Ontem,
visitei um amigo que é cego. Por ser noite, ele fez algo que me ensinou uma
grande lição. Ao entrar na casa, ele acendeu a luz. Perguntei a ele:
– Por
que você acendeu a luz se não consegue ver?
Ele riu
por um bom tempo, desligou a luz e foi para a cozinha. Pouco depois, voltou com
um bule de chá e ovos, que colocou perfeitamente sobre a mesa, e acendeu a luz
novamente.
O que
ele me disse fez com que eu derramasse lágrimas:
–
"Eu não acendi a luz por mim, nem porque preciso dela. Acendi por você,
porque você não é cego como eu."
Então,
ele me perguntou:
–
"Quantas vezes você apagou a luz para outras pessoas, negando-lhes a
oportunidade de enxergar, só porque você mesmo não precisa dela?"
Essas
palavras ficaram ecoando em minha mente. E agora, faço a você a mesma pergunta:
quantas vezes você já apagou a luz de alguém?
Por que
gastar tanto com coisas supérfluas enquanto o filho do seu irmão anda descalço?
Por que
manter roupas que você não usa guardadas no armário enquanto alguém lá fora
quase não tem o que vestir?
Por que
deixar a comida estragar em sua casa enquanto há quem durma com fome?
Por que
descobrir uma oportunidade de negócio e escondê-la dos outros, mesmo sabendo
que não vai utilizá-la?
Por que
negar ajuda para alguém conquistar uma promoção ou um emprego só porque essa
pessoa não faz parte da sua família, tribo ou religião?
Por que
difamar um irmão ou uma irmã apenas para dificultar que alguém os ajude?
Cada uma
dessas atitudes é como "desligar a luz".
Essas
são reflexões que devemos ter como seres humanos. A verdadeira religião está em
ajudar os necessitados, ser a luz para quem está na escuridão, dar voz a quem
não tem.
Por
favor, acenda as luzes que você apagou!
Eu
derramo lágrimas. (A/D)
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