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sábado, outubro 28, 2023

Peter O'Toole - Ator Irlandês


 

Peter James O’Toole nasceu no dia 2 de agosto de 1932 na cidade de Connemara, Irlanda. Foi um ator britânico de ascendência irlandesa. Em 2007, sua performance em Lawrence da Arábia foi eleita a maior de toda a história do cinema pela Première.

Ao longo de sua carreira, recebeu oito indicações ao Oscar de Melhor Ator, e detém atualmente o recorde de mais indicações ao Oscar por atuar sem nenhuma vitória.

Ganhou quatro Globos de Ouro, um Emmy e um BAFTA, e ainda foi agraciado com um Oscar Honorário em 2003, pela notabilidade dos personagens que interpretou. Era pai da atriz Kate O'Toole e do ator Lorcan O'toole.

Início de vida

Filho de Jane Constance, uma enfermeira escocesa, e Patrick Joseph O'Toole, um irlandês jogador de futebol. Foi criado na religião cristã católica e no início da Segunda Guerra Mundial estudou numa escola católica.

Ao sair da escola O'Toole obteve emprego de estagiário como jornalista e fotografo, até que ele foi chamado para o serviço nacional. Em 1952 O'Toole conseguiu uma bolsa de estudos na Royal Academy of Dramatic Art (RADA). Na RADA, ele estudava na mesma classe de Albertt Finney, Alan Bates e Brian Bedford.

Carreira

O'Toole começou a trabalhar no teatro, antes de fazer sua estreia na televisão em 1954. Ele apareceu pela primeira vez no cinema em 1959 em um pequeno papel. Ele veio a ganhar seu maior reconhecimento ao interpretar T. E. Lawrence no filme de David Lean Lawrence da Arábia de 1962, depois que Marlon Brando e Albert Finney recusaram o papel.

O papel lhe apresentou para o público dos Estados Unidos e lhe rendeu a primeira das suas oito indicações para o Oscar.

O'Toole ainda interpretou grandes papéis como o Rei Henrique II da Inglaterra em Becket de 1964 e em The Lion in Winter de 1968. O'Toole interpretou também Hamlet sob direção de Laurence Olivier.

Também apareceu na produção de Seán O’Casey Juno e cumpriu uma ambição de sua vida quando subiu no palco da capital irlandesa no Abbey Theatre em 1970, ao interpretar Samuel Beckett ao lado Donald McCann.

Em 1980, ele recebeu a aclamação da crítica ao interpretar o diretor no filme por trás das cenas de O Fugitivo. O'Toole foi indicado ao Oscar em 1982 pela comédia My Favorite Year, que fala sobre a luz por trás dos bastidores em um show de variedades da TV na década de 1950.

Em 1972, ele interpretou Miguel de Cervantes em sua criação ficcional de Don Quixote em Man of La Mancha, em uma adaptação cinematográfica do musical da Broadway de 1965, ao lado de Sophia Loren.

O filme foi amplamente criticado pela crítica especializada e pelo público na época, mas o filme se tornou um dos maiores sucessos em videocassete e DVD.

O'Toole ganhou um prêmio Emmy por seu papel na minissérie de 1999 Joan of Arc. Foi mais uma vez indicado para Oscar de melhor ator em 2006 por sua interpretação como Maurice em Vênus, dirigido por Roger Michell, que foi a oitava indicação.

Mais recentemente, O'Toole co-estrelou o filme da Pixar Ratatouille, um filme animado sobre um rato com um sonho de se tornar o maior cozinheiro de Paris, onde ele interpretou Anton Ego, um crítico gastronômico.

Vida pessoal

Em 1959, casou-se com a atriz galesa Siân Phillips, com quem teve duas filhas: Kate (1960) Patrícia (1963). Peter e Sian se divorciaram em 1979. Phillips revelou mais tarde em duas autobiografias que O'Toole a havia submetido à crueldade mental em grande parte alimentada por beber em demasia.

E estava sujeito a crises de ciúme extremo, quando ela finalmente o deixou por um amante mais jovem. De um relacionamento com a modelo Karen Brown, nasceu seu terceiro filho, Lorcan (1983).

Uma doença grave quase terminou sua vida no final de 1970. Devido à sua bebedeira e um problema digestivo, desde o nascimento, passou por uma cirurgia em 1976 e teve parte do pâncreas e grande parte do estômago removido.

Em consequência da cirurgia, ficou dependente da insulina. Em 1978 ele quase morreu de uma doença no sangue. O'Toole, se recuperou e voltou a trabalhar, embora achasse mais difícil de conseguir papéis em filmes, resultando isto em mais trabalho para a televisão e papéis no palco ocasionalmente.

No entanto, ele apareceu em 1987 no filme O Último Imperador, onde interpretou o tutor escocês Sir Reginaldo Fleming Johnston.

Peter O'Toole morava em Clifden, no condado de Galway, na Irlanda desde 1963 e no auge de sua carreira tinha casas em Dublin, Londres e Paris, mas nos últimos anos de vida manteve apenas sua casa em Londres.

Enquanto estudava na RADA no início dos anos 1950 ele era ativo nos protestos contra os britânicos no envolvimento na Guerra da Coreia. Mais tarde, na década de 1960, foi um adversário ativo da Guerra do Vietnã.

Apesar de ter perdido a fé na religião organizada quando adolescente, O'Toole manifestou sentimentos positivos em relação à vida de Jesus Cristo.

Peter O'Toole faleceu aos 81 anos em Londres, em um domingo, 15 de dezembro de 2013. 


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