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sexta-feira, outubro 21, 2022

Cosmo Duff Gordon



Sir Cosmo Edmund Duff Gordon, 5º Baronete DL 22, foi um importante proprietário de terrenos Britânico. Após a conclusão dos estudos em Eton, Duff Gordon tornou-se atleta e foi campeão olímpico de esgrima.

Juntamente com a sua esposa Lucy, estilista de renome internacional, embarcou na viagem inaugural do RMS Titanic em abril de 1912. 

Quando o navio colidiu com um iceberg e começou a afundar, o casal embarcou no bote salva-vidas número 1, que partiu com apenas doze pessoas a bordo, apesar de ter espaço suficiente para transportar quarenta.

O fato de que o bote não regressou ao local do naufrágio para procurar pessoas vivas na água gélida e as cinco libras que Duff Gordon ofereceu aos marinheiros que tripulavam o bote salva-vidas fizeram a sociedade pensar que o aristocrata tinha agido de maneira covarde e pouco escrupulosa para salvar a própria vida.

Os Duff Gordons foram atacados pela opinião pública, tendo a sua reputação ficado manchada pela polêmica instalada em volta do seu nome.

Duff Gordon nasceu aos 22 de julho de 1862, filho d’O honorável Cosmo Lewis Duff Gordon e de Anna Maria Antrobus. Cosmo Duff Gordon havia estudado no Eton College e lá praticou esgrima.

Em 1896, tornou-se o quinto baronete da propriedade da sua família, sucedendo a Maurice Duff Gordon. O seu título tem origem numa licença régia conferida ao seu tio-avô em 1813, em reconhecimento da sua bravura ao auxílio da Coroa durante a Guerra Peninsular.

Em 1900, Duff-Gordon casou-se com Lucy Christiana Wallace, a filha mais velha de Douglas Sutherland. 'Lucile', como então era conhecida profissionalmente, era designer de moda de uma firma de alta-costura da qual Duff Gordon fazia parte da empresa.

Em 1906, Cosmo Duff Gordon fez parte da equipa Britânica de esgrima que participou nos Jogos Olímpicos Intercalados de 1906, tendo sido detentor da medalha de prata. Em 1908 participou, também, no comitê de esgrima nos Jogos Olímpicos de Verão, em Londres.

RMS Titanic

Sir Cosmo Duff Gordon e a sua esposa embarcaram no RMS Titanic em Cherburgo, a 10 de abril de 1912. O seu bilhete custou £39 12s (o equivalente a cerca de £3668 atualmente, ou €4450), tendo ocupado o camarote A-16 e a sua esposa o camarote A-20. 

Com eles viajava ainda a secretária de Lucy, Laura Mabel Francatelli, que ocupou o camarote E-36.

Quando o transatlântico colidiu com um iceberg na noite de 14 de abril, Duff Gordon não acordou de imediato. Foi acordado pela sua esposa, que havia sentido a colisão. O casal e a secretária subiram ao convés, seguindo as ordens do Capitão, E. J. Smith.

Sir Cosmo aproximou-se do Primeiro Oficial, William McMastterMurdoch, que estava supervisionando o lançamento do bote salva-vidas número 1, e perguntou-lhe se podiam subir a bordo; Murdoch respondeu afirmativamente e, uns minutos depois, à 1:10 h, o bote foi lançado ao mar com apenas doze pessoas a bordo (sete das quais eram membros da tripulação).

Depois do navio se afundar e desaparecer debaixo das águas do Atlântico Norte, o fogueiro Charles Hendrickson perguntou aos que estavam no bote se deviam regressar para resgatar as pessoas que nadavam na água gélida, mas a Lady Duff Gordon avisou que seria provável que fossem afundados por pessoas que tentariam subir a bordo.

Os homens concordaram que seria perigoso regressar. Os doze sobreviventes começaram a remar em direção a uma luz que se podia ver muito distante, o RMS Carpathia, que tinha vindo em auxílio dos passageiros do Titanic.

Enquanto remavam em direção à luz, o fogueiro Robert Pusey desabafou que havia perdido todas as suas posses e que a White Star Line não iria contar os dias após o naufrágio do Titanic para o seu ordenado.

O passageiro abastado prometeu-lhes cinco libras (o equivalente a £460 atualmente, ou €560) assim que chegassem. Duff Gordon cumpriu esta promessa já a bordo do RMS Carpathia.

Esta história chegou aos ouvidos da opinião pública e não tardou que os jornais da época o rotulassem como covarde, acusando-o de ter subornado oficiais do Titanic de modo a que o deixassem subir a bordo de um dos botes, são e salvo, enquanto mulheres e crianças se afundavam com o navio.

Duff Gordon e a esposa foram chamados a testemunhar perante a comissão de inquérito levantada ao naufrágio do navio, encabeçada pelo Visconde Mersey, onde este se defendeu das acusações que a sociedade lhe apontava.

Segundo o que foi apurado pelo inquérito, Duff Gordon não cometeu os atos imorais e quase criminosos de que foi acusado, mas, mesmo ilibado, o seu nome permaneceu manchado para o resto da sua vida.

Duff Gordon faleceu a 20 de abril de 1931, de causas naturais, em Londres. 

Foi, subsequentemente, enterrado no Brookwood Cemetery, perto de Woking no Surrey.


Auschwitz I

Auschwitz I - Este era o campo original, que servia como centro administrativo de todo o complexo. A área – que abrigava dezesseis edifícios de um só andar – anteriormente havia servido de alojamento para a artilharia do exército. 

Obergruppenfuhrer: - SS Erich Von dem Bach- Zelewski, líder da polícia da Silésia, procurava um local para a construção de um novo campo, visto que os existentes estavam no limite de sua capacidade. 

Richard Glücks, chefe da Inspetoria dos Campos de Concentração (Inspektion der Konzentrationslager), enviou o ex-chefe do campo de Sachsenhausen, Walter Eisfeld, para avaliar a área. 

Ela foi aprovada, Himmler deu as ordens de construção e Rudolf Höss supervisionou as obras e se tornou seu primeiro comandante, com Josef Kramer como seu subcomandante.

Os residentes no local foram despejados, incluindo 1 200 pessoas que viviam em barracas ao redor dos quartéis, e foi criada uma área vazia de 40 km², que os alemães chamaram de "área de interesse no campo". Trezentos judeus residentes de Oświęcim foram requisitados e trazidos para trabalharem nas fundações. 

Entre 1940 e 1941, 17 mil poloneses e judeus residentes nos distritos ocidentais da cidade, adjacentes ao campo, foram despejados de suas habitações. Também foram ordenadas expulsões nas vilas de Broszkowice, Babice, Brzezinka, Rajsko, Plawy, Harmeze, Bór e Budy. 

A expulsão de civis poloneses cristãos era um passo na direção de estabelecer uma Zona de Exclusão ao redor dos campos, que serviria para isolá-los do mundo exterior e levar adiante o objetivo destinado a eles pela SS. 

Alemães e alemães étnicos nascidos fora do país ocuparam algumas das residências deixadas vazias pelos judeus, transportados para os guetos.

Os primeiros prisioneiros (30 criminosos alemães trazidos de Sachsenhausen) chegaram em maio de 1940. Foram trazidos com a intenção de destiná-los a atuar como funcionários dentro do sistema prisional. 

O primeiro transporte de prisioneiros poloneses para o campo, 728 deles, incluindo 20 judeus, chegou em 14 de junho, vindo da prisão de Tarnów, no sudeste da Polônia. 

Eles foram internados no antigo edifício da Polish Tobacco Monopoly, vizinho à área, até que o campo estivesse pronto. 

A população foi crescendo rapidamente, à medida que o complexo recebia dissidentes, intelectuais e membros da resistência polonesa presos. Em março de 1941, ele tinha 10,9 mil prisioneiros, a maioria dos quais poloneses.

A SS selecionava alguns prisioneiros, geralmente criminosos alemães, como supervisores com privilégios (os chamados kapos) sobre outros internos. 

Apesar de envolvidos em várias atrocidades em Auschwitz, apenas dois deles foram julgados no pós-guerra por seus comportamentos individuais, a maioria sendo considerada como não tendo outra escolha senão agir como agiram. 

As categorias de prisioneiros eram distinguidas por marcas especiais em suas roupas: verde para os criminosos comuns, vermelha para os presos políticos e amarela para os judeus. 

Judeus e prisioneiros soviéticos eram geralmente os tratados da pior maneira. Todos os prisioneiros tinham que trabalhar nas fábricas de armas associadas ao complexo, à exceção dos domingos, reservado para limpeza e banho. 

As duras condições do trabalho, combinadas com a pouca alimentação e falta de higiene, levaram a um crescimento considerável da taxa de mortalidade entre os presos. 

Dos primeiros 10 mil prisioneiros de guerra soviéticos internados, apenas algumas centenas deles sobreviveram aos cinco primeiros meses.

O Bloco 11 de Auschwitz I era considerado "a prisão dentro da prisão", onde aqueles que quebravam as regras tentavam escapar ou eram suspeitos de sabotagem eram punidos.

 Alguns prisioneiros eram obrigados a passar noites seguidas nas "celas verticais", pequenas celas de 1,5 m2, onde quatro deles eram colocados ao mesmo tempo, não tendo outra alternativa que passarem a noite toda em pé, saindo no dia seguinte novamente para os trabalhos forçados nas fábricas. 

No porão do bloco ficavam as "celas da fome", onde os aprisionados ali ficavam sem receber comida ou água até que morressem. 

Lá também ficavam as "celas escuras", que tinham apenas um pequeno espaço na parede para respirar e portas sólidas; os prisioneiros colocados nestas celas permanentemente na escuridão iam gradualmente sufocando a medida que o oxigênio ia rareando dentro delas; às vezes, os guardas da SS acendiam velas para fazer o oxigênio acabar mais depressa.

Muitos dos ali aprisionados eram suspensos com as mãos amarradas para trás por horas ou mesmo dias, o que fazia com que, ao passar do tempo, suas clavículas fossem deslocadas.

Em 3 de setembro de 1941, o subcomandante SS-Hauptstuemfuhrer Karl Fritzsch fez uma primeira experiência bem sucedida com seiscentos prisioneiros de guerra soviéticos e 150 poloneses, trancando-os dentro de um dos porões do bloco 11 e gaseificando-os com Zyklon-B, um pesticida altamente letal à base de cianureto. 




quinta-feira, outubro 20, 2022

Canal de Corinto

O canal de Corinto é uma travessia que liga o golfo de Corinto com o mar Egeu. Ele passa pelo istmo de Corinto, e separa a península do Peloponeso da parte principal da Grécia, e torna o Peloponeso efetivamente uma ilha.

O canal possui 6,3 km de comprimento, e foi construído entre os anos de 1881 e 1893. Torna a locomoção de barcos pequenos na região mais fácil, uma vez que elas assim não precisam dar a volta em cerca de 400 km, em torno do Peloponeso.

Porém, por ter apenas 21 metros de largura, é muito estreito para cargueiros internacionais. O canal é atualmente usado principalmente por barcos turísticos: 11 mil barcos navegam pelo canal anualmente.

A primeira tentativa de construir um canal na região aconteceu no ano de 67, em uma tentativa realizada pelo imperador romano Nero, que ordenou a seis mil escravos escavarem a região usando pás. No ano seguinte, Nero morreu, e seu sucessor, Galba, abandonou o projeto, por ser caro demais.

Fazer um canal com essa dimensão cavando com pás, nos dá a dimensão da inteligência de um imperador romano que se achava uma divindade. 


Um cruzeiro atravessando o estreito Canal de Corinto, Grécia, e evitando a volta de cerca de 400 km em torno da Península do Peloponeso.


 

Pica-Pau

Pica-pau se preparando para o inverno.

Primeiro ele encontra uma árvore morta e começa a fazer buracos para as bolotas.

Cada buraco é feito com muito cuidado, porque se o buraco for grande, outros pássaros podem facilmente roubar a bolota.

Se o buraco for estreito, a noz pode quebrar e se deteriorar.

No final do verão, o trabalho de "joalheria" do pica-pau está concluído, quando as bolotas amadurecem e tomam seu lugar na árvore.

O tronco de uma grande árvore pode conter cerca de 50.000 bolotas, o que permite ao pássaro um inverno satisfatório.


pica-pau, também chamado peto, pica-pauipecucarapina e pinica-pau, é uma ave da ordem Piciformes, da família Picidae, de tamanho pequeno a médio, com penas coloridas e, na maioria dos machos, com uma crista vermelha.

Suas patas possuem dois dedos voltados para frente e dois dedos voltados para trás, o que lhe auxilia a se agarrar nos troncos de árvores. São muito numerosos no Brasil.

Vivem em bosques onde fazem seus ninhos abrindo uma cavidade nos troncos das árvores, sendo esse o motivo da nomenclatura "pica-pau". Eles são capazes de dar 100 bicadas por minuto no tronco de uma árvore. 

Alimentam-se principalmente de larvas de insetos que estão dentro dos troncos de árvores, alargando a cavidade onde se encontram as larvas com seu poderoso bico e introduzindo sua língua longa e umedecida pelas glândulas salivares.

Os ninhos são escavados em troncos de árvores o mais alto possível para proteção contra predadores. Os ovos dos pica-paus, de 4 a 5, são chocados pela fêmea e também pelo macho durante 20 dias.

Charles Manson

Charles Milles Manson, nascido Charles Milles Maddox nasceu em Cicinnati em 12 de novembro de 1934. Foi um criminoso estadunidense. Em meados de 1967, ele formou e liderou o que ficou conhecido como “Família Manson”, uma seita que atuava na Califórnia.

Seus seguidores cometeram uma série de nove assassinatos em quatro locais em julho e agosto de 1969. De acordo com o promotor do condado de Los Angeles, Manson planejou iniciar uma "guerra racial", embora ele e outros contestassem esse motivo. 

Em 1971, ele foi condenado por assassinato em primeiro grau e conspiração para cometer assassinato pela morte de sete pessoas. 

A promotoria admitiu que Manson nunca ordenou literalmente os assassinatos, mas eles argumentaram que sua ideologia constituía um ato público de conspiração. 

Manson também foi condenado por assassinato em primeiro grau pelas mortes de Gary Hinman e Donald Shea.

Manson era um ex-presidiário desempregado que havia passado mais da metade de sua vida em instituições correcionais na época em que começou a reunir seus seguidores.

Antes dos assassinatos, ele era um cantor e compositor à margem da indústria da música de Los Angeles, principalmente por meio de uma associação casual com Dennis Wilson, dos The Beach Boys.

Em 1968, os Beach Boys gravaram a música "Cease to Exist", de autoria de Manson, reintitulada "Never Learn Not to Love" como o lado B em um de seus singles, mas sem dar crédito para Manson.

O procurador do distrito de Los Angeles disse que Manson era obcecado por The Beatles, particularmente pelo “White Álbum” de 1968. 

Ele alegou ter sido guiado por sua interpretação das letras dos Beatles e adotou o termo "Helter Skelter" para descrever uma iminente guerra racial apocalíptica.

No julgamento, a promotoria alegou que Manson e seus seguidores acreditavam que os assassinatos ajudariam a precipitar tal guerra. 

Outras entrevistas contemporâneas e aqueles que testemunharam durante a fase de penalidade do julgamento de Manson insistiram que os assassinatos de Tate e LaBianca eram crimes copiados destinados a exonerar o amigo de Manson, Bobby Beausoleil.

Desde o início da notoriedade de Manson, uma cultura pop surgiu ao seu redor e ele se tornou um emblema de insanidade, violência e do macabro. Gravações foram lançadas comercialmente a partir de músicas escritas e interpretadas por Manson, como Lie: The Love and Terror Cult (1970).

Vários músicos interpretaram algumas de suas músicas. Manson foi originalmente condenado à morte, mas sua sentença foi comutada com a possibilidade de liberdade condicional após a Suprema Corte da Califórnia invalidar o estatuto da pena de morte do estado em 1972.

Ele cumpriu sua sentença de prisão perpétua na Prisão Estadual da Califórnia, em Corcoran, e morreu aos 83 anos de idade, em 2017.


 

Juventude de Charles Manson

A Juventude de Charles Manson, foi muito conturbada. Filho de Kathlee Maddox, que o teve aos 15 anos no Hospital Geral de Cincinnati, Charles Manson nunca conheceu o pai. Herdou o sobrenome Manson de um breve casamento de sua mãe depois que nasceu. Charles passava a maior parte do tempo com a avó. 

Quando sua mãe foi presa mais uma vez, foi morar com seus tios. Seu tio espancava-o e abusava dele. 

Quando a mãe saiu da cadeia, tudo continuou igual. Manson conta que, certa vez, ela chegou a vendê-lo num bar em troca de uma dose de bebida alcoólica. 

Então, o pequeno Charles começou a roubar. Foi mandado para um reformatório, mas, ao sair, continuou com os delitos.

Por volta dos 12 anos de idade, procurou a mãe, que o rejeitou mais uma vez. Foi parar em outras instituições. 

Muitas vezes, fugia. Chegou a passar por avaliações psiquiátricas - numa destas, postulou-se que, por trás de suas mentiras e frieza, estava um garoto extremamente sensível, mas que não havia recebido amor suficiente. Avaliou-se o seu quociente de inteligência, e era acima da média. 

Perto de receber a liberdade condicional, Manson estuprou um garoto, com uma faca contra o pescoço do rapaz. Tinha já 17 anos. Foi, então, mandado para uma instituição mais segura. Abusou de outros homens. 

Mas, já em outra prisão, aparentemente mudou de comportamento, subitamente: dedicou-se mais a aprender (finalmente foi alfabetizado) e estava mais colaborativo. Aos 19 anos, pôde sair.

No ano seguinte, casou e teve um filho, Charles Manson Jr. Trabalhava em serviços de baixa especialização, pelos quais recebia pouco. 

Então, para completar sua renda, roubava carros. Foi parar novamente na prisão. Nisso, a esposa o largou. Três anos depois, saiu da prisão e se tornou cafetão e ladrão. 

No ano seguinte, foi pego novamente, mas escapou com a ajuda de uma mulher que mentiu estar grávida dele. 

Mas, após dar um golpe financeiro em uma mulher, drogar e estuprar a colega de quarto dela, sendo novamente preso. Estava com 26 anos e deveria passar muitos anos encarcerado. 

Nesta época, descreve-se que Charles tinha grande necessidade de chamar a atenção para si mesmo. 

Era manipulador. Falava de filosofias pouco conhecidas na época, como o budismo e a cientologia. Outra obsessão eram os Beatles. 

Tinha um violão, e acreditava que, tendo oportunidade, seria maior que eles. Passava boa parte do tempo escrevendo músicas.




quarta-feira, outubro 19, 2022

Christiaan Barnard - Foi o Pioneiro na Cirurgia de Transplante de Coração

Christiaan Neethling Barnard nasceu em Beaufort West, província de Cabo Ocidental, região do Grande Karoo, distrito de Karoo Central, África do Sul, no dia 8 de novembro de 1922. Foi um cirurgião sul-africano que realizou a primeira operação de transplante de coração de pessoa para pessoa do mundo.

Em 1967, Barnard transplantou o coração da vítima de acidente Denise Darvall no peito de Louis Washkansky. Ele recuperando a consciência total e sendo capaz de falar facilmente com sua esposa, antes de morrer 18 dias depois de pneumonia, em grande parte causada pelas drogas antirrejeição que suprimiam seu sistema imunológico. 

O segundo paciente de transplante de Barnard, Philip Blaiberg, cuja operação foi realizada no início de 1968, viveu por um ano e meio e pôde voltar para casa depois do hospital.

Barnard estudou medicina e praticou por vários anos em sua África do Sul natal. Como um jovem médico fazendo experiências com cães, Barnard desenvolveu um remédio para o defeito infantil da atresia intestinal. 

Sua técnica salvou a vida de dez bebês na Cidade do Cabo e foi adotada por cirurgiões na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos.

Em 1955, ele viajou para os Estados Unidos e foi inicialmente designado para trabalho gastrointestinal por Owen Harding Wangensteen na Universidade de Minnesota. 

Conheceu a máquina de coração-pulmão e Barnard foi autorizado a ser transferido para o serviço dirigido pelo pioneiro da cirurgia cardíaca aberta Walt Lillehei. Ao retornar à África do Sul em 1958, Barnard foi nomeado chefe do Departamento de Cirurgia Experimental do Hospital Groote Schuur, na Cidade do Cabo.

Ele se aposentou como chefe do Departamento de Cirurgia Cardiotorácica na Cidade do Cabo em 1983, após desenvolver artrite reumatoide em suas mãos, o que encerrou sua carreira cirúrgica. Interessou por pesquisas antienvelhecimento e, em 1986, sua reputação foi prejudicada quando ele promoveu o Glycel, um caro creme para a pele "antienvelhecimento", cuja aprovação foi retirada pela Food and Drug Administration do Estados Unidos logo em seguida.

Durante os anos restantes, ele estabeleceu a Fundação Christiaan Barnard, dedicada a ajudar crianças carentes em todo o mundo. Ele morreu em 2001 aos 78 anos, após um ataque de asma.

Barnard realizou o primeiro transplante de coração de pessoa para pessoa do mundo nas primeiras horas da manhã de domingo, 3 de dezembro de 1967. Louis Washkansky, um dono de mercearia de 54 anos que sofria de diabetes e doença incurável doença cardíaca, era o paciente. 

Barnard foi assistido por seu irmão Marius Barnard, bem como por uma equipe de trinta membros. A operação durou aproximadamente cinco horas.

Barnard declarou a Washkansky e sua esposa Ann Washkansky que o transplante tinha 80% de chance de sucesso. Isso foi criticado pelos eticistas Peter Singer e Helga Kuhse como alegações de chances de sucesso para o paciente e sua família que eram "infundadas" e "enganosas".

Barnard escreveu mais tarde: "Para um homem moribundo, não é uma decisão difícil, porque ele sabe que está no fim. Se um leão o perseguir até a margem de um rio cheio de crocodilos, você pulará na água, convencido de que tem uma chance de nadar para o outro lado". 

O coração de um doador veio de uma jovem, Denise Darvall, que teve morte cerebral em um acidente em 2 de dezembro de 1967, enquanto atravessava uma rua na Cidade do Cabo.

No exame no hospital Groote Schuur, Darvall teve duas fraturas graves em seu crânio, sem atividade elétrica em seu cérebro detectada e nenhum sinal de dor quando água gelada foi derramada em seu ouvido. 

Coert Venter e Bertie Bosman solicitaram permissão do pai de Darvall para que o coração de Denise fosse usado na tentativa de transplante.

Na tarde antes de seu primeiro transplante, Barnard dormiu ouvindo música. Ao acordar, decidiu modificar a técnica de Shumway e Lower. Em vez de cortar diretamente a parte posterior das câmaras atriais do coração do doador, ele evitaria danos ao septo e faria dois pequenos orifícios para as veias cavas e pulmonares. 

Antes do transplante, ao invés de esperar que o coração de Darvall parasse de bater, por insistência de seu irmão Marius Barnard, Christiaan injetou potássio em seu coração para paralisá-lo e torná-la tecnicamente morto pelo padrão de corpo inteiro. 

Vinte anos depois, Marius Barnard contou: "Chris ficou ali por alguns momentos, observando, depois recuou e disse: 'Funciona'".

Washkansky sobreviveu à operação e viveu por 18 dias, tendo sucumbido a uma pneumonia enquanto tomava medicamentos imunossupressores.

Barnard e seu paciente receberam publicidade mundial. Como descreve um artigo retrospectivo da BBC de 2017, "Jornalistas e equipes de filmagem invadiram o Hospital Groote Schuur da Cidade do Cabo, logo tornando Barnard e Washkansky nomes conhecidos." O próprio Barnard foi descrito como "carismático" e "fotogênico". 

E a operação foi inicialmente relatada como "bem-sucedida", embora Washkansky tenha vivido apenas mais 18 dias.

Em todo o mundo, aproximadamente 100 transplantes foram realizados por vários médicos durante 1968. No entanto, apenas um terço desses pacientes viveram mais de três meses. Muitos centros médicos pararam de realizar transplantes. 

Na verdade, uma publicação do National Institutes of health dos Estados Unidos afirma: "Em vários anos, apenas a equipe de Shumway em Stanford estava tentando transplantes".

A segunda operação de transplante de Barnard foi realizada em 2 de janeiro de 1968, e o paciente, Philip Blaiberg, sobreviveu por 19 meses. 

O coração de Blaiberg foi doado por Clive Haupt, um homem negro de 24 anos que sofreu um derrame, gerando polêmica (especialmente na imprensa afro-americana) durante a época do apartheid sul-africano. 

Dirk van Zyl, que recebeu um novo coração em 1971, foi o destinatário de vida mais longa, sobrevivendo por mais de 23 anos.

Entre dezembro de 1967 e novembro de 1974 no Hospital Groote Schuur na Cidade do Cabo, África do Sul, foram realizados dez transplantes de coração, bem como um transplante de coração e pulmão em 1971. 

Destes dez pacientes, quatro viveram mais de 18 meses, sendo dois deles quatro se tornando sobreviventes de longo prazo. Um paciente viveu por mais de treze anos e outro por mais de vinte e quatro anos.

A recuperação completa da função cardíaca do doador geralmente ocorre ao longo de horas ou dias, durante os quais danos consideráveis ​​podem ocorrer. Outras mortes de pacientes podem ocorrer por doenças preexistentes. 

Por exemplo, na hipertensão pulmonar, o ventrículo direito do paciente frequentemente se adaptou à pressão mais alta ao longo do tempo e, embora doente e hipertrofiado, costuma ser capaz de manter a circulação nos pulmões.

Barnard concebeu a ideia do transplante heterotópico (ou "piggy back") em que o coração doente do paciente é deixado no local enquanto o coração do doador é adicionado, essencialmente formando um "coração duplo". Barnard realizou o primeiro transplante de coração heterotópico em 1974.

De novembro de 1974 a dezembro de 1983, 49 transplantes cardíacos heterotópicos consecutivos em 43 pacientes foram realizados em Groote Schuur. 

A taxa de sobrevivência para pacientes em um ano foi superior a 60%, em comparação com menos de 40% com transplantes padrão, e a taxa de sobrevivência em cinco anos foi superior a 36% em comparação com menos de 20% com transplantes padrão.

Muitos cirurgiões desistiram do transplante cardíaco devido aos resultados ruins, muitas vezes devido à rejeição do coração transplantado pelo sistema imunológico do paciente. Barnard persistiu até o advento da ciclosporina, uma droga imunossupressora eficaz, que ajudou a reviver a operação em todo o mundo. 

Ele também tentou o xenotransplante em dois pacientes humanos, utilizando um coração de babuíno e um coração de chimpanzé, respectivamente.

Barnard escreveu duas autobiografias. Seu primeiro livro, One Life, foi publicado em 1969 (ISBN 0245599525) e vendeu cópias em todo o mundo. Parte da receita foi usada para criar o Fundo Chris Barnard para pesquisas sobre doenças cardíacas e transplantes cardíacos na Cidade do Cabo. Sua segunda autobiografia, The Second Life, foi publicada em 1993, oito anos antes de sua morte (ISBN 0947461388).

 




 

Muammar Gaddafi - Genocida

Muammar Muhammad - Genocida. Abu Minyar al-Gaddafi, vulgarmente conhecido como Coronel Gaddafi, foi um ditador líbio, político e teórico político. 

Governou a Líbia com mão de ferro da República Árabe Líbia de 1969 a 1977 e depois como “Lider Fraternal” da Grande Jamahiriva Árabe Popular Socialista da Líbia de 1977 a 2011.

Inicialmente estava ideologicamente empenhado no nacionalismo árabe e no socialismo árabe, mas mais tarde governou conforme a sua própria Terceira Teoria Internacional.

Nascido perto de Sirte, Líbia Italiana no dia 20 de outubro de 1942, numa família beduína pobre, Gaddafi tornou-se um nacionalista árabe quando frequentava a escola em Sabha, matriculando-se mais tarde na Academia Militar Real, Benghazi.

No seio das forças armadas, fundou um grupo revolucionário que depôs a monarquia Senussi, apoiada pelo Ocidente, de Idres I, num golpe de Estado em 1969. 

Tendo tomado o poder, Gaddafi converteu a Líbia numa república governada pelo Conselho do Comando Revolucionário.

Governando por decreto, deportou a população italiana da Líbia e expulsou as bases militares ocidentais. Reforçando os laços com os governos nacionalistas árabes — especialmente o Egito de Gamal Abdel Nasser - ele defendeu sem sucesso a união política pan-árabe.

Um modernismo islâmico, introduziu a xaria como base do sistema legal e promoveu o “socialismo islâmico". 

Nacionalizou a indústria petrolífera e utilizou as crescentes receitas estatais para reforçar os militares, financiar revolucionários estrangeiros, bem como implementar programas sociais com ênfase na construção de casas, cuidados de saúde e projetos educacionais.

Em 1973, iniciou uma “Revolução Cultural” com a formação de Congressos Populares de Base, apresentados como um sistema de democracia direta, mas mantendo o controlo pessoal sobre as principais decisões. 

Descreveu a sua Terceira Teoria Internacional nesse ano no Livro Verde.

Gaddafi transformou a Líbia num novo estado socialista chamado Jamahiriva ("estado das massas") em 1977. Adotou oficialmente um papel simbólico na governação, mas permaneceu chefe dos comités militares e revolucionários responsáveis pelo policiamento e repressão da dissidência.

Durante as décadas de 1970 e 1980, os conflitos fronteiriços mal sucedidos da Líbia com o Egito e o Chade, o apoio aos militantes estrangeiros, e a alegada responsabilidade pelo atentado de Lockerbie na Escócia deixaram-no cada vez mais isolado na cena mundial.

Uma relação particularmente hostil desenvolveu-se com os Estados Unidos, Reino Unido e Israel, resultando no bombardeamento da Líbia pelos Estados Unidos em 1986 e sanções econômicas impostas pelas Nações Unidas.

A partir de 1999, Gaddafi evitou o pan-arabismo e encorajou a aproximação com as nações ocidentais e o pan-africanismo; foi presidente da União Africana de 2009 a 2010. No meio da Primavera Árabe de 2011, protestos contra a corrupção e o desemprego generalizados eclodiram na Líbia Oriental.

A situação levou a uma guerra civil, na qual a NATO interviu militarmente do lado do anti-Gaddafista Conselho Nacional de Transição (NTC). O governo foi derrubado e Gaddafi retirou-se para Sirte, sendo capturado e morto no dia 20 de outubro de 2011 pelos militantes do NTC.

Uma figura altamente polarizante, Gaddafi dominou a política da Líbia durante quatro décadas e foi objeto de um culto de personalidade generalizado. 

Foi condecorado com vários prêmios e elogiado pela sua postura anti-imperialista, apoio à unidade árabe e depois africana, bem como por melhorias significativas que o seu governo trouxe à qualidade de vida do povo líbio.

Pelo contrário, muitos líbios opuseram-se fortemente às suas reformas sociais e econômicas; e foi acusado postumamente de abuso sexual. 

Também foi condenado pelos opositores como um ditador cuja administração autoritária violava sistematicamente os direitos humanos e financiava o terrorismo global.

Para quem só ouviu falar de genocida, mas nunca viu um de verdade eu apresento Muammar Al Gaddafi, também conhecido como o "monstro do deserto".

Patrocinador do atentado as olimpíadas de Munich em 1972 que culminou com a morte de 12 atletas Israelenses. Derrubou dois aviões comerciais, totalizando 400 mortos.

Gaddafi também é responsável por mais de 100.000 mortes durante seu reinado de terror de 40 anos na Líbia, se tudo isso já não fosse ruim o bastante, ele ainda era um notório estuprador, Pedófilo e Escravocrata, morreu pelas mãos da própria população em 2011 depois de ter sido capturado dentro de um cano de esgoto, toda vez que alguém vier com o Termo Genocida, pode mostrar essa foto dos dois.

Gaddafi praticou genocídio com guerras infundadas, já o outro construindo estádios, fazendo empréstimos sem garantias para ditaduras comunistas com dinheiro que poderia salvar vidas se construísse hospitais.