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domingo, outubro 16, 2022

A vida dupla de Joana de Leeds - A Papisa


 

A vida dupla de Joana de Leeds - A Papisa - Joana de Leeds nascida na Grã-Bretanha no século XIV, foi uma freira inglesa que, em algum ponto de 1318, fingiu sua própria morte e fugiu do convento de St. Clement, em York. Teria ido para Beverley, onde passou a viver com um homem.

Para poder fugir sem levantar suspeitas, Joana fingiu ter uma doença fatal e criou uma boneca de si mesma, que suas colegas sepultaram em solo sagrado.

Quando o arcebispo de York, William Melton, soube do esquema da freira, escreveu às autoridades religiosas de Beverley, explicando a armação de Joana, exigindo que ela fosse devolvida imediatamente ao convento de St. Clement. Não há registros de seu retorno ou de ações posteriores do arcebispo.

Sobre Joana

Pouco ou quase nada se sabe sobre Joana. Sabe-se que ela era freira residente no convento de St. Clement de York, uma ordem beneditina, nos primeiros anos do século XIV. O que se sabe sobre sua vida é uma anotação feita pelo Arcebispo de York, William Melton, nos registros de seu arcebispado.

Em 1318, cansada de sua vida enclausurada e isolada, Joana disse estar com uma doença mortal e fingiu sua própria morte, criando uma boneca com sua aparência, que depois tomou o lugar de seu cadáver. 

Várias de suas colegas de convento a ajudaram na empreitada, ainda que não se saiba se fizeram voluntariamente ou se também foram enganadas por ela.

Acreditando, ou fingindo acreditar, na morte da freira, suas colegas a sepultaram em solo consagrado, segundo o arcebispo Melton. 

Não se sabe com certeza os motivos para a fuga de Joana, mas o arcebispo escreveu que se devia aos "prazeres da carne" e que por isso ela era incapaz de manter a castidade e o celibato, sendo imprópria para a ordem monástica e suas exigências de voto de pobreza.

“Cansada da vida dentro das paredes de seu convento, uma freira fez o que alguém desiludido com seu trabalho faria: ela fingiu sua morte, fez uma efígie realista ser enterrada em seu lugar e fugiu para viver uma vida de luxúria carnal.”

Joana acabou sendo descoberta em Beverley, vivendo "indecentemente" com um homem, segundo o arcebispo. Melton então orientou seu retorno ao convento. Ela foi considerada uma apóstata por fugir voluntariamente de suas obrigações. Em sua carta para o decano de Beverley, ele disse:

Com uma mente maliciosa simulando uma doença corporal, ela fingiu estar morta, sem temer pela saúde de sua alma, e com a ajuda de inúmeros cúmplices, malfeitores e malícia, criou um boneco à semelhança de seu corpo... [ela] não teve vergonha em ter seu enterro em um espaço sagrado... Ela perverteu seu caminho de vida de maneira arrogante para o caminho da luxúria carnal e para longe da pobreza e da obediência. Tendo quebrado seus votos e descartado o hábito religioso, ela agora vagueia livremente pelo notório perigo para sua alma e pelo escândalo de toda a sua ordem.”

Não se sabe se Joana voltou ou não para St. Clement. É possível que o arcebispo tenha considerado que ele cumpriu seu dever ao exigir que Joana voltasse sem realmente tomar medidas para garantir que isso acontecesse.

Joana não foi a primeira freira a fugir de St. Clement. Em 1301, outra freira, conhecida apenas por Cecília, conheceu um grupo de homens nos portões do priorado. Ela teria arrancado seu hábito, colocado uma roupa comum e fugiu para Darlington, onde viveu com um homem chamado Gregory de Thornton por cerca de três anos.

Outro escândalo assolou o convento em 1310. Joana de Saxton foi punida pelo arcebispo William Greenfield por algum delito desconhecido, mas que envolveria imoralidade.

A punição da freira foi diminuída quando ele escreveu à abadessa, Agnes de Mathelay, estabelecendo algumas condições para a futura conduta de Saxton. 

Entre as restrições, ela não podia deixar o claustro sem a companhia de outras freiras. Não podia receber visitas e nem poderia ter contato com a Lady de Walleys.

Caso Walleys visitasse o priorado, Sexton deveria estar ausente. 

She Wolf (Loba)

“She Wolf” (Loba). A expressão foi utilizada no teatro inglês para classificar rainhas de origem francesa que se envolveram em um mundo dominado por nobres e reis: o da política. Ao longo das gerações, a memória coletiva cristalizou o imaginário de mulheres liderando exércitos e conselhos de ministros como algo não natural. 

Para que essa ideia pudesse parecer mais aceitável nos anais da História, suas figuras foram masculinizadas e destituídas de qualquer traço de feminilidade que pudesse denotar fraqueza. Do contrário, eram retratadas como abominações, cujas más intenções supostamente contribuíram para deflagrar guerra civil. 

Contudo, pesquisas recentes na área dos estudos de gênero e sexualidade contribuíram para desconstruir tal interpretação, apresentando personalidades como Matilda da Inglaterra, Eleanor de Aquitânia, Isabella da França ou Maria I da Inglaterra como construtoras do caminho que possibilitou a ascensão de outras rainhas à política britânica.

Pejorativamente chamadas de “female kings” – ou reis-fêmeas, termo equivalente a rainha reinante – essas soberanas passaram por difíceis provações até estabelecer um modelo de governo no qual o feminino não era visto como franqueza, e sim como parte de sua forma de conduzir os negócios públicos. 

Helen Castor, autora do livro “She Wolves” e do documentário de mesmo nome, aponta a imperatriz Matilda, filha do rei Henrique I, como a primeira “loba” da Inglaterra. O conceito popularizado por Shakespeare foi utilizado pela escritora para classificar princesas que não se limitaram ao papel social esperado de uma consorte da realeza. 

O caminho pavimentado por Matilda, Eleanor de Aquitânia, Isabella de França e Margarida de Anjou possibilitou que soberanas como Maria I e Elizabeth I da Inglaterra assumissem sucessivamente o trono, na qualidade de rainhas reinantes e governassem durante um momento em que a política era considerada um privilégio masculino e as mulheres eram relegadas aos papeis de reprodutoras e donas do lar.

Texto de Renato Drummond Tapioca Neto

Imagem: pintura de John William Waterhouse


Canal do Panamá

O canal do Panamá é um canal artificial de navios com 77,1 quilômetros de extensão, localizado no Panamá e que liga o oceano Atlântico (através do mar do Caribe) ao oceano Pacífico. O canal atravessa o istmo do Panamá e é uma travessia chave para o comércio marítimo internacional.

Há bloqueios e eclusas em cada extremidade da travessia para levantar os navios até o lago Gatún, um lago artificial criado para reduzir a quantidade de trabalho necessário para a escavação do canal e que está localizado 26 metros acima do nível do mar.

Os bloqueios iniciais tinham 33,5 metros de largura. Uma terceira faixa de eclusas, mais larga, foi construída e entre 2007 e 2016.

A França começou a construir o canal em 1880, mas teve que parar devido a problemas de engenharia e pela alta taxa de mortalidade de trabalhadores por doenças tropicais.

Os estados Unidos assumiram o projeto em 1904 e levaram uma década para concluir o canal, que foi inaugurado oficialmente em 15 de agosto de 1914. Um dos maiores e mais difíceis projetos de engenharia já realizados, o Canal do Panamá reduziu muito o tempo de viagem para se cruzar os oceanos Atlântico e Pacífico de navio, o que permitiu evitar a longa e perigosa rota do cabo Horn, no extremo sul da América do Sul, através da passagem de Drake ou do estreito de Magalhães.

A passagem mais curta, mais rápida e mais segura para a Costa Oeste dos Estados Unidos e para os países banhados pelo Pacífico, permitiu que essas regiões se tornassem mais integradas à economia mundial. O tempo aproximado para cruzar o canal varia entre 20 e 30 horas.

À época da construção, a posse do território onde está o canal era dos colombianos, depois, dos franceses e dos estadunidenses. Os Estados Unidos continuaram a controlar a Zona do Canal do Panamá até a assinatura dos Tratados Torrijos-Carter, em 1977, que passaram o controle da passagem ao Panamá.

Após um período de administração conjunta entre Estados Unidos e Panamá, o canal foi finalmente assumido pelo governo panamenho em 1999 e, agora, é gerenciado e operado pela Autoridade do Canal do Panamá, uma agência do governo do país.

O tráfego anual aumentou de cerca de 1000 navios, quando o canal foi inaugurado em 1914, para 14 702 embarcações em 2008, sendo que a última medição registrou um total de 309,6 milhões de toneladas movimentadas.

Até 2008, mais de 815 mil embarcações tinham passado pelo canal; os maiores navios que podem transitar do canal hoje são chamados de pós-panamax. A Sociedade Americana de Engenheiros Civis classificou o canal do Panamá como uma das sete maravilhas do mundo moderno.


 

 


Jardel Filho - A arte de representar

Jardel Filho - A arte de representar - Jardel Frederico de Bôscoli Filho nasceu em São Paulo no dia 24 de julho de 1927. Foi um ator brasileiro.

A arte de representar - em todas as suas facetas esteve presente na vida de Jardel todos os dias, do primeiro ao último. 

Nascido em família tradicional de artistas, seu pai foi o empresário teatral Jardel Jercolis e sua mãe a atriz Lídia Bôscoli, tendo seu parto acontecido em São Paulo durante uma temporada artística da companhia paterna naquela cidade.

Por dificuldades financeiras, sua mãe ficou mais de um mês na maternidade até que houvesse como pagar o parto e retornar ao Rio de Janeiro. 

Na adolescência tentou a carreira militar, mas o chamado do palco acabou por levá-lo ao teatro, onde estreou na Companhia Dulcina & Odilon, trabalhando a seguir com Bibi Ferreira e Henriette Morineau.

Sua primeira experiência de uma longa carreira cinematográfica - que como a de muitos seus colegas se desenvolveu paralela à televisão - foi em Dominó Negro em 1949.

Com a peça Jazebel, ganhou medalha de ouro da ABCT. Trabalhou na Companhia Cinematográfica Vera Cruz, para a qual fez, entre outros, filmes como Floradas na Serra e Uma Pulga na Balança.

Fez parte do elenco de trinta filmes, entre outros, Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade, Pixote, a Lei do Mais Fraco, de Hector Babenco, Terra em Transe, obra-prima de Glauber Rocha e filme emblemático do Cinema NovoO Bom Burguês de Oswaldo Caldeira, em 1982 e Rio Babilônia de Neville D’Almeida que foi seu último trabalho no cinema e que estreou depois da morte do ator.

Versátil, trabalhou muito em televisão, onde atuou em 17 novelas e minisséries, como O Bofe, de Bráulio Pedroso, Verão Vermelho e O Bem-Amado, de Dias Gomes, O Homem que Deve MorrerFogo Sobre Terra e Coração Alado, todas de Janete Clair; Brilhante, de Gilberto Braga; O Espantalho de Ivani Ribeiro e Memórias de Amor, de Wilson Aguiar Filho.

Jardel, como Drº Juarez Leão, foi um personagem marcante para seus fãs. Um homem atormentado pela morte da mulher encontra em Telma a razão de continuar sendo médico e passa a lutar contra os desmandos de Odorico e sua obsessão de conseguir um defunto para inaugurar o cemitério de Sucupira.

Ele morreu em plena atividade, no dia 19 de fevereiro de 1983 no Rio de Janeiro vítima de um ataque cardíaco em sua casa numa manhã de sábado, quando gravava os últimos vinte capítulos da novela “Sol de Verão”, escrita por Manoel Carlos, na Rede Globo, fazendo com que o fim do folhetim fosse antecipado. Seu personagem Heitor saiu da trama com uma viagem repentina. Seu corpo foi enterrado no Cemitério São João Batista, em Botafogo.

Foi homenageado no ano de seu falecimento pelo então governador Chagas Freitas que batizou o recém-construído viaduto da rua Soares Cabral com seu nome.

Foi casado com a empresária Maria Augusta Nielsen e com as atrizes Márcia de Windsor, Glauce Rocha e Miriam Pérsia e deixou duas filhas, Tânia Tania Boscoli, também atriz, e Adriana de Boscoli, produtora, filha de Beth, sua última esposa, deixando como netos José Maria e Frederico de Boscoli.

  


sábado, outubro 15, 2022

Aposta de Pascal



“Não se pode provar que Deus existe. Mas se Deus existe, o crente ganha tudo (céu) e o descrente perde tudo (inferno). Se Deus não existe, o crente nada perde e o descrente nada ganha. Portanto, há tudo a ganhar e nada a perder ao acreditar em Deus.”

O argumento, formulado originalmente pelo filósofo francês Blaise Pascal, é pura intimidação. Não é um argumento a favor da existência de um deus: é um argumento a favor da crença, baseado em medo irracional. Com este tipo de raciocínio, deveríamos simplesmente escolher a religião que tivesse o pior inferno.

Não é verdade que o crente nada perde. Diminuímos esta vida ao preferir o mito de uma vida após a morte, e sacrificamos a honestidade à perpetuação de uma mentira. A religião exige tempo, energia e dinheiro, desviando recursos humanos valiosos do melhoramento deste mundo. O conformismo religioso, um instrumento de tiranos, é uma ameaça à liberdade.

Também não é verdade que o descrente nada ganha. Rejeitar a religião pode ser uma experiência libertadora positiva, ganhando perspectiva e liberdade para questionar. Os livres-pensadores sempre estiveram na linha da frente do progresso social e moral.

Que tipo de pessoa torturaria eternamente alguém que duvida honestamente? Se o seu deus é tão injusto, então os teístas correm tanto perigo como os ateus. Talvez deus tenha um gozo perverso em mudar de ideias e condenar toda a gente, crentes e descrentes por igual. Ou, invertendo a aposta, talvez deus só salve aqueles que têm coragem suficiente para não crer!

Pascal era um católico e supôs que a existência de deus significava o Deus cristão. No entanto, o Alá islâmico poderia ser o verdadeiro deus, o que torna a aposta de Pascal uma aposta mais arriscada do que se pretendia.

De qualquer modo, crer numa divindade com base no medo não produz admiração. Não se segue daí que tal ser mereça ser adorado. 

John Pascoe Grenfell

O Almirante John Pascoe Grenfell foi um militar inglês a serviço do Império do Brasil de 1823 a 1852.

Em 1823 acompanhou Thomas Cochrane ao Brasil, já no posto de comandante, juntamente com outros oficiais e soldados europeus, para tomar parte nas lutas da Guerra da Independência do Brasil na Bahia e no Pará (1822-1823).

Ofereceu mais uma vez os seus serviços ao Imperador, desta vez para combater os revoltosos republicanos da Confederação do Equador, em Pernambuco. Após derrotá-los, retornou ao Rio de Janeiro, onde, julgado em Conselho de Guerra, foi absolvido de seus crimes.

Grenfell foi acusado da tortura e morte de 257 prisioneiros nos porões do brigue "São José Diligente" na Província do Grão Pará durante conflitos entre portuguêses e brasileiros.

Embora posteriormente Grenfell tenha se defendido argumentando não ter ordenado o massacre no Brigue Palhaço, também nada fez para responsabilizar ou punir os responsáveis.

Depois com o Comandante Norton serviu na Guerra Cisplatina em 1826, tendo participado de combates em Buenos Aires, onde veio a perder o seu braço direito.

Retornou para a Inglaterra para restabelecer a sua saúde, voltando ao Brasil em 1828.

Em 1829 desposou Maria Dolores Masini em Montevidéu, com quem teve vários filhos.

Durante o Período Regencial foi destacado, em 1836, para reprimir a Revolução Farroupilha, no sul do país. Nomeado comandante das forças navais estacionadas no Rio Grande do Sul, comandou a esquadra imperial na Batalha do Fanfa, à frente de dezoito navios de guerra, escunas e canhoneiras. 

A esquadra bloqueou o lado sul da ilha enquanto que as tropas sob o comando de Bento Manuel fechavam o cerco por terra. Ao final da batalha renderam-se ou foram capturadas várias importantes lideranças farroupilhas: Bento Gonçalves, Tito Lívio Zambeccari, Pedro Boticário, José de Almeida Corte Real, José Calvet, entre outros.

Retornou ao Brasil quando da Guerra contra Oribe e Rosas, nomeado comandante-em-chefe das forças navais brasileiras na bacia do Rio da Prata, destacando-se na Passagem de Tonelero.

Em 1852 reassumiu as funções de cônsul na Inglaterra, onde veio a falecer

Brasil Imperial


 

Sull'amore

Quanto mais envelhecia, quanto mais insípidas me pareciam às pequenas satisfações que a vida me dava, tanto mais claramente compreendia onde eu deveria procurar a fonte das alegrias da vida. Aprendi que ser amado não é nada, enquanto amar é tudo.

O dinheiro não era nada, o poder não era nada. Vi tanta gente que tinha dinheiro e poder, e mesmo assim era infeliz.

A beleza não era nada. Vi homens e mulheres belos, infelizes, apesar de sua beleza.

Também a saúde não contava tanto assim. Cada um tem a saúde que sente.
Havia doentes cheios de vontade de viver e havia sadios que definhavam angustiados pelo medo de sofrer.

A felicidade é amor, só isto.

Feliz é quem sabe amar. Feliz é quem pode amar muito.

Mas amar e desejar não é a mesma coisa.

O amor é o desejo que atingiu a sabedoria.

O amor não quer possuir.

O amor quer somente amar.

 
Hermann Hesse 



 

sexta-feira, outubro 14, 2022

Caryl Chessman - O Bandido da Luz Vermelha

Caryl Chessman - O Bandido da Luz Vermelha - Caryl Whittier Chessman ou simplesmente Caryl Chessman foi um bandido com enorme astúcia que chegou a inspirar outros bandidos como aqui no Brasil João Acácio Pereira da Costa o bandido da Luz Vermelha.

Caryl Chessman nasceu em Saint Joseph, Michigan em 27 de maio de 1921. Foi um ladrão e praticantes de vários outros crimes que foi condenado à morte em 2 de maio de 1960, na câmara de gás.

Eu era muito criança ainda, mas lembro do meu pai falando da morte programada desse sujeito nos Estados Unidos. 

É a síndrome do bandido herói, pois havia uma comoção no mundo inteiro sem que ninguém lembrasse das vítimas do condenado.

O bandido aqui do Brasil que foi inspirado pelo americano, depois de cumprir a pena máxima, que é trinta anos, teve que ser solto e com poucos dias, foi assassinado em um bar na cidade que residia.

Lá vem então, os direitos humanos em favor dele: “o pobrezinho depois de trinta anos na prisão não sabia mais viver em comunidade.”

Ele estava na cadeia e lá também haviam outros e havia a comunidade dos presidiários, ele não estava no deserto sozinho. Comunidade também existe na prisão.

Voltando ao Caryl Chessman, ele ficou muito famoso na década de 1950, principalmente depois de ser preso, pois nesse período dispensou advogados, era estudante de direito e fez suas próprias defesas.

Escreveu de dentro da prisão obras de autobiográficas - 2455- Cela da Morte, A Lei Quer Que Eu Morra e um romance: O Garoto era Um Assassino.

Seus livros tiveram circulação mundial e deixando pessoas atônitas e provocando diversos sentimentos desde pena e até ódio extremo.


Essenciais

Essenciais - Primeiro só serviços essenciais, depois só produtos essenciais, logo, só pessoas "essenciais". Quando você perceber que você não está entre os "essenciais" do sistema, não poderá fazer mais nada.

Eliot Ness

Eliot Ness nasceu em Chicago no dia 19 de abril de 1903. Foi um agente do Tesouro Americano, famoso por seus esforços para fazer cumprir a Lei Seca em Chicago. 

Foi líder de uma equipe lendária apelidada de Os Intocáveis, notabilizada pela participação na prisão do gângster Al Capone. O apelido de Os Intocáveis foi dado após as diversas tentativas de suborno feitas por Capone e rechaçadas por Ness e sua equipe.

Foi secretário da segurança pública de Cleveland de 1935 a 1942, após o fim da Lei Seca. Sua boa reputação (de homem moralmente integro) desmoronou a partir de 1942, quando abandonou o local de um acidente de trânsito aparentemente provocado por ele. 

Após esse fato, tentou uma fracassada carreira como empresário e se candidatou à Prefeitura de Cleveland, mas sem conseguir vencer.

Morreu pobre e em desgraça pública, de ataque cardíaco, em 16 de maio de 1957, em Coudersport. Suas cinzas foram espargidas no Lake View Cemetery, Cleveland, Ohio, em 1997, graças à iniciativa de uma entidade de policiais, dando-lhe um funeral.

Ness foi casado com Edna Stahle de 1929 a 1938, a ilustradora Evaline Michelow (1911-1986) de 1939 a 1945 e a artista Elisabeth Andersen Seaver (1906-1977) de 1946 até sua morte em 1957. Ele também teve um filho adotivo, Robert (1946-1976)

Ness desmaiou e morreu em sua casa em Coudersport, Pensilvânia, de um ataque cardíaco maciço em 16 de maio de 1957. 

Ele tinha 54 anos. Suas cinzas foram espalhadas em uma das pequenas lagoas do cemitério de Lake View, em Cleveland. Mais tarde, um admirador doou um terreno próximo à lagoa e ergueu um cenotáfio em sua homenagem.

Ness deixou sua viúva, Elisabeth Andersen Seaver, e o filho adotivo, Robert. 

 

A Senha Swordfish - John Travolta

A Senha Swordfish - John Travolta é um filme de suspense norte americano, dirigido por Dominic Sena com John Travolta como Gabriel Shear, Hugh Jacman como Stanley Jobson, Halle Berry como Ginger Knowles e Don Cheadler como Agente J. T. Roberts no elenco.

O mais perigoso espião do planeta tem por missão coagir um hacker que recentemente saiu da prisão a auxiliar no roubo de US$ 9,5 bilhões de dólares em fundos governamentais.

Há um mundo oculto por baixo daquilo que chamamos de ciberespaço, que é protegido por firewalls, senhas e os mais avançados sistemas de segurança. Neste mundo estão escondidos os maiores segredos, as informações mais incriminadoras e, obviamente, muito dinheiro.

Este é o mundo de Gabriel Shear, espião carismático e perigoso que deseja financiar ações antiterroristas, pois esta é sua forma de ser patriota e assegurar o american way of life. Mas para isso precisa entrar nesse mundo e conseguir pôr as mãos em fundos ilegais, que se originaram quando o DEA em 1986 fechou uma empresa de fachada.

Lá havia 400 milhões de dólares que "ficaram perdidos" e, em quinze anos, se transformaram em 9,5 bilhões de dólares. Para pôr a mão nesse dinheiro precisará de Stanley Jobson, um super-hacker que tem conhecimento e talento para quebrar os sistemas de segurança mais fechados do mundo.

Stanley é um dos melhores hackers do planeta, no entanto foi legalmente proibido de se aproximar a menos de 45 metros de uma loja de eletrônicos depois de ter se metido em confusão com operações altamente tecnológicas do FBI de vigilância cibernética.

No momento Stanley está morando em um trailer quebrado, não tem dinheiro, está sozinho e sem a maior alegria da sua vida: Holly (Carryn Grimes), sua filha, pois perdeu a guarda no processo de divórcio para sua mulher, que agora está casada com um rico produtor de filmes pornográficos, além de ser uma de suas "atrizes".

Ginger, uma sensual cúmplice de Gabriel, conversa com Stanley e, como sabem que será difícil atraí-lo, Ginger oferece 100 mil dólares para Jobson apenas "bater um papo" com Gabriel, sendo que se não gostar poderá ir embora com o dinheiro, que proporcionará a Stanley recomeçar sua vida e ter Holly novamente.

Mas quando Stanley entra no mundo deles percebe que se fizer o serviço ganhará 10 milhões de dólares, mas é uma peça tão básica neste roubo high tech que não tem a opção de dizer não. Mas acaba descobrindo que no submundo digital do crime as aparências realmente enganam.

Criticas

Swordfish tem recepção geralmente desfavorável por parte da crítica especializada. Com tomatometer de 23% em base de 136 críticas, o Rotten Tomatoes publicou um consenso: "Swordfish é grande em explosões, mas os críticos não gostam de como ele é skimps no enredo e lógica.

Além disso, a visão de uma pessoa digitando em um computador não é tão interessante". Tem 61% de aprovação, por parte da audiência, usada para calcular a recepção do público a partir de votos dos usuários do site.



 

quinta-feira, outubro 13, 2022

A Gripe Espanhola - A Tragédia Vivida por Nelson Rodrigues

A Gripe Espanhola - A Tragédia Vivida por Nelson Rodrigues - Nelson Rodrigues (1912 – 1980) tinha apenas seis anos de idade quando vivenciou a tragédia da gripe espanhola no Rio de Janeiro. Em 1967, em suas crônicas memorialísticas publicadas no jornal Correio da Manhã, externou a perplexidade do menino diante daquela pandemia:

"Ora, a gripe foi, justamente, a morte sem velório. Morria-se em massa. E foi de repente. De um dia para o outro, todo mundo começou a morrer. Os primeiros ainda foram chorados, velados e floridos. Mas quando a cidade sentiu que era mesmo a peste, ninguém chorou mais, nem velou, nem floriu. O velório seria um luxo insuportável para os outros defuntos.”

“Era em 1918. A morte estava no ar e repito: - difusa, volatizada, atmosférica; todos a respiravam. Na minha janela, da rua Alegre, eu olhava a rua. As casas, tristes, inconsoláveis.”

“Antes da gripe, achava a morte rigorosamente linda. Linda pelos cavalos, e pelas plumas negras, e pelos dourados, e pelas alças de prata. Lembro-me que, na primeira morte adulta que vi, cravou-se em mim a lembrança dos sapatos, inconsoláveis, tristíssimos sapatos. A espanhola arrancou tudo, pisou nas dálias, estraçalhou as coroas.”

“Por que a peste? Eu ouvia dizer que os culpados eram os mortos insepultos da guerra. O nome ‘espanhola’ realmente era um mistério. Lá em casa, todos caíram de cama, menos eu.”

"De repente, passou a gripe. Ninguém pensava nos mortos atirados nas valas, uns por cima dos outros. Lá estavam humilhados e ofendidos, numa promiscuidade abjeta. A peste deixara nos sobreviventes, não o medo, não o espanto, não o ressentimento, mas o puro tédio da morte. Eu me lembro de um vizinho perguntando: -'Quem não morreu na espanhola? '

“E ninguém percebeu que uma cidade morria que o Rio machadiano estava entre os finados. Uma outra cidade ia nascer. Logo depois explodiu o carnaval. E foi um desabamento de usos, costumes, valores, pudores.

Encontrei no Facebook 

(Foto do autor aos oito anos de idade)

 

Monte Roraima

O monte Roraima é um monte localizado na América do Sul, na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana. Constitui um tepui, um tipo de monte em formato de mesa bastante característico do planalto das Guianas.

Delimitado por falésias de cerca de 1 000 metros de altura, seu planalto apresenta um ambiente totalmente diferente da floresta tropical e da savana que se estende a seus pés. Assim, o alto índice pluviométrico promoveu a formação de pseudocarstes e de numerosas cavernas, além do processo de lixiviação do solo.

A flora adaptou-se a essas condições climáticas e geológicas com um elevado grau de endemismo, onde encontram-se diversas espécies de plantas carnívoras – que retiram dos insetos capturados os nutrientes que faltam no solo. A fauna também é marcada por um acentuado endemismo, especialmente entre répteis e anfíbios.

Esse ambiente é protegido no território venezuelano pelo Parque Nacional Canaima e no território brasileiro pelo Parque Nacional do Monte Roraima Seu ponto culminante eleva-se no extremo sul, no estado venezuelano de Bolivar, a 2 810 metros de altitude. O segundo ponto mais alto, com 2 772 metros, localiza-se ao norte do planalto, em território guianense, próximo ao marco de fronteira entre os três países.

Conhecido pelos ocidentais apenas no século XIX, o monte Roraima foi escalado pela primeira vez em 1884, por uma expedição britânica chefiada por Everard Ferdinand Thum. Entretanto, apesar das diversas expedições posteriores, sua fauna, flora e geologia permanecem largamente desconhecidas.

A história de uma dessas incursões inspirou sir Arthur Conan Doyle a escrever o livro O Mundo Perdido, em 1912. Com o desenvolvimento do turismo na região, especialmente a partir da década de 1980, o monte Roraima tornou-se um dos destinos mais populares para os praticantes de trekking, devido ao ambiente singular e às condições relativamente fáceis de acesso e escalada.

O trajeto mais utilizado é feito pelo lado sul da montanha. através de uma passagem natural à beira de um despenhadeiro. A escalada por outros pontos, no entanto, exige bastante técnica, mas permite a abertura de novos acessos.


Pare e pense...





Você acredita em deus e odeia ateu, pare e pense no seguinte: E se os ateus forem pessoas enviadas por deus para testar vocês?

Sabe aquele lance: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei – João 15,12?”

Então, você tem vontade de matar ateus, quer vê-los queimando no seu inferno, que quer vê-los com doenças e deseja sempre o mal para eles...

Será que você está agradando o seu deus? Será que o seu deus está feliz no seu céu vendo você desejando a morte e o sofrimento a pessoas que, como ele ordenou, deveriam receber o seu amor incondicional?

Pare e pense cristão. Pode ser que nutrir seu ódio por ateus, seja a sua passagem de ida para o seu tão temido inferno de que tanto tenta fugir, e que tanto condena os diferentes de você.

quarta-feira, outubro 12, 2022

Arnaud Rodrigues - O Cego Jeremias em Roque Santeiro

Arnaud Rodrigues - O Cego Jeremias em Roque Santeiro - Antônio Arnaud Rodrigues nasceu em Serra Talhada – PE no dia 6 de dezembro de 1942 e faleceu no dia 16 de fevereiro de 2010. Arnaud Rodrigues foi um ator, cantor, redator e humorista brasileiro.

Biografia

Trabalhou nos programas de Chico Anísio na TV Globo e em vários outros programas humorísticos, tanto como ator quanto como redator. Na década de 1970 formou com Chico Anysio e o instrumentista Renato Piau o grupo musical Baiano & os Novos Caetanos, no qual interpretava o cantor Paulinho Cabeça de Profeta. 

A iniciativa rendeu quatro discos de estúdio, Baiano & Os novos caetanos I e II, A volta e Sudameris, alavancando também a carreira de músico de Arnaud, que acabaria lançando mais alguns álbuns a solo.

Em 1978 Arnaud Rodrigues gravou a faixa A Carta de Pero Vaz de Caminha, integrada no disco Redescobrimento, o primeiro root reggae gravado no Brasil.

Arnaud Rodrigues é também creditado como um dos precursores do rap brasileiro. A sua faixa, Melô do Tagarela, que foi lançada em compacto pela RCA em 1979 e cantada e falada por Luiz Carlos Miéle, sob uma sampleiada de Rapper’s Delight, do grupo americano Sugarhill, foi a primeira versão de um rap gravado no Brasil.

Na teledramaturgia teve alguns trabalhos marcantes, como o Cego Jeremias, cantor ambulante da versão de 1985 da novela Roque Santeiro, além do imigrante nordestino Soró, personagem ingênuo e bem-humorado criado pelo escritor Walter Negrão para a novela Pão Pão Beijo Beijo Soró fez tanto sucesso entre o público que Arnaud voltaria a interpretá-lo no filme Os Trapalhões e o Mágico de Oróz.

Na década de 1980 integrou o grupo de humoristas do programa A Praça é Nossa sob o comando do veterano Carlos Alberto de Nóbrega, onde interpretou personagens como "O Povo Brasileiro" (sempre pobre e cansado), o mulherengo "Coronel Totonho", e o cantor sertanejo "Chitãoró" (uma sátira à dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, no quadro "Chitãoró e Xorãozinho" onde atuava ao lado do comediante (e posteriormente diretor da Praça) Marcelo de Nóbrega.

Em 1999, após realizar dois shows na cidade de Palmas, decidiu se mudar com a família para o Tocantins, onde assumiu a função de dirigente do Palmas Futebol e Regatas. 

Em 2004 deixou a Praça para se dedicar a seus shows solo e ao Futebol mas em 2010 planejava seu retorno ao elenco do humorístico, além da produção de um programa de variedades em um canal de televisão Tocantins.

Morte

No dia 16 de fevereiro de 2010, Arnaud estava com mais dez pessoas em um barco no lago da Usina de Lajeado, a 26 quilômetros de Palmas, capital do Tocantins quando, por volta das 17:30, a embarcação virou devido a uma forte chuva com ventania característica da região nessa época do ano. 

Nove ocupantes do barco (entre eles a esposa do humorista e dois de seus netos) foram resgatados por moradores da região, mas o corpo de Arnaud só seria encontrado pelos bombeiros horas mais tarde, enquanto o piloto do barco permanecia desaparecido. 

Apesar de saber nadar, o longo tempo de permanência na água, provavelmente tornou fatal o ocorrido.