Vesúvio é um
estratovulcão localizado na cidade Nápoles, Itália, a cerca de nove
quilômetros a leste de Nápoles e a curta distância do litoral. É o único
vulcão na Europa continental a ter entrado em erupção nos últimos cem
anos, embora atualmente esteja adormecido.
Dos dois outros
principais vulcões ativos da Itália, o Etna está localizado na ilha da
Sicília e Stromboli está na ilha homônima. O Vesúvio é mais conhecido pela
erupção em 79 d.C., que resultou na destruição das cidades romanas de Pompeia e
Herculano.
Ambas jamais foram
reconstruídas, apesar de habitantes sobreviventes e saqueadores ocasionais
terem realizado diversos despojos nos escombros. A localização das cidades foi
eventualmente esquecida, até serem acidentalmente redescobertas no final do
século XVIII.
A erupção de 79 também
mudou o curso do rio Sarno e aumentou a área litorânea do entorno. O
Vesúvio em si passou por diversas alterações significativas - suas encostas
ficaram desmatadas e seu pico mudou consideravelmente devido à força da
erupção.
Desde então, o vulcão
entrou em atividade diversas vezes, sendo considerado atualmente um dos mais
perigosos do mundo devido a sua tendência de erupções explosivas e à população
de 3 000 000 (três milhões) de habitantes em suas proximidades, o que
faz desta a região vulcânica mais populosa do mundo.
Segundo Lacroix, é
designado Vulcano-estromboliano porque existem explosões com grande produção de
cinzas e lava espessa e outras explosões expelem com magma fluido, poucas
cinzas, mas muitos gases explosivos, projetando materiais sólidos (do tipo
estromboliano).
Segundo Scarth é
Pliniano, porque a sua lava é muito fragmentada e espalha-se por uma grande
área, atingindo grande espessura (pode exceder os 100 km³ de volume). A
coluna de gases e cinzas pode ter alguns quilômetros de altura.
O Vesúvio é um vulcão
misto, que se encontra nas margens de placas destrutivas (margens
convergentes), geralmente associados a arcos insulares e a cadeias de
montanhas litorais.
O magma, rico em sílica,
tem essencialmente origem no material da própria placa e metais. As lavas
produzidas são muito viscosas e solidificam rapidamente, formando um relevo
vulcânico com vertentes abruptas.
Segundo outros autores o
vulcão é considerado explosivo, mas tendo em conta que, ao longo do seu período
de atividade, ocorreram erupções alternadas, é mais correto designá-lo por
misto.
O Vesúvio entrou em
erupção diversas vezes. A mais famosa, em 79, foi precedida por inúmeras outras
na pré-história, incluindo pelo menos três de significante impacto, a mais
célebre delas sendo a erupção de Avelino por volta de 1800 a.C., que engolfou
diversos povoados da Idade do Bronze.
Desde 79, o vulcão entrou
em erupção em 172, 203, 222, provavelmente em 303, 379, 472, 512, 536, 685,
787, por volta de 860, por volta de 900, 968, 991, 999, 1006, 1037, 1049, por
volta de 1073, 1139, 1150, e provavelmente em 1270, 1347 e 1500.
Voltou a ficar ativo
novamente em 1631, por seis vezes no século XVIII, oito vezes no século XIX
(notavelmente em 1872), e em 1906, 1929 e 1944. Não houve mais erupções desde
1944, e nenhuma das ocorridas após 79 foram comparativamente tão intensas ou
destrutivas.
As erupções variam
significativamente em gravidade, mas são caracterizadas por acessos explosivos
denominados plinianos. Ocasionalmente, as erupções são tão violentas que toda a
extensão sul do continente europeu é coberta de cinzas; em 472 e 1631, as
cinzas do vulcão chegaram a atingir Constantinopla (atual Istambul), a
mais de 1 200 km de distância.
De 1944 em diante, alguns
deslizamentos na cratera levantaram nuvens de poeira, dando origem a falsos
alertas de Erupções. No século XVIII a cidade de Pompeia e Herculano foram
redescobertas embaixo da terra perto do Vulcão Vesúvio.
Um homem estava escavando
perto de lá e começa a ver pedaços de 'telhas'. Curioso, escavou tudo e
descobriu cidades (Pompeia e Herculano) embaixo da terra, com casas destruídas
e muito mais. Dentro das casas destruídas ainda havia resíduos de pessoas
inteiras (cascas de pele petrificadas). Foi uma das maiores descobertas do
mundo.
Os estudos da erupção de
79 foram comparados à erupção da Idade do Bronze, adiantando suposições de um
possível futuro desastre. Supõe-se que, quanto mais tempo ele permanecer
adormecido, pior será a erupção.
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