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domingo, agosto 31, 2025

Provérbio Árabe


Não revele tudo o que sabes, não executes tudo o que podes, não acredites cegamente em tudo o que ouves, nem gastes tudo o que possuis.

Por quê?

Porque aquele que despeja tudo o que sabe, que age sem limites no que pode, que aceita como verdade tudo o que ouve e que esgota todos os seus recursos, frequentemente cai em armadilhas evitáveis.

Muitas vezes:

Diz palavras que ferem ou comprometem, faz escolhas que desrespeitam ou prejudicam, julga com base em meias-verdades ou ilusões e gasta além do que sua realidade permite.

A prudência é a guardiã da sabedoria. Guardar um pouco do que se sabe preserva a confiança e evita mal-entendidos. Limitar o que se faz mantém o respeito pelos outros e por si mesmo.

Discernir o que se ouve protege contra manipulações e enganos. E administrar o que se tem garante segurança para o futuro incerto. Reflexão sobre os acontecimentos atuais:

Em um mundo onde a informação flui incessantemente, muitas vezes sem filtros, essas lições se tornam ainda mais relevantes. Nas redes sociais, por exemplo, a impulsividade de compartilhar tudo o que se pensa pode gerar conflitos desnecessários ou expor vulnerabilidades.

Posts recentes nas redes sociais mostram como pessoas, ao reagirem sem refletir, acabam amplificando desinformação ou alimentando polarizações.

Um caso recente envolveu um influenciador que, ao acreditar em uma notícia sensacionalista sem verificar fontes, espalhou uma narrativa que gerou pânico em sua comunidade, só para depois se retratar.

Da mesma forma, a compulsão por agir sem ponderar tem consequências. Movimentos sociais e protestos, embora muitas vezes necessários, podem perder força quando ações impulsivas desviam o foco de causas legítimas.

Um exemplo foi o tumulto em uma manifestação recente, onde a falta de planejamento resultou em confrontos evitáveis, conforme relatado em notícias de 2025.

O julgamento precipitado também é um risco em tempos de manchetes rápidas e conteúdos virais. Quantas vezes não vimos pessoas sendo julgadas nas redes por fragmentos de vídeos, sem contexto, apenas para depois descobrirmos que a história era outra?

Por fim, o gasto desenfreado, seja de dinheiro, energia ou tempo, reflete uma sociedade que valoriza o imediato em detrimento do sustentável. Relatos recentes apontam o aumento de endividamento em várias regiões, resultado de uma cultura de consumo impulsivo amplificada por propagandas agressivas.

Conclusão:

Viver com moderação e reflexão é um ato de resistência em um mundo que incentiva excessos. Ao reter parte do que sabemos, agimos, acreditamos e gastamos, cultivamos não apenas a nossa própria segurança, mas também o respeito e a harmonia com aqueles ao nosso redor.

Que essas palavras antigas sirvam como um lembrete atemporal: a verdadeira força está no equilíbrio.

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