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domingo, outubro 22, 2023

A Tentativa de Assassinato do Papa João Paulo II


tentativa de assassinato do Papa João Paulo II ocorreu em 13 de maio de 1981, uma quarta-feira, na Praça de São Pedro, no vaticano.

O papa foi baleado e gravemente ferido por Mehmet Ali Agca, um terrorista turco, enquanto estava entrando na praça. João Paulo II foi atingido duas vezes e sofreu perda de grande quantidade de sangue.

Agca foi detido imediatamente e posteriormente condenado à prisão perpétua por um tribunal italiano.

Mais tarde, o Papa perdoou o terrorista pela tentativa de homicídio. Ele também recebeu o perdão do então presidente da Itália, Carlo Azeglio Ciampi, a pedido do religioso e foi deportado para a Turquia em junho de 2000.

Quando ele entrou na Praça de São Pedro para discursar em uma audiência em 13 de maio de 1981, João Paulo II foi baleado e gravemente ferido por Mehmet Ali Agca, um perito atirador turco que era membro do grupo militante fascista Lobos Cinzentos. 

O assassino usou uma pistola semiautomática 9 mm Browning, atingindo-o no abdômen e perfurando seu cólon e intestino delgado várias vezes. João Paulo II foi levado às pressas para a Policlínica Gemelli.

No caminho para o hospital, ele perdeu a consciência. Passou por cinco horas de cirurgia para tratar sua perda maciça de sangue e feridas abdominais. 

Os cirurgiões realizaram uma colostomia, reencaminhando temporariamente a parte superior do intestino grosso para deixar a parte danificada inferior curar. 

Quando ganhou rapidamente a consciência antes de ser operado, ele instruiu os médicos para não remover o seu Escapulário de Nossa Senhora do Carmo durante a operação. 

O Papa afirmou que Nossa Senhora de Fátima ajudou a mantê-lo vivo durante todo o seu calvário.

Em 2 de março de 2006, uma comissão parlamentar italiana, a Comissão Mitrokhin, criada por Silvio Berlusconi e dirigida pelo senador da Forza Itália, Paolo Guzzanti, concluíram que a União Soviética estava por trás do atentado contra a vida de João Paulo II, em retaliação do apoio dado pelo Papa para a organização Solidariedade, o movimento católico de trabalhadores pró-democracia.

Uma teoria que já havia sido apoiada por Michael Ledeen e a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos.

O relatório italiano declarou que certamente os departamentos de segurança da Bulgária Comunista foram utilizados para evitar que fosse descoberto o papel da União Soviética.

O relatório afirmou que a Inteligência militar soviética (Glavnoje Razvedyvatel'noje Upravlenije - e não a KGB - foi responsável.

O porta-voz do Serviço de Inteligência das Relações Exteriores da Rússia, Boris Labusov, chamou a acusação de ‘absurda’.

Embora o Papa tivesse declarado, durante uma visita em maio de 2002, para a Bulgária, que não acreditava que aquele país estivesse envolvido com a tentativa de assassinato. 

Seu secretário, Cardeal Stanislaw Dzwisz, alegou em seu livro A Life with Karol, que o Papa estava particularmente convencido que a ex-União Soviética estava por trás da tentativa de assassinato.

Bulgária e Rússia contestaram as conclusões da comissão italiana, apontando que o Papa negou a conexão búlgara.

Agca passou 19 anos em prisões italianas, sendo depois extraditado para a Turquia, onde foi condenado à prisão perpétua pelo assalto a um banco nos anos 1970 e pelo assassinato de um jornalista em 1979, pena depois comutada para dez anos de prisão. 

Dois dias depois do Natal em 1983, João Paulo II visitou a prisão onde seu pretenso assassino estava sendo mantido. Os dois conversaram privadamente por 20 minutos.

Coincidentemente, os tiros disparados contra o Papa foram feitos no dia 13 de maio. Nesta data, em 1917, Nossa Senhora de Fátima teria feito a sua primeira aparição aos três pastorinhos.

O Pontífice sempre afirmou que a Virgem Maria teria "desviado as balas" e salvo a sua vida nesse dia.

Um ano depois, a 13 de maio de 1982 e já recuperado, João Paulo II visita pela primeira vez o Santuário de Nossa Senhora de Fátima para agradecer à Virgem por ter lhe salvo.

O Santo Padre ofereceu uma das balas que o atingiu ao Santuário. Essa bala foi posteriormente colocada na coroa da Virgem, onde permanece até hoje. 

Não entendo o motivo de não falarem dos médicos que fizeram a cirurgia no Papa. Será que sem eles o cardeal teria sobrevivido aos tiros?


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