Quando
a tristeza vier ao seu encontro, deixe sair dos olhos uma lágrima, da boca um
sorriso e do coração uma esperança, pois não são covardes os que choram por
amor, mas sim aqueles que não amam com medo de chorar.
A/D
Tristeza é
uma emoção e um sentimento muito típico dos seres humanos, caracterizado
pela falta da alegria, ânimo, disposição e outras emoções de insatisfação.
A
tristeza pode-se apresentar em diferentes graus de intensidade, variando desde
a tristeza passageira, que normalmente dura alguns minutos ou horas, à tristeza
profunda, que pode persistir por vários dias ou semanas, além de ser um sinal
de problemas mais complexos, como a depressão.
Tristeza
é um estado afetivo duradouro caracterizado por um sentimento de insatisfação e
acompanhado de uma desvalorização da existência e do real.
A
tristeza é uma das "oito emoções básicas" descritas por Paul
Ekman, junto com felicidade, raiva, surpresa, medo, nojo e desprezo.
Vários
podem ser os motivos que desencadeiam sentimentos de tristeza, como uma
desilusão amorosa, a perda de um emprego, a morte de um amigo ou familiar e
outras situações que sejam encaradas de modo negativo pela pessoa, fazendo com
que ela seja afetada psicologicamente.
Entre
os principais sintomas da tristeza, está o desânimo, a falta de vontade de
desempenhar tarefas rotineiras e de conviver socialmente.
Em Baruch
Espinoza, a tristeza é definida justamente como o ato no qual nossa potência de
agir é diminuída ou contrariada.
Na Infância
A
tristeza é uma experiência comum na infância, e reconhecer tais emoções pode
tornar mais fácil para as famílias enfrentar problemas emocionais mais graves, embora
algumas famílias possam ter uma regra (consciente ou inconsciente) de que a
tristeza não é "permitida". Robin Skynner sugeriu que isso
pode causar problemas porque, com a tristeza "desativada", ficamos um
pouco superficiais e maníacos.
A
tristeza é parte do processo normal da criança de se separar de uma simbiose precoce
com a mãe e se tornar mais independente. Toda vez que uma criança se separa um
pouco mais, ele ou ela terá que lidar com uma pequena perda.
Se a
mãe não pode permitir o sofrimento menor envolvido, a criança nunca aprenderá a
lidar com a tristeza por si mesma. O pediatra T. Berry Brazelton argumenta
que estimular muito a criança para que supere uma tristeza, desvaloriza a
emoção para elas; e Selma Fraiberg sugere que é importante respeitar
o direito da criança em experimentar uma perda completa e profundamente.
Margaret
Mahler viu a capacidade de sentir a tristeza como uma conquista emocional,
ao contrário, por exemplo, de afastar-se através de hiperatividade inquieta.
O Lado Positivo da Tristeza
É
possível constatar que até meados do século XIX a maioria das emoções eram
considerados não muito relevantes para os seres humanos tendo seus atributos
sendo validados como sintomas de um "mau julgamento".
Entretanto,
com o passar do tempo maiores estudos foram feitos para uma análise mais
aprofundada sobre as emoções, podendo ser mencionado os realizados pelo
naturalista Charles Darwin na sua obra "A expressão das emoções nos
homens e nos animais” além de, sobretudo, no movimento literário chamado
de Naturalismo, onde o mecanismo de zoomorfização era constantemente
empregado para entoar a ideia de que o ser humano era uma criatura movida pelos
seus instintos, sendo necessário estudar essas sensações para entender seu
comportamento.
De
certo modo ainda é comum no mundo contemporâneo uma reação de acobertamento de
emoções negativas dos indivíduos (Exemplo: Da tristeza) para com a sociedade ou
consigo mesmo.
Mesmo
assim é constatado que existem benefícios das emoções negativas (Tristeza entre
estas) sendo válido mencionar a da melhora de conteúdos absorvidos, sejam eles
visuais, auditivos táteis entre outras coisas.
Além da
uma melhora na capacidade de manter a mente humana focada, o que resulta em
comportamentos sociais mais eficazes, como menores chances de ser enganado e
redução de erros de julgamentos.
A
própria resposta fisiológica do choro apresenta uma função de melhora do humor
geral da pessoa ajudando com situações dolorosas sem contar o fato de induzir
um equilíbrio hormonal no indivíduo.
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