Fukushi
Masaichi foi um médico, patologista e professor emérito japonês da
Escola de Medicina Japonesa de Tóquio. Colecionou diversas tatuagens tiradas
das peles de mortos. Fukushi Masaichi e seu filho Fukushi Katsunari são
conhecidos no Japão por doutores de tatuagens.
Fukushi
Masaichi nasceu em 30 de janeiro de 1878 na cidade de Yamaguchi, Japão. Estudou
na Universidade Imperial de Medicina de Tóquio. Após estudar na Alemanha,
iniciou em 1914 a faculdade de medicina na Universidade de Kanazawa.
Foi
presidente da Sociedade Patológica Japonesa. Inicialmente o foco da sua
investigação era sobre a causa da sífilis em aortite e a doença da
tireoide. Interessou-se por tatuagens quando percebeu que a tinta da
tatuagem na pele matava as lesões cutâneas da sífilis. O próprio Fukushi
Masaichi não era tatuado.
A sua
investigação sobre o tema da pele humana de 1907 o colocou em contato com
muitas pessoas que tinham tatuagens. Em 1926 interessou-se pela arte da
tatuagem japonesa irezumi, conduziu autópsias em cadáveres, retirou a pele e
realizou investigações sobre os métodos de preservação da pele.
Nos
anos seguintes fez um arquivo de cerca de dois mil couros e três mil
fotografias que se perderam em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial. Masaichi
colocou parte da sua coleção única de couros tatuados e peles cuidadas que
haviam sido deslocadas no início da década de 1940 num abrigo antiaéreo.
Como
estavam protegidas dos efeitos da guerra, sobreviveram aos bombardeios. Essas
peles são tudo o que restaram da sua coleção.
Fukushi retirava as peles, geralmente, de pacientes terminais ou criminosos no corredor da morte, que aceitavam a remoção para propósitos científicos. Fukushi Masaichi faleceu no dia 3 de junho de 1956 aos 78 anos de idade.
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