Władysław Szpilman - O Pianista Polonês sobrevivente do Nazismo - Foi um pianista polonês nascido na cidade de Sosnowiec descendente de uma família judaica no dia 5 de dezembro de 1911, trabalhou em Varsóvia na rádio polaca e lá conheceu uma cantora e o seu marido ator.
Szpilman trabalhou
como pianista na emissora até a invasão da Polônia pela Alemanha em 1939.
A Alemanha Nazista estabeleceu
que os judeus teriam que ir para o gueto de Varsóvia, ele então foi forçado a
instalar-se lá com a família. Continuou a trabalhar como pianista, num
restaurante da cidade.
Permaneceu no gueto até que os judeus fossem mandados para os campos de concentração, no entanto, Szpilman conseguiu refúgio junto à cantora e seu marido.
Ficou em esconderijos até ser descoberto e com a
ajuda dos dois, seguia para outro. Após o amenizar da guerra, residiu em
prédios abandonados.
Em 1945, pouco tempo depois do final da guerra, ele escreveu
um relato da sua sobrevivência em Varsóvia. O livro foi publicado na Polônia,
com o título Smierc Miasta, (Morte de uma Cidade).
O livro foi muito
censurado pelas autoridades governamentais, descontentes com a sua
perspectiva da guerra, e o número de cópias impressas foi reduzido.
As memórias de
Szpilman não foram reimpressas, somente cinquenta anos depois, no ano de 1998,
ano em que foram publicadas em inglês e em muitas outras línguas com o título O Pianista, tendo sucesso mundial.
A obra
inspirou a canção O pianista do Gueto de Varsóvia, do cantor
uruguaio Jorge Drexler, incluída no álbum Sea, de 2001. No ano seguinte foi
produzido o filme baseado na obra, também de nome O Pianista, dirigido
por Roman Polanski, e Szpilman sendo representado pelo ator Adrien Brody, papel que
lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator Principal neste ano.
Após a guerra, Szpilman prosseguiu a sua carreira
musical, tornando-se um dos mais produtivos compositores polacos.
Wladyslaw Szpilman faleceu em Varsóvia no dia 6 de julho de 2000. Foi sepultado no cemitério de Powazki na mesma cidade.
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