A Via
Ápia é uma das principais estradas da antiga Roma. Recebeu este nome em memória
do político romano Ápio Cláudio Cego, que iniciou sua construção em 312 a.C. Inicialmente
a estrada estendia-se de Roma a Cápua, numa distância de 300 quilômetros.
Posteriormente
foi ampliada para passar por Benevento, Taranto até Brindisi (264 a.C.) (no
"calcanhar" da península Itálica), chegando a uma extensão de 600
quilômetros. Era chamada, em latim, de Regina Viarum (rainha das
estradas).
Até 400
a.C. os romanos utilizavam caminhos de terra para deslocar-se da sua
capital às cidades vizinhas.
O
ataque gaulês de Breno, em 390 a.C., que se revelou desastroso para os
romanos, mostrou a ineficácia do sistema defensivo de Roma, devido
principalmente à lentidão de movimentação das tropas sobre o que eram
apenas caminhos pouco aptos para se mover.
A
necessidade de melhor defesa, junto com a vontade de expansão e de hegemonia
sobre a Itália, levou a Republica Romana, ainda frágil e ameaçada, a pôr em
questão estruturas escassamente adaptadas a esses desejos, pois era preciso
rotas sólidas.
Estes
eixos permitiriam uma circulação mais rápida e segura, mas sobretudo
facilitariam a mobilidade das tropas. A primeira via foi criada
em 312 a.C., por Ápio Cláudio Cego, para unir Roma e a cidade de Cápua:
foi a denominada Via Ápia.
Em finais
da República, o conjunto do território da península Itálica estava dotado
com grandes artérias, ostentando cada rota o nome do censor que a criara.
Estas vias não estavam pavimentadas salvo excepcionalmente: no interior das cidades e nas suas proximidades (exceto a Via Ápia, que fora progressivamente lajeada em todo o seu percurso).
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