O Almirante
John Pascoe Grenfell foi um militar inglês a serviço do Império do Brasil de
1823 a 1852.
Em 1823
acompanhou Thomas Cochrane ao Brasil, já no posto de comandante, juntamente com
outros oficiais e soldados europeus, para tomar parte nas lutas da Guerra da
Independência do Brasil na Bahia e no Pará (1822-1823).
Ofereceu
mais uma vez os seus serviços ao Imperador, desta vez para combater os
revoltosos republicanos da Confederação do Equador, em Pernambuco. Após
derrotá-los, retornou ao Rio de Janeiro, onde, julgado em Conselho de Guerra,
foi absolvido de seus crimes.
Grenfell
foi acusado da tortura e morte de 257 prisioneiros nos porões do brigue
"São José Diligente" na Província do Grão Pará durante conflitos
entre portuguêses e brasileiros.
Embora
posteriormente Grenfell tenha se defendido argumentando não ter ordenado o
massacre no Brigue Palhaço, também nada fez para responsabilizar ou punir os
responsáveis.
Depois
com o Comandante Norton serviu na Guerra Cisplatina em 1826, tendo participado
de combates em Buenos Aires, onde veio a perder o seu braço direito.
Retornou
para a Inglaterra para restabelecer a sua saúde, voltando ao Brasil em 1828.
Em 1829
desposou Maria Dolores Masini em Montevidéu, com quem teve vários filhos.
Durante o Período Regencial foi destacado, em 1836, para reprimir a Revolução Farroupilha, no sul do país. Nomeado comandante das forças navais estacionadas no Rio Grande do Sul, comandou a esquadra imperial na Batalha do Fanfa, à frente de dezoito navios de guerra, escunas e canhoneiras.
A esquadra bloqueou
o lado sul da ilha enquanto que as tropas sob o comando de Bento Manuel
fechavam o cerco por terra. Ao final da batalha renderam-se ou foram capturadas
várias importantes lideranças farroupilhas: Bento Gonçalves, Tito Lívio
Zambeccari, Pedro Boticário, José de Almeida Corte Real, José Calvet, entre
outros.
Retornou
ao Brasil quando da Guerra contra Oribe e Rosas, nomeado comandante-em-chefe
das forças navais brasileiras na bacia do Rio da Prata, destacando-se na
Passagem de Tonelero.
Em 1852
reassumiu as funções de cônsul na Inglaterra, onde veio a falecer
Brasil Imperial
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