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sábado, dezembro 30, 2023

Os Sumas e seus botoques


 

Os Surmas são um povo que ocupa uma área remota no Sudoeste da Etiópia. Não mantêm contato periódico com ocidentais há cerca de 35 anos.

Entre esses registros está o da adoção do fuzil de assalto Kalashnikov, usada para os confrontos com o povo Bumi, de Uganda, que ataca seu território.

A última visita de ocidentais ocorreu durante uma campanha de vacinação contra a poliomielite, realizada na década de 1970.

Costumes

Os discos ou botoque são uma antiga tradição surma ou suri (alguns podem medir até 40 centímetros de diâmetro) e uma maneira de atrair marido entre as mulheres Surma do vale inferior de Omo Rover na Etiópia.

Desde meninas, elas fazem um treinamento para realçar a sua beleza: tiram até quatro dentes inferiores, partem os lábios e incrustam pratos de argila ou madeira.

Estes pratos refletem o poder de quem os usa e lhes permite obter um dote matrimonial mais importante."



Botoque

Botoque ou batoque é um ornamento feito de um pedaço circular, geralmente de madeira, introduzido nas orelhas, narinas ou lábios inferiores por alguns povos, como algumas tribos indígenas brasileiras e africanas. 

O artefato, originalmente chamado metara pelos indígenas brasileiros, foi renomeado “botoque” pelos portugueses por se parecer com os orifícios de barris ou tonéis, que se fecham com rolhas.

Estes objetos às vezes são descritos como tembetas, outro adorno utilizado pelos indígenas nas Américas. A diferença entre ambos é que o botoque tem formato circular e o tembetá tem formato alongado.

Contudo, seu uso não é restrito a essa região, possuindo registros também no continente africano.

Nos grupos indígenas brasileiros, o botoque tem importante associação com a oratória e o canto. Os maiores desses artefatos são usados pelos grandes oradores e chefes de guerra, como o conhecido líder Raoni dos caiapós.


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