Plank Walk, uma das trilhas perigosas
da montanha mortal Monte Hua na China.
O Plank Walk no Monte Hua,
na China, é considerado por muitos como uma das caminhadas mais perigosas do
mundo.
Os caminhantes atravessam
algumas tábuas de madeira presas ao lado de um pico de 2133 metros para chegar
a um pequeno santuário.
Localizado a cerca de uma
hora de Xi'an, uma das cidades mais populares da China para turistas, Monte Hua
ou Huashan (shan significa montanha em mandarim) é considerado um dos lugares
mais perigosos do mundo para caminhar.
A montanha é considerada
uma das cinco montanhas sagradas da China e é uma das atrações turísticas e
locais de peregrinação mais populares para o povo chinês.
Plank Walk - Caminhar na prancha
Caminhar na prancha é uma frase que descreve uma
forma de execuções ou tortura que era praticada por piratas amotinados e
outros navegantes e marinheiros fora-da-lei.
A prática consistia na vítima ser forçada a caminhar
até o fim de uma prancha ou viga de madeira, projetada ao lado de um navio,
caindo assim dentro da água para se afogar, por vezes amarrada ou atada a
pesos, comumente em locais povoados por tubarões (que frequentemente
também seguiam os navios).
Histórico
O primeiro registro do uso da frase data da segunda
metade do século XVIII; alguns escritores do século XX especularam que a
caminhada sobre a prancha seria um mito criado pelo cinema; no entanto, a frase
foi registrada no Dictionary of the Vulgar Tongue ("Dicionário
da Língua Vulgar"), do lexicógrafo Francis Grose, publicado pela
primeira vez em 1785.
Em 1829, piratas
interceptaram o brigue holandês Vhan Fredericka, na passagem de
Sotavento, no meio das Ilhas Virgens, e assassinaram a maior parte da
tripulação, fazendo-os caminhar na prancha com bolas de canhão amarradas a
seus pés.
Diz-se que forçar
marinheiros leais a caminhar sobre a prancha era uma maneira dos algozes de
"evitar [receberem posteriormente] a pena por assassinato" (ao
não matar diretamente as vítimas), porém dificilmente esta desculpa funcionaria
nos sistemas legais da época.
Não apenas a maioria dos
homens da lei não teria hesitado em levar a julgamento qualquer pessoa que
tivesse forçado desta maneira a morte da outra, mas também a pirataria e o
motim eram crimes capitais.
No entanto, caminhar sobre
a prancha poderia ser uma maneira de amenizar o peso na consciência destes
algozes.
Embora a caminhada sobre a
prancha tenha um papel importante no folclore da pirataria, na realidade o ato
era um fenômeno extremamente raro. A maior parte dos piratas, bucaneiros e
amotinados não se preocuparia com um meio tão elaborado (e suscetível a
percalços) de se livrar de seus prisioneiros.
Aqueles poucos que gostavam
particularmente de torturar suas vítimas (como Edward Low) também preferiam
métodos mais duradouros.
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