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quinta-feira, setembro 19, 2024

John Wilkes Booth



 

John Wilkes Booth foi um ator e simpatizante confederado mais conhecido por assassinar o presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, em 14 de abril de 1865.

Booth nasceu em 10 de maio de 1838, em uma proeminente família de atores teatrais em Maryland. Ele cresceu em uma época de intensos conflitos políticos nos Estados Unidos, principalmente em torno da escravidão e da Guerra Civil Americana.

Booth era um firme defensor dos estados escravistas do sul e se opôs fortemente à abolição da escravidão. Durante a Guerra Civil, ele manifestou suas opiniões pró-sul publicamente e culpava Lincoln pela derrota da Confederação e pelo fim da escravidão.

Ele acreditava que, ao matar Lincoln, poderia ressuscitar o espírito da Confederação e causar uma revolta no Norte. Na noite do assassinato, Booth entrou no camarote presidencial no teatro Ford, em Washington, D.C., durante uma apresentação da peça Our American Cousin.

Ele atirou em Lincoln na parte de trás da cabeça com um revólver Derringer de calibre .44. Após o disparo, Booth gritou “Sic semper tyrannis” (“Assim sempre aos tiranos”, frase associada ao assassinato de Júlio César) e pulou do camarote para o palco, machucando sua perna durante a fuga.

Depois do assassinato, Booth conseguiu escapar da cidade e foi caçado por doze dias antes de ser localizado em uma fazenda na Virgínia. Ao ser cercado por soldados federais, Booth recusou-se a se render e foi baleado e morto em 26 de abril de 1865.

O assassinato de Lincoln teve enormes repercussões para o país. Booth, que esperava ser visto como um herói, foi condenado pela história como um traidor e assassino.

Sua ação contribuiu para um período ainda mais turbulento durante a Reconstrução dos Estados Unidos, à medida que o país tentava se recuperar da Guerra Civil.

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