Os Surmas são
um povo que ocupa uma área remota no Sudoeste da Etiópia. Não mantêm contato periódico
com ocidentais há cerca de 35 anos.
Entre
esses registros está o da adoção do fuzil de assalto Kalashnikov, usada para os
confrontos com o povo Bumi, de Uganda, que ataca seu território.
A
última visita de ocidentais ocorreu durante uma campanha de vacinação contra a
poliomielite, realizada na década de 1970.
Costumes
Os discos
ou botoque são uma antiga tradição surma ou suri (alguns podem medir até 40
centímetros de diâmetro) e uma maneira de atrair marido entre as mulheres Surma
do vale inferior de Omo Rover na Etiópia.
Desde
meninas, elas fazem um treinamento para realçar a sua beleza: tiram até quatro
dentes inferiores, partem os lábios e incrustam pratos de argila ou madeira.
Estes
pratos refletem o poder de quem os usa e lhes permite obter um dote matrimonial
mais importante."
Botoque
Botoque ou batoque é
um ornamento feito de um pedaço circular, geralmente de madeira, introduzido
nas orelhas, narinas ou lábios inferiores por alguns povos, como algumas tribos
indígenas brasileiras e africanas.
O
artefato, originalmente chamado metara pelos indígenas brasileiros,
foi renomeado “botoque” pelos portugueses por se parecer com os orifícios de
barris ou tonéis, que se fecham com rolhas.
Estes
objetos às vezes são descritos como tembetas, outro adorno utilizado pelos
indígenas nas Américas. A diferença entre ambos é que o botoque tem formato
circular e o tembetá tem formato alongado.
Contudo,
seu uso não é restrito a essa região, possuindo registros também no continente
africano.
Nos
grupos indígenas brasileiros, o botoque tem importante associação com a
oratória e o canto. Os maiores desses artefatos são usados pelos grandes
oradores e chefes de guerra, como o conhecido líder Raoni dos caiapós.
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