Se houver amor em sua vida, isso pode compensar muitas coisas que lhe
fazem falta. Caso contrário, não importa o quanto tiver, nunca será o
suficiente.
(Friedrich Nietzsche)
O princípio
de razão suficiente é um princípio filosófico segundo o qual tudo o
que acontece tem uma razão suficiente para ser assim e não de outra forma,
em outras palavras, tudo tem uma explicação suficiente.
Exemplo: Para
cada entidade X, se X existe, então há uma explicação suficiente do porquê X
existe.
O processo lógico exige uma razão suficiente. Essa
razão suficiente é a relação necessária de um objeto ou acontecimento com os
outros. Em virtude desse princípio, consideramos que nenhum fato pode ser
verdadeiro ou existente, e nenhuma enunciação verdadeira, sem uma razão
suficiente (bastante) para que seja assim e não de outra forma.
Essa definição
é de Leibniz, que baseou a sua formulação nos trabalhos de Anaximandro,
Parmênides, Arquimedes, Platão e Aristóteles, Cicero, Avicena, Tomás de Aquino e
Espinoza.
Um dos
exemplos utilizados por Leibniz é o da mula de Buridan: caso uma mula seja
colocada diante de dois montes de feno exatamente iguais em tudo à sua esquerda
e à sua direita, ela não teria nenhuma razão suficiente para escolher um lado
ou outro, morrendo assim de fome.
A razão, como atua sobre esquemas da comparação do
semelhante, tende, em seu desenvolver, a elaborar o conceito de idêntico.
A razão
suficiente liga, coordena um fato a outro, procura entre eles um homogêneo, um
parecido, uma “razão suficiente”. Se não o encontrar, ela não pode compreender.
Dessa forma, a
razão necessita das categorias, isto é, de elementos homogêneos que liguem um
fato a outro.
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