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segunda-feira, setembro 04, 2023

Gabriel Monjane – O Gigante de Moçambique


 

Gabriel Monjane – O Gigante de Moçambique - Gabriel Estêvão Monjane (1944–1990) é um dos vinte indivíduos na história da medicina que atingiu 244 cm ou mais de altura.

Nascida em Manjacaze, província de Gaza, Moçambique, o crescimento anormal de Monjane, atribuído a uma glândula pituitário hiperativa, começou logo após o nascimento. 

Quando tinha 17 anos, Monjane já tinha 239 cm (7 pés 10 pol.). Ingressou num circo português. Quando medido oficialmente em 1987, Monjane tinha 245,7 cm (8 pés 3 ⁄ 4 polegadas). Ele também pesava 158 kg (348 libras).

Durante sua vida, especialmente no final, Monjane sofreu problemas nas pernas. O Livro Guinness de Recordes Mundiais afirmou que ele era o homem vivo mais alto na edição de 1988. 

Monjane morreu em janeiro de 1990 após uma queda em sua casa, após a qual Suleiman Ali Nashnush, outro africano, ficou como sendo o homem vivo mais alto do Planeta.

O Gigante de Moçambique

Gabriel Estevão Monjane, o gigante de Manjacaze, media 2,45 metros de altura e era considerado o homem mais alto do mundo, fazendo parte do Livro de Recordes do Guinness.

O gigante de Moçambique, como era conhecido, veio pela primeira vez a Portugal em 1969, causando grande alvoroço e curiosidade: em circos, feiras ou eventos privados, Gabriel era exibido pelo país como coisa rara e insólita, tendo viajado por todo o mundo.

Regressou a Moçambique após a independência. Por lá, as coisas não lhe correram de feição e rareavam os espetáculos. Casou-se e teve três filhos, vivendo do que lhe dava o restaurante que criara com o dinheiro (pouco) ganho com as exibições.

Voltou uma segunda vez a Portugal, em 1979, mas o infortúnio perseguia-o: no Coliseu de Lisboa deu uma queda ao tentar subir as escadas, o que lhe provocou danos graves numa perna e a necessidade de um implante que foi fazer na África do Sul.

Regressou pela última vez a Lisboa em setembro de 1989, alvo da mesma curiosidade de sempre e vítima dos mesmos interesses que o faziam deslocar-se penosamente pelo mundo.

Uma nova queda, em janeiro de 1990, no quintal da sua casa em Mandlakazi, a sua terra natal, foi-lhe fatal: fez um grave traumatismo craniano, do qual não recuperou, e morreu no Hospital de Maputo com apenas 45 anos.



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