Propaganda

quarta-feira, maio 03, 2023

Plank Walk - Caminhando na Pancha

Plank Walk, uma das trilhas perigosas da montanha mortal Monte Hua na China.

O Plank Walk no Monte Hua, na China, é considerado por muitos como uma das caminhadas mais perigosas do mundo.

Os caminhantes atravessam algumas tábuas de madeira presas ao lado de um pico de 2133 metros para chegar a um pequeno santuário.

Localizado a cerca de uma hora de Xi'an, uma das cidades mais populares da China para turistas, Monte Hua ou Huashan (shan significa montanha em mandarim) é considerado um dos lugares mais perigosos do mundo para caminhar.

A montanha é considerada uma das cinco montanhas sagradas da China e é uma das atrações turísticas e locais de peregrinação mais populares para o povo chinês.



 Plank Walk - Caminhar na prancha 


Caminhar na prancha é uma frase que descreve uma forma de execuções ou tortura que era praticada por piratas amotinados e outros navegantes e marinheiros fora-da-lei.

A prática consistia na vítima ser forçada a caminhar até o fim de uma prancha ou viga de madeira, projetada ao lado de um navio, caindo assim dentro da água para se afogar, por vezes amarrada ou atada a pesos, comumente em locais povoados por tubarões (que frequentemente também seguiam os navios).

Histórico

O primeiro registro do uso da frase data da segunda metade do século XVIII; alguns escritores do século XX especularam que a caminhada sobre a prancha seria um mito criado pelo cinema; no entanto, a frase foi registrada no Dictionary of the Vulgar Tongue ("Dicionário da Língua Vulgar"), do lexicógrafo Francis Grose, publicado pela primeira vez em 1785.

Em 1829, piratas interceptaram o brigue holandês Vhan Fredericka, na passagem de Sotavento, no meio das Ilhas Virgens, e assassinaram a maior parte da tripulação, fazendo-os caminhar na prancha com bolas de canhão amarradas a seus pés.

Diz-se que forçar marinheiros leais a caminhar sobre a prancha era uma maneira dos algozes de "evitar [receberem posteriormente] a pena por assassinato" (ao não matar diretamente as vítimas), porém dificilmente esta desculpa funcionaria nos sistemas legais da época.

Não apenas a maioria dos homens da lei não teria hesitado em levar a julgamento qualquer pessoa que tivesse forçado desta maneira a morte da outra, mas também a pirataria e o motim eram crimes capitais.

No entanto, caminhar sobre a prancha poderia ser uma maneira de amenizar o peso na consciência destes algozes.

Embora a caminhada sobre a prancha tenha um papel importante no folclore da pirataria, na realidade o ato era um fenômeno extremamente raro. A maior parte dos piratas, bucaneiros e amotinados não se preocuparia com um meio tão elaborado (e suscetível a percalços) de se livrar de seus prisioneiros. 

Aqueles poucos que gostavam particularmente de torturar suas vítimas (como Edward Low) também preferiam métodos mais duradouros.

0 Comentários: