John Wilkes Booth foi um
ator e simpatizante confederado mais conhecido por assassinar o presidente dos
Estados Unidos, Abraham Lincoln, em 14 de abril de 1865.
Booth nasceu em 10 de maio
de 1838, em uma proeminente família de atores teatrais em Maryland. Ele cresceu
em uma época de intensos conflitos políticos nos Estados Unidos, principalmente
em torno da escravidão e da Guerra Civil Americana.
Booth era um firme defensor
dos estados escravistas do sul e se opôs fortemente à abolição da escravidão.
Durante a Guerra Civil, ele manifestou suas opiniões pró-sul publicamente e
culpava Lincoln pela derrota da Confederação e pelo fim da escravidão.
Ele acreditava que, ao
matar Lincoln, poderia ressuscitar o espírito da Confederação e causar uma
revolta no Norte. Na noite do assassinato, Booth entrou no camarote
presidencial no teatro Ford, em Washington, D.C., durante uma apresentação da
peça Our American Cousin.
Ele atirou em Lincoln na
parte de trás da cabeça com um revólver Derringer de calibre .44. Após o
disparo, Booth gritou “Sic semper tyrannis” (“Assim sempre aos tiranos”, frase
associada ao assassinato de Júlio César) e pulou do camarote para o palco,
machucando sua perna durante a fuga.
Depois do assassinato,
Booth conseguiu escapar da cidade e foi caçado por doze dias antes de ser
localizado em uma fazenda na Virgínia. Ao ser cercado por soldados federais,
Booth recusou-se a se render e foi baleado e morto em 26 de abril de 1865.
O assassinato de Lincoln
teve enormes repercussões para o país. Booth, que esperava ser visto como um
herói, foi condenado pela história como um traidor e assassino.
Sua ação contribuiu para um período ainda mais turbulento durante a Reconstrução dos Estados Unidos, à medida que o país tentava se recuperar da Guerra Civil.
0 Comentários:
Postar um comentário