Uma geração que passou - Reflexão: “A
geração que nunca mais vai voltar”
Uma geração que foi à
escola e voltou a pé. Uma geração que fez a lição de casa sozinha para sair o
mais rápido possível para brincar na rua. Uma geração que passou todo o seu
tempo livre na rua.
Uma geração que brincava de
esconde-esconde quando escurecia. Uma geração que fez bolos de lama e vagou
pelos lagos. Uma geração que colecionava bolinhas de gude.
Uma geração que adorava
pirulitos com assobio e fazia caretas quando havia pó azedo no centro do
pirulito. Uma geração que fez brinquedos de papel com as próprias mãos.
Geração de walkman,
cassete vhs, disquete. Uma geração que colecionou fotos e álbuns de
recortes. A geração que assistiu meu pai consertar a TV ou ajudá-lo a ajustar a
antena.
Uma geração que teve pais,
não idosos. Uma geração que ria baixinho antes de dormir para que os pais não
soubessem que ainda estava acordada.
Uma geração que está
passando e, infelizmente, nunca mais voltará. Verdade. Os jovens de hoje não
imaginam como eram as crianças e jovens tempo atrás, eram felizes.
Banhos na chuva, nos rios,
lagoas. Caçadas nos matos com baladeiras (estilingue). Armando arapucas para
pegar passarinho.
O pouco que tínhamos era
compartilhado em brincadeiras simples, alegres, sadias. As briguinhas eram
normais, mas no final se davam as mãos e não guardavam mágoas.
Ah! Bom tempo que não
voltara jamais.
A/D
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