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terça-feira, fevereiro 07, 2023

Noite das Facas Longas - Expurgo na Alemanha Nazista



Noite das Facas Longas - Expurgo na Alemanha Nazista ou Noite dos Longos Punhais foi um expurgo que aconteceu na Alemanha Nazista na noite do dia 30 de junho para 1 de julho de 1934, quando a facção de Adolf Hitler do Partido Nazista realizou uma série de execuções políticas extrajudiciais. 

Os maiores alvos do expurgo foram membros da facção strasserista do partido, incluindo seu líder, Gregor Strasser.

Entre as vítimas também estavam proeminentes conservadores antinazistas (como o ex-chanceler Kurt von Schleicher e Gustav Ritter von Kahr, que havia suprimido o Putsch da Cervejaria de Hitler em 1923). 

Muitos daqueles que foram mortos pertenciam às lideranças da Sturmabteilung (SA), uma das organizações paramilitares do partido chamada de "camisas-pardas".

Adolf Hitler revoltou-se contra o líder da SA, Ernst Rohm, pois temia a independência daquela facção (que já contava com três milhões de integrantes). Adicionalmente, Hitler estava desconfortável com o apoio declarado de Rohm à ideia de uma "segunda revolução" para redistribuir a riqueza na sociedade alemã. 

Hitler também queria conciliar líderes da Reichswehr (o exército oficial alemão), cuja cúpula temia e desprezava a SA por causa da ambição particular de Rohm de absorver o Reichswehr entre seus comandados.

Sob diversos aspectos os interesses de Rohm chocavam-se com os da Reichswehr, cujos oficiais - em especial o marechal Paul von Hindenburg, presidente da nação na época - demonizavam a figura de Rohm, a quem acusavam de ser homossexual e viciado que tinha aspirações de derrubar o regime nazista, instigando uma revolta no povo alemão para forçar a queda de Adolf Hitler.

Com isso, Hitler, então chanceler da Alemanha nomeado por Hindenburg, decidiu não entrar em choque com o poder político dos militares e, ao invés disso, executou um expurgo contra as autoridades máximas da SA, assim como todos seus inimigos políticos.

Ao menos 85 pessoas morreram durante o evento e milhares de opositores políticos foram presos. A maioria das mortes foi causada pela Schutzstaffel (SS), um grupo de elite especial, e pela Gestapo (Geheime Staatspolizei), a polícia secreta. Com o expurgo, foi consolidado o apoio do exército alemão a Hitler. 

O expurgo reforçou e consolidou o apoio do Reichswehr a Hitler, além de também ter fornecido uma base jurídica para o nazismo, visto que os tribunais alemães rapidamente deixaram de lado séculos de proibições de execuções extrajudiciais para demonstrar lealdade ao regime. 

A Noite das Facas Longas foi um divisor de águas no governo alemão e estabeleceu Hitler como "o juiz supremo do povo alemão", como ele mesmo disse em seu discurso no Reichstag, em 13 de julho de 1934.

Antes do seu acontecimento, o evento foi classificado com o codinome "colibri" (Kolibri), escolhido aleatoriamente, que se tornou palavra-chave para iniciar a operação. A frase "Noite das Facas Longas" origina-se de um verso de uma canção da SA que tem como tema principal a execução destes massacres. 

Devido ao peso da expressão, a Alemanha refere-se a este assunto com o nome de "Rohm-Putsch", nome empregado pela propaganda nazista na época.

Hitler e a Sturmabteilung

O presidente Paul von Hindenburg nomeou Hitler chanceler no dia 30 de janeiro de 1933. Ao longo dos meses seguintes, durante o chamado Gleichschaltung, Hitler eliminou todos os partidos rivais na Alemanha, até o país tornar-se, no verão de 1933, um estado unipartidário, sob sua direção e controle. 

Mas mesmo com a consolidação de seu poder político, Hitler não tinha poder absoluto.

Como chanceler, ele não podia comandar o exército, que permanecia sob a liderança formal de Hindenburg, um veterano altamente respeitado, mas que ao longo dos anos tornava-se cada vez mais frágil e demente. 

Enquanto muitos líderes políticos estavam impressionados com o poder de liderança de Hitler e suas promessas, como o retorno da conscrição e uma política externa mais agressiva, o exército continuava independente e orientado a não se reunir ao regime nazista.

Sturmabteilung (SA) era uma organização paramilitar nazista que permaneceu autônoma dentro do próprio partido. 

Desenvolveu-se a partir dos Freikops, um movimento criado após a Primeira Guerra Mundial, organização nacionalista que era composta por alemães desfavorecidos financeiramente, desiludidos e irritados com o governo de seu país, pois acreditavam que este havia traído e humilhado a Alemanha para assinar o Tratado de Versalhes.

Os Freikorps conseguiram estabilizar-se na nova República de Weimar. Ernst Rohm era seu comandante principal e foi-lhe dado o apelido "Rei da Máquina de Guerra da Baviera". Mais tarde, Röhm tornou-se líder da Bavarian Freikorps

Durante a década de 1920, a SA funcionava como milicia de Hitler, e era usada para intimidar adversários políticos, especialmente os sociais-democratas e os comunistas.

 Também conhecida como "camisas-pardas", a SA ganhou destaque por suas violentas batalhas de rua contra os comunistas. 

O violento confronto entre estes dois grupos, contribuiu para desestabilização da Alemanha no período entreguerras na República de Weimar. Em junho de 1932, o número de batalhas nas ruas já tinha chegado a quatrocentos, resultando em 82 mortos. 

Estes confrontos foram essenciais para a subida de Hitler ao poder, pois este prometia acabar totalmente com a violência urbana.

Mesmo a nomeação de Hitler como chanceler, seguido da supressão de todos os partidos políticos, exceto o dos nazistas, não tinha acabado com a violência da SA. Os camisas pardas percorriam as ruas alemãs para torturar bêbados que andavam sozinhos à noite. 

Denúncias de abuso de poder eram comuns até o verão de 1933. Estes comportamentos perturbaram a classe média da Alemanha e elementos conservadores do exército.

Abismado com estes comportamentos, o passo seguinte de Hitler seria atacar a Sturmabteilung. No dia 6 de julho de 1933, em uma reunião de políticos nazistas, Hitler discursou e falou que no momento que o NSDAP tivesse seus objetivos alcançados, a sua maior preocupação era consolidar-se no poder.

O discurso de Hitler era uma direta referência à queda da SA, que para ele era o último objetivo que faltava para sua consolidação. Entretanto, esta não era uma missão fácil, pois a organização era constituída, em sua maioria, por adeptos do nazismo. 

A SA teve seu momento de crescimento durante a Grande Depressão, quando o povo alemão perdeu a confiança nas tradicionais instituições; enquanto o nazismo não era totalmente aceito pela classe trabalhadora, ela cumpria todos seus deveres e focava seus atos sempre nesta classe. 

Os líderes da SA acreditavam que a promessa socialista do regime nazista poderia quebrar totalmente o patrimônio dos aristocratas da época, sendo favorável aos trabalhadores.

Conflito entre o exército e a SA

Ninguém na SA falava mais sobre "a continuação da revolução alemã", como Rohm. Como um dos primeiros membros do Partido Nazi, ele tinha participado do Putsch da Cervejaria, uma tentativa de Hitler de subir ao poder em 1923. 

Como veterano da Primeira Guerra Mundial, Rohm tinha avisado que iria matar doze homens em retaliação a cada soldado morto da SA. 

Rohm via a violência como uma maneira de subir ao poder. Não contente somente com a liderança da SA, ele fazia lóbi para que Hitler o apontasse como ministro da Defesa, posição ocupada pelo General Werner von Blomberg.

O exército alemão desprezava os adeptos da SA, e isso fez muitos integrantes da tropa de assalto sentirem que o exército não estava totalmente comprometido com a causa nacional-socialista. 

Líderes da SA denunciaram o exército e diziam que "Alguns destes oficiais do exército são suínos. A maioria dos oficiais são velhos e têm que ser substituídos por jovens. Estamos esperando a morte do Hindenburg, e nós da SA iremos contra o exército." 

Apesar da grande hostilidade entre o exército e a Sturmabteilung, Blomberg e os demais militares viam a SA como fonte de futuros soldados do exército. Rohm, entretanto, queria eliminar os velhos soldados de então e dar à SA o poder de ser o novo exército alemão.

 Limitado o exército, pelo Tratado de Versalhes, a ter o máximo de cem mil soldados, as tropas da SA passavam os três milhões em 1934. 

Em janeiro de 1934, Rohm deu a Blomberg um memorando pedindo que a SA se tornasse a nova força nacional e se fundisse com o Reichswehr. Em resposta, Hitler encontrou com Blomberg e a liderança da SA e da SS no dia 28 de fevereiro de 1934. 

Sobre pressão de Hitler, Rohm relutantemente assinou um acordo reconhecendo a supremacia do Reichswehr sobre a SA. Hitler anunciou para todos que a SA seria apenas uma auxiliar no trabalho do Reichswehr. Após Hitler se retirar, Rohm declarou que não iria seguir as ordens do "ridículo" - uma humilhante referência a Hitler.

Pressão contra a SA

Rohm tinha o sonho de tornar suas tropas de assalto o novo embrião do exército alemão. Na primavera de 1934, essa visão era completamente inversa à ideia de Hitler, que era de consolidar e expandir o Reichswehr, unindo-o ao governo nazista. 

Como resultado disso, criou-se um conflito interno no Partido e, após várias reuniões, o premiê da Prússia, Hermann Goring, o ministro da Propaganda, Joseph Goebbels, o chefe da SS. Heinrich Himmler, e o deputado Rudolf Hess, todos da cúpula do partido, organizaram-se contra Rohm.

Entre os líderes do Partido Nazista, todos sabiam que Rohm era a única pessoa que não era mais leal a Adolf Hitler, e o seu desprezo ao partido irritava Hitler e Hess. A violência que a SA pregava na Prússia preocupava muito Göring, presidente da Prússia. 

Em uma tentativa de isolar os poderes de Rohm, em 20 de abril de 1934 ele transferiu o controle político da Prússia para Himmler: Göring acreditava que Himmler não suportaria o controle da SA e poderia vir a tentar expulsar Rohm do partido. 

Himmler invejava o poder da SA e criou um grupo especial de guarda-costas de Hitler, a Schutzstaffel, (SS). Com a criação da SS, Hitler via que já era tempo de acabar com a SA e tirar Rohm do poder.

Membros conservadores no exército e na indústria, além de políticos ligados a Hitler, faziam pressão para reduzir a influência que Rohm tinha no país. Enquanto a homossexualidade incomodava parcialmente os conservadores, estes estavam mais preocupados com suas ambições políticas. 

Em 17 de junho de 1934, o vice-chanceler Franz von Papen, aliado de Hindenburg, num discurso em uma universidade, avisou sobre o possível início de uma "segunda revolução" liderada pela SA. No mesmo discurso, criticou o nazismo e as políticas de Hitler. 

Então, von Papen, um católico e aristocrata que rompeu todas suas ligações com o exército e a indústria, ameaçou pedir demissão se Hitler não agisse.

Após um breve encontro com Hitler, Hindenburg ameaçou colocar o país em lei marcial se Rohm continuasse no controle da SA. Esta atitude poderia fazer com que o nazismo perdesse forças e deixou Hitler preocupado. Sob pressão, Hitler pensou em fazer um expurgo, onde eliminaria seus inimigos e líderes da SA.

Em preparação para este expurgo, Himmler e o deputado Reinhard Heydrich, chefe de segurança da SS, criaram um dossiê sugerindo que Rohm tinha recebido doze milhões de marcos alemães da França para depor Hitler do poder. 

Os líderes da SS rapidamente criaram os documentos falsificados e no dia 24 de junho tinham finalizado o projeto da missão com o nome de "Rohm-Putsch". 

Enquanto não era posta em prática, a missão foi chamada de "Operação Colibri". Em 26 de junho, Goring e Himmler fizeram a lista de todas as pessoas que poderiam ameaçar Hitler e o NSDAP, para matar no dia da operação. Em 27 de junho, Hitler criou um grupo especial e planejou detalhadamente tudo o que iria acontecer. 

A exigência principal do chanceler era que a operação fosse discreta e realizada em uma única noite. 

Após o planejamento, Hitler pôs todas suas tropas em alerta. Ele mostrou total confiança em seu plano e participou de um casamento no dia 28 de junho. Após o casamento, ele ordenou ao assistente pessoal de Rohm para reunir toda a tropa da SA e encontrar-se com ele na noite de 30 de junho.

Expurgo

Na manhã de 30 de junho de 1934, Hitler e suas tropas voaram para Munique. Do aeroporto, eles foram para o Ministério do Interior da Baviera, onde se reuniram com dirigentes da SA, que tinham organizado uma briga de rua na noite anterior. 

Enfurecido, Hitler retirou as medalhas e a parte de cima do uniforme de Obergruppenfuhrer de um chefe da polícia de Munique, por desobedecer a suas ordens de manter a cidade em ordem. 

Hitler, acompanhado de seus seguidores, de uma grande tropa da SS e da polícia comum, foi para um hotel em Bad Wiessee, onde estava marcado o encontro entre Rohm e seus comandados.

No início da noite, à testa de uma longa fileira de carros, Hitler seguiu então para Bad Wiessee. "De rebenque na mão", segundo o seu motorista Erich Kempka, Hitler "penetrou no quarto de Rohm, seguido de dois agentes da polícia criminal armados, de revólveres engatilhados. 

Aí bradou: 'Rohm, você está preso!' Ainda tonto de sono, Rohm ergueu a cabeça do travesseiro. 'Heil mein Führer', balbuciou. 'Você está preso!', gritou Hitler novamente. Aí deu meia-volta e saiu do quarto." A cena se repetiu com todos os chefes da SA - apenas um, o silesiano Edmund Heines, foi encontrado na cama com um jovem, também a serviço da SA. Heines opôs certa resistência, mas teve o mesmo fim. 

Goebbels, ministro da Propaganda, justificava o expurgo como repressão das atitudes não aceitas pelo regime nazista.

A SS ainda prendeu um comboio de líderes da SA que chegavam ao hotel para a reunião com Rohm. O Gruppenführer berlinense Karl Ernest estava em Bremen, onde se preparava para sua viagem de núpcias. 

Quando embarcava no navio, foi detido, e, crendo que se tratava de uma das brincadeiras de despedida de solteiro, deixou-se levar. Foi conduzido até Berlim.

Sorria ao exibir seus braços algemados e fez brincadeiras com o grupo das tropas SS que o aguardava no aeroporto. Saiu do avião direto para uma viatura policial, que lá estava à sua espera. Os jornais já continham entre suas notícias a morte do Gruppenführer. 

Mas Ernst, continuando a crer tratar-se de uma brincadeira, foi encostado no muro de Lichterfeld e fuzilado. Recusando-se a acreditar no que passava, balbuciou ainda um "Heil, Hitler!".

O fato de Rohm nunca ter tentado iniciar uma revolução contra Hitler não o poupou de ser denunciado. Chegando aos quartéis de Munique, Hitler fez um discurso para a população. Consumido de ódio, ele denunciou Rohm como "o pior traidor da história da humanidade" e disse ainda que "figuras desobedientes, sem disciplina e doentes" seriam mortas. 

A plateia, que continha membros da SA que escaparam da prisão, aprovou o discurso. No retorno a Berlim, Goebbels telefonou para Goring usando o codinome "Colibri", sinal para colocar a Gestapo nas ruas e executar os inimigos do governo.

Perseguição contra velhos inimigos

O evento não se limitou ao expurgo da SA somente. Hitler aproveitou a ocasião e perseguiu sociais-democratas e comunistas. Entre os perseguidos, estava o vice-chanceler Papen, que tinha discursado contra o nazismo e todos seus aliados. 

Em Berlim, Goring fez com que a SS invadisse a Vice Chancelaria. Oficiais da Gestapo também foram em busca do secretário de Papen, Herbert von Bose.

A Gestapo achou-o e executou-o. Mais tarde, foram ao sócio de Papen, Edgar Jung, autor do discurso de Papen contra o regime nazista, e mataram-no. A Gestapo também matou Erich Klausener, líder da Ação Católica da Alemanha. 

O vice-chanceler foi preso, apesar dos seus protestos afirmando que sua prisão era ilegal e contra a constituição. Entretanto, Hitler ordenou sua liberação dias depois e proibiu Papen de fazer qualquer referência contra o nazismo.

Hitler, Göring e Himmler também ordenaram a Gestapo a agir contra velhos inimigos. Kurt von Schleicher, ex-chanceler, e sua esposa, foram assassinados em suas casas. Outros mortos foram Gregor Strasser, ex-nazista que se desfiliara do partido em 1932, e Gustav Ritter von Kahr, ex-comissionário que participara do Putsch em 1923. 

O corpo de Kahr foi encontrado na floresta de Munique e tinha sido cortado por golpes de picareta. A série de assassinatos teve um inocente, Willi Schmid, crítico musical do Münchner Neuste Nachrichten, jornal de Munique, confundido pela Gestapo com um adversário antigo de Hitler.

Destino de Rohm

Rohm ficou pouco tempo na prisão de Stadelheim, em Munique, enquanto Hitler decidia seu destino. Todos concordavam, que o trabalho de Rohm para o Partido Nazi tinha chegado ao fim. 

Mas, devido às leis da época, ele não poderia permanecer na prisão ou ser exilado. Então Hitler decidiu que Rohm deveria ser sentenciado com a pena de morte.

Em 2 de julho, a mando de Hitler, Theodor Eicke, que mais tarde se tornaria chefe do campo de concentração de Dachau, e um oficial da SS, visitaram Rohm. Uma vez dentro da cela, eles lhe deram uma pistola e dez minutos para ele se matar ou eles o obrigariam a isso à força. 

Rohm negou, dizendo a eles: "Se eu vou ser morto, deixe o senhor Hitler fazer isso." Após dez minutos, os membros da SS não escutaram mais nada na cela, e retornaram. Ao abrir a porta, Rohm estava de pé e nu. O oficial, desconfiado, deu-lhe um tiro à queima-roupa.

Consequências

Após a realização do expurgo e da perda de várias vidas, dificilmente o evento poderia ser mantido em segredo, como desejado por Hitler. No primeiro momento, houve uma divisão dentro do Partido Nazista de como encarar a situação. 

Goring deu instruções à polícia para queimar "todos os documentos relacionados a eventos dos últimos dois dias". Entretanto, Goebbels tentou impedir que os jornais publicassem a lista de mortos, mas divulgou a notícia que Rohm e Schleicher tentaram derrubar o governo e tirar Hitler do poder. 

Em 13 de julho de 1934, Hitler justificou o expurgo em uma rádio nacional. Para ele, havia um grande movimento para acabar com o nazismo e controlar o exército, e ele tinha que impedir isto imediatamente, com o orgulho alemão.

Hitler autorizou a publicação de artigos nos jornais com a seguinte frase "Os acontecimentos ocorridos nos dias 30 de junho e 1 de julho e prisões efetuadas no dia 2 foram atos de autodefesa utilizados pelo estado." 

O Ministro da Justiça Franz Gurtner, demonstrou sua lealdade a Hitler, ao criar uma lei contra os envolvidos no expurgo. A lei assinada por Hitler e pelo ministro do Interior, Wilhelm Frick, era a "lei de autodefesa", que legalizava os assassinatos acontecidos.

Reação

Com unanimidade, o exército aplaudiu a Noite das Facas Longas, despistando o fato de dois dos mortos serem os generais Kurt von Schlenicher e Ferdinand von Bredow. O presidente Hindenburg, herói militar da Alemanha, mandou um telegrama a Hitler expressando seu "profundo sentimento de gratidão". 

O apoio do exército ao expurgo, entretanto, teria consequências de longo prazo para a instituição. A ameaça da SA de tirar o exército do poder finalmente tinha chegado ao fim, mas Hitler queria vê-la aproximada do regime nazista.

Sem um relatório independente da imprensa sobre o acontecimento, rumores sobre a Noite das Facas Longas rapidamente tomaram conta da Alemanha. Muitos alemães não acreditavam nas notas postas nos jornais por Joseph Goebbels

Ao mesmo tempo, outros acreditavam que Hitler tinha salvado a Alemanha de entrar em estado de caos. Uma professora de Hamburgo disse em seu diário que muitos alemães admiravam a coragem de Hitler. Ela comparou Hitler a Frederico, o grande, lendário rei da Prússia. Outros estavam horrorizados com o número de execuções, principalmente por serem alemães.

Hitler chamou Victor Lutze para assumir o lugar de Rohm na SA, dando-lhe ordens para acabar com a “homossexualidade, deboche, embriaguez e estilo de vida elevado" na SA. 

Hitler disse a Lutze que fizesse com que a SA parasse de gastar dinheiro em limusines e banquetes, atitudes consideradas extravagantes. Lutze, conhecido por ser um homem de pouco poder e fraco, fez com que a SA perdesse gradualmente seu poder na Alemanha Nazista.

Com ele, a organização paramilitar passou de três milhões de membros em agosto de 1934 para 1,2 milhão em abril de 1938. Todas as referências ao nome de Rohm foram extintas nos uniformes e documentos, sendo substituídas pelas palavras "Blut und Ehre" ("sangue e honra").

A Noite das Facas Longas mostrou um triunfo de Adolf Hitler e foi sua consolidação no governo, estabilizando-o como "juiz supremo do povo alemão". Mais tarde, em abril de 1942, ele se colocaria como "poder acima da lei na Alemanha". 

Este acontecimento também seria exemplo para a pequena resistência contra o regime nazista da época, visto que qualquer pessoa que fosse contra o governo seria severamente punida.

  



 

 

 

O Sonho!

A mulher acorda o marido no meio da noite e diz, emocionada: 
- Querido, sonhei que você me dava um colar de diamantes! O que será que esse sonho quer dizer? 

Ele responde: 

- Você vai saber no seu aniversário... 

O aniversário chega, o marido entra em casa com uma caixa retangular, maravilhosamente decorada.

A mulher se agarra ao pacote, rasga o papel, abre a caixa e dentro encontra um livro: 

      O Significado dos Sonhos!




Entenda

 


Um dia você vai entender que todas as coisas que pareceram dar erradas no fundo deram certo, porque elas foram os atalhos que, sem você saber, te conduziram ao seu caminho.

Um dia você vai entender que está tudo bem em não se sentir bem todo o tempo. Todos já tiveram seus momentos de tristeza, desânimo e já se sentiram insuficientes ou não merecedores. 

Um dia você vai entender que a vida é feita de partidas e chegadas, e que nem todos (mesmo aqueles que amamos muito) estarão ou precisam estar em cada passo do caminho.

Sempre haverá algumas pessoas que vem para estar e outras para ensinar. Ambas fazem parte da trajetória. Um dia você vai entender que nem todas as conquistas externas podem valer tanto quanto a sua paz.

Que aprender a ver as estrelas, apreciar o pôr-do-sol, sentir a brisa do vento no rosto e se permitir ser simples te traz muito mais felicidade do que adquirir as coisas mais caras.

Um dia você vai entender que nós devemos ser a nossa maior expectativa. Esperar algo de alguém é natural, contudo, nem sempre (ou na maioria dos momentos) os outros vão atender as nossas expectativas.

Por outro lado, atender as expectativas que temos sobre nós mesmos sempre estão ao nosso alcance. Um dia você vai entender que você não precisa ser a pessoa mais bela, mais bonita ou a mais inteligente para ser feliz.

Basta ser quem é. Você vai entender que estamos aqui para ser quem somos, que nosso jeito de ser é único e sagrado, e que os desejos do nosso coração quando puros e verdadeiros são tão válidos quanto qualquer outro.

Um dia você vai entender que nem sempre é preciso entender, saber tudo ou conhecer todas as respostas. Que em muitos momentos o que precisamos é simplesmente seguir com o fluxo e deixar ser o que será.

Um dia você vai entender os significados, os sentidos e os propósitos de cada situação que viveu, de cada pessoa que encontrou pelo caminho, de cada dor ou alegria que teve. E quando entender verá que nada foi ou será em vão!

Alexandro Gruber

segunda-feira, fevereiro 06, 2023

A Beleza um dia acaba

Patrick Wayne Swayze foi um ator, dançarino, cantor e compositor dos Estados Unidos. Começou sua carreira como bailarino clássico, interrompendo-a por problemas recorrentes de lesões originadas na juventude pelo futebol americano.

"A beleza um dia acaba, o dinheiro não compra o amor sincero, nem garante que pessoas verdadeiras e dedicadas vão estar ao seu lado quando você mais precisar.

Cuidado para não afastar de você, a pessoa que estaria sempre ao seu lado, cuidando com amor e dedicação. Com único interesse "Estar em sua companhia" até o fim. "

Pensem nisso, com carinho!


 Amar somente a beleza exterior das pessoas! A beleza é passageira e o que prevalece é o que ela tem dentro de si mesma!

 

Dores de amor

 


A primeira é quando a relação termina e seguimos amando, tendo que se acostumar com a ausência do outro, mesmo presente, com a sensação da perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel. A mais dilacerante é a dor física da falta de compreensão, dos beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado.

Mas, mesmo sem a dor passar, o mais dolorido, é o ritual, que, certamente vai acontecer: a dor de abdicar do amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também...

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender.

Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida... Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós.

Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a dor-de-cotovelo propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra.

A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente... E só então a gente poderá amar de novo.

Martha Medeiros         

Horas de solidão



Eu só queria te olhar outra vez nos olhos, e te falar o que sinto. Contar-te o que faço durante as longas noites sem sono, quando o pensamento em você parece me destruir, e me faz viajar do céu ao inferno em eternos segundos.

Eu só queria te sentir outra vez ao meu lado, como naquelas noites de primavera te abraçar e poder sorrir com você, sem medo, nem vergonha.

Somente estar ao teu lado e sentir teu calor, me faria viajar do sonho ao paraíso em eternos segundos.

Talvez os versos que faço nestas horas de solidão; sejam apenas saudades sonhos de um coração. Mas são pra você... então ouça! Pois esta é mais que uma simples canção!

Eu só queria beijar outra vez esta boca linda e te transmitir num beijo todo amor que durante tanto tempo guardo por ti

Poder expressar num beijo, o que não conseguiria em milhões de palavras, me faria viajar do medo à satisfação em eternos segundos!

Peterson Kammers

domingo, fevereiro 05, 2023

Cláudio Marzo - Ator de Muitos Papéis Importantes na TV Brasileira

Cláudio Marzo - Ator de Muitos Papéis Importantes na TV Brasileira - Cláudio Marzo nasceu em São Paulo no dia 25 de setembro de 1940, ator brasileiro de muito sucesso. 

Sua primeira grande interpretação foi na Novela Irmãos Coragem da TV Globo que foi ao ar no dia 29 de junho de 1970 a 15 de julho de 1971, sendo 238 capítulos. 

Cláudio Marzo fez o papel de Eduardo Coragem ou simplesmente Dudu, jogador do Flamengo carioca.

Cláudio Marzo é pai da atriz Alexandra Marzo, nascida em 26 de setembro de 1968 (mesmo dia em que o ator completou 28 anos), fruto do seu casamento com a atriz Betty Faria, Cláudio também foi casado com a atriz Denise Dumont, com quem teve Diogo, e com a atriz Xuxa Lopes, com quem teve Bento. 

Foi também casado com a atriz Miriam Mehler. Cláudio foi filho de um metalúrgico e de uma dona de casa

Na TV se destacou também em telenovelas como, Minha Doce Namorada, Carinhoso, Era Uma Vez..., Quem Ama Não Mata, A Indomada, Coração de Estudante, Cambalacho, Mulheres Apaixonadas, Fera Ferida, Andando nas Nuvens e muitas outras de sucesso e além das minisséries e Amazônia, de Galvez a Chico Mendes, todos esses trabalhos na Rede Globo.

Também participou da novela Pantanal, na extinta Rede Manchete, no papel do fazendeiro José Leôncio. Além de Leôncio, Cláudio também interpretou o Velho do Rio (pai do fazendeiro).

Em 1962, na extinta TV Tupi, protagonizou o compositor Frédéric Chopin, contracenando com Laura Cardoso, que interpretou Amandine Dupin, amante de Chopin. Claudio Marzo também trabalhou em muitas produções cinematográficas.

Morte

O ator morreu no dia 22 de março de 2015, aos 74 anos, vítima de complicações pulmonares, após internação no CTI desde o dia 4 de março do mesmo ano. O corpo do ator foi cremado no Memorial do Carmo, no Rio de Janeiro.



 

 

 

Até onde aprendemos o certo?

Você sabia que Adolf Hitler citou em uma conversa com seus oficiais a possibilidade de atacar o Brasil e ainda disse que o Brasil era o país dos "ratos e baratas"?

Os sete soldados que aparecem nessa imagem foram nazistas que foram enviados para o Brasil como espiões para dar informações secretas para a SS.

O deitado na grama se chama Verrückte Baum e fingiu ser amigo de Getúlio Vargas para conseguir informações sobre o Brasil.

Nos seus relatos ele afirmou que o Brasil era um país sujo e que os seus cidadãos deviam ser eliminados como se elimina uma praga de ratos ou baratas. Segundo o livro Zufalls Buch, escrito por Goebbels, a tropa enviada foi chamada de a Kühler Militär. Segundo a historiadora francesa La Roux, Hitler tinha planejado invadir o Brasil após eliminar toda a raça semita da Europa.

Interessante essa notícia, mas e se eu te disser que eu inventei esse texto?

Se eu te disser que Verrückte Baum na verdade é Árvore Maluca em português, Zuffals Buch é livro aleatório e Kühler Militär é livro legal?

E essa imagem é na verdade uma imagem de Hitler mais jovem, sentado na direita.

Viu como é fácil inventar uma coisa?

E se eu juntasse mais outras mil pessoas para afirmar essa minha falsa notícia, você iria acreditar?

E se eu a colocasse em um livro de história, você iria ter sua aula de história e acreditar que é tudo verdade?

Até onde o que nos foi ensinado é verdade?

Não acredite em tudo, conteste, busque saber mais, não acredite naquilo só porque está em um livro e porque a professora falou e pronto.

A/D




 

 

Władysław Szpilman - O Pianista Polonês sobrevivente do Nazismo

Władysław Szpilman - O Pianista Polonês sobrevivente do NazismoFoi um pianista polonês nascido na cidade de Sosnowiec descendente de uma família judaica no dia 5 de dezembro de 1911, trabalhou em Varsóvia na rádio polaca e lá conheceu uma cantora e o seu marido ator.

Szpilman trabalhou como pianista na emissora até a invasão da Polônia pela Alemanha em 1939.

A Alemanha Nazista estabeleceu que os judeus teriam que ir para o gueto de Varsóvia, ele então foi forçado a instalar-se lá com a família. Continuou a trabalhar como pianista, num restaurante da cidade.

Permaneceu no gueto até que os judeus fossem mandados para os campos de concentração, no entanto, Szpilman conseguiu refúgio junto à cantora e seu marido. 

Ficou em esconderijos até ser descoberto e com a ajuda dos dois, seguia para outro. Após o amenizar da guerra, residiu em prédios abandonados.

Em 1945, pouco tempo depois do final da guerra, ele escreveu um relato da sua sobrevivência em Varsóvia. O livro foi publicado na Polônia, com o título Smierc Miasta, (Morte de uma Cidade).

O livro foi muito censurado pelas autoridades governamentais, descontentes com a sua perspectiva da guerra, e o número de cópias impressas foi reduzido.

As memórias de Szpilman não foram reimpressas, somente cinquenta anos depois, no ano de 1998, ano em que foram publicadas em inglês e em muitas outras línguas com o título O Pianista, tendo sucesso mundial.

A obra inspirou a canção O pianista do Gueto de Varsóvia, do cantor uruguaio Jorge Drexler, incluída no álbum Sea, de 2001. No ano seguinte foi produzido o filme baseado na obra, também de nome O Pianista, dirigido por Roman Polanski, e Szpilman sendo representado pelo ator Adrien Brody, papel que lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator Principal neste ano.

Após a guerra, Szpilman prosseguiu a sua carreira musical, tornando-se um dos mais produtivos compositores polacos.

Wladyslaw Szpilman faleceu em Varsóvia no dia 6 de julho de 2000. Foi sepultado no cemitério de Powazki na mesma cidade.