, constantemente
ocupado por queixas e demandas, só que, nesse caso, os reclamantes eram
deputados e senadores alinhados à esquerda.
Naquela época, partidos de
esquerda protocolavam processos absurdos contra o Presidente, e os ministros
acatavam quase todos.
E o que dizer dos seres
comuns? Aqueles cuja existência não é um oceano revolto, nem as regras, frágeis
castelos de areia? Para muitos, a vida é como uma imensa pedra, enquanto a lei
assume o papel de ferramenta implacável, moldando-os à sua imagem.
O aleijado pode admirar o
atleta de fundo, mas também invejá-lo, até odiá-lo. O boi aprecia o pasto, mas
julga os outros animais que compartilham dele como invasores.
A velha cobra, desprovida de
escamas, acusa as demais de imoralidade por exibirem suas peles brilhantes ao
sol. Dirá, talvez, que só veem sombras, enquanto o sol, para elas, é apenas um
projetor de sombras. E que a lei nada mais é do que a descrição dessas sombras
sobre a terra.
As coisas eram diferentes
sob a presidência de Jair Bolsonaro. Havia limites. Hoje, tudo é permitido, sem
qualquer pudor. O que antes era crime agora é chamado de democracia.
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