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sexta-feira, dezembro 30, 2022

Duvidas!



Laura Schlessinger é uma personalidade do rádio americano que distribui conselhos para pessoas que ligam para seu show.

Recentemente ela disse que a homossexualidade é uma abominação de acordo com Levíticos 18:22 e não pode ser perdoada em qualquer circunstância. O texto abaixo é uma carta aberta para Dra. Laura, escrita por um cidadão americano e também disponibilizada na Internet.

“Cara Dra. Laura

Obrigado por ter feito tanto para educar as pessoas no que diz respeito à Lei de Deus. Eu tenho aprendido muito com seu show, e tento compartilhar o conhecimento com tantas pessoas quantas posso. Quando alguém tenta defender o homossexualismo, por exemplo, eu simplesmente o lembro que (Levíticos 18:22) claramente afirma que isso é uma abominação. Fim do debate.

Mas eu preciso de sua ajuda, entretanto, no que diz respeito a algumas leis específicas e como segui-las:

1. Quando eu queimo um touro no altar como sacrifício, eu sei que isso cria um odor agradável para o Senhor (Levíticos 1:9). O problema são os meus vizinhos. Eles reclamam que o odor não é agradável para eles. Devo matá-los por heresia?

2. Eu gostaria de vender minha filha como escrava, como é permitido em Êxodo 21:7. Na época atual, qual você acha que seria um preço justo por ela?

3. Eu sei que não é permitido ter contato com uma mulher enquanto ela está em seu período de impureza menstrual (Levíticos 15:19-24). O problema é: como eu digo isso a ela? Eu tenho tentado, mas a maioria das mulheres toma isso como ofensa.

4. Levíticos 25:44 afirma que eu posso possuir escravos, tanto homens quanto mulheres, se eles forem comprados de nações vizinhas. Um amigo meu diz que isso se aplica a mexicanos, mas não a canadenses. Você pode esclarecer isso? Por que eu não posso possuir canadenses?

5. Eu tenho um vizinho que insiste em trabalhar aos sábados. (Êxodo 35:2) claramente afirma que ele deve ser morto. Eu sou moralmente obrigado a matá-lo mesmo?

6. Um amigo meu acha que mesmo que comer moluscos seja uma abominação (Levíticos 11:10), é uma abominação menor que a homossexualidade. Eu não concordo. Você pode esclarecer esse ponto?

7. Levíticos 21:20 afirma que eu não posso me aproximar do altar de Deus se eu tiver algum defeito na visão. Eu admito que uso óculos para ler. A minha visão tem mesmo que ser 100%, ou pode-se dar um jeitinho?

8. A maioria dos meus amigos homens apara a barba, inclusive o cabelo das têmporas, mesmo que isso seja expressamente proibido em Levíticos 19:27. Como eles devem morrer?

9. Eu sei que tocar a pele de um porco morto me faz impuro (Levíticos 11:6-8), mas eu posso jogar futebol americano se usar luvas? (as bolas de futebol americano são feitas com pele de porco).

10. Meu tio tem uma fazenda. Ele viola Levíticos 19:19 plantando dois tipos diferentes de vegetais no mesmo campo. Sua esposa também viola Levíticos 19:19 porque usa roupas feitas de dois tipos diferentes de tecido (algodão e poliéster). Ele também tende a xingar e blasfemar muito. É realmente necessário que eu chame toda a cidade para apedrejá-los (Levíticos 24:10-16)? Nós não poderíamos simplesmente queimá-los em uma cerimônia privada, como deve ser feito com as pessoas que mantêm relações sexuais com seus sogros (Levíticos 20:14)?

Eu sei que você estudou essas coisas a fundo, então estou confiante que possa ajudar. Obrigado novamente por nos lembrar que a palavra de Deus é eterna e imutável.

Seu discípulo e fã ardoroso.

O Suficiente

Se houver amor em sua vida, isso pode compensar muitas coisas que lhe fazem falta. Caso contrário, não importa o quanto tiver, nunca será o suficiente.

(Friedrich Nietzsche) 

O princípio de razão suficiente é um princípio filosófico segundo o qual tudo o que acontece tem uma razão suficiente para ser assim e não de outra forma, em outras palavras, tudo tem uma explicação suficiente.

Exemplo: Para cada entidade X, se X existe, então há uma explicação suficiente do porquê X existe.

O processo lógico exige uma razão suficiente. Essa razão suficiente é a relação necessária de um objeto ou acontecimento com os outros. Em virtude desse princípio, consideramos que nenhum fato pode ser verdadeiro ou existente, e nenhuma enunciação verdadeira, sem uma razão suficiente (bastante) para que seja assim e não de outra forma.

Essa definição é de Leibniz, que baseou a sua formulação nos trabalhos de Anaximandro, Parmênides, Arquimedes, Platão e Aristóteles, Cicero, Avicena, Tomás de Aquino e Espinoza.

Um dos exemplos utilizados por Leibniz é o da mula de Buridan: caso uma mula seja colocada diante de dois montes de feno exatamente iguais em tudo à sua esquerda e à sua direita, ela não teria nenhuma razão suficiente para escolher um lado ou outro, morrendo assim de fome.

A razão, como atua sobre esquemas da comparação do semelhante, tende, em seu desenvolver, a elaborar o conceito de idêntico.

A razão suficiente liga, coordena um fato a outro, procura entre eles um homogêneo, um parecido, uma “razão suficiente”. Se não o encontrar, ela não pode compreender.

Dessa forma, a razão necessita das categorias, isto é, de elementos homogêneos que liguem um fato a outro.

 


 

quinta-feira, dezembro 29, 2022

Contemplação

Quando não posso contemplar teu rosto, contemplo os teus pés.

Teus pés de osso arqueado, teus pequenos pés duros.

Eu sei que te sustentam e que teu doce peso sobre eles se ergue.

Tua cintura e teus seios, a duplicada púrpura dos teus mamilos, a caixa dos teus olhos que há pouco levantara voo, a larga boca de fruta, tua rubra cabeleira, pequena torre minha.

Mas se amo os teus pés é só porque andaram sobre a terra e sobre o vento e sobre a água, até me encontrarem.

(Pablo Neruda)

Num contexto coloquial, contemplação significa "admirar e pensar sobre alguma coisa". Num contexto místico-religioso, significa alcançar Deus através da vivência pessoal e não meramente através de um processo discursivo.

A palavra em si deriva do termo latino "contemplatio" e sua raiz é a mesma do termo "templum", um pedaço de terra destinado aos auspícios ou um edifício de adoração. Esta raiz, por sua vez, deriva ou da base proto-indo-europeia *tem- ("cortar") - um lugar "recortado para" - ou da base *temp- ("estender"), uma referência ao espaço livre à frente do altar. "Contemplatio".

No cristianismo ortodoxo, contemplação (theoria) significa, literalmente, ver Deus ou ter uma visão de Deus. A ação de fitar Deus - de se unir com Ele - é chamada de theoria. O processo de theosis, que leva à theoria, é praticado na tradição asceta do hesicasmo, que significa reconciliar o coração e a mente numa única coisa (nous). João Clímaco, em sua "Escada da Divina Ascensão”, tratou da theosis como o processo de mudança do velho homem pecaminoso para o recém-nascido em Deus.

O significado disto tudo é que, uma vez que alguém esteja na presença de Deus e seja deificado por ele, então pode começar a compreender adequadamente ("contemplar") Deus. Esta forma de contemplação significa "ter" e "experimentar" algo ao invés de compreender uma teoria através da razão ou do raciocínio (veja gnosis). Se através do raciocínio se usa a lógica para compreender, com Deus se faz o inverso (veja teologia apofática)

No cristianismo ocidental, a contemplação se relaciona geralmente com o misticismo de teólogos como Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz, além de Margery Kempe, Augustine Baker e Thomas Merton. Dom Cuthbert Butler lembra que "contemplação" era um termo utilizado na Igreja Latina para fazer referência ao misticismo, e misticismo é uma palavra bastante moderna.

No cristianismo, a contemplação se refere a um pensamento limpo direcionado à realização da presença de Deus como algo real. A meditação, por outro lado, foi, por muitos séculos, especialmente no ocidente, referida como exercícios ativos, como visualizações de cenas bíblicas ou a lectio divina - a prática de ler a Bíblia vagarosamente, pensadamente, "degustando" cada versículo.



 

Sentimento

Com o meu corpo colado no teu, sinto o teu cheiro e o teu corpo suado, excitando-me a cada momento.

Teu hálito gostoso me faz delirar.

Você me amando, uma carícia, um beijo, o desejo louco de amar você.
Ah! Você!

Como você me faz bem, como te gosto, como te quero. Como fico louco de tanto te amar.

Te amo! Te amo com toda a força do meu coração.

Meu corpo clama a tua procura.

Quero-te perto de mim.

Sinto que não há fronteiras para te sentir.

Desejo você, hoje e sempre, como um órgão vital que faz parte de mim, A minha vida...

Não existe pecado entre nós.

Amo-te com muita intensidade.

A cada momento, sinto-me mais perto de você, pois te amo, com toda força do meu ser!

 
Francisco Silva Sousa - Foto: Pixabay




Cristianismo



A crença de que um deus criou um universo com pelo menos 13,75 bilhões de anos luz de extensão, com 200 bilhões de galáxias, cada uma contendo uma média de mais de 200 bilhões de estrelas, apenas para que pudesse ter uma relação pessoal com você.  

***

Cristianismo é a religião abraâmica monoteísta centrada na vida e nos ensinamentos de jesus de Nazaré, tais como são apresentados no Novo Testamento. A fé cristã acredita essencialmente em Jesus como o Cristo, Filho de Deus, Salvador e Senhor. 

A religião cristã tem três vertentes principais: o Catolicismo Romano (subordinado ao bispo romano), a Ortodoxia Oriental (se dividiu da Igreja Católica em 1054 após o Grande Cisma) e o Protestantismo (que surgiu durante a Reforma do século XVI).

O protestantismo é dividido em grupos menores chamados de denominações. Os cristãos acreditam que Jesus Cristo é o Filho de Deus que se tornou homem e o Salvador da humanidade, morrendo pelos pecados do mundo. Geralmente, os cristãos se referem a Jesus como o Cristo ou o Messias.

Os seguidores do cristianismo, conhecidos como cristãos, acreditam que Jesus seja o messias profetizado na Bíblia Hebraica (a parte das escrituras comum tanto ao cristianismo quanto ao judaísmo). A teologia cristã ortodoxa alega que Jesus teria sofrido, morrido e ressuscitado para abrir o caminho para o céu aos humanos. 

Os cristãos acreditam que Jesus teria ascendido aos céus, e a maior parte das denominações ensina que Jesus irá retornar para julgar todos os seres humanos, vivos e mortos, e conceder a imortalidade aos seus seguidores.

Jesus também é considerado para os cristãos como modelo de uma vida virtuosa, e tanto como o revelador quanto a encarnação de Deus. Os cristãos chamam a mensagem de Jesus Cristo de Evangelho ("Boas Novas"), e por isto referem-se aos primeiros relatos de seu ministério como evangelhos.

O cristianismo se iniciou como uma seita judaica e, como tal, da mesma maneira que o próprio judaísmo ou o islamismo, é classificada como uma religião abraâmica. Após se originar no Mediterrâneo Oriental, rapidamente se expandiu em abrangência e influência, ao longo de poucas décadas; no século IV já havia se tornado a religião dominante no Império Romano.

Durante a Idade Média a maior parte da Europa foi cristianizada, e os cristãos também seguiram sendo uma significante minoria religiosa no Oriente Médio, Norte da África e em partes da Índia. Depois da Era das Descobertas, através de trabalho missionário e da colonização, o cristianismo se espalhou para a América e pelo resto do mundo.

O cristianismo desempenhou um papel de destaque na formação da civilização ocidental pelo menos desde o século IV. No início do século XXI o cristianismo conta com cerca de 2,3 bilhões de fiéis, o que representa de um quarto a um terço da população mundial, sendo uma das maiores religiões do mundo. 

O cristianismo também é a religião de Estado de diversos países. No entanto, os cristãos continuam a ser perseguidos em algumas regiões do mundo, especialmente no Médio Oriente, Norte da África, Ásia Oriental e Ásia do Sul.

Eu continuo sendo ateu e desacreditando em um Deus tão poderoso que que não consegue sustentar a sua igreja, precisa que os fiéis repassem seus recursos para ela poder sobreviver. Os fieis continuam cada vez mais pobres e os representantes de Deus voando de jatinho.

Quando eles precisam de dinheiro pedem aos fiéis, quando os fiéis precisam o pastor/padre mandam pedir a Deus. Se um dia isso se inverter, talvez eu encontre uma religião. 

quarta-feira, dezembro 28, 2022

O Pescador!

Domingo, levantei, coloquei a roupa de pescaria e sai do quarto em silêncio. 

Tomei café e levei o cachorro para passear.

Depois peguei a camionete na garagem e engatei o barco.

Nessa hora começou a chover muito forte.

Estava muito frio e, junto com a chuva, começou a cair granizo.

Liguei o rádio para ouvir a previsão do tempo, que disse que o dia todo ia ser daquele jeito.

Resolvi voltar para casa. 

Quietinho, tirei a roupa e escorreguei para debaixo do cobertor. 
Vestido como vim ao mundo grudei nas costas da minha mulher e falei baixinho:

- O clima está horrível lá fora...

Ainda meio dormindo, ela respondeu:

- E você acredita que o corno do meu marido foi pescar com um tempo desses?...! 





O Poeta

Alta noite, lua quieta, muros frios, praia rasa.

Andar, andar, que um poeta não necessita de casa.

Acaba-se a última porta.

O resto é o chão do abandono.

Um poeta, na noite morta, não necessita de sono.

Andar... Perder o seu passo na noite, também perdida.

Um poeta, à mercê do espaço, nem necessita de vida.

Andar... - Enquanto consente Deus que seja a noite andada.

Porque o poeta, indiferente, anda por andar - somente.

Não necessita de nada.

(Cecília Meirelles)

Poeta (em português é válido referir-se à mulher como poeta ou poetisa) é a pessoa que mediante a escrita ou mediante palavras expressa emoções, sentimentos ou sensações. Ou ainda, um poeta é uma pessoa que cria poesia.

Poetas podem se descrever como tal ou ser descritos como tal por outros. Um poeta pode simplesmente ser um escritor de poesia, ou pode executar sua arte para um público.

O trabalho de um poeta é essencialmente de comunicação, seja expressando ideias em um sentido literal, como escrever sobre um evento ou lugar específico, ou metaforicamente.

Os poetas existem desde a antiguidade, em quase todos os idiomas, e produziram obras que variam muito em diferentes culturas e períodos. Ao longo de cada civilização e linguagem, os poetas usaram vários estilos que mudaram ao longo da história literária, resultando em uma história de poetas tão diversos quanto a literatura que eles produziram.

Na Roma Antiga, os poetas profissionais eram geralmente patrocinados por apoiadores ricos, incluindo nobres e oficiais militares. Por exemplo Gaius, Cilnius Mecenas, amigo de César Augusto, era um importante patrono dos poetas augustanos, incluindo tanto Horácio quanto Virgílio.



Partida do Titanic

Partida do Titanic - O Titanic deixou o porto de Southampton às 12h15min do dia 10 de abril de 1912 com 953 passageiros a bordo, 29 dos quais desembarcariam antes do navio seguir para Nova Iorque.

A bordo estavam pessoas de quarenta nacionalidades diferentes. Ao partir a embarcação passou perto do SS New York, que estava atracado no cais. 

A sucção das hélices do Titanic fez com que as amarras que prendiam o New York se soltassem, e ele rapidamente começou a se aproximar do navio maior.

Smith deu ordem para que as máquinas entrassem em ré a fim criar um efeito que empurrasse o New York para longe.

Os rebocadores do porto conseguiram parar o New York e impedir uma colisão, porém os dois navios chegaram a ficar a menos de dois metros de distância um do outro. Esse incidente fez com que o Titanic deixasse Southampton com uma hora de atraso.

Em seguida ele foi para Cherbourg-Octeville na França, chegando às 18h35min. 22 passageiros desembarcaram e outros 274 subiram a bordo, em sua maioria da primeira classe.

Já que a embarcação era muito grande para entrar no porto da cidade, o transporte dos passageiros foi realizado por dois barcos auxiliares: o SS Normandic e o SS Traffic. O navio deixou Cherbourg às 20h10min.

Titanic então rumou para Queenstown na Irlanda, chegando às 11h30min do dia seguinte. Sete passageiros desceram e 120 embarcaram principalmente imigrantes da terceira classe que pretendiam tentar a vida nos Estados Unidos.

O navio deixou Queenstown às 13h30min e iniciou sua travessia transatlântica para Nova Iorque com 1316 passageiros e 889 tripulantes. 

Desde o naufrágio muitas vezes se afirmou que o capitão Smith planejava se aposentar ao final da viagem; entretanto, não existem evidências concretas que essa era realmente sua intenção enquanto outras fontes sugerem que a White Star Line planejava mantê-lo no comando do Titanic até o lançamento do Britannic, então agendado para 1914.

 


Tripulação do Titanic

Dentre as quase novecentas pessoas que faziam parte da tripulação do Titanic, 66 pertenciam a tripulação de convés (oficiais, marinheiros, vigias e quartel-mestres), 325 eram mecânicos (carvoeiros, foguistas, graxeiros e especialistas) e por fim 494 eram membros da equipe de atendimento (comissários, mordomos, cozinheiros, operadores de rádio, etc.).

O comandante do navio era o capitão Edward Smith, o mais respeitado oficial da White Star Line e extremamente popular entre os passageiros da primeira classe, tendo comandado todos os maiores e mais novos navios da companhia desde 1904. 

Henry Wilde de última hora chegou para ser o oficial chefe e o segundo no comando do Titanic, causando uma mudança na hierarquia dos oficiais. Isso fez com que os três oficiais mais graduados da embarcação fossem os mesmos que haviam trabalhado no Olympic (com o terceiro sendo o primeiro oficial William Murdoch). 

Além deles, também estavam a bordo o segundo oficia Charles Lightoller, terceiro oficial Herbert Pitman, quarto oficial JosephBoxhall, quinto oficial Harold Lowe e sexto oficial James Moody. Eles eram os encarregados de comandar a tripulação do convés e garantir o andamento e bom funcionamento de toda a embarcação. 

Eles eram auxiliados por quartel-mestres que cuidavam da roda do leme, os vigias que trabalhavam no cesto de gávea e os marinheiros que ficavam na manutenção dos diversos dispositivos a bordo.

A equipe de mecânicos trabalhava nas entranhas do navio. Sob o comando do engenheiro chefe Joseph Bell eram os responsáveis por cuidar da sala de máquinas e manter o Titanic em funcionamento. As 29 caldeiras eram alimentadas por trezentos foguistas que atuavam em condições terríveis. Pouquíssimos membros da equipe sobreviveram ao naufrágio.

Por fim, a equipe de atendimento era bem mais diversa e a que realizava o trabalho mais comum. A maioria eram comissários acompanhados por alguns recepcionistas, porém também incluía os cozinheiros. Suas funções eram de cuidar das cabines e instalações do navio, além de atender os passageiros. 

Na direção de todos os tripulantes de atendimento estava o comissário de bordo chefe Hugh McElroy, responsável também por atender quaisquer queixas que os passageiros tivessem. 

Os dois operadores do rádio sem fio, Jack Phillips e Harold Bride, também são incluídos como parte dessa tripulação.

Titanic também empregava uma orquestra formada por um trio e um quinteto liderado pelo violinista Wallace Hartley. Eles tocavam na primeira e segunda classe, entrando na história como heróis por terem continuado a tocar durante todo o naufrágio sem tentarem se salvar. 

Os músicos não eram considerados parte da tripulação e foram contados como passageiros da segunda classe.




terça-feira, dezembro 27, 2022

Julia Pastrana - Conhecida como "A Mulher-Macaco"

Julia Pastrana foi uma mulher nascida no México que viveu com Hipertricose.

Conhecida como "A Mulher-Macaco", tinha o corpo inteiramente coberto de pelos grossos e sedosos. Seu rosto possuía proporções simiescas, suas gengivas eram hipertrofiadas e acreditava-se que possuía fileiras duplas de dentes pontiagudos, porém um exame comprovou que sua dentição era normal.

Inteligente e curiosa, falava várias línguas e adorava livros. Em espetáculos cantava com sua voz mezzosoprano e dançava usando as roupas típicas que ela mesmo costurava.

Exibiu-se na Europa durante o século XIX, até ser encontrada por Theodore Lent que a comprou de uma mulher que talvez seria a própria mãe de Julia. Lent ensinou-a a dançar e a tocar e mostrou-a pelo mundo, com o nome de Senhora Cabeluda e Barbuda.

Julia foi casada duas vezes, sendo que teve um filho com seu último empresário Theodore Lent. A criança nasceu em Moscovo, com a mesma condição de Julia, e viveu apenas algumas horas depois do seu nascimento.

Julia morreu poucos dias depois da morte do seu filho, aos 26 anos, devido a complicações do parto. Logo depois de suas mortes, o marido dela mandou mumificar os corpos da esposa e do filho, os quais continuou exibindo-os numa cabine de vidro até adoecer e morrer em um sanatório. Theodore morreu em 1880, em plena miséria.

As múmias reaparecem em 1921 nas mãos de Haakon Lund que viajou com os cadáveres por duas décadas. Os corpos de Julia e da criança estiveram na Noruega, no Instituto Forense de Oslo, desde 1976, quando foram roubados e mais tarde recuperados.

Mas em 2005 a artista mexicana Laura Anderson Barbata iniciou uma campanha que culminaria numa grande batalha judicial envolvendo representantes mexicanos para que os corpos de Julia e do seu filho fossem enterrados no México, sua terra natal, o que ocorreu em fevereiro de 2013.

Supõe-se que Julia Pastrana nasceu no ano de 1834 e faleceu em 1860.



 

Loucura

“Amamos a vida não porque estamos acostumados à vida, mas a amar.
Há sempre alguma loucura no amor, mas há sempre também alguma razão na loucura.”

(Friedrich Nietzsche)

A loucura ou insanidade é segundo a psicologia uma condição da mente humana caracterizada por pensamentos considerados anormais pela sociedade ou a realização de coisas sem sentido. É resultado de algum transtorno mental. A verdadeira constatação da insanidade mental de um indivíduo só pode ser feita por especialistas em psicopatologia.

Algumas visões sobre loucura defendem que o sujeito não está doente da mente, mas pode simplesmente ser uma maneira diferente de ser julgado pela sociedade. Na visão da lei civil, a insanidade revoga obrigações legais e até atos cometidos contra a sociedade civil com diagnóstico prévio de psicólogos, julgados então como insanidade mental.

Na profissão médica, o termo é agora evitado em favor de diagnósticos específicos de perturbações mentais, a presença de delírios ou alucinações é amplamente referida como a psicose. Quando se discute a doença mental, em termos gerais, psicopatologia é considerada uma designação preferida.

As significações da loucura mudaram ao longo da história. Na visão de Homero, os homens não passariam de bonecos à mercê dos deuses e teriam, por isso, seu destino conduzido pelas "moiras", o que criava uma aparência de estarem possuídos, ao qual os gregos chamaram "mania".

Para Sócrates, este fato geraria quatro tipos de loucuras: a profética, em que os deuses se comunicariam com os homens possuindo o corpo de um deles, o oráculo. O ritual, em que o louco se via conduzido ao êxtase através de danças e rituais, ao fim dos quais seria possuído por uma força exterior.

A loucura amorosa, produzida por Afrodite, e a loucura poética, produzida pelas musas. A mania (termo grego para loucura), personificada no Deus Dioniso, também poderia assumir, segundo Platão, a forma de uma "loucura divina" (theía mania), sendo essencial para o exercício da filosofia.

Phillippe Pinel alterou significativamente a noção de loucura ao anexá-la à razão. Segundo Michel Foucault, ao diferenciar (ou diferir - Différance) o louco do criminoso, obnubilou, tornando-o velado, o aspecto de julgamento moral que constituía até então o principal parâmetro da definição da loucura.

Este aspecto moral deixou de ser parâmetro, mas persistiu como uma sensibilidade, um paradigma envolto nos fenômenos designados "da loucura". Assim, ainda hoje, a diagnose, a nosologia que perscruta e prescreve os comportamentos e afetos daqueles que são designados como loucos, traz consigo, inculcada, uma série sem fim de paradigmas abscônditos, donde devém a mesma abjeção que se impõe sobre a loucura ou os loucos.

Hegel afirmou que a loucura não seria a perda abstrata da razão: "A loucura é um simples desarranjo, uma simples contradição no interior da razão, que continua presente". A loucura deixou de ser o oposto à razão ou sua ausência, tornando possível pensá-la como "dentro do sujeito", a loucura de cada um, possuidora de uma lógica própria.

Hegel tornou possível pensar a loucura como pertinente e necessária à dimensão humana, e afirmou que só seria humano quem tivesse a virtualidade da loucura, pois a razão humana só se realizaria através dela.




Bondades Bíblicas

 

Êxodo 32:27-28

Declarou-lhes também: "Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: 'Pegue cada uma sua espada, percorra o acampamento, de tenda em tenda, e mate o seu irmão, o seu amigo e o seu vizinho'.

Fizeram os levitas conforme Moi­sés ordenou, e naquele dia morreram cerca de três mil dentre o povo.

O Livro do Êxodo

Livro do Êxodo ou simplesmente Êxodo, "saída" ou "partida"; "nomes", a segunda palavra do começo do texto: "Ora estes são os nomes dos filhos de Israel, que entraram no Egito" é o segundo livro da Torá (vem logo depois de Gênesis) e o segundo da Bíblia hebraica (o Antigo Testamento dos cristãos).

Conta a história do Êxodo, ou seja, de como os israelitas deixaram para trás a escravidão no Egito por sua fé em Yah, que escolheu Israel como seu povo. Liderados por seu profeta, Moises, eles viajaram pelo deserto até o monte Sinai, onde Javé lhes promete a terra de Canaã (a “Terra Prometida”) como recompensa por sua fidelidade.

Os israelitas passam a fazer parte da aliança com Javé, que lhes fornece suas leis e instruções para a construção do Tabernáculo Segundo o relato, Yah então desceu do céu e habitou com eles, liderando o povo na guerra santa para conquistar a terra e conseguir a paz.

Tradicionalmente atribuído ao próprio Moisés, os estudiosos modernos entendem que o livro foi, inicialmente, produzido no cativeiro da Babilônia (século VI a.C.) tendo como base tradições escritas e orais mais antigas com revisões finais no período pós-exílio (século V a.C.).

Alguns estudiosos defendem que este é o mais importante livro do Antigo Testamento, pois ele define as principais características da identidade de Israel: a memória de um passado marcado por dificuldades e pela fuga, uma aliança com Deus, que escolheu Israel, e o estabelecimento de uma vida comunitária e as leis necessárias para mantê-la.

Não há consenso unânime entre os estudiosos sobre a estrutura do Êxodo. Uma forte possibilidade é que a obra seja um díptico (ou seja, uma obra em duas partes), com a divisão entre as partes 1 e 2 na travessia do Mar Vermelho ou no começo da teofania ("aparição de Deus") no capítulo 19. 

Segundo esta tese, a primeira parte conta como Javé resgatou seu povo do Egito e os levou pelo deserto até o monte Sinai (capítulos 1 a 19) e a segunda, a aliança entre Javé e o povo (capítulos 20–40).