Humanoide
do Atacama descrito por vezes somente como Ata é um suposto
cadáver humano que sofreu alguma mutação genética que o tornou pequeno
para os padrões humanos. Foi localizado no deserto do Atacama e media
no máximo quinze centímetros, ou seja, foi um feto.
Foi
localizado por Oscar Muñoz perto de uma igreja abandonada em uma cidade
fantasma chamado La Noria, 56 km do interior de Iquique, no norte do Chile.
Muñoz depois vendeu-a para um dono de pub local por 30 mil pesos, que
em seguida, vendeu-a para um empresário espanhol, Ramón Navia-Osorio, que é o
atual proprietário.
Embora
inicialmente ter-se pensado ser mais velho, os restos mortais foram datados
para as últimas décadas e tem DNA de alta qualidade para análise científica.
Ata tem um crânio de forma irregular e está faltando duas costelas.
Ata
também pode ter sofrido de oxicefalia. Existem várias hipóteses sobre o que é
Ata. O anatomista e paleoantropologista William Jungers sugeriu que ele é um
feto prematuro humano, considerando-se a sutura frontal foi de muito aberta, e
porque as mãos e os pés não estavam completamente ossificados.
Uma
hipótese alternativa, pelo imunologista Garry Nolan é que a Ata teve progeria e
assim morreu prematuramente. Sugestão mais especulativa de Nolan é que a Ata
sofria de uma forma muito grave de nanismo, mas genes do nanismo não foram
encontrados durante a análise genética de sua equipe.
O
professor de medicina, Ralph Lachman disse que o nanismo não pode ser
responsável por todos os recursos encontrados em Ata. Durante a análise do ADN
por Nolan, o grupo haplótipo B2 foi encontrado.
Combinado
com os alelos do DNA mitocondrial, que sugeriu que Ata é indígena do oeste da
América do Sul. Embora tenha sido afirmado que a Ata é um alienígena, por
ufólogos, isso é incompatível com o material genético humano que está presente.
Localizado
há quase dez anos, algumas pessoas defendiam a tese de que o esqueleto era de
origem extra terráquea, assim como descendente de macaco ou até mesmo, restos
de um aborto.
Um
exame de DNA revelou tratar-se de uma mutação humana que teria vivido
entre seis e oito anos. O cadáver foi analisado por pesquisadores da
Universidade de Stanford e em Barcelona, durante seis meses de
pesquisas, os cientistas chegaram à conclusão de que se tratava de um humano.
O
cadáver foi encontrado enrolado em tecidos brancos no dia 19 de outubro de
2003 em uma igreja isolada de La Noria. Trata-se de um exemplar do sexo
feminino, com arcada dentária e cabeça em forma oval e com dez costelas. Seu
tamanho não ultrapassa 15 centímetros.
O corpo
estava tão deformado que não poderia sequer ser alimentado. Diz ainda o Guardian,
com base nos testes recentes, que dadas as condições intactas do esqueleto, não
teria mais de 40 anos. Contas feitas, o esqueleto datará da década de 60.
"Analisar uma amostra intrigante como o genoma de Ata pode ensinar-nos a lidar com amostras médicas atuais, que podem ser originadas por múltiplas mutações", anotou Atul Butte, diretor do Instituto de Ciências da Saúde Computacional da Universidade da Califórnia, em San Francisco, à CNN.
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