A violência nasceu com o
homem e só terá fim com o seu próprio fim.
Nunca irá faltar motivo
para falar de bestialidades e derramamento de sangue. A discórdia as agressões,
estão presentes seja em que lugar for do mundo, até mesmo de onde jamais
deveria ter existido.
A igreja, com sua
misericórdia advinda de Deus foi uma das responsáveis por um dos maiores
absurdos contra a humanidade: A Inquisição.
Incontáveis milhares de
inocentes foram brutalmente torturadas, e queimados vivos em “santas”
fogueiras. Seus bens eram saqueados, obrigados a transferir o patrimônio
da família para a santa igreja e, mesmo assim morriam miseravelmente
queimados.
O motivo?
Hoje a instituição Igreja
católica, é uma das mais ricas do mundo. Seu império estende-se até mesmo onde
ela não é reconhecida.
Mas a igreja é apenas parte
desse tormento, apesar de que toda brutalidade universal tenha saído do seu
manual chamado de Bíblia Sagrada. Se duvidar, é só pegar uma “sagrada bíblia”,
e ler o Salmo 109. É só uma pequena demonstração.
Parte daí o pouco caso pela
vida humana que, contínua tomando rumos assustadores e o vermelho da vida
irrigando a terra e germinando o ódio. O homem traz nos gestos, no olhar,
em tudo o que faz a marca entalhada da violência.
Não há motivos para não
generalizar. Os fatos estão à vista com muita clareza. Nos jornais, revistas,
noticiários nas emissoras de televisão, rádios, e vemos ao vivo muitas
vezes estúpidas ações que envolvem o homem.
No presente estamos
enfrentando o terror do Estado Islâmico também, baseado em um livro “divino”
que leciona barbaridades e os seguidores cumprem fielmente. O passado
virou história, o presente e o futuro também vão ser.
Não só o homem dos nossos
dias, com a cabeça cheia de ambições modernas, é mais violento.
Tudo é proporcional ao seu
tempo. Todos foram, são e serão bárbaros. O ódio, a ambição, a busca por
maiores espaços, mesmo que tomando os dos mais fracos, é o ingrediente
indispensável para a violência.
Usemos novamente, como
parâmetro, a bíblia – por ser um dos livros mais antigos - veremos que, dos
1.189 capítulos desse livro, somente os dois primeiros não nos falam do homem praticando
o mau, o terceiro já fala de Adão e Eva os praticando.
Não demora muito, pois já
no seguinte, aparece o assassinato de Abel, cometido pelo próprio irmão Caim.
De lá para cá, passaram-se muitos séculos, e a história nos mostra que nunca
houve trégua nessa guerra infinita. Ao contrário, houve sim, uma modernização
nos métodos de matar o semelhante em maior quantidade, qualidade e com mais
rapidez.
Armas sofisticadas, que
causam maior terror, que destrói de muito longe, uma dor maior; o aniquilamento
perfeito.
Trocaram-se as fogueiras
pela bomba atômica; as arenas infestadas de leões, leopardos e gladiadores; por
campos de concentração.
Não há diferença alguma na
mentalidade do homem primitivo, com o homem atual, existe sim, uma maior
tecnologia, diferentes preparos na confecção de invasões, que são prévias das
guerras. A morte chega mais diplomaticamente, sem muitos senões.
Na verdade, o homem é um
guerreiro nato!
Francisco Silva Sousa
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