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terça-feira, abril 11, 2023

Irmãos Coragem

Irmãos Coragem. No dia 29 de junho de 1970 passou na TV Globo o primeiro dos 328 capítulos da telenovela Irmãos Coragens. Eu era ainda muito jovem e morava na Cidade de Itaitinga, no Ceará. 

Televisão nas casas era coisa rara naquela época, mas na pracinha da cidade havia uma televisão pública que chamava quase toda Cidade naquele horário para assistir em preto e branco o desenrolar da trama.

Janete Clair escreveu e a direção coube a Daniel Filho, Milton Gonçalves e Reynaldo Boury e a direção geral ficou com Daniel Filho.

O elenco era o que de melhor havia na época: Tarcísio Meira, Glória Menezes, Cláudio Cavalcante, Cláudio Marzo, Regina Duarte, Emiliano Queiroz, Carlos Eduardo Dolabella, Ângela Leal, Lúcia Alves, José Augusto Branco, Gilberto Martinho, Zilka Salaberry, Myriam Pérsia, Sônia Braga (iniciando a carreira), Ênio Santos e muitos outro. Boa parte deles já falecidos.

Sinopse

Na fictícia cidade de Coroado, no cerrado goiano a história narra a saga dos irmãos Coragem: Jerônimo, João e Duda que trabalhavam no garimpo. Trabalhando honestamente o rude, simples e generoso João Coragem encontra um valioso diamante que em seguida é roubado pelos capangas do Coronel Pedro Barros que é o comandante do comercio de garimpagem da cidade e sendo o homem mais poderoso da região.

João Coragem que sempre foi um homem do diálogo e procurava fazer tudo certo, depois de sofrer muitas injustiças transforma-se em fora da lei e cria seu próprio bando de garimpeiros também violados pelo sistema e passa a usar a força para enfrentar seu carrasco, o Coronel Pedro Barros.

No entanto, o seu algoz tem uma linda filha e João Coragem se apaixona por ela, a frágil e tímida Lara que tem uma doença que ninguém sabe o que pode ser. Ela tem duas personalidades além da tímida Lara; a esfuziante e selvagem Diana e o contraponto ente as duas, Márcia. João Coragem fica imensamente perturbado com tudo isso.

A indígena Potira que foi adotada pela família, é o outro problema de um dos irmãos Coragem, Jerônimo que sente uma grande paixão pela irmã adotiva e ela para tentar esquecer Jerônimo casa-se com Rodrigo César que é um dos que lutam ao lado de João Coragem contra o Coronel Pedro Barros.

Na tentativa de ajudar seu irmão no embate contra o Coronel, Jerônimo entra para a política, em um partido de esquerda na tentativa de acabar com os arroubos do mandatário de Coroado. E para fugir do amor de Potira se casa com Lídia Siqueira que é filha do deputado Dr. Siqueira.

O outro irmão, Eduardo Coragem o Duda que não quis ficar garimpando e realizou seu grande sonho de ser jogador profissional do Flamengo. Ele é o irmão mais novo que deixou para traz a cidade; a família e seu amor de infância Ritinha. 

Moça recatada que luta pelo seu amor quando ele retorna a cidade de Coroado, mas Duda já estava envolvido outra mulher, Paula que faz de tudo para ficar do lado do jovem atleta.

Ritinha passa a noite com Duda e mesmo não tendo acontecido nada o pai dela, Dr. Maciel que não gostava nada do rapaz, o obriga a casar com sua filha. A cidade não perdoaria a moça por ter ficado com o rapaz uma noite inteira entre quatro paredes.

No dia 15 de julho de 1971 assistimos o último capítulo de irmãos coragem e ao final na novela vi muitas pessoas chorando de emoção e tristeza pelo fim da novela.



 

 

 

 

Deixaste-me



O irreparável acaba de levantar-se entre nós: Deixaste-me, querida. Deixaste-me! Por mais que repita essa expressão, não consigo persuadir-me.

A voz com que a digo não parece minha, é como se não viesse da boca, ó querida, que tanto disse te amar, que tanto te beijou e que tanto beijaste.

É como se dissesse outra pessoa, um desconhecido que nada tem a ver comigo, que relatasse uma ação sem importância, alheia a nos dois.

Obscuro como um desses trechos de frases, que ouvimos nas ruas, de outras pessoas e cujo sentido não chegamos a distinguir, porque não nos é interessante.

Deixaste-me!

Francisco Silva Sousa

Tanto Mar


 Não sei por que tanto mar em minha vida. Ele que fala sempre em despedida, que canta distância e solidão.

Por vezes parece até que ele vaza, derruba minha porta, invade minha casa, ocupa minha cama, lava meu chão.

Ele é que faz do leva-e-traz de cada onda o mensageiro dos afetos separados e que conserva segredos bem guardados lá no horizonte, onde a terra se arredonda.

São tantos anos de tamanha intimidade, que carrego a forte sensação de que o mar me alterou a identidade: metade água, metade coração.

Flora Figueiredo

segunda-feira, abril 10, 2023

No confessionário

O padre estava no confessionário quando de repente deu uma inadiável vontade de ir ao banheiro.
Como as confissões não podem ser interrompidas, ele chamou uma freira que passava por ali para substituí-lo por alguns instantes. Deixou com ela uma lista dos principais pecados e das penitências correspondentes.
A primeira pessoa que ela atendeu foi uma bichinha, que já foi logo confessando: 
- Padre, eu pequei!
A freira engrossou a voz para se fazer passar pelo padre:
- Qual foi o seu pecado, meu filho?
- Eu dei a bundinha, seu padre!
A freira procurou na lista e não encontrou nada sobre dar a bundinha. Sem saber que penitência deveria dar, ela pediu licença e saiu à procura do padre.
No caminho, encontrou um coroinha e perguntou:
- O que o padre dá para quem dá a bundinha?
O coroinha disse:
- Pra mim ele dá um pastel e uma coca!


 



Fresta de sol


 

“Era só uma fresta de sol na janela. Mas era tão intenso. Tão forte e bonito!

Por ali cruzava um mundo, um canto de passarinho, um cheiro de flor do campo, uma brisa... 

Por ali cruzava tudo o que ela precisava para acordar, agradecer, levantar e acreditar.”
 
Rita Maidana

domingo, abril 09, 2023

Feitos de estrelas

Desde programas de televisão até músicas que carregam essa ideia, a teoria de que todos nós somos feitos de estrelas se torna cada vez mais popular.

Em 1980, o astrônomo Carl Sagan narrou uma série televisiva de 13 episódios na qual explicou muitos temas relacionados com a ciência, como a história da Terra, a evolução, e a origem da vida e do sistema solar.

Uma declaração desse astrônomo mexeu com o público. Segundo ele, algumas partes do nosso ser mostram de onde viemos. Ele dizia que “nós somos feitos de matéria estelar”. Com isso, ele resumiu o fato de que os átomos de carbono, nitrogênio e oxigênio em nossos corpos, assim como os átomos de todos os outros elementos pesados, foram criados em gerações anteriores de estrelas há mais de 4,5 bilhões de anos.

Como todos os seres humanos e os outros animais – assim como a maioria da matéria na Terra – contêm esses elementos, sim, nós somos literalmente feitos de matéria estelar. Todo o carbono que contém matéria orgânica foi produzido originalmente nas estrelas.

No começo, o universo era feito de hidrogênio e hélio. O carbono foi feito posteriormente, durante bilhões de anos.

Quando se esgotava o suprimento de hidrogênio de uma estrela, ela morria em uma explosão violenta, chamada de nova. A explosão de uma estrela massiva, chamada supernova, pode ser bilhões de vezes mais brilhante que o sol. Essa explosão estelar lança uma grande nuvem de poeira e gás para o espaço.

Uma supernova atinge seu brilho máximo alguns dias depois de ter explodido. Nesse momento, ela pode ofuscar uma galáxia inteira de estrelas. Em seguida, ela brilha intensamente por diversas semanas antes de desaparecer gradualmente de vista.

O material da supernova, eventualmente, se dispersa por todo o espaço interestelar. As estrelas mais velhas são quase exclusivamente constituídas de hidrogênio e hélio. Posteriormente, outras estrelas mandaram oxigênio e outros elementos pesados ao universo.

Assim, segundo os astrônomos, toda a vida na Terra e os átomos em nossos corpos foram criados do resto de estrelas, agora mortas há muito tempo. Elas produzem elementos pesados, e mais tarde ejetam gases para o meio estelar para que eles possam fazer parte de outras estrelas e planetas – e pessoas.


 


 

 

Apolo 11

Michael Collins, Neal Armstrong e Buzz Aldrin, a Tripulação da Missão Espacial Apolo 11 (1969)!

Em 20 de Julho de 1969, o módulo lunar Eagle, pousa na Lua e Neal Armstrong é o primeiro ser humano a pisar em solo lunar.

Estimasse que 40 % da população do planeta estivessem em frente à TV, vendo o momento do pouso.

A Missão partiu em 16 de julho e retornou a Terra, no dia 24.

A tecnologia desenvolvida nas missões espaciais foi aos poucos sendo incorporada no nosso dia a dia.

Exemplos? Relógios Digitais, GPS, Exames de ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada, câmera fotográfica e imagens digitais, micro câmeras (usadas hoje em celulares), comida congelada e desidratada, purificador de água, aspirador de pó portátil e sem fio, espuma Visco elástica (usada hoje em colchões e travesseiros), papinha de bebê com mais nutrientes, lentes de óculos resistentes a arranhões, mini aparelho dentário, termômetros auriculares, etc. 



 

Afinidade




Não é o mais brilhante, mas é o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. Não importa o tempo, a ausência, os adiantamentos, a distância, as impossibilidades.

Quando há AFINIDADE, qualquer reencontro retoma a relação, o dialogo, a conversa, o afeto, no exato ponto de onde foi interrompido.

AFINIDADE é não haver tempo mediante a vida.

É a vitória do adivinhado sobre o real, do subjetivo sobre o objetivo, do permanente sobre o passageiro, do básico sobre o superficial.

Ter AFINIDADE é muito raro, mas quando ela existe, não precisa de códigos verbais para se manifestar.

Ela existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixam de estar juntas.

AFINIDADE é ficar longe, pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem, sensibilizam.

AFINIDADE é receber o que vem de dentro com uma aceitação anterior ao entendimento.

AFINIDADE é sentir com... Nem sentir contra, sem sentir para... Sentir com e não ter necessidade de explicação do que esta sentindo. É olhar e perceber.

AFINIDADE é um sentimento singular, discreto e independente. Pode existir a quilômetros de distancia, mas é adivinhado na maneira de falar, de escrever, de andar de respirar...

AFINIDADE é retomar a relação no tempo em que parou. Porque ele (tempo) e ela (separação) nunca existiram. Foi apenas a oportunidade dada (tirada) pelo tempo para que a maturação pudesse ocorrer e que cada pessoa pudesse ser cada vez mais.

Artur da Távola

sábado, abril 08, 2023

Sumérios e o Tempo

Sumérios e o Tempo. - Os sumérios olharam para o céu enquanto inventavam o sistema do tempo que ainda usamos hoje. Pode ser curioso dividir as horas em 60 minutos e os dias em 24 horas, por que não um múltiplo de 10 ou 12?

Resumindo, a resposta é porque os inventores do tempo não operaram em um sistema decimal (base 10) ou duodecimal (bases 12), mas sim em um sistema sexagesimal (basase 60).

Para os antigos inovadores sumérios que primeiro dividiram os movimentos do céu em intervalos contábeis, 60 era o número perfeito. 

O número 60 pode ser dividido em 1, 2, 3 3, 4 5, 6, 30, e 30 partes iguais. Além disso, os antigos astrônomos acreditavam que havia 360 dias em um ano, um número que se encaixaria perfeitamente em seis tempos.

Império sumério não durou. No entanto, durante mais de 5.000 anos, o mundo manteve o seu compromisso com a delimitação do tempo.

Os sumérios talvez sejam mais lembrados devido às suas muitas invenções. Muitas autoridades lhes dão crédito pelas invenções da roda e da roda de oleiro. 

Seu sistema de escrita cuneiforme foi o primeiro sistema de escrita de que se tem evidência, pré-datando os hieróglifos egípcios em pelo menos 75 anos.

Os sumérios estavam entre os primeiros astrônomos, possuindo a primeira visão heliocêntrico de que se tem conhecimento (a próxima apareceria por volta de 1 500 a.C. por parte dos Vedas na Índia). 

Afirmavam também que sistema solar se constituía de 12 planetas (apenas 5 planetas podiam ser vistos a olho nu).

Desenvolveram também conceitos matemáticos usando sistemas numéricos baseados em 6 e 10. 

Através desse sistema, inventaram o relógio com 12 horas para a parte clara, e 12 horas para a parte escura, e dividiu as horas em 60 minutos (os segundos só apareceram anos mais tarde), além do calendário de 12 meses que usamos atualmente.

Também construíram sistemas legais e administrativos com cortes judiciais, prisões e as primeiras cidades-estados. 

A invenção da escrita possibilitou aos sumérios o armazenamento do conhecimento e a possibilidade de transferi-lo a outros. Isso levou à criação de escolas, à educação e oficialização da matemática, religião, burocracia, divisão de trabalho e sistema de classes sociais.

Também os sumérios inventaram a carroça e, possivelmente, as formações militares. Inventaram a cerveja. 

O mais importante de tudo, talvez, seja o fato de que, de acordo com muitos acadêmicos, os sumérios foram os primeiros a domesticar tanto plantas como animais.

No caso do primeiro termo, através de plantações sistemáticas e da colheita de uma descendência de grama mutante, conhecida atualmente como einkorn, e de sementes de trigo. 

Com relação ao segundo termo (i. e, os animais), os sumérios domesticaram-nos através do confinamento e da procriação de carneiros ancestrais (similares à cabra-montês e ao gado selvagem (búfalos). 

Foi a primeira vez que essas espécies foram domesticadas e criadas em larga escala.

Essas invenções e inovações facilmente colocam os sumérios entre uma das culturas mais criativas de toda a Antiguidade, e mesmo da história.



 

 

 

Saudade


Saudade, sentimento que maltrata; que consome que entristece o nosso olhar, que enegrece nosso dia. Saudade, como gostaria de te apagar, da minha vida do meu sentimento.

Saudade, angustiosa que faz chorar, que nos faz sentir gosto de amargura... Saudade, sensação que domina nosso ser, que leva-nos a fazer coisas que não queremos.

Faz-nos perder o sentido, perder a esperança, saudade, não te quero, não gosto de tê-la comigo. Mas qual a solução?

É inevitável, é impossível fugir. Não conseguimos escapar desse angustioso sentimento.

Hoje estou sentindo saudades, sinto o desejo louco de estar perto de ti. Sinto o coração bater na ânsia inevitável de te ver.

Sinto a respiração ofegante desejando sentir o cheiro. Cheiro de amor, cheiro do meu amor.

Francisco Silva Sousa 

Imensidões



Entre mim e mim, há vastidões bastantes para a navegação dos meus desejos afligidos. Descem pela água minhas naves revestidas de espelhos.

Cada lâmina arrisca um olhar, e investiga o elemento que a atinge. Mas, nesta aventura do sonho exposto à correnteza, só recolho o gosto infinito das respostas que não se encontram.

Virei-me sobre a minha própria experiência, e contemplei-a. Minha virtude era está errância por mares contraditórios, e este abandono para além da felicidade e da beleza.

Ó meu Deus, isto é minha alma: qualquer coisa que flutua sobre este corpo efêmero e precário, como o vento largo do oceano sobre a areia passiva e inúmera...

Cecília Meireles

sexta-feira, abril 07, 2023

Richard Burton - Ator Importante no Cinema Mundial

Richard Burton - Ator Importante no Cinema Mundial - Richard Burton pseudônimo de Richard Walter Jenkins, nasceu em Pontrhydfen, País de Gales no dia 10 de novembro de 1925. Foi um ator galês que interpretou vários papeis importantes no cinema mundial.

Foi o penúltimo dos doze filhos da família Jenkins. Seu pai era apaixonado por poesia. Richard não pensava em ser ator, mas sim em ser professor.

Estreou no teatro aos dezessete anos pelas mãos do dramaturgo Emilyn Williams. O nome artístico Burton ele buscou em um professor que desde a adolescência o incentivou a seguir a carreira de ator. Ele se formou em Oxford e serviu durante três anos na Real Força Aérea Britânica.

Em Londres ficou conhecido por suas interpretações das obras de Shakespeare, principalmente Hamlet e Henrique IV. Rodou o seu primeiro filme em 1949, The Last Days of Dolwyn. Seu filme de maior sucesso nesse período foi Amargo triunfo, em 1957, dirigido por Nicholas Ray.

Alcançou o status de estrela internacional só nos anos 60, quando atuou ao lado de sua mulher Elizabeth Taylor em grandes produções como Cleópatra em 1963, Gente muito importante em 1963, Quem tem medo de Virgínia Woolf em 1966 e A megera domada em 1967.

Richard Burton e Elizabeth Taylor casaram-se e divorciaram-se duas vezes. O primeiro casamento foi em 1964 e terminou em divórcio em 1973. O segundo foi em 1975 e terminou um ano depois. Isso tudo ocorreu por conta do alcoolismo de Richard. 

No ano de 1975, Richard e Elizabeth adotaram uma menina alemã, a quem deram o nome de Maria Taylor Burton. Burton também é pai da atriz Kate Burton.

Devido aos escândalos na vida privada, sua aparição conjunta no drama conjugal Quem tem medo de Virginia Woolf? baseado numa obra de Edward Albee despertou grande expectativa na imprensa sensacionalista. 

Foi um filme que falava da vida conjugal de muitas brigas entre ele e a esposa. Eles mesmos protagonizaram o filme.

Após o segundo divórcio de Liz Taylor casou-se com a modelo Susan Hunt. Bebedor inveterado, foi durante esse casamento que tentou parar de beber. Após seis anos, o casamento acabou e voltou a beber muito. Ainda se casaria com a assistente de produção da BBC, Sally Hay.

Fez mais de quarenta filmes e foi indicado ao Oscar de melhor atos por sete vezes, embora nunca tenha sido premiado. Burton morreu de hemorragia cerebral em Genebra no dia 5 de agosto de 1984. Encontra-se sepultado no Cemitério Vieux, Céligny, Genebra na Suíça. 




 

Os filhos



“Vossos filhos não são vossos filhos. São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. Vêm através de vós, mas não de vós.

E embora vivam convosco, não vos pertencem. Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos, porque eles têm seus próprios pensamentos.

Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas; pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.

Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis faze-los com vós, porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.

Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas. O Arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força para que suas flechas se projetem rápidas e para longe.

Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria: Pois assim como ele ama a flecha que voa, ama também o arco que permanece estável.”


  
Do livro O Profeta de Khalil Gibran 

Fugindo da cruz





Não gosto de profetas mais do que gosto de fanáticos que nunca duvidaram de sua missão. Meço o valor dos profetas pela sua habilidade em duvidar, pela frequência de seus momentos de lucidez.

A dúvida os torna verdadeiramente humanos, mas a sua dúvida é mais impressionante do que a das pessoas comuns. Tudo o mais neles é apenas absolutismo, pregação, didatismo moral.

Querem ensinar os outros, proporcionar-lhes salvação, mostrar-lhes a verdade, mudar os seus destinos, como se as verdades deles fossem melhores do que as verdades alheias. Só a dúvida pode distinguir os profetas dos maníacos. Mas já não é tarde demais para que duvidem?

Aquele que pensou ser o filho de Deus apenas duvidou no último momento. Cristo duvidou realmente não na montanha, mas na cruz. Estou convencido de que na cruz Jesus invejou o destino dos anônimos e, pudesse tê-lo feito, haver-se-ia retirado para o canto mais obscuro do mundo, onde ninguém lhe implorasse por esperança ou salvação.

Posso imaginá-lo a sós com os soldados romanos, pedindo a eles que o apeassem da cruz, que arrancassem os cravos e o deixassem escapar para onde os ecos do sofrimento humano não o alcançassem mais.

Não porque subitamente cessasse de crer em sua missão – era iluminado demais para ser um cético –, mas porque a morte pelos outros é mais difícil de suportar do que a própria morte. Jesus sofreu a crucificação, porque sabia que suas ideias só poderiam triunfar mediante seu próprio sacrifício.

As pessoas dizem: para acreditarmos em ti, precisas renunciar a tudo o que é teu e também a ti mesmo. Querem tua morte como garantia da autenticidade de tuas crenças.

Por que admiram as obras escritas com sangue? Porque essas obras lhes poupam qualquer sofrimento, ao mesmo tempo em que preservam a ilusão do sofrimento. Querem enxergar o sangue e as lágrimas por trás de tuas linhas. A admiração da massa é sádica.

Não tivesse Jesus perecido na cruz, e a cristandade não haveria triunfado. Os mortais duvidam de tudo, exceto da morte. A morte de Cristo foi para eles a prova cabal da validade dos princípios cristãos.

Jesus poderia ter escapado facilmente à crucificação ou poderia ter se rendido ao demônio! Aquele que não fez um pacto com o demônio não deveria viver, porquanto o demônio simboliza a vida mais do que Deus. Se tenho do que me lamentar, é que o demônio raramente me tentou...,

Mas também Deus não me amou. Os cristãos ainda não entenderam que Deus está mais distante deles do que eles de Deus. Posso perfeitamente imaginar a Deus se aborrecendo com os homens, que sabem apenas implorar, exasperado com a trivialidade de sua criação, igualmente desgostoso tanto do céu quanto da terra. E o vejo em fuga para o nada, tal como Jesus escapando da cruz...

O que teria acontecido se os soldados romanos houvessem atendido à súplica de Jesus, se o tivessem descido da cruz e o tivessem deixado escapar? Certamente ele não iria para outra parte do mundo a fim de rezar, mas apenas para morrer, sozinho, fora da simpatia ou das lágrimas do povo. E, mesmo supondo que, pelo seu orgulho, ele não implorou por liberdade, acho difícil crer que esse pensamento não o tenha obsedado.

Ele deve ter acreditado verdadeiramente que era o filho de Deus. Não obstante sua crença, ele não teria como não duvidar ou não ser tomado pelo medo da morte na hora de seu sacrifício supremo.

Na cruz, Jesus teve momentos em que, se não duvidou de que era o filho de Deus, se arrependeu disso. Aceitou a morte unicamente para que suas ideias triunfassem.

Pode muito bem ser que Jesus fosse mais simples do que o imagino que tivesse menos dúvidas e menos pesares, pois duvidou de sua origem divina apenas na hora da morte.

Nós, por outro lado, temos tantas dúvidas e arrependimentos que nenhum de nós, sequer, ousaria sonhar ser o filho de um deus. Odeio Jesus pelas suas pregações, pela sua moralidade, pelas suas ideias e sua fé.

Amo-o pelos seus momentos de dúvida e pesar, os únicos realmente trágicos de sua vida, embora não os mais interessantes nem os mais dolorosos, pois, se tivéssemos de julgar pelos sofrimentos, quantos outros antes dele não teriam sido mais dignos de serem chamados de filhos de Deus!

Emile Michel Cioran

quinta-feira, abril 06, 2023

O que estou aprendendo




Se estou sem dinheiro; é porque gastei. Se estou doente; é porque não me cuidei. Se fiquei chateado; é porque expectativa eu criei.

Se perdi; é porque não mereci. Se pensarmos e agirmos assim, mas tranquilamente melhoraremos nosso destino, não repetindo erros e falhas.

Agora, se insistirmos em terceirizar a culpa de tudo que ocorre em nossas vidas para algo externo, insistiremos em continuar errando.

Minha filosofia ensina que somos responsáveis pelo que conquistamos e pelo que fracassamos. Para ter uma vida equilibrada e à sermos gratos pela nossa vida e existência.

E ser grato à tudo, a todo momento. Não adianta agradecer pela manhã e reclamar de tarde, não funciona assim.

A busca pela realização e felicidade, não depende apenas de sorte, depende de esforço, foco e determinação.

Voltando nossos olhos para isso, analisaremos qual é a real função em nossas vidas e qual é a nossa real obrigação com nós mesmos.

Sem mais.

A/D