Ao longo de milhões de
anos, as primeiras formas de vida podem ter sido estimuladas à adaptar-se às
forças da natureza, sincronizando sua atividade elétrica com essas ressonâncias
atmosféricas naturais.
De fato, o ritmo do
relógio biológico - de cerca de 24 horas, que regula a atividade física,
química, fisiológica e psicológica do corpo humano e de outros seres vivos - é
influenciado por fenômenos naturais, como luz, temperatura, movimento das
marés, ventos, dia e noite, que, por sua vez, sofre influência das energias
eletromagnéticas geradas pelas ressonâncias de Schumann, que criam o que
popularmente chamamos "tempo bom" e "tempo ruim".
O surpreendente é que a
ressonância de 7,83 Hz é a mais próxima das frequências encontradas no
biorritmo do cérebro e do coração humano (8 Hz), que controla o estado de
relaxamento (estado de consciência alpha), associado à boa saúde mental.
Seria a vida buscando um
estado de harmonia, paz e felicidade, ao se adaptar às batidas do coração da
Terra? Já contatou-se que essa ressonância interage com as ondas cerebrais,
influenciando pulsos elétricos que controlam níveis de serotonina e melatonina
no organismo humano, substâncias reguladoras do ciclo diurno e noturno, com
consequências em diversas funções vitais, como a pressão sanguínea, respiração,
sistema imunológico, processos cardíacos e neurológicos, entre outros.
Também, experimentos em
ambiente subterrâneo, hermeticamente fechado a campos eletromagnéticos, com
estudantes voluntários, revelaram que eles sofreram estresse emocional,
desconforto, dores de cabeça e enxaqueca.
Depois, expostos a
energias com frequências de 7,8 Hz (mesma frequência que tinham sido privados),
voltaram ao normal. As mesmas queixas foram relatadas pelos primeiros
astronautas e cosmonautas, que, no espaço, não foram expostos às ondas de
Schumann.
Mas agora, as naves
espaciais são adaptadas com dispositivos que simulam essas ondas. Assim,
constatou-se empiricamente que não podemos ser saudáveis fora desta frequência
biológica natural.
Por milhões de anos, as
batidas do coração da Terra tinham essa frequência de pulsações e a vida se
desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que a partir dos anos 80 e
de forma mais acentuada a partir dos anos 90, por conta de fatores como o
aquecimento global, a frequência se descontrolou, passando de 7,83 para 11, 13
Hz e até mais.
O coração da Terra
disparou. Coincidentemente desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir:
perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e
conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas,
entre outros.
"Estamos vivendo
nesses campos (energéticos), nos adaptamos a eles, evoluímos com eles e eles
podem ter afetado nossa evolução". Ainda não se sabe como a ressonância
dos relâmpagos e a atividade elétrica biológica podem ter sido sincronizadas.
O que se intui é que o
Universo e a Terra parecem terem trabalhado bilhões de anos para criar as
condições favoráveis a formas cada vez mais complexas de relações e
convivências. Seria a intrigante conexão do coração da Terra com os seres vivos
a evidência de algo que aconteceu há 3,8 bilhões de anos? A ciência diz que
sim.
Possivelmente no mar ou
num brejo primitivo, onde borbulhavam todos os elementos químicos vitais, sob a
ação de um grande raio relampejante vindo do céu, o primeiro ser vivo nasceu.
Impressionante é que há
um zumbido elétrico na maioria dos animais, incluindo nós mesmos. Ninguém sabe
de onde veio ou por que exatamente existe. Seria o eco do raio primordial que
deu origem à vida? Um sinal do Criador dentro de cada ser vivo? É um mistério.
"Se você quiser
descobrir os segredos do Universo, pense em termos de energia, frequência e
vibração." (Nikola Tesla)
Fonte: Johnson-Groh, Mara. The electric hum of life may have originated with primordial lightning. 2020. Live Science. Disponível em: https://www.livescience.com/life-electrical-hum-from....
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