Não há como conciliar ciência com religião, afirma Hawking - Aos 21 anos, o físico e cosmólogo Stephen Hawking (na ilustração)
recebeu a pior notícia de sua vida: os médicos diagnosticaram que ele era
portador de uma rara doença degenerativa.
Uma atípica esclerose lateral amiotrófica, o que o deixou sem fala e
imobilizou gradualmente todo o seu corpo.
Pessoas com essa doença morrem em média 14 meses após o diagnóstico. No
entanto, o físico, que “fala” por intermédio de um computador, ultrapassou os
70 anos de vida. Para ele, não se trata de milagre. Hawking é ateu.
Stephen William Hawking nasceu no dia 8 de janeiro de 1942 em Oxford, na
Grã-Bretanha. Divorciado, casou-se duas vezes. Tem três filhos.
É o mais famoso físico da atualidade. É teórico da termodinâmica,
mecânica quântica e relatividade.
Em 1974, ele chamou a atenção da comunidade científica ao defender haver
um vínculo entre a gravidade e a teoria quântica.
É um divulgador da ciência e cosmologia. Escreveu vários livros - o mais
conhecido deles é “Uma Breve História do Tempo: do Big Bang aos Buracos Negros”,
que, lançado em 1988 vendeu milhões de exemplares. O livro foi best-seller
também no Brasil.
Ele tem participado de programas na TV e aparecido em séries como “Star
Trek” e “Os Simpsons”.
Em alguns de seus livros, Hawking faz referência a “Deus”, mas, “metaforicamente”,
explica.
Para ele, a ciência e religião estão em confronto entre si. E o que
vencerá é o conhecimento científico porque se baseia na observação e na razão,
e, por isso, funciona. Já a religião, disse, tem como base a autoridade.
Disse em uma entrevista que a vida após a morte é um conto de fada e é
para “quem tem medo de escuro”.
Hawking morreu em sua casa em Cambridge, Inglaterra, no começo da manhã
de 14 de março de 2018, com a idade de 76 anos
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