O Campo de Concentração de
Treblinka enquanto esteve em atividade, deve ter exterminado entre setecentos
mil a um milhão de pessoas no período de junho de 1942 a outubro de 1943.
Foi também nesse Campo de
Concentração que aconteceu uma revolta dos prisioneiros em 1943, onde
sobreviveram 15 pessoas.
Treblinka foi o quarto
campo de campo de extermínio alemão e foram usadas câmaras de gás alimentadas
por motores a explosão localizada nos arredores de Treblinka, na Polônia
dominada pelos alemães.
Também foi o primeiro campo
de morte alemão onde ocorreu a cremação dos cadáveres a fim de ocultar o
número de pessoas mortas.
Neste campo foi
criado um sistema de trabalho (sonderkommando) onde os judeus eram
incumbidos de receber os comboios que chegavam e conduzir os deportados para as
câmaras de gás, retirar os cadáveres, extrair os destes de ouro, e proceder a
cremação.
Este campo foi dividido
pelos alemães em dois campos menores, onde em um deles os prisioneiros somente
se ocupavam do extermínio e recuperação de objetos, e um segundo campo onde os
prisioneiros só se ocupavam da retirada dos cadáveres e cremação.
Para o funcionamento do
campo, os prisioneiros foram divididos pelos os alemães em “castas” que se
compunham de um "comandante" judeu do campo, que tinha como função
coordenar o trabalho dos outros prisioneiros.
Para isso ele contava com a assistência de outros prisioneiros chamados de “kapos” que comandavam pequenos grupos chamados de comandos, cada um com funções distintas, como por exemplo comando da limpeza, que tinha como função manter o campo limpo, comando de lenhadores que tinha como função desbastar os bosques que existiam em torno do campo e assim por diante.
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