Margaret Brown não foi só
uma personagem de alívio cômico para o filme Titanic. Ela realmente existiu,
estava no navio e sobreviveu ao naufrágio.
Teve uma vida de luxo até
sua morte na década de 30. Na época do Titanic ela foi chamada de "molly
brown" ou "inafundável Brown" após suas ações no bote 6, onde
salvou 58 vidas assumindo o comando do bote.
Oriunda de uma família
humilde, ela se mudou para o estado do Colorado aos dezoito anos e conheceu seu
futuro marido James Joseph Brown.
Se tornaram milionários
quando James Joseph descobriu uma mina de ouro, com o casal entrando na alta
sociedade da época e Brown se comprometendo em atividades pela defesa dos
direitos da mulher, das crianças e dos mineiros do Colorado.
Ela gostava muito de
viajar para a Europa, particularmente para a França. Foi em uma dessas
travessias que Brown embarcou na viagem inaugural do Titanic em abril de 1912.
Quando o navio bateu em
um iceberg e começou a afundar, ela embarcou no bote salva-vidas nº 6 e
sobreviveu salvando a vida de muitas pessoas. Entretanto, ao longo daquela
noite ela acabou entrando em conflito com o quartel-mestre Robert Hichens, o
encarregado de seu bote.
Pois ela desejava voltar
ao local em que estavam as pessoas que afundaram com o Titanic e salvá-las.
Porém, o comandante do bote não deixou, porque para ele, as pessoas
desesperadas para sobreviver, virariam o bote.
Podendo acontecer outra
tragédia. Robert acabou desmaiando com o frio e Margaret Brown assumiu o bote
colocando seu plano em prática, salvando outras vinte vidas.
Ao todo todas as 58
pessoas do bote sobreviveram. Suas ações acabaram lhe conferindo uma reputação
internacional e Brown também participou da criação de um comitê dos
sobreviventes da tragédia.
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