Insônia - Pode aumentar os riscos de acidentes - Embolsamos estrelas em sacos quebrados e assim temos motivos para voltar ao céu a juntá-las; Insônia sem estrelas não seria uma boa insônia.
Nós os
revelados, nos apoderamos da lua, acreditamos que o céu é nosso e sonhamos
acordados o que desejamos até dormindo.
(Águeda Dabor)
insônia é
uma perturbação do sono caracterizada por dificuldade em adormecer ou
manter-se adormecido durante o tempo desejado. No dia seguinte, a pessoa
geralmente apresenta sonolência, falta de energia, irritabilidade e depressão.
As insónias
podem aumentar o risco de acidentes rodoviários e problemas de
concentração e aprendizagem. As insónias podem ser de curta duração,
durando dias ou semanas, ou de longa duração, com duração superior a um mês.
As insónias podem ocorrer de forma independente ou ser
uma consequência de outro problema. Entre as condições que podem ser causa
de insónias estão o stresse psicológico, dor crônica, insuficiência cardíaca, hipertireoidismo,
azia, síndrome das pernas inquietantes, menopausa, alguns medicamentos e
substâncias viciantes como a cafeína, nicotina e álcool.
Entre outros
fatores de risco estão o trabalho por turnos e a apneia do sono. O
diagnóstico tem por base os hábitos de sono ou exames a possíveis causas. Os
questionários geralmente interrogam se a pessoa sente dificuldades durante o
sono e se tem dificuldades em adormecer ou manter-se adormecida.
O tratamento inicial das insónias consiste geralmente
em higiene do sono e alterações no estilo de vida. Entre as práticas
de higiene do sono estão deitar-se sempre à mesma hora, manter o quarto
sossegado e escuro, praticar exercício físico com regularidade e apanhar luz do
sol com regularidade.
Em alguns
casos pode ser aconselhada terapia cognitivo-comportamental. Embora os
medicamentos para dormir possam ajudar, este tipo de medicamentos está
associado a dependência psicológica, lesões e demência.
O tratamento
com medicamentos não está recomendado para durações superiores a quatro ou
cinco semanas. Não está demonstrada a eficácia ou segurança de quaisquer
tratamentos de medicina alternativa.
Em qualquer momento no tempo, entre 10 a 30% dos
adultos são afetados por insónias. Cerca de metade das pessoas apresenta pelo
menos um episódio de insónias por ano. Cerca de 6% da população apresenta
insônias que não são causadas por outros problemas e com duração superior a um
mês.
A insónia é
mais comum entre as pessoas com mais de 65 anos de idade e mais comum
entre mulheres do que entre homens. As primeiras descrições conhecidas de
insônia datam da Grécia Antiga.
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