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sábado, julho 01, 2023

Neste Quarto Pequeno



Neste quarto pequeno para um amor sem fim é que dispo o teu corpo para o vestir de mim! É que rasgo o olhar no bico dos teus seios é que dispo meu corpo de dores e receios!

Neste quarto pequeno para um amor louco é que dispo teu corpo pouquinho a pouco! É que encho teu ventre de amor em gume é que dispo meu corpo chispando teu lume!

Neste quarto pequeno para um amor profundo é que nos despimos às cegas para não ver o mundo! É que de mãos trêmulas e rouca voz nos despimos dos outros e nos vestimos de nós!

(João Morgado)

Quarto

A definição mais comum de um quarto é a que o relaciona a um cômodo qualquer de um edifício. Normalmente, porém, a palavra costuma ser usada como sinônimo para um dormitório, especificamente. O quarto geralmente é utilizado para descansar.

O mobiliário associado a um quarto costuma ser uma cama, as escrivaninhas a acompanhar a cama, uma cadeira ao fim da cama e armários para colocação da roupa. Costuma-se mudar de roupa no quarto (se bem que também se faz um banheiro).

Quando temos um banheiro dentro de um quarto, chama-se a este quarto de suíte. O banheiro é de alguma forma exclusiva de uso ao usufrutuário do quarto.

Alcova

Historicamente falando, alcova é um quarto sem janelas, comum nas casas coloniais brasileiras. Em função da falta de ventilação, costumavam ser mais úmidos e sujeitos à presença de mofo.

Por não terem janelas, também eram frequentemente utilizados para a prática dos atos sexuais, o que deu origem a expressões como alcoviteiroatleta de alcovasegredos de alcova, etc.

Costumava ser o cômodo mais próximo da porta de entrada, tendo a finalidade de quarto de hóspedes ocasionais: caixeiros-viajantes e desconhecidos distintos, quando abrigados pelo senhor da casa, faziam o pernoite na alcova.

Equipado com vela, penico e jarra de água, e a porta trancada a chave para ser aberta pela manhã. A expressão alcoviteiro dizia respeito também ao sujeito sem posses, necessitado dos favores de alcova.

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