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sábado, outubro 08, 2022

Charles Joughin - Titanic



Charles John Joughin nasceu em 3 de agosto de 1878, era o pasteleiro-chefe a bordo do RMS Titanic durante a sua primeira e última viagem transatlântica, em 1912. 

Sobreviveu ao naufrágio do navio e tornou-se notável por ter sobrevivido na água gélida do Atlântico Norte por um período de tempo excepcionalmente longo (entre 1 e 2 horas), antes de ser puxado a bordo do bote salva-vidas desmontável B.

Juventude

Charles Joughin nasceu em Patten Street, West Float, Birkenhead, Cheshine, na Inglaterra, no dia 3 de agosto de 1878. Embarcou pela primeira vez num barco aos 11 anos de idade, no ano de 1889, e tornou-se Pasteleiro-Chefe em vários navios da White Star Line, entre eles, o Olimpic, navio-irmão do Titanic.

No Titanic

Joughin fez parte da tripulação do RMS Titanic durante a sua viagem inaugural em abril de 1912. Estava a bordo do navio durante a sua viagem desde Belfast, onde foi construído, até Southampton, onde ancorou antes do início da viagem. Joughin regressou ao Titanic para trabalhar no dia 4 de abril de 1912. 

No posto de Pasteleiro-Chefe, Joughin recebia um salário mensal de £12 (o equivalente a £880 nos dias de hoje, ou €1.047 ou R$2.413, com ajustes para a inflação), e chefiava treze pasteleiros subordinados.

Quando o navio colidiu com um iceberg na noite de 14 de abril, às 23:40 h, Joughin estava fora de serviço e na sua cama. Segundo o seu testemunho, ele sentiu o choque da colisão e levantou-se imediatamente. 

Havia informações a ser transmitidas dos conveses superiores que os oficiais se preparavam para lançar os botes salva-vidas, e Joughin enviou os seus treze subordinados para o convés principal com provisões alimentares para os botes: cada um levava quatro grandes pães, cada um carregando por volta de 18 kg de pão. 

Joughin ficou para trás durante uns momentos, mas seguiu-os em seguida, chegando ao convés superior por volta das 00:30h.

Aí, ele juntou-se ao Oficial Henry Wilde, perto do Bote 10. Joughin ajudou as mulheres e crianças a entrarem no bote, juntamente com outros tripulantes.

Após um pequeno período de tempo, as mulheres fugiam do bote convencidas de que estavam mais seguras a bordo do Titanic. O pasteleiro-chefe foi até ao Convés A e forçou algumas mulheres a seguirem-no, atirando-as para o bote salva-vidas.

Apesar de ser suposto entrar no Bote 10 para o ajudar a tripular, Joughin não subiu a bordo, dando o seu lugar a mais mulheres, por já se encontrarem lá dois marujos e um criado. Ele desceu para os seus aposentos no Titanic assim que o Bote 10 foi lançado à água, e bebeu algum licor (meio copo, como ele especificou posteriormente). 

Quando regressava aos conveses superiores, cruzou-se com "o velho doutor" (muito possivelmente o Dr. O'Loughlin, sendo essa a última vez que alguém teria visto o médico).

 Quando chegou ao Convés Principal, todos os botes tinham sido lançados ao oceano, por isso, Joughin desceu até ao Convés B (à promenade coberta) e atirou cerca de cinquenta espreguiçadeiras ao mar, para que pudessem ser utilizadas como flutuadores pelos passageiros assim que o navio afundasse).

Joughin, então, subiu até à dispensa no Convés A para beber água e, enquanto aí, ouviu um barulho alto, "como se uma parte do navio tivesse partido". 

Deixou a dispensa, e juntou-se à multidão de pessoas que corria até à popa, que se elevava fora de água. Enquanto subia pelo convés, o navio inclinou-se subitamente para bombordo e, segundo ele, toda a gente menos ele foi arremessado ao chão. 

Joughin subiu ao lado estibordo da popa, segurando-se ao corrimão de segurança de maneira a ficar do lado de fora do navio enquanto este afundava. 

Quando o navio finalmente submergiu, Joughin foi até à água com ele, como se de um elevador se tratasse, sem sequer ficar com a cabeça dentro de água (nas suas palavras, a sua cabeça "pode ter ficado molhada, mas não mais do que isso"). 

Por conseguinte, Joughin foi o último tripulante e a última pessoa a sair do RMS Titanic.

Segundo o seu testemunho, ele permaneceu a boiar na água durante cerca de duas horas. Quando os primeiros raios de sol anunciaram a manhã, ele avistou o Bote Desmontável B, tripulado pelo Segundo - Oficial Charles Lightoller e cerca de vinte e cinco homens, que se encontrava virado ao contrário por não ter sido lançado à água devidamente. 

Joughin nadou vagarosamente até ao Desmontável, mas descobriu que não havia espaço para ele. 

Todavia, um homem que Joughin reconheceu sendo o cozinheiro Isaac Maynard, estendeu-lhe a mão e segurou-o enquanto ele se segurava ao lado do bote salva-vidas, com os seus pés e pernas ainda dentro de água. 

Outro bote apareceu, e Joughin nadou até ele e subiu a bordo, onde permaneceu até subir a bordo do navio RMS Carpathia  que tinha vindo em auxílio dos passageiros do Titanic, levando-os até Nova Iorque.

Após o incidente

Depois de sobreviver ao desastre, Joughin regressou a Inglaterra, e foi um dos tripulantes que relatou o seu testemunho no Inquérito Britânico, presidido pelo Lord Mersey. Em 1920, Joughin mudou-se permanentemente para os Estados Unidos, permanecendo em Paterson na Nova Jérsey. 

Segundo o seu obituário, ele estava também a bordo do SS Oregon quando este afundou no Porto de Boston. 

Trabalhou ainda em navios da American Export Lines, bem como em navios que transportavam tropas durante a Segunda Guerra Mundial, antes de se aposentar em 1944.

Ele divorciou-se pouco tempo depois, mas, mesmo assim, nasceu sua filha, Agnes, do casamento. Após se ter mudado para a Nova Jersey, casou novamente com Annie E. Ripley e, juntos, criaram a filha de Annie, Rose. 

A morte da esposa em 1943 foi uma grande perda, da qual Joughin nunca recuperou totalmente. Doze anos mais tarde, Joughin foi convidado para descrever a sua experiência a bordo do Titanic para o famoso livro de Walter Lord, A Tragédia do Titanic.

Pouco tempo depois, a sua saúde deteriorou-se visivelmente, morrendo num hospital em Paterson no dia 9 de dezembro de 1956, após duas semanas com pneumonia aos 78 anos de idade. Foi enterrado junto da sua esposa no Cemitério de Cedar Lawn, em Paterson.

O papel de Joughin foi representado por George Rose em A Night to Remember, e por Liam Tuohy no filme de sucesso de 1997, Titanic

Simplicidade


Faça o que for necessário para Ser Feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.

(Mário Quintana)

 ***

Mário de Miranda Quintana nasceu em Alegrete – RS, no dia 30 de julho de 1906 foi um poeta, tradutor e jornalista.

Mário Quintana fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a editora Globo e depois na farmácia paterna.

Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida.

Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini.

Em 1953, Quintana trabalhou no jornal Correio do Povo, como colunista da página de cultura, que saía aos sábados, e em 1977 saiu do jornal. Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de várias poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil.

Em 1966, foi publicada a sua Antologia Poética, com sessenta poemas, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus sessenta anos de idade, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Mayer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, de sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho.

No mesmo ano ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. Em 1976, ao completar 70 anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreiro do governo do estado do Rio Grande do Sul. Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra.

Mario Quintana faleceu no dia 5 de maio 1994 aos 87 anos em Porto Alegre. Encontra-se sepultado no Cemitério São Miguel e Almas em Porto Alegre. Em 2006, no centenário de seu nascimento, várias comemorações foram realizadas no estado do Rio Grande do Sul em sua homenagem.     

sexta-feira, outubro 07, 2022

O Pecado - Contexto religioso judaico-cristão


 

O Pecado - Contexto religioso judaico-cristão - O termo pecado é comumente utilizado em um contexto religioso judaico-cristão para descrever qualquer desobediência à vontade de Deus; em especial, qualquer desconsideração deliberada de leis divinas.

No hebraico e no grego comum, as formas verbais (em hebr. hhatá; em gr. hamartáno) significam "errar", no sentido de errar ou não atingir um alvo, ideal ou padrão.

Em latim, o termo é vertido por peccátu. Na própria Bíblia é dada a especificação de pecado:

"Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei; de fato, o pecado é a transgressão da Lei." - João 3:4

Perspectiva Judaica

O Judaísmo considera a violação de um mandamento divino como um pecado.

O judaísmo ensina que o pecado é um ato e não um estado do Ser. A Humanidade encontra-se num estado de inclinação para fazer o Mal (Gen 8:21) e de incapacidade para escolher o Bem em vez do Mal (Salmo 37:17).

O Judaísmo usa o termo "pecado" para incluir violações da Lei Judaica que não são necessariamente uma falta moral.

De acordo com a Enciclopédia Judaica, "O Homem é responsável pelo pecado porque é dotado de uma vontade livre ("behirah"); contudo, Ele tem uma natureza fraca e uma tendência para o Mal: "Pois o coração do Homem é mau desde a sua juventude" (Gen,8,21; Yoma,20a; Sanh105a).

Por isso, Deus na sua misericórdia permitiu ao Homem arrepender-se e ser perdoado.

O Judaísmo defende que todo o Homem nasce em pecado original, pois a consequência de Adão recai sobre os outros homens, conforme o Salmo 51:5 "Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe."

Perspectiva Católica

Segundo Santo Agostino, o pecado é "«uma palavra, um ato ou um desejo contrário à Lei eterna»", causando por isso ofensa a Deus e ao seu amor. Esta Lei eterna, ou Lei de Deus, é expressa na lei natural, nos Dez Mandamentos, nos mandamentos de amor, entre outros.

Logo, o pecado é um ato mau e "abuso da liberdade", ferindo assim a natureza humana. "Cristo, na sua morte na cruz, revela plenamente a gravidade do pecado e vence-o com a sua misericórdia".

Há uma grande variedade de pecados, distinguindo-lhes "segundo o seu objeto, ou segundo as virtudes ou os mandamentos a que se opõem. Podem ser diretamente contra Deus, contra o próximo e contra nós mesmos. Podemos ainda distinguir entre pecados por pensamentos, por palavras, por ações e por omissões".

A repetição de pecados gera vícios, que "são hábitos perversos que obscurecem a consciência e inclinam ao mal. Os vícios podem estar ligados aos chamados sete pecados capitais: soberba, avareza, inveja, ira, luxúria, gula e preguiça". 

A Igreja ensina também que temos responsabilidade "nos pecados cometidos por outros, quando culpavelmente neles cooperamos". A doutrina católica distingue o pecado em três categorias:

O pecado original, que é transmitido a todos os homens, sem culpa própria, devido à sua unidade de origem, que é Adão e Eva. Eles desobedeceram à Palavra de Deus no início do mundo, originando este pecado, que, felizmente, pode ser atualmente perdoado pelo sacramento do Batismo.

Este pecado faz com que "a natureza humana [...] fica [...] submetida à ignorância, ao sofrimento, ao poder da morte, e inclinada ao pecado".

O pecado mortal, que é cometido "quando, ao mesmo tempo, há matéria grave, plena consciência e deliberado consentimento. Este pecado destrói a caridade, priva-nos da graça santificante e conduz-nos à morte eterna do Inferno, se dele não nos arrependermos" sinceramente.

O pecado venial, "que difere essencialmente do pecado mortal, comete-se quando se trata de matéria leve, ou mesmo grave, mas sem pleno conhecimento ou sem total consentimento. 

Não quebra a aliança com Deus, mas enfraquece a caridade; manifesta um afeto desordenado pelos bens criados; impede o progresso da alma no exercício das virtudes e na prática do bem moral; merece penas purificatórias temporais", nomeadamente no Purgatório.

Perspectiva Protestante

O segmento protestante, ou evangélico, não crê no purgatório, nem classifica os pecados como venial, mortal ou capital. Seguindo os preceitos bíblicos, o pecado está em todos os homens, pois "todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus"(Romanos 3.23).

A separação está entre o pecado cometido contra a carne (pode ser perdoado) e contra o Espírito Santo de Deus (o qual não pode ser perdoado - Lc 12:10).

O pecado nada mais é do que a transgressão aos mandamentos de Deus, segundo I João 3:4 "Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei".

Pecado é um ato, pois "cada um é tentado, quando atraído e engodado pelo seu próprio desejo. Depois, havendo concebido o desejo, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte." (Tiago 1:14 e 15).

Para que tenhamos salvação e desfrutemos da vida eterna, devemos tão somente crer ("Pela graça sois salvos, por meio da fé..." Efésios 2.8) que Jesus é nosso único e suficiente salvador, confessar nossos pecados para sermos perdoados ("Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça" I João 1.9), também confessar a Jesus Cristo como único e suficiente Salvador e Senhor (Mt 10:32-33; Rm 10:9-10).

Lembre-se também, que é necessário arrependimento, e não remorso (que nos leva a cometer novamente os mesmos erros).

Tipos de pecados e gravidade

Pecado designa todas as transgressões de uma Lei ou de princípios religiosos, éticos ou normas morais. Podem ser em palavras, ações (por dolo) ou por deixar de fazer o que é certo (por negligência ou omissão).

Ou seja, onde há Lei, se manifesta o Pecado. Pode ser tão somente uma motivação ou atitude errada de uma pessoa, e isso, é chamado de pecado "no coração".

No íntimo dos humanos e independente da Cultura a que pertença, existe necessidade de estabelecer princípios de ética e normas de moral. Quando se viola a consciência moral pessoal, surge o sentimento de culpa.

Chama-se pecado mortal o pecado que faz perder a graça Divina e que leva à condenação do crente; se não for objeto de confissão (admissão da culpa), genuíno arrependimento e penitência (retratação perante Deus).

Chama-se pecado venial aos pecados que são menos graves e que não fazem perder a referida graça Divina. Para os Cristãos Católicos, a tríade que define o pecado mortal é:

Matéria grave - precisada pelos dez mandamentos.

Pleno conhecimento de estar cometendo pecado

Plena e deliberada adesão da vontade.

Comete-se um pecado venial quando não se observa, em matéria leve, a medida prescrita pela lei moral, ou então quando se desobedece à lei moral em matéria grave, mas sem pleno conhecimento ou sem pleno consentimento.

O pecado contra o Espirito Santo é o chamado pecado imperdoável. Subentende uma renegação contínua e deliberada do perdão Divino, bem como uma violação contínua da Lei Divina por parte do pecador.

A expressão pecado original ou pecado adâmico se refere ao pecado que foi cometido no paraíso Éden pelos primeiros humanos, Adão e Eva. A mulher teria sido o primeiro ser humano a pecar, e teria induzido Adão a pecar. 

O pecado original consistiu numa rebelião contra a Autoridade Divina. Em consequência direta do pecado de Adão, toda a humanidade ficou privada da perfeição e da perspectiva de vida infindável. A existência do "pecado original" não justifica a prática deliberada do pecado.

No Antigo Testamento, a doutrina da expiação é um conceito de justiça e misericórdia baseado no arranjo figurativo do sacrifício de animais. O sangue de um animal era derramado no altar como "resgate" dos pecados cometidos de natureza menor da Lei de Deus.

No Novo Testamento, a doutrina da expiação é a mesma do Antigo, mas figurando em Cristo "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29).

Segundo a doutrina cristã, a morte sacrificial do Messias permitirá o resgate perfeito da humanidade obediente à Lei de Deus - eliminar o pecado adâmico e anular a sentença de morte.

Obedece ao princípio bíblico "uma vida humana (perfeita) por uma vida humana (perfeita)". O papel de Cristo após a ressurreição é a de um advogado ("Meus filhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo." I João 2:1).

Ora, me compre um bode! 

Holocausto

Holocausto foi o genocídio ou assassinato em massa de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, no maior genocídio do século XX, através de um programa sistemático de extermínio étnico patrocinado pelo Estado nazista. 

Liderado por Adolf Hitler e pelo Partido Nazista e que ocorreu em todo o Terceiro Reich e nos territórios ocupados pelos alemães durante a guerra. 

Dos nove milhões de judeus que residiam na Europa antes do Holocausto, cerca de dois terços foram mortos; mais de um milhão de crianças, dois milhões de mulheres e três milhões de homens judeus morreram durante o período.

Apesar de ainda haver discussão sobre o uso e abrangência do termo "Holocausto", o genocídio nazista contra os judeus foi parte de um conjunto mais amplo de atos de opressão e de assassinatos em massa agregados cometidos pelo governo nazista contra vários grupos étnicos, políticos e sociais na Europa. 

Entre as principais vítimas não judias do genocídio estão ciganos, poloneses, comunistas, homossexuais, prisioneiros de guerra soviéticos, Testemunhas de Jeová e deficientes físicos e mentais. 

Segundo estimativas recentes baseadas em números obtidos desde a queda da União Soviética em 1991, um total de cerca de onze milhões de civis (principalmente eslavos) e prisioneiros de guerra foram intencionalmente mortos pelo regime nazista.

Uma rede de mais de quarenta mil instalações na Alemanha e nos territórios ocupados pelos nazistas foram utilizados para concentrar, manter, explorar e matar judeus e outras vítimas. 

A perseguição e o genocídio foram realizados em etapas. Várias leis para excluir os judeus da sociedade civil - com maior destaque para as Leis de Nuremberg de 1935 - foram decretadas na Alemanha antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial na Europa.

Campos de concentração foram criados e os presos enviados para lá eram submetidos a trabalho escravo até morrerem de exaustão ou por alguma doença. 

Quando a Alemanha ocupou novos territórios na Europa Oriental, unidades paramilitares especializadas chamadas Einsatzgruppen assassinaram mais de um milhão de judeus e adversários políticos por meio de fuzilamentos em massa.

Os alemães confinaram judeus e ciganos em guetos superlotados, até serem transportados, através de trens de carga, para campos de extermínios, onde, se sobrevivessem à viagem, a maioria era sistematicamente morta em câmara de gás. 

Cada ramo da burocracia alemã estava envolvido na logística que levou ao extermínio, o que faz com que alguns classifiquem o Terceiro Reich como um "um Estado genocida".

Em 2007, entrou em vigor uma lei sancionada pela União Europeia (UE) que pune com prisão quem negar o Holocausto. Em 2010, a UE também criou a base de dados europeia EHRI (em inglês: European Holocaust Research Infrastructure) para pesquisar e unificar arquivos sobre o genocídio. 

A Organização das Nações Unidas (ONU) homenageia as vítimas do Holocausto desde 2005, ao tornar-se 27 de janeiro o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto, por ser o dia em que os prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz foram libertos.

 


 

Travessia do Titanic

A travessia do Titanic pelo oceano Atlântico ocorreu sem grandes incidentes pelos dois dias seguintes.

No dia 12 de abril ele começou a receber avisos de gelo vindos de outras embarcações. 

A primeira mensagem deste tipo foi do SS La Touraine, que alertava sobre uma névoa densa, uma espessa camada de gelo na superfície da água e vários icebergs em diferentes pontos do oceano.

Essa mensagem foi imediatamente entregue ao capitão Smith.

O navio recebeu várias outras mensagens de icebergs e campos de gelo por todo o dia seguinte.

Na parte da tarde, o incêndio que estava ocorrendo em uma de suas reservas de carvão desde antes da partida de Southampton foi finalmente apagado. 

Esse tipo de incidente não era incomum em embarcações da época, porém sua intensidade foi rara devido a uma explosão de gás e pela baixa qualidade do carvão ocasionada por uma greve de mineiros. 

Foram necessários vários homens para apagar o fogo, que possivelmente pode ter enfraquecido as paredes do casco. 

O SS Rappahannock enviou às 22h30min mais uma notificação sobre camadas de gelo grossas e campos de icebergs; o recebimento dessa mensagem foi confirmado no diário de bordo por um dos oficiais.

Novas mensagens foram recebidas também durante a tarde e noite de 14 de abril. Diferentemente das anteriores, apenas alguns desses avisos foram entregues na ponte e Smith não tomou conhecimento da maioria deles.



Betty Lago - Atriz faleceu de câncer na vesícula

Betty Lago - Atriz faleceu de câncer na vesícula - Elizabeth Lago Netto ou simplesmente Betty Lago. 

Foi uma atriz, apresentadora de televisão, modelo e vlogger brasileira. Ela começou a carreira trabalhando como modelo e fez carreira internacional por mais de 15 anos. 

Seu primeiro papel na TV foi na minissérie "Anos Rebeldes", de Gilberto Braga, em 1992. Na emissora, Betty também foi protagonista da novela "Quatro por Quatro".

Na TV fechada, Betty estreou como apresentadora no programa GNT Fashion em 2005, no canal de mesmo nome. 

No GNT, ela também participou como debatedora dos programas "Saia Justa" e "Pirei – Com Betty Lago". 

Betty Lago nasceu em 24 de junho de 1955 no Rio de Janeiro, Brasil. E faleceu em 13 de setembro de 2015 no Rio de Janeiro aos 60 anos de câncer na vesícula. 

Betty lutava contra a doença desde março de 2012, quando foi diagnosticada com câncer na vesícula, após sentir fortes dores abdominais. 

Depois de uma cirurgia, começou o tratamento com quimioterapia, mas em abril de 2015, a doença voltou. Betty morreu em casa, à 1h30.

 


quinta-feira, outubro 06, 2022

Aprendi

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. 

E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. 

E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.

E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. 

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque os terrenos do amanhã são incertos demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

William Sheakspeare - Foto: Pixabay.




Liberte-se

Liberte-se da maldição de tentar se encaixar nas expectativas dos outros. Tentar se encaixar na expectativa do outro é como calçar um sapato que não te serve. Dói, machuca e causa bolha. Não vale a pena o esforço.

Não se preocupe em ser aquilo que esperam de você. Uma pessoa que tenta cumprir as expectativas alheias é uma pessoa cuja alma está sufocada por trás de um personagem.

Você precisa se libertar do personagem e encontrar os motivos que te fazem querer vestir esse personagem. E sabe quando você se liberta das expectativas dos outros?

Quando você não se importa mais em parecer interessante. Quando você perde o medo de ser você. Quando você perde o medo de decepcionar o outro.

É por isso que pouco a pouco eu deixo cair a máscara da pessoa boazinha, que está sempre pronta, que agrada todo mundo e não comete erros. Essa que em vários momentos se anulou para cumprir as expectativas alheias, por medo de perder o amor e admiração delas.

Pouco a pouco vou me dando a chance de ser livre e frustrar as expectativas que colocam em cima de mim. Eu não preciso ser o que esperam de mim. Hoje eu me permito ser eu.

Decidi abraçar meus limites e minha humanidade. É tão libertador quando a gente abre mão de ser aceito. Ser aceito é do ego, ser autêntico é da alma.

Rana Vitória



Navio Vasa

 


O Vasa ou Wasa foi sem dúvida para a época, um possante navio de guerra sueco, construído entre os anos de 1626 e 1628, para ser o navio-almirante da esquadra de guerra do então rei Gustavo Adolfo II.

O Vasa pode ter inspirado o Titanic, pois o navio naufragou perto da ilhota de Beckholmen, após velejar menos de uma milha náutica (cerca 1,8 km) em sua primeira viagem, em no dia 10 de agosto de 1628.

Vasa foi construído com a parte superior muito pesada e com insuficiência de lastro. Apesar aparentar muita instabilidade no porto, mesmo assim foi autorizada a zarpar e naufragou poucos minutos depois, quando enfrentou uma ventania mais forte do que a brisa predominante.

O impulso em fazê-lo navegar foi resultado de uma combinação de fatores. O rei Gustavo Adolfo, que estava no exterior na data da viagem inaugural, estava impaciente para que o Vasa se unisse à Frota do Báltico, na Guerra dos Trinta Anos.

Ao mesmo tempo, os subordinados do rei não tiveram a coragem política de discutir os problemas estruturais do navio ou adiar a viagem inaugural. Um inquérito foi organizado para encontrar o responsável pelo desastre, mas ninguém foi condenado.

Vasa foi inicialmente esquecido após tentativas de recuperar seus preciosos canhões no século XVII, sendo localizado novamente no final da década de 1950, na saída da baia de Estocolmo.

O navio foi recuperado com o casco quase intacto no dia 24 de abril de 1961, e foi mandado para um museu temporário de nome Wasavarvet (ou "O Estaleiro Wasa") e lá ficou até 1987, quando foi transferido para o Museu do Vasa em Estocolmo.

O navio é uma das mais populares atrações turísticas da Suécia e, em 2007, atraiu mais de 25 milhões de visitantes.

Durante o resgate no ano de 1961, milhares de artefatos e os restos mortais de pelo menos 15 pessoas foram encontrados dentro e ao redor do casco do Vasa pelos arqueólogos marinhos.

Entre os muitos itens encontrados estavam roupas, armas, canhões, ferramentas, moedas, talheres, comida, bebida e seis das dez velas. Os artefatos e o próprio navio têm provido um olhar sobre detalhes da guerra naval, técnicas de construção naval e da vida quotidiana, no início do século XVII na Suécia.

Quando o Vasa foi construído destinava-se a mostrar a transformação da Suécia em uma grande potência e suas aspirações expansionistas e nenhuma despesa foi poupada na sua decoração e apetrechamento.

Foi um dos maiores e mais fortemente armados navios de guerra do seu tempo, sendo decorado com centenas de esculturas, todas pintadas em cores vivas. O Vasa passou exatos 333 anos submerso no oceano, mas atualmente, é um dos navios mais bem preservados do século XVII, com 98% de sua estrutura original quase intacta.