À luz da lua prateada”, diz a canção, mas a cor e a aparência da Lua
dependem da maneira que escolhemos para ver.
A visão humana está restrita a uma porção estreita do espectro eletromagnético
chamada luz visível.
Com cores que vão desde o esplêndido violeta até o vermelho intenso e
tudo mais, a diversidade do espectro visível proporciona nuances suficientes
para qualquer cor de aquarela que uma criança possa imaginar.
Mas por mais ampla que seja a paleta do mundo visual, não é suficiente
para satisfazer o espírito insaciável dos astrônomos.
Desde a descoberta da luz infravermelha por William Herschel em 1800,
nós abrimos janelas eletromagnéticas uma após a outra.
Construímos telescópios, grandes pratos parabólicos e outros
instrumentos científicos para ampliar a visão humana.
Nem mesmo a atmosfera está no nosso caminho, mesmo sendo verdade que está
só permite que a luz visível, uma pequena quantidade de infravermelhos e
ultravioleta e seções seletivas do espectro de rádio cheguem ao solo. Raio-X, raios
gama e muito mais são absorvidos e completamente invisíveis.
Para observar estes intervalos de luz, lançamos balões de ar quente e
depois foguetes e telescópios espaciais, ou simplesmente criámos o instrumento
certo para detectá-los.
O radiotelescópio "caseiro" construído por Karl Jansky captou
as primeiras ondas de rádio da Via Láctea no início da década de 1930; na
década de 1940, foguetes de sondagem lançados à beira do espaço detectaram o
fispo de alta frequência dos raio-X.
Cada cor de luz, mesmo as “cores” invisíveis, nos mostra uma nova
representação de um objeto astronômico familiar ou revelam coisas que de outra
forma seriam invisíveis aos nossos olhos. Então, que coisas novas podemos
aprender sobre a Lua?
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