Os urutaus são
um grupo de aves noturnas restritas aos Neotrópicos da América do Sul,
que pertencem ao gênero Nyctibius, da família Nyctibiidae e
ordem Nyctibiiformes. Também são chamados de mãe-da-lua e emenda-toco.
Conhece-se
um fóssil de Nyctibius griséus do Pleistoceno de Lapa da
Escrivaninha, Lagoa Santa, Minas Gerais. Os urutaus são aves de hábitos
noturnos. A alimentação dessas espécies é constituída basicamente de insetos que
apanham em pleno voo, porém podem se alimentar também de outros animais de
pequeno porte, como morcego, lagartos e pequenos pássaros.
São
aves que utilizam muito bem de suas plumagens para se camuflarem.
Normalmente se passam por um pedaço de madeira, um galho de árvore ou mesmo
troncos ou em pé. Costumam ficar estáticos, não se assustando facilmente.
Alcança até 37 cm fora a cauda.
O
urutau-comum é tido como nobre pelos moradores rurais por simbolizar força
e pela forma como se protege dos perigos e dos predadores. A ave, por sua
vocalização bizarra ou melancólica, figura entre várias lendas.
Segundo
os sertanejos, o urutau aparece na hora em que a lua nasce e seu canto triste
se assemelha a “foi, foi, foi...”. Uma lenda diz que o pássaro seria uma mulher
que perdera seu amor.
Por
isto, ele teria o nome de pássaro-fantasma. Outros dizem que o canto da ave é
um mal presságio ou aviso da morte de algum familiar.
O nome vem do tupi uruta'gwi "ave da família dos nictibiídeos, coruja", também adaptado ao português como jurutau, aratau e urutago.
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