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terça-feira, setembro 05, 2023

O Sono da Abelha - Fotógrafado por Joe Neely


 

O Sono da Abelha - O fotógrafo Joe Neely acidentalmente capturou um momento que tocou o mundo. A imagem de duas abelhas dormindo em uma flor se tornaram a visão mais popular da natureza mais pura e primitiva.

Na primavera de 2019, enquanto viajava pelo oeste americano com sua namorada Nicole. Ele parou o carro no Colorado, próximo a um campo pontilhado de flores roxas e laranja. Só se ouvia o zumbido das abelhas, que ocupavam quase todas as flores.

"Fui atraída por uma que era mais lenta do que as outras. Ela estava obviamente cansada de seu trabalho, porque estava coberta de pólen.

Ela olhou primeiro para a flor do caule do outro lado da rua e quando teve certeza de que o ar estava claro, ela entrou e se deitou. Não acreditei.

Tirei fotos com uma lente macro, ela não me notou, e mesmo que tivesse notado provavelmente não teria forças para reagir.

Depois uma outra veio. Ela olhou para baixo e logo se juntou a ela. Esperamos que eles acordassem e voassem para longe. Eu não fazia ideia de que as abelhas dormiam nas flores".

A natureza e os animais têm muito a nos ensinar e os seres humanos têm muito que observar-lhes e só assim, talvez, possamos respeitá-los com mais dignidade.

Abelhas

Abelhas são insetos voadores, conhecidos pelo seu importante papel na polinização. Pertencem à ordem Himenóptera, da superfamília Apoidea, subgrupo Anthophila, e são aparentados das vespas e formigas.

O representante mais conhecido é a Apis mellifera, oriunda do Velho Mundo, criada em larga escala para a produção de mel, própolis, geleia real e veneno.

As espécies de abelhas nativas das Américas e Oceania são conhecidas como abelhas sem ferrão (ASF) e possuem ferrão atrofiado, sendo, portanto, menos agressivas.

As abelhas com ferrão encontradas comumente no Brasil são espécies híbridas de abelhas europeias e africanas, criadas para maior produtividade e resistência. As abelhas sem ferrão encontradas comumente no Brasil são espécies do gênero Meliponini e a mais conhecida é a Jataí.

Há mais de 25 000 espécies de abelhas conhecidas em sete famílias biológicas reconhecidas. Elas são encontradas em todos os continentes, exceto a Antártida, em todos os habitats do planeta onde existam plantas de flores polinizadas por insetos.

Existem abelhas que vivem socialmente em colônias e também existem abelhas solitárias, ambas importantíssimas para o equilíbrio ambiental.

Elas estão adaptadas a uma alimentação de néctar e pólen, o primeiro principalmente como uma fonte de energia e os últimos principalmente pelas proteínas e outros nutrientes.

A maioria do pólen é usado como o alimento para as larvas que as tem definido como um inseto herbívoro, mas que estudos recentes podem obrigar a reconsiderar essa posição científica, catalogando-as antes como omnívoras, pois foi percebida a importância alimentar das proteínas microbianas existentes no interior do mesmo pólen.

A polinização que as abelhas fazem é importantíssima, tanto ecologicamente como comercialmente; o declínio em abelhas selvagens aumentou o valor da polinização por colmeias, geridas comercialmente, de abelhas melíferas.

As abelhas variam em tamanho desde minúsculas espécies de abelhas sem ferrão cujas obreiras são inferiores a 2 mm de comprimento, como a Perdita Minima, até à Chalicodome Plutão, a maior espécie de abelha cortadeira, cujas fêmeas podem atingir um comprimento de 39 mm.

As abelhas mais comuns no hemisfério norte são as Halictidae; são pequenas e muitas vezes confundidas com vespas ou moscas. Vertebrados predadores de abelhas incluem aves como os abelharucos; insetos incluem besouros (abelheiro), vespas e libélulas.

A apicultura tem sido praticada há milênios, desde pelo menos os tempos do Antigo Egito e da Grécia Antiga.

Além do mel e da polinização, as abelhas produzem cera de abelha, geléia real e própolis. As abelhas têm aparecido na mitologia e folclore, através de todas as fases da arte e da literatura, desde os tempos antigos até os dias atuais.

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