O Sono da Abelha - O fotógrafo Joe
Neely acidentalmente capturou um momento que tocou o mundo. A imagem de
duas abelhas dormindo em uma flor se tornaram a visão mais popular da natureza
mais pura e primitiva.
Na primavera de 2019,
enquanto viajava pelo oeste americano com sua namorada Nicole. Ele parou o
carro no Colorado, próximo a um campo pontilhado de flores roxas e laranja. Só
se ouvia o zumbido das abelhas, que ocupavam quase todas as flores.
"Fui atraída por uma
que era mais lenta do que as outras. Ela estava obviamente cansada de seu
trabalho, porque estava coberta de pólen.
Ela olhou primeiro para a
flor do caule do outro lado da rua e quando teve certeza de que o ar estava
claro, ela entrou e se deitou. Não acreditei.
Tirei fotos com uma lente
macro, ela não me notou, e mesmo que tivesse notado provavelmente não teria
forças para reagir.
Depois uma outra veio. Ela
olhou para baixo e logo se juntou a ela. Esperamos que eles acordassem e
voassem para longe. Eu não fazia ideia de que as abelhas dormiam nas
flores".
A natureza e os animais têm
muito a nos ensinar e os seres humanos têm muito que observar-lhes e só assim,
talvez, possamos respeitá-los com mais dignidade.
Abelhas
Abelhas são
insetos voadores, conhecidos pelo seu importante papel na polinização.
Pertencem à ordem Himenóptera, da superfamília Apoidea, subgrupo Anthophila,
e são aparentados das vespas e formigas.
O representante mais conhecido é a Apis mellifera,
oriunda do Velho Mundo, criada em larga escala para a produção de mel,
própolis, geleia real e veneno.
As espécies de
abelhas nativas das Américas e Oceania são conhecidas como abelhas sem
ferrão (ASF) e possuem ferrão atrofiado, sendo, portanto, menos agressivas.
As abelhas com
ferrão encontradas comumente no Brasil são espécies híbridas de abelhas
europeias e africanas, criadas para maior produtividade e resistência. As
abelhas sem ferrão encontradas comumente no Brasil são espécies do gênero
Meliponini e a mais conhecida é a Jataí.
Há mais de 25 000 espécies de abelhas conhecidas em
sete famílias biológicas reconhecidas. Elas são encontradas em todos os
continentes, exceto a Antártida, em todos os habitats do planeta onde existam
plantas de flores polinizadas por insetos.
Existem abelhas que vivem socialmente em colônias e
também existem abelhas solitárias, ambas importantíssimas para o equilíbrio
ambiental.
Elas estão adaptadas a uma alimentação de néctar e
pólen, o primeiro principalmente como uma fonte de energia e os últimos
principalmente pelas proteínas e outros nutrientes.
A maioria do
pólen é usado como o alimento para as larvas que as tem definido como um
inseto herbívoro, mas que estudos recentes podem obrigar a reconsiderar
essa posição científica, catalogando-as antes como omnívoras, pois foi
percebida a importância alimentar das proteínas microbianas existentes no
interior do mesmo pólen.
A polinização que as abelhas fazem é
importantíssima, tanto ecologicamente como comercialmente; o declínio em
abelhas selvagens aumentou o valor da polinização por colmeias, geridas
comercialmente, de abelhas melíferas.
As abelhas variam em tamanho desde minúsculas espécies
de abelhas sem ferrão cujas obreiras são inferiores a 2 mm de comprimento, como
a Perdita Minima, até à Chalicodome Plutão, a maior espécie
de abelha cortadeira, cujas fêmeas podem atingir um comprimento de 39 mm.
As abelhas
mais comuns no hemisfério norte são as Halictidae; são pequenas e muitas vezes
confundidas com vespas ou moscas. Vertebrados predadores de abelhas incluem
aves como os abelharucos; insetos incluem besouros (abelheiro), vespas e
libélulas.
A apicultura tem sido praticada há milênios,
desde pelo menos os tempos do Antigo Egito e da Grécia Antiga.
Além do mel e
da polinização, as abelhas produzem cera de abelha, geléia real e própolis. As
abelhas têm aparecido na mitologia e folclore, através de todas as fases da arte
e da literatura, desde os tempos antigos até os dias atuais.
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