Neste quarto pequeno para um amor sem fim é que dispo o teu corpo para o vestir de mim! É que rasgo o olhar no bico dos teus seios é que dispo meu corpo de dores e receios!
Neste quarto pequeno para um amor louco é que dispo teu corpo pouquinho a pouco! É que encho teu ventre de amor em gume é que dispo meu corpo chispando teu lume!
Neste quarto pequeno para um amor profundo é que nos despimos às cegas para não ver o mundo! É que de mãos trêmulas e rouca voz nos despimos dos outros e nos vestimos de nós!
(João Morgado)
Quarto
A
definição mais comum de um quarto é a que o relaciona a um cômodo
qualquer de um edifício. Normalmente, porém, a palavra costuma ser usada como
sinônimo para um dormitório, especificamente. O quarto geralmente é utilizado
para descansar.
O mobiliário
associado a um quarto costuma ser uma cama, as escrivaninhas a acompanhar
a cama, uma cadeira ao fim da cama e armários para colocação da
roupa. Costuma-se mudar de roupa no quarto (se bem que também se faz um
banheiro).
Quando temos um
banheiro dentro de um quarto, chama-se a este quarto de suíte. O banheiro é de
alguma forma exclusiva de uso ao usufrutuário do quarto.
Alcova
Historicamente falando, alcova é um quarto sem janelas, comum nas casas
coloniais brasileiras. Em função da falta de ventilação, costumavam ser mais
úmidos e sujeitos à presença de mofo.
Por não terem janelas, também eram
frequentemente utilizados para a prática dos atos sexuais, o que deu origem a
expressões como alcoviteiro, atleta de alcova, segredos de alcova, etc.
Costumava ser o cômodo mais próximo da porta de
entrada, tendo a finalidade de quarto de hóspedes ocasionais:
caixeiros-viajantes e desconhecidos distintos, quando abrigados pelo senhor da
casa, faziam o pernoite na alcova.
Equipado com vela, penico e jarra de água, e a
porta trancada a chave para ser aberta pela manhã. A expressão alcoviteiro dizia respeito também ao sujeito sem posses,
necessitado dos favores de alcova.
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