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segunda-feira, junho 19, 2023

O Assassinato de Abel por Caim segundo o pensamento de Friedrich Nietzsche


O Assassinato de Abel por Caim segundo o pensamento de Friedrich Nietzsche - O assassinato de Abel por Caim é uma história suméria que tem sido objeto de interpretações filosóficas através dos séculos.

A meu ver, esta história pode ser vista como uma analogia para a relação entre liberdade e o pensamento de Friedrich Nietzsche.

Caim representa o homem livre, aquele que se desvencilha das convenções tirânicas para buscar o seu próprio rumo, livre do ego que é o maior veneno do espírito humano e que tanto corrói a nossa alma.

Ele mata seu irmão Abel, que representa a figura do homem submisso e obediente, pois Abel representa tudo que o homem livre deve deixar para trás para alcançar sua verdadeira liberdade.

Importante destacar que Caim não é menos religioso que Abel, ambos o são com a mesma intenção, só que ao primeiro é uma fé em consonância com a natureza. Com sua natureza divina desperta.


Enquanto ao segundo, representa o extremismo cego e literal, cujo caminho rumo ao despertar do Eu Divino é muito mais longo. Enquanto Abel só obedecia às vontades dos deuses, Caim os questionava de igual para igual.

Na filosofia de Nietzsche, liberdade é um valor supremo. O homem deve se libertar das amarras impostas pelas tiranias, pelo vício e pelo fanatismo religioso e assim atingir seu verdadeiro potencial.

A morte de Abel, nesse sentido, pode ser vista como uma metáfora para a morte do vício e do fanatismo que Nietzsche considerava opressivas.

Em suma, a história dos irmãos sumérios Caim e Abel pode ser vista como uma analogia para a relação da liberdade com o pensamento de Nietzsche.

Caim representa o homem livre que busca sua verdadeira liberdade, enquanto Abel representa tudo o que deve ser deixado para trás para alcançar essa liberdade.


História do Assassinato de Abel

Após e expulsos de Adão e Eva do jardim do Éden, tiveram um filho, chamado Caim e, posteriormente, tiveram Abel.

Os dois irmãos cresceram juntos, até Caim decidir tomar como sua a árdua função de agricultor. Abel tornando-se criador de animais

Em determinada ocasião, Caim e Abel apresentaram ofertas a Deus. Caim apresentou alguns frutos do solo e Abel ofereceu as primícias e a gordura de seu rebanho (Gênesis 4:3,4).

A oferta de Abel teria agradado a Deus, enquanto a de Caim não, caindo-lhe o semblante. Deus diz a Caim, após ver seu semblante caído por ter sua oferta rejeitada: "se procederes bem, não é certo que serás aceito?" (Gn 4.7).

E Deus com essa atitude inflamou os ânimos de Caim que começou a odiar o irmão. Isso não é papel nem de um chefe de departamento, imagine de um Deus.

Possesso por ciúme, Caim armou uma emboscada a seu irmão. Sugeriu a Abel que ambos fossem ao campo e, lá chegando, Caim matou seu irmão.

Respondendo ainda com arrogância ao ser interpelado por Deus, o Criador sentenciou-o ao banimento do solo, além de ser condenado à condição de errante pelo mundo, que parte em busca de um futuro indefinido num deserto de homens.

Caim lamentou a severidade da punição e mostrou ansiedade quanto à possibilidade de o assassinato de Abel ser vingado nele, mas, ainda assim, não expressou arrependimento.

Deus colocou em Caim um sinal para impedir que fosse morto. Deus disse ainda que quem o matasse seria "castigado sete vezes".

Após matar Abel, Caim partiu levando consigo sua esposa, cujo nome não é mencionado na Bíblia.




A Bíblia aponta o motivo pelo qual o sacrifício de Caim foi rejeitado, quando diz em Gênesis 4.3-5 que "Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou.

Havia algo em Abel que agradou ao Senhor, enquanto o que havia em Caim o desagradou. Este elemento pelo qual se faz diferenciação entre o sacrifício agradável e o não agradável é a fé, conforme declaração bíblica de que "pela fé, Abel ofereceu a Deus um sacrifício verdadeiro comparado ao de Caim. Pela fé, ele foi reconhecido como justo, quando Deus aprovou as suas ofertas." (Hebreus 11:4)

A fé é o elemento central da teologia bíblica cristã e se expressa na total confiança na Pessoa de Deus e sua Palavra, ainda que as circunstâncias indiquem o contrário. Conforme Hebreus 11.1, é "a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem".

Não advém de um sentimento, expectativa ou um desejo intenso do ser humano de que algo aconteça, mas da firme convicção e certeza de que o que foi dito por Deus é verdadeiro e digno de confiança.

Deus traiu a todos nessa história: Primeiro quando expulsou o casal Adão e Eva do paraíso, pela ingenuidade deles e depois ao fazer distinção com as ofertas dos irmãos.

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