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sexta-feira, janeiro 13, 2023

Então Pergunto




Quando criacionistas falam sobre o deus que cria cada espécie individualmente como um ato separado, eles citam como exemplo beija-flores, orquídeas, girassóis e outras coisas bonitas.

Mas eu tendo a pensar, em vez disso, em um verme parasita (Loa-Loa) que está furando o olho de um menino que se senta à margem de um rio na África Ocidental e que o está deixando cego.

Então pergunto:

- Você está me dizendo que o deus que você acredita, que você diz também que é um deus misericordioso, se importa com cada um de nós individualmente. Você também está dizendo que foi esse deus que criou esse verme que não consegue sobreviver em outro local que não no globo ocular de uma criança inocente?

David Attenborough

quinta-feira, janeiro 12, 2023

Amar você!

 


Amar você é algo que não consigo explicar. É coma a magia das ondas no mar. Amar você é gostar, é querer, é sofrer.

É amar porque é o sentimento mais lindo que um ser possa ter. É querer porque lutamos para obter o que queremos.

É sofrer porque o sofrimento dignifica o nosso sentimento, o sofrimento enobrece com o   sofrimento o ser humano cresce. Amar você... É desejar estar sempre ao seu lado.

Estar sem você... É como uma noite fria e sombria, trazendo a angústia ao meu coração.

E quando você aparece é como a luz do sol a despontar no iniciar do dia, acabando com a escuridão sombria da noite e aquecendo o coração frio!  

Francisco Silva Sousa - Foto: Pixabay.

Camelopardalis

O termo girafa é a designação dada a mamíferos artiodátilos, ruminante, do gênero Giraffa, da família dos girafídeos, no qual constam quatro espécies. Até 2016 considerava-se uma única espécie, a Giraffa camelopardalis, ou camelo-leopardo, como eram chamadas pelos romanos quando elas existiam no norte da África, pois acreditava-se que vinham de uma mistura de uma fêmea camelo, com um macho leopardo. São ungulados com número par de dedos.

As girafas são os únicos membros de seu gênero e, juntas com os ocapis, formam a família Giraffidae. Atualmente estão listadas quatro espécies de girafa existentes e nove já extintas, diferenciadas também pela distribuição geográfica e pelo padrão das manchas.

Essas várias subespécies de girafas agora habitam as terras secas ao sul do Saara. As girafas se distribuem em dois grupos: girafa-do-norte que são tricornes, isto é, com um corno nasal interocular e dois frontoparietais, apresentando pelagem predominantemente reticulada; e girafa-do-sul, sem corno nasal e a pelagem tem predominantemente malhas irregulares.

Os machos chegam a 5 metros de altura e com suas línguas preênseis que alcançam até 50 centímetros são capazes de pegar as folhas de acácias, por entre pontiagudos espinhos nos altos dos galhos, que são sua principal fonte de alimentação. Elas são capazes de comer as folhas das árvores até 6 metros de altura.

Para poderem pastar, têm de afastar uma da outra as pernas dianteiras. Devido ao baixo teor nutritivo das folhas, as girafas precisam comer grandes quantidades e passam quase 20 horas por dia comendo. O comprimento do corpo pode ultrapassar os 2,25 metros e ainda possui uma cauda com oitenta centímetros de comprimento, não contando com o pincel final.

O seu peso pode ultrapassar os 500 quilogramas. Apesar do seu tamanho, a girafa pode atingir a velocidade de 56 km/h, suficiente para fugir de seus predadores.

As girafas, como todos os mamíferos, possuem sete vertebras cervicais. Os seus pescoços, entretanto, são os maiores dos animais atuais, pelo que é pouco flexível. Por causa de seu pescoço comprido e rígido, seu sistema vascular possui a fama de ser o responsável pela maior pressão sanguínea do reino animal.

O coração tem dois orifícios: um que bombeia sangue para o pulmão e membros e outro que alimenta o cérebro com o líquido vermelho. Este último é fino, visto que os músculos são maiores, assim a força necessária para o bombeamento não é tão grande como se imagina.

No entanto, quando a girafa tem de beber água, a pressão sanguínea da cabeça aumenta muito e só não a mata devido a duas particularidades excepcionais. Próximo ao cérebro, existe uma rede de vasos capilares que se ramificam em inúmeras veias menores dentro do crânio do animal.

Eles servem para amortecer e distribuir essa sobrecarga de sangue jorrada pelo coração quando a girafa está com o pescoço abaixado. Além disso, uma veia grossa repleta de válvulas que retorna ao coração recebe parte do sangue bombeado. Quando o sangue pressiona demasiadamente os vasos da cabeça da girafa, ele é desviado para essa veia. Repleta de válvulas que se fecham com a passada do sangue, a veia alivia a pressão da cabeça e não deixa que o animal morra cada vez que deseja matar a sede.

Ambos os sexos possuem dois a quatro cornos curtos e recobertos por pele. O pelo da girafa é fulvo (amarelo-tostado, alourado) ou rosado, com grandes manchas de cor amarronzada (exceto no ventre, onde o pelo é branco.

As manchas pardas possuem um padrão único para cada indivíduo e o auxilia a se mimetizar por entre as sombras das árvores onde habita. Essas manchas também concentram, debaixo da pele, vasos sanguíneos e são responsáveis pela manutenção da temperatura corporal adequada das girafas.

Elas possuem pernas longas, sendo as dianteiras mais altas que as traseiras, e número reduzido de costelas. O tempo de vida de uma girafa é de aproximadamente 15 a 20 anos. O couro das pernas é mais rijo e comprime mais os membros da girafa do que no restante do corpo.

Isso permite que o sangue não se espalhe pelo tecido e músculos das patas, fazendo-o retornar ao coração. Caso isso não acontecesse, as pernas da girafa acumulariam muito sangue por serem longas demais e acabariam matando o animal.

Leões, hienas e leopardos são predadores dos filhotes de girafas, mas os adultos possuem porte e velocidade suficientes para limitar o número de predadores. As girafas quase não emitem sons.

A gestação dura 420 a 450 dias, nascendo só uma cria de cada vez com uma altura que oscila entre 1,5 e 1,7 metros. Seus chifres nascem soltos no crânio para que não machuquem a mãe durante sua saída do útero.

Os chifres se fundem com o osso durante a infância e adolescência. Os filhotes de girafas caem de uma altura de quase 2 metros quando a mãe está de pé durante o nascimento, o que é frequente. A vegetação da savana africana, entretanto, amortece a queda.

É um animal gregário constituindo rebanhos ou bandos pouco numerosos, andando rapidamente, a passo travado e associando-se aos antílopes e avestruzes nas savanas africanas ao sul do Saara.

As girafas dormem aproximadamente duas horas por dia e um pouco de cada vez. Elas dormem em pé e, apenas em ocasiões muito especiais, quando se sente completamente segura, se deita no chão para descansar.

A girafa só se deita se estiver segura pois, caso um predador se aproxime, ela demora muito tempo para se levantar devido a seu tamanho. A girafa é bem grande, devido a um osso de seu pescoço e de suas pernas, que são bem alongadas.

Por muito tempo considerou-se que as girafas atuais eram constituídas por uma única espécie. Até que um estudo de 2016 demonstrou que, apesar da semelhança na aparência, há grandes diferenças genéticas entre grupos de girafa, indicando a existência de quatro espécies.

Espécies

Girafa-reticulada ou girafa-da-somália (G. reticulata) - manchas cor-de-fígado, reticuladas e separadas por linhas brancas muito nítidas; NE Quênia, Etiópia, Somália.

Girafa-do-Kilimanjaro ou girafa-masai (G. tippelskirchi) - manchas irregulares, em forma de folha de videira, cor-de-chocolate; Quênia, Tanzânia.

Girafa-núbia (G. camelopardalis) - manchas grandes, quadrangulares, cor-de-avelã, ausentes nas patas; E Sudão, NE Congo.

Girafa-sul-africana (G. giraffa) – África do Sul, Namibia, Botswana, Zimbabwe, Moçambique.

Predadores

Em alguns países da África, em seu primeiro ano de vida, sobretudo nos primeiros cinco meses, entre 50% e 70% dos filhotes de girafas são presas de predadores como leões, leopardos, hienas, cachorros-selvagens ou crocodilos.

Nicho Ecológico

Alimentam-se de folhagem decídua, durante a época das chuvas (entre os meses de novembro e maio, quando o alimento é mais abundante) ou de espécies de folhas perene, na estação da seca.

Pequenos rebentos ou brotos e arbustos de acácias e mimosas também são apreciados. As girafas são adaptadas para explorar uma banda de vegetação localizada acima de 3 metros de altura, fora do alcance de todos os outros herbívoros.

À exceção dos elefantes, as girafas exploram um nicho ecológico muito restrito e deste modo não têm competidores pelos escassos recursos da savana. Tem só um filhote por vez, que já nasce com dois metros de altura.

Distribuição

Em 2016, a girafa entrou para a lista elaborada pela International Union for the Conservation of Nature de espécies ameaçadas.

Em 30 anos o número de girafas reduziu 40% de 157 mil para 97 mil, estando agora na categoria de “vulnerável”, segundo o IUCN. As razões são várias, tal como o crescimento da população da África, que faz com que o habitat dos animais seja ameaçado, a transformação das terras selvagens em terras agrícolas e a deflorestação.

Também as guerras civis estão a contribuir para a diminuição destes animais. A caça ilegal é outra das razões apontadas para a presente situação.

Os antigos romanos eram particularmente fascinados por animais exóticos que eles podiam ver nos jogos de caça no Coliseu, especialmente aqueles que nunca tinham visto antes.

Em alguns casos, ainda não havia nomes latinos para alguns dos "novos" animais. O exemplo mais famoso é a girafa. 

Uma girafa foi levada a Roma pela primeira vez por Júlio César em 46 a.C. depois de uma campanha de guerra vitoriosa no Egito.

Chamava-se camelopardalis, ou seja, um camelo alto com feições de leopardo! Ainda hoje o nome científico deste animal é Giraffa camelopardalis, nome dado pelos espantados Antigos Romanos.

 

Amo você


Amo você, contudo, minha paciência privou-me um pouco de ti. Permita-me, porém, que lhe diga:

- Tenho-te amado tanto, que chego a temer pelos meus sentimentos.

Já faz muito, desde que se foram os meus quinze anos, tempo das grandes ilusões, das esperanças temerárias, que eu não me achava no estado de espírito em que me pôs o teu amor.

Tudo em você me atrai. O que você usa os seus gestos, a sua voz, as suas mínimas peculiaridades.

São os mínimos detalhes, que constituem os grandes atos e vitórias. É por esse prisma que vejo todos os teus pequenos detalhes.

É, por essa visão, por esse conjunto que não minimizei, que eu me apaixonei perdidamente por ti! A sua imagem, a sua alma, envolvem-me em aromas suaves.

Francisco Silva Sousa

quarta-feira, janeiro 11, 2023

Josef Kramer - Responsável pela morte de milhares de judeus.

Josef Kramer - Responsável pela morte de milhares de judeus. Foi o comandante do campo de concentração de Bergen-Belsen na Alemanha, tendo sido um dos mais impiedosos criminosos de guerra nazista. 

Responsável diretamente pela morte de milhares de judeus durante o Holocausto na Segunda Guerra Mundial. 

Sua crueldade era tamanha que recebeu por parte dos prisioneiros do campo o apelido de Besta de Belsen. Kramer nasceu no dia 10 de novembro de 1906, na cidade de Munique na Alemanha.

Em 1931 Kramer entrou no Partido Nazista, logo depois em 1932 entrou como soldado da SS. Depois de um treinamento dentro da SS, transformou-se em guarda de presidio e quando a guerra começou foi transformado em guarda de campo de concentração. 

Em 1934 foi designado guarda em Dachau e rapidamente foi promovido, conseguindo postos de supervisão em outros campos como Sachsenhausen e Mauthausen.

Em 1940, Josef Kramer tornou-se assistente de Rudolf Hoess em Auschwitz e logo em 1942 foi promovido a SS Hauptsturmfuhrer, quando recebeu o controle das câmaras de gás no complexo de extermínio Auschwitz-Birkenau

Finalmente em 1944 tornou-se comandante do campo de concentração de Bergen-Belsen.

Kramer tornou-se famoso no período que esteve em Auschwitz pela sua maneira violenta e cruel com que tratava seus subordinados e os seus prisioneiros. 

Um dos acusados no julgamento de crimes de guerra de Frankfurt, o Doutor Franz Lukas, narrou que evitava ao máximo as tarefas determinadas por ele dizendo-se sentindo dores no estômago e no intestino.

Quando certa vez viu seu nome ser colocado numa lista de médicos que deveriam selecionar prisioneiros recém-chegados em um comboio da Hungria para trabalhos forçados ou execução protestou violentamente o que levou Kramer a lhe dizer: 

"Eu sei que você está sendo investigado por favorecimento a prisioneiros. Eu estou-lhe ordenando agora que suba aquela rampa e faça seu trabalho. Se se recusar a obedecer, eu o mato no local".

Kramer sendo escoltado por soldados ingleses em Bergen-Belsen após ser capturado, 1945.

No mês de agosto de 1943, Auschwitz recebeu um grupo de 40 mulheres que deveriam ser executadas na câmara de gás. 

Com a ajuda dos SS, Kramer as despiu, as enfiou nas câmaras e ficou olhando pelo lado de fora através de um pequeno visor vendo-as gritarem desesperadas até caírem mortas ao chão. Perguntado sobre o que sentia com isso, ele respondeu:

- Eu não sentia nada em fazer estas coisas porque eu estava simplesmente obedecendo a ordens. Esta era a maneira como fui treinado.

Em dezembro de 1944, investido do comando no campo de Belsen, as regras e a conduta de Kramer eram tão duras e bárbaras que ele foi apelidado pelos internos de “Besta de Belsen”.

A Alemanha começava a entrar em colapso e a administração dos campos ruía em sua organização, Kramer continuava devoto à burocracia. 

Em março de 1945, ele preencheu um relatório dizendo que dos 25 mil prisioneiros em seu campo, 300 haviam morrido de tifo na semana anterior.

Com o fim da guerra cada vez mais próximo e a Alemanha atacada por todos os lados, a população de Belsen continuava a crescer, recebendo prisioneiros trazidos de outros campos que tinham sido alcançados pelos Aliados. 

No meio de abril, Belsen tinha mais de 80 mil prisioneiros sob as ordens de Josef Kramer.

 

Sepultura simbólica de Anne Frank uma das vítimas de Kramer em Bergen-Belsen

Com o esgotamento total da administração e a evasão da maioria dos guardas de Belsen à aproximação dos soldados aliados para evitar a retaliação, os prisioneiros foram entregues a sua própria sorte. 

Corpos apodreciam por todos os lugares e os ratos atacavam aqueles que não tinham mais forças para espantá-los.

Josef Kramer ficou no campo até o fim e mesmo quando os soldados britânicos chegaram e ele se manteve indiferente e levou-os a uma volta na área para ver as cenas de degradação humana e morte por todo o lugar. 

Pilhas de corpos esqueléticos amontoados no chão, covas cheias de cadáveres insepultos e cabanas com os últimos prisioneiros sobreviventes em estado de completa decomposição física e mental.

Josef Kramer e outros 44 subalternos da equipe do campo de Bergen-Belsen, incluindo quinze mulheres, foram presos e julgados por uma corte militar britânica na cidade próxima de Luneburg. O julgamento dos réus se desenrolou entre setembro e novembro de 1945.

No dia 17 de novembro ele foi sentenciado à morte e enforcado por crimes contra a humanidade e em 13 de dezembro de 1945, na prisão de Hamelin. Seu executor foi o carrasco inglês Albert Pierrepoint.

                                                   Josef Kramer – A Besta de Belsen 

 

 

Uma Família Judia

Uma família judia Karnovsky, que emigrou da Lituânia para os Estados Unidos, ficou com pena do menino de 7 anos e o trouxe para sua casa.

Lá ele ficou e passou a noite nesta casa de família judia, onde pela primeira vez em sua vida foi tratado com bondade e ternura.

Quando ele foi para a cama, a Sra. Karnovsky cantou canções de ninar russas, que ele cantou com ela.

Mais tarde, ele aprendeu a cantar e tocar várias canções russas e judaicas.

Com o tempo, esse menino se tornou o filho adotivo desta família.

O Sr. Karnovsky deu-lhe dinheiro para comprar seu primeiro instrumento musical, como era costume nas famílias judias.

Mais tarde, quando se tornou músico e compositor profissional, usou essas melodias judaicas em composições como St. James's Hospital e Go Down Moses.

O menino cresceu e escreveu um livro sobre essa família judia, que o adotou em 1907. E orgulhosamente falava iídiche com fluência.

Em memória desta família e até o fim da sua vida, ele usou a Estrela de David e disse que nesta família aprendeu a “viver uma vida real e com determinação”.

O nome desse menino era Louis Armstrong.


 

Novo Dilúvio

Um dia, o Senhor chamou Noé da Silva e ordenou-lhe:

- Dentro de 6 meses, farei chover ininterruptamente durante 40 dias e 40 noites, até que todo o Brasil seja coberto pelas águas. Os maus serão destruídos, mas quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal. Vai e constrói uma arca de madeira.

No tempo certo, os trovões deram o aviso e os relâmpagos cruzaram o céu. Noé da Silva chorava, ajoelhado no quintal de sua casa, quando ouviu a Voz do Senhor soar, retumbante, entre as nuvens.

- Onde está à arca, Noé?

- Perdoe-me, Senhor - suplicou o homem.

-  Fiz o que pude, mas encontrei dificuldades imensas: primeiro tentei obter uma licença da Prefeitura, mas para isto, além das altas taxas para obter o alvará, pediram-me, ainda, uma contribuição para a campanha do prefeito à reeleição.

Precisando de dinheiro, fui aos bancos e não consegui empréstimos, mesmo concordando com aquelas taxas de juros. (Afinal, nem teriam mesmo como me cobrar depois do dilúvio!)

O Corpo de Bombeiros exigiu um sistema de prevenção de incêndio, mas consegui contornar a situação, subornando um funcionário.

Começaram, então, os problemas com o IBAMA para a extração da madeira. Eu lhes falei que eram ordens suas, mas eles só queriam saber se eu tinha "projeto de reflorestamento" e um tal de "plano de manejo". Neste meio tempo, o IBAMA descobriu, também, uns casais de animais guardados em meu quintal. Além da pesada multa, o fiscal falou em "prisão inafiançável" e eu acabei tendo que matar o fiscal, porque, para este crime a lei é mais branda.

Quando resolvi começar a obra, na "raça", apareceu o CREA e me multou porque eu não tinha um engenheiro naval responsável pela construção da arca.

Depois, apareceu o sindicato exigindo que eu contratasse seus marceneiros com garantia de emprego por um ano.

Veio, em seguida, a Receita Federal, falando em "sinais exteriores de riqueza" e me multou, também.

Finalmente, quando a Secretaria de Meio Ambiente pediu o "Relatório de Impacto Ambiental" sobre a zona a ser inundada, mostrei-lhes o mapa do Brasil. Aí quiseram me internar num hospital psiquiátrico! (Sorte que o INSS, estava em greve!)

Noé da Silva terminou o relato chorando, mas, notando que o céu clareava, perguntou:
- Senhor, não irás mais destruir o Brasil?

- Não! - Respondeu uma voz dentre as nuvens - Pelo que ouvi de ti, Noé, cheguei tarde! Alguém já se encarregou de fazer isso!




terça-feira, janeiro 10, 2023

Tristão e Isolda - Filme baseado na lenda medieval de Tristão e Isolda.

Tristão e Isolda - Filme baseado na lenda medieval de Tristão e Isolda. - Tristão e Isolda é um filme tcheco-britano-estadunidense de 2006, dirigido por Kevin Reynolds, com roteiro de Dean Georgaris baseado na lenda medieval de Tristão e Isolda.

Premissa

Em tempos sombrios, depois da queda do Império Romano, a fraca Grã-Betanha está dividida em vários clãs que disputam o poder entre si, enquanto a poderosa Irlanda, intocada pelos romanos, domina e manda nas tribos britânicas.

Para reverter a situação, o justo e nobre Marke, líder dos bretões, se encontra com chefes de outros clãs para tentar unir o país, mas acaba por ser atacado e assassinado por Morholt, líder dos irlandeses, e seus seguidores. Na tentativa de salvar o jovem Tristão, Marke perde sua mão, mas garante a sobrevivência do jovem que ele criou como se fosse seu parente.

Anos depois, após mais um ataque das forças irlandesas, Tristão resgata seu povo, que havia sido capturado para servir de escravos para o malvado Morholt, que, nesse meio tempo, havia conquistado a mão da Princesa Isolda, com quem prometeu se casar.

Ao tentar tomar de assalto o castelo, Tristão é envenenado pela espada de Morholt, declarado morto por seus companheiros, e colocado em um barco funerário, após uma simbólica cerimônia. Isolda acaba por encontrar o barco e por se apaixonar pelo jovem rapaz, e quando ambos retornam para a Grã-Bretanha, a moça mente sobre seu nome para passar despercebido e poder viver com seu amor.

No entanto, após encontrar sua filha, o Rei Donnchadh, junto do traidor Wictred, decide promover um torneio, prometendo a mão de Isolda em casamento ao vencedor. Tristão enfrenta o desafio e o vence. Sem saber que Isolda é o seu amor, Tristão a oferece a Marke, para promover a união da Grã-Bretanha, mas quando ele a ver, a confusão toma conta de sua cabeça, e ele tem que decidir entre a amizade e lealdade por Marke, e o amor que sente por Isolda.

Recepção

Tristan & Isolde teve uma recepção mista por parte da crítica especializada. Com uma pontuação de 32% em base de 121 críticas, o Rotten Tomatoes publicou um consenso: “Competente, mas um tanto estático, Tristan & Isolde não atingi o romantismo arrebatador que visa”. Tem 72% de aprovação por parte da audiência, usada para calcular a recepção do público a partir de votos dos usuários do site. Por comparação no Metacritic tem 49% de aprovação em base de 30 avaliações profissionais.

Elenco

James Franco – Tristão
Sophia Myles – Isolda
Rufos Sewel – Lord Marke
Davis O’Hara – Rei Donnchadh
Mark Strong – Wictred
Henry Cavill - Melot



A Ciência



Para mim, é muito melhor compreender o Universo como ele realmente é do que persistir no engano, por mais satisfatório e tranquilizador que possa ser. A ciência prospera com seus erros, eliminando-os um a um. Conclusões falsas são tiradas todo o tempo, mas elas constituem tentativas.

A ciência é mais do que um corpo de conhecimento, é um modo de pensar. A ciência nos convida a acolher os fatos, mesmo quando eles não se ajustam às nossas preconcepções. A ciência está longe de ser um instrumento perfeito de conhecimento. É apenas o melhor que temos. Carl Sagan – Do Livro O Mundo assombrado pelos demônios

Carl Sagan - Livre pensamento cético

Carl Sagan é considerado um livre pensador e cético. Uma de suas frases mais famosas, da série Cosmos, é: Afirmações extraordinárias requerem evidências extraordinárias.

Esta frase é baseada em outra quase idêntica de seu colega Marcelo Truzzi, fundador do Comitê para a Investigação Cética: Uma afirmação extraordinária requer uma prova extraordinária. Esta ideia teve sua origem com Pierre Simon Laplace (1749 - 1827), matemático e astrônomo francês, que disse: O peso de uma evidência de uma afirmação extraordinária deve ser proporcional à sua raridade.

Durante toda sua vida, os livros de Sagan desenvolveram-se sobre a sua visão cética do mundo natural. O Mundo Assombrado pelos Demônios: A Ciência Vista Como Uma Vela no Escuro, Sagan demonstrou ferramentas para testar argumentos e detectar falácias ou fraudes, essencialmente, defendendo o uso extensivo do pensamento crítico e do método cientifico. 

A compilação de Bilhões e Bilhões, publicada em 1997, após a morte de Sagan, contém ensaios, como sua opinião sobre o aborto e o relato de sua viúva, Ann Druyan, sobre a morte com um olhar cético, independente e livre pensador.

Sagan advertiu contra a tendência humana para o antropocentrismo.  Ele foi orientador dos estudantes da Universidade Cornell para o tratamento ético dos animais. No capítulo "Blues por um Planeta Vermelho", do livro Cosmos, Sagan escreveu:

“Se existe vida em Marte, acho que não devíamos fazer nada ao planeta. Marte pertence, nesse caso, aos marcianos, mesmo se os marcianos forem apenas micróbios.”

Quimeras

Já me cansa ter esperança de tanta quimera desfeita aprendi a existir de sobras, neste tempo de quases e nuncas.

Morro de tanta vida por viver.

Calo-me de quanta palavra esbanjada.

Desvaneço de tanto beijo adiado.

O meu quarto é o mundo inteiro sem mundo.

Quem me dera ser anjo e sentir leve a terra sob os meus pés alados.
Quem me dera uma casa de nascença, quem me dera um lume de crença, um incêndio de todos os recomeços. 

Quem dera o quarto fosse de barro tenro, um lugar de príncipe e princípios.

No sono em que finjo adormecer perco a noite e o seu balouço de sonhos.

Sob o umbral da insônia dou de beber a anjos que se extinguem na poeira dos desertos
 
(Mia Couto)

Antônio Emílio Leite Couto, mas conhecido pelo pseudônimo Mia Couto, nasceu em Beira, cidade de Moçambique, capital da província de Sofala no dia 5 de julho de 1955, é um escritor e biólogo.

Dentre os muitos prêmios literários com os quais foi galardoado está o Prêmio Neustadt, tido como o "Nobel Americano" - Couto e João Cabral de Melo Neto foram os únicos escritores de língua portuguesa que receberam tal honraria.

Mia Couto nasceu e foi escolarizado em Beira, em Moçambique. Adotou o seu pseudônimo porque tinha uma paixão por gatos.

Com 14 anos de idade, teve alguns poemas publicados no jornal "Notícias da Beira" e três anos depois, em 1971, mudou-se para a cidade capital de Moçambique, Lourenço Marques, hoje Maputo.

Iniciou os estudos universitários em medicina, mas abandonou esta área no princípio do terceiro ano, passando a exercer a profissão de jornalista depois do 25 de Abril de 1974.

Trabalhou na Tribuna até à destruição das suas instalações em setembro de 1975, por colonos que se opunham à independência. Foi nomeado diretor da Agência de Informação de Moçambique (AIM) e formou ligações de correspondentes entre as províncias moçambicanas durante o tempo da guerra de libertação.

Depois trabalhou como diretor da revista Tempo até 1981 e continuou a carreira no jornal Notícias até 1985. Em 1983, publicou o seu primeiro livro de poesia, Raiz de Orvalho, que, segundo algumas interpretações, inclui poemas contra a propaganda marxista militante. 

Dois anos depois, demitiu-se da posição de diretor para continuar os estudos universitários na área de biologia.

Além de considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique, é o escritor moçambicano mais traduzido. Em muitas das suas obras, Mia Couto tenta recriar a língua portuguesa com uma influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa africana.

Terra Sonâmbula, o seu primeiro romance, publicado em 1992, ganhou o Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos em 1995 e foi considerado um dos dez melhores livros africanos do século XX por um júri criado pela Feira do Livro do Zimbabué.

A 25 de Novembro de 1998 foi feito Comendador da Ordem Militar de Sant’lago da Espada. Em 2007, foi entrevistado pela revista Isto É. Foi fundador de uma empresa de estudos ambientais da qual é colaborador.

Em 2013 foi homenageado com o Prêmio Camões, que lhe foi entregue no dia 10 de Junho no Palácio de Queluz pelo presidente de Portugal Cavaco Silva.