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quarta-feira, outubro 11, 2023

Você sabe o que foi a Inquisição?

Derivada de “inquirir”, ou seja, perguntar de modo contundente e arrancar informações, a entidade conhecida como Inquisição dentro da Igreja Católica é uma velha conhecida de todos, mas será que você sabe exatamente o que foi ela?

A Inquisição, apesar de famosa por sua atuação na Península Ibérica, foi criada ainda na Idade Média, em 1231. Naquela altura, o papa Gregório IX criou o órgão para investigar os hereges (que basicamente se tornariam qualquer um que não segue à risca as práticas católicas). 

Os cultos começavam a prolifera na Europa já nessa época, e o papa ordenou que a Inquisição atuasse em quase todos os países do continente. As penas, nesse começo, eram menos severas, envolviam geralmente a excomunhão e, embora a tortura já fosse usada para arrancar confissões, era consideravelmente mais branda e raramente fatal.



Mas foi após o descobrimento que a coisa realmente ficou feia – a Inquisição, especialmente na Península Ibérica, virou um braço de perseguição e tortura da Igreja Católica, empenhada em executar e torturar todos os infiéis e aqueles designados unilateralmente como “bruxas”. 

As torturas eram utilizadas para arrancar dos infiéis e hereges as confissões – quando isso ocorria, eles eram executados de modo “mais rápido”. Caso os hereges não confessassem seus pecados, a execução poderia ser bem mais demorada: a morte na fogueira era apenas um dos itens do cruel cardápio da Inquisição.

As mais horrorosas torturas



Como dissemos, a fogueira era apenas o começo dos cruéis métodos usados pela Santa Inquisição. Algumas torturas e aparelhos iam muito além disso e eram usadas por horas antes que as vítimas desfalecessem ou finalmente morressem.

A simplicidade da serra

Serras comuns eram usadas de modo particularmente dantesco pela igreja. Os inquisidores as usavam em hereges que geralmente não confessavam seus pecados, ou em casos mais graves de ofensa à fé católica.



As vítimas eram penduradas de cabeça para baixo, com as pernas abertas, e dois inquisidores simplesmente começavam a serrar o vão das pernas da vítima. Sem desmaiar, a vítima sofria por horas. 

Geralmente os inquisidores conseguiam serrar até próximo do umbigo antes da morte. Quando chegavam a esse ponto, muitos deles paravam e deixavam a vítima agonizar por horas antes de falecer.

O berço de Judas

Esse vil aparelho lembrava um banco de balcão de bar, porém no lugar do assento possuía uma pirâmide de metal. A vítima era sentada sobre o topo da pirâmide e lentamente baixada sobre ele por meio de roldanas. 

A morte levava dias e causava terríveis infecções no ânus ou na vagina. Quando estavam mais inspirados ou impacientes, os inquisidores colocavam pesos nos pés da vítima, para acelerar o processo.

A infame pera

Esse pequeno instrumento levava esse nome por realmente se parecer com a fruta. A parte bojuda da pera podia ser lentamente aberta, como um fórceps, por meio de uma espécie de manivela.

Adúlteros e homossexuais eram geralmente as vítimas desse cruel aparelho, que era inserido no ânus ou na vagina e lentamente aberto. Geralmente não levava à morte, mas podia criar dores crônicas que permaneciam para sempre. Mentirosos, por vezes, tinham a pera enfiada em sua boca e aberta aos poucos.

Mesa de evisceração



Tornou-se famosa no cinema, para quem se lembra de uma das cenas finais de “Coração Valente”. A mesa possuía uma espécie de gancho com uma manivela acionável. 

O inquisidor abria a barriga do herege, deitado sobre a mesa, e prendia um gancho em seus intestinos – e começava a rodar a manivela. A velocidade da evisceração dependia, necessariamente, da gravidade da ofensa cometida contra a Santa Sé.

Muitas outras torturas foram aplicadas pela Inquisição nesse período – a criatividade dos aparelhos e engenhocas somente é superado pela crueldade com a qual eram aplicados.


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