Kuhikugu, chamada pelos
arqueólogos de X11, é a maior cidade pré-colombiana já descoberta na
região do Xingu, na Amazônia.
O sítio arqueológico de
Kuhikugu, descoberto pelo arqueólogo Michael Heckenberger, com a ajuda do povo
cuicuro, se localiza dentro do Parque Indígena do Xingu (região do alto
Xingu) e provou ter sido um grande complexo urbano que pode ter abrigado até
50 000 habitantes, habitado por indígenas antepassados dos atuais cuicuros
de cerca de 1 500 a quatrocentos anos atrás.
Construído provavelmente
pelos antepassados dos atuais povos cuicuros, o sítio abriga construções
complexas como estradas, fortificações e trincheiras para proteção. Para
alimentar a grande população, havia campos cultivados e pomares na cidade.
Talvez a mais incrível
descoberta seja a de barragens para a criação de peixes. Como a descoberta é
recente, estudos sobre as formas de vida dessas populações ainda são
necessários, embora os estudiosos acreditem que esse povo cultivava a mandioca.
O desaparecimento dessa
civilização, assim como de outras grandes civilizações amazônicas, é
relacionado à entrada de doenças como varíola e caxumba no continente
americano, responsáveis por dizimar as populações indígenas ameríndias, por
volta do século XVI.
As características
naturais da Floresta Amazônica (mata densa etc.) explicariam porque os
colonizadores não travaram contato com esta civilização amazônica.
Percy Fawcett arqueólogo
britânico, acreditava que houvesse uma cidade na floresta do Mato Grosso que
ele chamou de "cidade perdida de Z". Ele desapareceu em 1925 em uma
expedição em busca da cidade, com uma pequena equipe.
Arthur Conan Doyle baseou o personagem professor Challenger, de O Mundo Perdido, em Fawcett. Há um livro de Indiana Jones que cita Fawcett. Também há o filme chamado Z- A Cidade Perdida.
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