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quarta-feira, novembro 16, 2022

Biblioteca do Tibete

Inacreditável!
Biblioteca encontrada no Tibete contendo 84.000 manuscritos secretos (livros), incluindo a história da humanidade por 10.000 anos.

Mosteiro de Sakia. Talvez a maior biblioteca do mundo sobre a distante história do planeta. Foi descoberto atrás de uma parede enorme. 

Tem 60 metros de comprimento e 10 metros de altura. Certamente escondida por monges diante do avanço do comunismo chinês da época.

Monastério Sakya, ou Mosteiro Sakya, é um monastério budista situado 25 km ao sudeste de uma ponte que está cerca de 127 km ao oeste de Shigatse, na estrada para Tingri, na Região Autônoma do Tibete da China.

O centro da escola Sakya de budismo tibetano, foi fundado em 1073, por Konchog Gyalpo, originalmente um praticante Nyingma da poderosa e nobre família dos Tsang. Seus poderosos abades governaram o Tibet durante todo o século XIII, depois do declínio dos períodos dos reis, até que seu poder foi eclipsado pela ascensão da recente escola Gelug. Eles ainda possuem muitos seguidores no Tibete.

Sua arquitetura medieval mongol é bem diferente daquela dos templos em Lassa e Yarlong. O único prédio antigo que permanece é o Lakang Chempo ou Sibgon Trulpa. Originalmente uma caverna na lateral da montanha, foi construído em 1268 por Panchen Sakya Zangpo e restaurado no século XVI.

Contém algumas das mais magníficas obras de arte remanescentes de todo o Tibet, que aparentam não terem sido danificadas nos tempos recentes. O terreno do Gompa cobre mais de 18 mil metros quadrados, enquanto que o imenso salão principal cobre cerca de 6 mil metros quadrados.

"Quanto à grande biblioteca de Sakya, fica em prateleiras ao longo das paredes do grande átrio do Lhakhang chen-po (sic). Estão preservados aqui muitos volumes escritos em letras de ouro; as páginas têm cerca de 1,8m de comprimento por 45cm de largura. Nas margens de cada página existem ilustrações e os primeiros quatro volumes possuem figuras dos mil Budas.

Estes livros estão encadernados em ferro. Eles foram preparados sob as ordens do imperador Kublai Khan, e presenteados à Phag-pa na sua segunda visita a Pequim."

"Há também preservado neste templo uma concha com espirais que se fazem voltas para a esquerda e para a direita, um presente de Kublai para Phagpa. Só é soprada pelos lamas quando o pedido é acompanhado por sete onças de prata; soprá-la, ou fazer que a soprem, é considerado como um ato de grande mérito."

Uma imensa biblioteca com cerca de 84 mil pergaminhos foi achada selada numa parede de 60 metros de comprimento por 10 metros de altura no Monastério Sakya (Ch: Sagya) em 2003.

Espera-se que a maioria deles sejam escrituras budistas, apesar de que possam também incluir trabalhos de literatura, história, filosofia, astronomia, matemática e arte. Acredita-se que eles permaneceram intocados por centenas de anos. Eles estão sendo examinados pela Tibetan Academy of Social Sciences


 

terça-feira, novembro 15, 2022

Amigos Virtuais

Para você que é especial... Você que um dia conheci através de uma mensagem virtual, chegando de repente, deixando a minha vida mais contente e tornou-se tão real!

Você que hoje está sempre presente alegrando os meus dias com doces melodias, que escuto para recordar dos bons momentos que estivemos juntos a teclar.


Você me faz acreditar que o sentimento virtual pode ser tão verdadeiro e real.

Você me faz sentir esta vontade de lhe escrever este desejo de estar com você e de querer dizer: Você me faz falta quando não lhe encontro numa simples mensagem.

Por que você já faz parte do meu mundo real, e quero que continue nele para sempre... Visto que você é realmente muito especial!

Francisco Silva Sousa


 

Jim Jones

James Warren "Jim" Jones nasceu no Condado de Randolph no dia 13 de maio de 1931. Foi o fundador e líder da seita Templo dos Povos, famoso devido ao suicídio/assassinato em massa em novembro de 1978 de 918 dos seus membros em Jonestown, Guiana, além do assassinato do congressista Leo Ryan e de quatro mortes adicionais em Georgetown, capital guianense. 

Quase 300 crianças foram assassinadas em Jonestown, quase todas por envenenamento por ingestão de cianeto. Jones morreu de um ferimento de bala na cabeça; suspeita-se que sua morte foi um suicídio.

Jones começou o Templo do Povo na década de 1950. Ele mudou a sua seita para a California em meados dos anos 1960 e ganhou notoriedade com o movimento da sede da igreja em São Francisco, no início de 1970.

Infância e Formação

Jim Jones nasceu em Creta, uma pequena cidade do Condado de Randolph, no interior do estado de Indiana, Estados Unidos. Filho de James Thurman Jones (1887–1951), um veterano da Primeira Guerra Mundial, e Lynetta Putnam (1902–1977), que acreditava que tinha dado à luz um messias. Ele era descendente de irlandeses e de galeses. 

A alegação de Jones de que teria ascendência indígena cherokee, por parte da mãe, nunca foi comprovada.

A infância de Jim se passou no período da Grande Depressão causada pela crise econômica de 1929, o que obrigou os Jones a se estabelecerem perto de Lynn, em 1934. 

Após a separação dos pais, a mãe de Jim mudou-se com os filhos para Richmond, também em Indiana, onde ele concluiu seus estudos em 1948. 

No ano seguinte, Jim casou-se com Marceline Baldwin, uma enfermeira, e em 1951 finalmente mudou-se para Indianápolis, onde viveu uma década.

Desde a infância, Jim Jones mostrou inclinações místicas e na juventude foi um leitor dedicado de obras políticas e sociais. 

Também demonstrou simpatia pelo marxismo e pelas reivindicações dos afro-americanos contra a segregação e a discriminação racial, sintetizadas então na militância do ator Paul Robeson, e na candidatura progressista de Henry A. Wallace à presidência dos estados Unidos, em 1948.

Nessa época, Jones desenvolveu suas ideias sobre a ação política e também começou a buscar uma expressão destas dentro da religião. 

Em 1952, tornou-se estudante em um seminário metodista, do qual foi expulso por defender a integração racial, e trabalhou algum tempo junto aos batistas do Sétimo Dia.

Criação do Templo dos Povos

Em 1954, Jones criou a sua própria igreja em uma área da cidade racialmente integrada. A seita recebeu vários nomes até adquirir a denominação definitiva de Peoples Temple Christian Church Full Gospel (Templo dos Povos: Igreja Cristã do Evangelho Pleno), em 1959.

Através do Templo, Jim Jones adquiriu notoriedade e apoio político e da mídia em Indianápolis, contribuindo para pôr fim à segregação racial em departamentos públicos, restaurantes e hospitais. 

Em 1960, o prefeito democrata Charles Boswell o nomeou como diretor local da comissão de direitos humanos. No entanto, Boswell e Jones acabaram entrando em atrito quando o líder do Templo foi agredido em uma reunião do NAACP.

Família Arco-íris

Jim e Marceline incentivaram a adoção de crianças de raças diferentes pelos membros de sua igreja. Em 1954, começaram eles próprios a sua Rainbow Family (família “arco-íris”) ao adotar Agnes, uma nativa americana de 11 anos. 

Nos anos seguintes, os Jones adotaram três órfãos de guerra coreanos, um afro-americano (o primeiro a ser adotado por um casal branco no estado de Indiana, em 1961) e um branco. O casal teve apenas um filho biológico, chamado Stephen Gandhi Jones.

Jim Jones também foi atacado por racismo brancos, que fizeram sucessivas ameaças à sua vida e aos integrantes do Templo, embora seja possível que o próprio Jones tenha manipulado algumas dessas reações em favor de sua pregação político-religiosa.

No Brasil

Depois de um discurso em 1961 sobre o apocalipse nuclear e depois de listar Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, em um artigo de janeiro de 1962 na revista Esquire, como um lugar seguro em uma guerra nuclear, Jones viajou com a sua família para a cidade com a ideia da criação de um novo local para o Templo. 

Em seu caminho ao Brasil, Jones fez sua primeira viagem para a Guiana, então ainda uma colônia britânica.

Após chegar em Belo Horizonte, Jones alugou uma modesta casa de três quartos. Ele estudou a economia local e a receptividade das minorias raciais com a sua mensagem, embora o idioma tenha permanecido como uma barreira. 

Jones tomou cuidado para não retratar a si mesmo como um comunista em território estrangeiro e falava de um estilo de vida comunitário apostólico e não de Castro ou Marx.

No entanto, a falta de recursos na região fez com que Jones e seus seguidores se mudassem para o Rio de Janeiro em meados de 1963, onde eles trabalharam com os pobres em favelas cariocas. Jones também explorou o sincretismo das religiões brasileiras.

Jones foi atormentado pela culpa de deixar para trás Indiana e a luta pelos direitos civis e, possivelmente, perder tudo o que ele tinha tentado construir lá. 

Quando os pregadores associados a Jones em Indiana lhe disseram que o Templo estava prestes a entrar em colapso sem ele, Jones voltou aos Estados Unidos.

Templo em São Francisco

A perspectiva de guerra nuclear – Jones faria uma nova previsão para 15 de julho de 1967 – continuou alimentando os objetivos de expansão de sua seita. 

Ainda em 1965, Jones começou a transferir a comunidade do Templo dos Povos para Ukiah, na região do vale das sequoias, no estado da Califórnia. Em 1970, já existiam sucursais do Templo em San Francisco e Los Angeles.

O movimento se expandia no país através de caravanas, distribuição de folhetos (especialmente entre viciados em drogas e sem-teto), concentrações em grandes cidades (como Houston, Detroit e Cleveland) e reuniões de testemunho. 

No entanto, todas as reuniões eram sediadas em San Francisco, que se tornou a sede da organização em 1972. 

Em seu auge, em meados dos anos 70, o Templo dos Povos reuniu cerca de 3 mil membros, dos quais 70 a 80% eram afro-americanos pobres. Estatísticas exageradas do próprio movimento subiam seu número para 20 mil pessoas.

As finanças do movimento provinham de doações de seus membros ou de pessoas influentes. Objetos pessoais de Jones e amuletos eram também vendidos e o Templo chegou a ter estação de rádio e sua própria gravadora de discos.

Jonestown

Após denúncias motivadas pela deserção de oito jovens membros da igreja em 1973, o grupo dirigente do Templo se fechou em torno de Jones e sua liderança pessoal. A partir de então, relatos de ex-membros registram planos e simulações de suicídio coletivo.

Em 1974, o Templo arrendou uma gleba de terra na Guiana, junto à localidade de Port Kaituma, próximo à fronteira com a Venezuela. 

Ali Jones, com sua família, pretendia erguer o “Projeto Agrícola” do Templo dos Povos, formando a comunidade informalmente denominada de Jonestown. 

Os primeiros 50 residentes, transferidos da igreja em San Francisco, chegaram em 1977. No ano seguinte, já eram mais de 900 (dos quais 68% eram afro-americanos).

Tratava-se de uma tentativa de construir uma comunidade rural autossustentável em um local com solo pobre e com pouca água doce. 

Além disso, a comunidade estava superpovoada quando se leva em conta os recursos disponíveis nas proximidades. Essas circunstâncias que contribuíram para a deterioração das condições de vida no local.

Ao mesmo tempo em que o fisco público fechava o cerco contra a isenção de impostos usufruída pelo Templo, Jones se referia de forma hostil ao governo dos Estados Unidos como o Anticristo, em rápida marcha em direção ao fascismo, e ao capitalismo como o regime econômico do Anticristo.

Além disso, pesaram contra Jones acusações de sequestro de crianças de ex-integrantes que tinham abandonado o Templo. 

Outras denúncias incluíam: 1) ameaças físicas, morais e mentais diretamente aos membros da seita, separados de qualquer contato com suas famílias; 2) tortura psicológica, com privação de sono e de alimentos; 3) exigência de entrega de propriedades e 25% da renda de cada membro da seita; 4) interferências de Jones na escolha do casamento e na vida sexual dos casais; 5) isolamento das crianças em relação aos seus pais; 6) campanha constante junto à mídia para dar uma impressão favorável e boa a Jones e ao Templo.

Após o assassinato do congressista Leo Ryan, os 909 habitantes de Jonestown, incluindo 304 crianças, morreram de envenenamento por cianeto, principalmente em torno do pavilhão principal do assentamento. 

Isto resultou no maior número de civis estadunidenses mortos em um ato deliberado até os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. 

O FBI recuperou mais tarde uma gravação de áudio de 45 minutos do suicídio em andamento. 



 

O medo

O medo ameaça: se você ama, terá AIDS; se fuma, terá câncer; se respira, terá contaminação; se bebe, terá acidentes; se come, terá colesterol; se fala, terá desemprego; se caminha, terá violência; se pensa, terá angústia; se dúvida, terá loucura; se sente, terá solidão.

Eduardo Galeano

O medo é uma sensação que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo.

É também uma reação obtida a partir do contato com algum estímulo físico ou mental (Interpretação, imaginação, crença) que gera uma resposta de alerta no organismo. Esta reação inicial dispara uma resposta fisiológica.

A resposta anterior ao medo é conhecida por ansiedade. Na ansiedade o indivíduo teme antecipadamente o encontro com a situação ou objeto que possa lhe causar algum mal. Sendo assim, é possível se traçar uma escala de graus de medo, no qual, o máximo seria o pavor e, o mínimo, uma leve ansiedade.

O medo pode se transformar em uma doença (a fobia) quando passa a comprometer as relações sociais e a causar sofrimento psicológico. A técnica mais utilizada pelos psicólogos para tratar o medo se chama Dessensibilização Sistemática.

Com ela se constrói uma escala de medo, da leve ansiedade até o pavor, e, progressivamente, o paciente vai sendo encorajado a enfrentar o medo. Ao fazer isso o paciente passa, gradativamente, por um processo de reestruturação cognitiva em que ocorre uma reaprendizagem, ou ressignificação, da reação que anteriormente gerava a resposta de alerta no organismo para uma reação mais equilibrada.

Enquanto que, por exemplo, há alguns tipos de medo que surgem através da aprendizagem, como quando uma criança cai num poço e se esforça violentamente para de lá sair, sofrendo devido ao frio da água e à aflição; esta criança originará um adulto que guarda um medo instintivo aos poços, há, no entanto, outros gêneros de medos que são comuns nas espécies, e que surgiram através da evolução, marcando um aspeto da reminiscência comportamental.

Do ponto de vista da psicologia evolutiva, medos diferentes podem na realidade ser diferentes adaptações que têm sido úteis no nosso passado evolutivo. Diferentes medos podem ter sido desenvolvidos durante períodos de tempo diferentes.

Alguns medos, como o medo de alturas, parecem ser comuns a todos os mamíferos e desenvolveu-se durante o período Mesozoico, quando a maioria dos mamíferos não era maior que um rato, e se escondia durante o dia, saindo apenas à noite, para evitar os dinossauros predadores.

Outros medos, como o medo de serpentes, podem ser comuns a todos os siminios e desenvolveu-se durante o período Cenozoico, época em que o medo natural de animais predadores como leões, tigres, lobos, ursos e hienas como também de herbívoros agressivos como elefantes, búfalos, hipopótamos e rinocerontes havia surgido.

Ainda outros medos, como o medo de ratos e insetos, podem ser únicos para os seres humanos e desenvolvidos durante o Paleolítico e Neolítico, períodos de tempo em que os ratos e insetos tornam-se portadores de doenças infecciosas importantes e prejudiciais para as culturas e alimentos armazenados.

O medo é um mecanismo de aprendizagem, mas também evolutivo de sobrevivência da espécie, e do indivíduo particularmente.



 

segunda-feira, novembro 14, 2022

Tudo Arrumadinho

Na época do apartheid, nas escolas da África do Sul, os alunos brancos sentavam-se nas fileiras da frente e os negros nas fileiras de trás.

Depois da vitória de Mandela, um dos professores, branco, anuncia para a sua classe:

- Neste momento, estamos comemorando o fim do racismo no nosso país. 

A partir de hoje, não existem mais brancos, nem pretos. 

Todo mundo é igual, todo mundo é verde! 

Portanto, gostaria de deixar bem claro que, durante a minha aula, os verdes claros devem sentar na frente, enquanto os verdes escuros sentam atrás.




Bula pontifícia



A bula pontifícia é um alvará passado pelo Papa ou Pontífice católico, com força de lei eclesiástica, pelo qual se concedem graças e indulgências aos que praticam algum ato meritório. 

O termo bula refere-se não ao conteúdo e à solenidade de um documento pontifício, como tal, mas à apresentação, à forma externa do documento, a saber, lacrado com pequena bola (em latim, "bulla") de cera ou metal, em geral, chumbo (sub plumbo). 

Assim, existem Litterae Apostolicae (Carta apostólica) em forma ou não de bula e também Constituição Apostólica em forma de bula.

Por exemplo, a carta apostólica "Munificentissimus Deus", bem como as Constituições Apostólicas de criação de dioceses. 

A bula mais antiga que se conhece é do papa Agapito I (535), conservada apenas em desenho. O mais antigo original conservado é do papa Adeodato I (615-618).

Explica a página da Torre do Tombo, em Portugal que dos séculos XI ao XV numerosos diplomas pontifícios com diversos valores jurídico, como as Constitutiones (leis gerais eclesiásticas) ou as Decretales (disposições de governo da Igreja. 

Também chamadas litterae decretales) receberam a mesma forma de validação, ou seja, a aposição de um selo pendente de chumbo, designado por bulla, por ser o resultado da compressão de uma esfera de chumbo entre duas matrizes.

E prossegue a explicação: Tal forma de validação (a "bulla") passou a ser usada como designação de todos os diplomas pontifícios, ou, vulgarmente, bulas. 

Além do selo pendente de chumbo, comum a estes diplomas, nas litterae iustitiae, ou seja, nas disposições de governo resolvidas pelo Papa em conformidade com o Direito, o selo está suspenso por meio de fio de cânhamo.

Já nas litterae gratiae ou litterae tituli, disposições de governo em que o Papa graciosamente concede dispensas e indulgências solicitadas, o selo de chumbo está suspenso por fio de seda amarela e vermelha. 

No anverso do selo são representados em efígie os Apóstolos Pedro e Paulo e no reverso o nome e o numeral do Papa.

Durante o século XV a forma tradicional da bula ficou reservada aos diplomas mais importantes e os de teor comum ficaram chamados de litterae breves, com maior simplicidade de forma e com a aposição, sobre o diploma dobrado, de um selo de cera, o anel do Pescador, que representa São Pedro lançando as redes.

A matéria do selo era de chumbo, mas para acentuar a solenidade do diploma e a importância do assunto, em algumas ocasiões tais diplomas receberam selo de prata, dando origem às chamadas bulas argênteas.

Em ocasiões ainda mais raras, o selo podia ser de ouro, o que dava origem às chamadas bulas áureas. Clemente XII e Bento XIV concederam entre 1737 e 1742 várias graças, formalizadas em sete bulas áureas.

Na Torre do Tombo, o maior arquivo de Portugal, conserva-se uma coleção de bulas organizada, entre 1751 e 1754, por Manuel da Maia, ao qual foram mandados entregar todos os breves e bulas expedidos para o reino e seus domínios, que se encontrassem dispersos por secretarias de Estado, Secretaria das Mercês, Real Biblioteca e outras repartições.

Bulas e breves foram reunidos consoante os pontífices que as emitiram, ordenados alfabeticamente. A coleção mostra documentos sobre conflitos de jurisdição entre o rei e autoridades religiosas, entre as quais o arcebispo de Braga, os bispos de Lisboa, Évora, Lamego e de Coimbra, o abade do mosteiro de Alcobaça, o de São Vicente de Fora, o prior do convento de Santa Cruz de Coimbra; concessão ou ordem de respeito pelos privilégios das Ordens Militares de Cristo, Santiago e Avis; concessão de direitos de padroado sobre igrejas do Reino e Ultramar; criação e regime da igreja Patriarcal de Lisboa; canonização da rainha Isabel; sucessão no governo de bispados; concessão de rendas eclesiásticas ao rei; ordens para a edificação e reformação de conventos; atribuição ao Rei de Portugal de terras por descobrir; e outros temas.

Hans Frank - O Açougueiro da Polônia


Hans Frank - O Açougueiro da Polônia - Hans Michael Frank nasceu em 23 de maio de 1900, foi um advogado alemão que depois entrou na política filiando se ao Partido nazista e serviu diretamente ao ditador Adolf Hitler. Hans Frank tornou-se conhecido por sua carnificina na Segunda Guerra Mundial como “o açougueiro da Polônia.

Hans Frank era um profissional do direito de classe média que não hesitou em tornar-se um criminoso diante da oportunidade do poder. A história está repleta de pessoas simples, aparentemente do bem, mas que se transformam em criminosos do seu tipo.

Um dos primeiros membros do Partido Alemão dos Trabalhadores foi Hans Frank, precursor do Partido Nazista. Esteve no fracassado Putsch de Munique e depois tornou-se o conselheiro jurídico pessoal de Hitler e também advogado do NSDAP. 

Em 1933, Frank juntou-se ao Gabinete de Hitler como Ministro do Reich sem pasta.

Quando a Alemanha invadiu a Polônia em 1939, Hans Frank foi nomeado Governador- Geral, organização nazista que passou a administrar uma das partes do território polonês.

 No período da Segunda Guerra Mundial em que ficou a frente do Governo-Geral (1939 – 1945) arquitetou um reinado de terror imposto a Polônia. Ele pela deportação, trabalho escravo e execução de milhares de poloneses, sendo a maioria de judeus.

Desenvoltura de Hans Frank

Para conquistar um posto de confiança no Partido nazista, tinha que mostrar serviços e principalmente demonstrar aspectos de crueldade e obediência ao Führer. E Hans Frank fez tudo que mandava o regulamento.

Em 1930 foi eleito deputado pelo NSDAP, que ocupou o cargo de Governador-Geral da Polônia ocupada durante a Segunda Guerra Mundial, quando organizou e comandou a escravização, os trabalhos forçados e a morte de milhões de judeus e poloneses, no que ficou historicamente conhecido como Holocausto.

Amparou judicialmente os assassinatos de Dacha e da "Noite das Facas Longas". E, 1934 foi nomeado ministro sem pasta do Terceiro Reich. 

Em setembro de 1939, o General Gerd von Rundstedt, nomeou-o chefe da administração na Polônia e, posteriormente Hitler transformou-o em General Gouverneur.

Com o grau de Obergruppenfuhrer SS, organizou a reclusão de judeus nos guetos e os trabalhos forçados da população. 

Em 1942 pronunciou uma série de discursos que desagradaram a Hitler e participou da luta de Friedrich Wilhelm Kruger pela secretaria de segurança, que finalmente foi obtida por Wilhelm Koppe.

Preso após a guerra foi julgado em Nuremberg e consequentemente executado na forca por crimes de guerra e contra a humanidade.

Julgamento

Fugiu em 1945, pouco antes da chegada do Exército Vermelho, e foi capturado pelos norte-americanos no interior da Alemanha, no dia 4 de maio de 1945 em Berchtesgaden, e tentou infrutiferamente suicidar-se duas vezes seguidas.

Tentou reduzir seu compromisso apresentando 14 petições de demissão enviadas e que não foram aceitas por Hitler, juntamente com 40 volumes de seus diários pessoais.

Julgado pelo Tribunal de Nuremberg após a guerra foi condenado à morte por crimes contra a humanidade e enforcado em 16 de outubro de 1946. Seus últimos momentos no patíbulo foram assim descritos por uma testemunha ocular, o jornalista da CBS Howard K. Smith:

"Hans Frank foi o próximo na parada da morte. Ele foi o único dos condenados a entrar na câmara com um sorriso em seu semblante. Apesar de nervoso e de engolir em seco seguidamente, esse homem, que se havia convertido à fé católica romana após sua prisão, parecia aliviado com a perspectiva de expiar sua culpa por seus atos demoníacos. Ele respondeu calmamente à chamada de seu nome e quando perguntado se tinha alguma última declaração a fazer, disse numa voz que era quase um suspiro: "Eu agradeço pelo tratamento que tive durante o cativeiro e peço a Deus que me receba em sua piedade".

Filhos de Hans Frank

Niklas Frank, o filho caçula que é Escritor e Jornalista, foi o único dos cinco que denunciou o pai. Perguntado por um documentarista o que ele achava da vida do seu pai respondeu: “Ele foi o Governador de um mar”.

Hans Frank tinha cinco filhos e antes de morrer ele deixou para cada um dos filhos um bilhete dentro de um livreto de orações com data do dia 18 de setembro de 1946, que dizia: “Com todo amor no coração lhe dou esse livreto de orações e lhe desejo uma vida ótima sob a proteção de Deus.”

Perguntado pelo documentarista o que ele achava daquele bilhete, ele responde bravamente: “É tudo mentira! Eu preferia que ele tivesse escrito: “Meu querido e amado Niklas, eu fui um criminoso, tenho certeza que terei a pena de morte e eu mereço. Por favor tenha um pouco mais de civilidade que eu nunca tive. Por favor viva de forma diferente do seu pai!

Nos fundos da sua casa tem um pomar com um pequeno lago onde ele colocou um luxuoso casaco que pertenceu ao seu pai e era o que ele mais gostava, como um espantalho e diz:

 “Todo dia eu digo para o meu pai, isso é tudo que você merecia, ser um espantalho aqui no meu lar!”

domingo, novembro 13, 2022

Amor na Estação

Esperando coberto de geada.

Veja como a geada se destaca nesta escultura. 

A obra se chama Departure e é uma escultura de bronze em tamanho real do artista americano George Lundeen.

O artista diz: “A peça original veio de um esboço que fiz na estação ferroviária de Roma, Itália. 

Havia alguns caras na minha frente no chão de mármore. Tornou-se a primeira peça em tamanho natural que fiz.”

A estátua está localizada nos Jardins Van Dusen em Vancouver, Canadá

 


O Amor!

O amor, somente o amor é capaz de nos fazer apreender uma pessoa no reservado de sua originalidade.

Ninguém tem total consciência do cerne de outra pessoa sem que o ame.

Com amor podemos nos tornar aptos a perceber as descrições típicas, como também os aspectos efetivos da amada. Ademais, poderemos vislumbrar toda potencialidade existente nela, tudo que ainda não é, mas que pode ser alcançado.

Com amor poderemos habilitar a amada a atingir estas potencialidades. Dando-lhe noção do que ela pode ser ou do que deveria vir a ser. Quem ama faz com que essas potencialidades possam vir a serem realizadas.

O amor não deve ser explicado como um simples elemento de abalos e intuições na acepção de uma chamada sublimação. Tanto o amor como o sexo e um fato elementar.

O sexo sempre foi e será uma forma de expressão de amor. O sexo sempre será explicado e é até sagrado na estação em que, porém, apenas for condução do amor.

Nesta configuração o amor não é entendido como mero efeito transversal do sexo, e sim, é percebido como um meio de apregoar o conhecimento da união chamada de amor.

Francisco Silva Sousa - Foto: Pixabay.


          

Yara Amaral - Atriz Faleceu no Desastre do Bateau Mouche

Yara Amaral - Atriz Faleceu no Desastre do Bateau Mouche - Yara Silva do Amaral nasceu em Jaboticabal – SP em 16 de setembro de 1936, foi uma atriz brasileira de sucesso.

Filha de um português e de uma brasileira, Yara nasceu no interior de São Paulo, mas cresceu no bairro do Belenzinho na capital paulista desde seu primeiro ano de vida.

Estudou na Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo, onde se formou em 1964. Foi em 1968 que participou, no Teatro de Arena, do espetáculo “Arena conta Tiradentes” de Gianfrancesco Guarnieri.

Passou também pelo Teatro Oficina e conseguiu seu primeiro grande prêmio de interpretação na década de 1970, um Moliére como melhor atriz do ano pelo seu trabalho em “Réveillon” de Flávio Márcio ao lado de Regina Duarte e Sérgio Manberti.



No teatro participou de trinta espetáculos e conquistou três prêmios Moliére como melhor atriz. No cinema estreou em 1975 com “O rei da noite” de Hector Babenco e fez outros filmes importantes como “A dama da lotação”, “Mulher objeto” e “Leila Diniz”.

Na televisão ela estreou na telenovela “O décimo mandamento”, na TV Tupi, em 1968, escrita por Benedito Ruy Barbosa. Foi para a TV Globo na década de 1970 e ali brilhou em “Dancin Days”, “O amor é nosso”, “Sol de verão”, “Guerra dos Sexos”, “Um sonho a mais”, “Cambalacho”, “Anos dourados” e “Fera radical”.

Foi casada com Luiz Fernando Goulart e deixou dois filhos, Bernardo e João Mário. Morreu, aos 52 anos, vítima do naufrágio do barco Bateau Mouche, na noite de réveillon de 1988 para 1989, na Baia de Guanabara no qual sua mãe também perdeu a vida. Yara não sabia nadar. Encontra-se sepultada no cemitério São João Batista no bairro de Botafogo, Rio de Janeiro.



sábado, novembro 12, 2022

Juana Bormann - Guarda Feminina da SS em Auschwitz

Juana Bormann - Guarda Feminina da SS em Auschwitz ou Johanna Bormann nasceu em Birkenfelde – Alemanha em 10 de setembro de 1893. 

Foi uma guarda feminina SS de diversos campos de concentração nazista durante a II Guerra Mundial, julgada e condenada como criminosa de guerra e executada em dezembro de 1945.

Juana começou a carreira de guarda no campo de Lichtenburg em 1938, primeiro como cozinheira e depois como SS auxiliar ao lado de outras 49 mulheres, segundo ela, para “poder ganhar mais dinheiro”. 

Em 1939 foi selecionada pra supervisionar uma equipe de trabalho no novo campo de Revensbruck, perto de Berlim e após três anos foi uma das poucas nomeadas para o serviço de guarda feminina em Auschwitz, na Polônia, em 1942.

De estatura baixa e muita crueldade, chamada pelos prisioneiros de “a mulher com os cachorros”, foi para Auschwitz como Aufseherin (auxiliar feminina) e suas supervisoras incluíam duas notórias integrantes entre as guardas femininas de campos de concentração nazistas, Maria Mandel e Irma Grese.

Em 1944, com o acúmulo de derrotas da Alemanha Nazista e a invasão soviética no Leste, Bormann – sem parentesco com o líder nazista Maria Bormann - foi transferida para um campo auxiliar na Silésia.

Em janeiro de 1945 retornava à Ravensbruck e em março chegava a seu último posto, Bergen-Belsen, onde trabalhou sob as ordens de Josef Kramer, Irma Grese e ElisabethVolkenrath, com os quais já tinha servido em Auschwitz.

Em 15 de abril de 1945 o exército britânico chegou ao campo, encontrando 10.000 cadáveres insepultos e 60.000 sobreviventes esqueléticos à beira da morte; os libertadores obrigaram todo o pessoal da SS a enterrar os corpos.

Juana foi presa, interrogada pelos militares e processada no Julgamento de Belsen, realizados entre setembro e dezembro de 1945. Diversos sobreviventes testemunharam sobre os crimes cometidos por ela em Auschwitz e Belsen, algumas vezes soltando seu grande cão pastor alemão em cima de prisioneiros indefesos.

Foi considerada culpada de crimes contra a humanidade e enforcada - junto com Grese e Volkenrath - em 13 de dezembro de 1945, na prisão de Hameln.

Seu carrasco, Albert Pierrepoint, escreveu tempos depois: "ela andou vacilante pelo corredor parecendo velha e encovada aos 42 anos de idade" - na verdade tinha 52.

"Estava trêmula, foi colocada no local do enforcamento e disse apenas: "Eu tenho os meus sentimentos”