O Vento
do Oeste", escultura de Thomas Ridgeway Gould, feita em 1870. O mármore foi trabalhado pelo artista de forma a parecer um vestido de
musselina translúcido soprado contra o corpo de sílfide da ninfa, descrevendo
seu formato por baixo do tecido diáfano.
Pura
arte!
O Vento
do Oeste
Os ventos
do oeste, também conhecidos como contra-alísios ou corrente
ocidental (na forma inglesa, westerlies), são ventos prevalentes nas
latitudes médias (entre as latitudes 30º e 60º) e que sopram de áreas
de alta pressão em zonas subtropicais para os polos.
Os
ventos são predominantes do Sudoeste no Hemisfério Norte e do
noroeste no Hemisfério sul. Deslocam-se acima dos ventos alísios e em
sentido oposto a estes.
Juntamente
com os alísios, os ventos do oeste permitiram as viagens das caravelas nas
rotas de comércio do Atlântico, entre a Europa e as colônias da América do
Sul e das Índias Ocidentais, em ambos os sentidos.
Os
ventos do oeste podem ser particularmente fortes, especialmente no Hemisfério Sul,
onde há menos terras emersas nas latitudes médias para causar a fricção de
relevo e consequentemente reduzindo a velocidade dos ventos.
Os
ventos do oeste mais fortes nas latitudes médias podem vir dos quarenta
rugidores, as áreas entre as latitudes 40° e 50° de latitude.
Os
ventos do oeste têm um papel importante em carregar águas e ventos quentes e
equatoriais para as costas oestes dos continentes, especialmente no Hemisfério Sul,
onde há mais oceanos do que terras emersas.
No Hemisfério Sul, por causa das condições nebulosas e tempestuosas, é normal referir-se aos ventos do oeste como "Quarenta rugidores", "Furiosos cinquenta" e "Uivantes sessenta", de acordo com as variações da latitude.
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