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sexta-feira, setembro 23, 2022

Noite dos Cristais



Noite dos Cristais do Reich, foi um progon contra os judeus pela Alemanha Nazi na noite de 9–10 de novembro de 1938, levada a cabo pelas forças paramilitares das SA e por civis alemães.

As autoridades alemãs olharam para o acontecimento sem, no entanto, intervir. O nome Kristallnacht deve-se aos milhões de pedaços de vidro partidos que encheram as ruas depois das janelas das lojas, edifícios e sinagogas judaicas terem sido partidas.

As estimativas sobre o número de vítimas causadas pela violência variam. Os primeiros relatos indicavam que 36 judeus tinham sido mortos durante os ataques. 

Mais recentemente, as análises ao progrom efetuadas a documentos acadêmicos feitas por historiadores como Richard J. Evans, refere um valor mais elevado, cerca de 91 mortos.

Quando se inclui as mortes posteriores, devido a maus-tratos dos judeus detidos, e suicídios, o número de mortos sobe a centenas. Além dos mortos, cerca de 30 000 judeus foram detidos e enviados para campos de concentração.

As casas dos cidadãos judeus, hospitais e escolas foram pilhados e destruídas pelos atacantes à marretadas. Mais de mil sinagogas foram incendiadas (95 só em Viena) e mais de sete mil negócios foram destruídos ou danificados. 

Martin Gilbert escreve que mais nenhum acontecimento na história dos judeus alemães entre 1933 e 1945 foi tão difundido à medida que ia acontecendo, e os relatos dos jornalistas estrangeiros que trabalhavam na Alemanha causaram ondas de choque em todo o mundo.

Times escreveu na época: "Nenhum jornalista estrangeiro se dedicou a enegrecer a Alemanha antes que o mundo pudesse superar o número de incêndios e espancamentos, de assaltos violentos a pessoas indefesas e inocentes, que desonraram aquele país ontem".

O pretexto para os ataques foi o assassinato do diplomata alemão Ernet vom Rath por Herschel Grynszpan, um polaco judeu nascido na Alemanha que vivia em Paris.

À Noite dos Cristais seguiram-se perseguições econômicas e políticas aos judeus, vistas pelos historiadores como uma parte da mais abrangente política racial da Alemanha nazi, e o início da Solução Final e do Holocausto.

Primeiras perseguições nazis

Na década de 1920, muitos judeus alemães foram integrados na sociedade alemã como cidadãos alemães. Serviram no exército e na marinha, e contribuíram em todos os sectores empresariais alemães, na ciência e na cultura. 

As condições para os judeus começaram a mudar depois da nomeação de Adolf Hitler (líder do Partido Nazi nascido na Áustria) para Chanceler da Alemanha em 30 de janeiro de 1933, e da Lei de assumpção de poderes (23 de março de 1933) por Hitler depois do incêndio do Reichstag em 27 de fevereiro de 1933. 

Logo no seu início, o regime de Hitler rapidamente começou a desenvolver alterações para introduzir politicas antijudaicas.

A propaganda nazi apontou o dedo a cerca de 500 000 judeus na Alemanha, representantes de apenas 0,86% da população, como o inimigo responsável pela derrota alemã na Primeira Guerra Mundial e pelo desastre econômico que se lhe seguiu, como a hiperinflação da década de 1929, e o Crash de Wall Street. 

Iniciado em 1933, o governo alemão redigiu uma série de leis antijudeus restringindo os direitos dos judeus alemães a ganhar o seu próprio sustento, de usufruírem de cidadania plena e de acesso à educação, incluindo a Lei da Restauração do Serviço Público Profissional de 7 de abril de 1933, que proibia os judeus de trabalhar na função pública. 

As leis seguintes, datadas de 1935, Leis de Nuremberg, retiraram a cidadania aos judeus alemães e os proibiam de casar com não-judeus alemães.

Estas leis tiveram como resultado a exclusão dos judeus da vida social e política da Alemanha. Muitos procuram asilo no estrangeiro; centenas de milhares emigraram, mas como Chaim Weizmaann escreveu em 1936:

"O Mundo parecia estar dividido em duas partes - aqueles lugares onde os judeus não podiam viver, e aqueles onde não podiam entrar". 

Na Conferência de Évian a 6 de julho de 1938, foi discutida a questão da imigração dos judeus e dos ciganos para outros países.

Nessa altura em que a conferência teve lugar, mais de 250 000 judeus já tinham fugido da Alemanha e da Áustria (que tinha sido anexada pela Alemanha em março de 1938); mais de 300 000 judeus alemães e austríacos continuaram a procurar refúgio e asilo derivada da opressão.

À medida que o número de judeus e de ciganos desejosos de fugir aumentava, as restrições contra eles cresceram, com muitos países restringindo as suas políticas de admissão de refugiados.

Em 1938, a Alemanha "tinha entrado numa nova fase de atividade antissemita". Alguns historiadores acreditam que o governo nazi tinha planejado novas operações de violência contra os judeus, e estavam à espera de serem provocados; existem evidências destes planos em 1937. 

Numa entrevista de 1997, o historiador alemão Hans Mommsen afirmou que uma das principais motivações para o pogrom era o desejo por parte dos Gauleiters do NSDAP de se apropriarem dos bens e dos negócios dos judeus. Mommsen disse:

A necessidade de dinheiro que a organização do partido tinha, vinha do facto de o tesoureiro do partido, Franz Xaver Schwarz, manter as organizações regionais do partido com pouco dinheiro em caixa.

No outono de 1938, a pressão crescente sobre os bens judeus, alimentou a ambição do partido, em especial desde que Hjalmar Schacht foi nomeado ministro da Economia do Reich.

Isto, contudo, era apenas um aspecto da origem do progrom de novembro de 1938. O governo polaco ameaçou extraditar todos os judeus que eram cidadãos polacos, mas que ficariam na Alemanha, criando, assim, um fardo de responsabilidade do lado alemão.

A reação imediata da Gestapo foi empurrar os judeus polacos - 16 000 pessoas - para a fronteira, mas esta medida fracassou devido à teimosia das autoridades alfandegárias polacas.

A perda de prestígio devido ao cancelamento desta operação forçou um pedido de compensação. Assim, a reação radical ao ataque de Herschel Grynszpan contra o diplomata Ernst vom Rath resultou no progrom de novembro.

Os antecedentes do progrom ficaram marcados por uma significativa oposição de interesses entre as diferentes agências do partido e do Estado.

Enquanto o Partido Nazi estava interessado em melhorar a sua força financeira ao nível local e regional, apropriando-se dos bens judeus, Hermann Goring, responsável pelo Plano de Quatro Anos, esperava ganhar acesso às divisas estrangeiras para poder pagar as importações de matérias-primas. Heydrich e Himmler tinham interesse em promover a emigração judaica".

A liderança sionista na Palestina escreveu em fevereiro de 1938 que de acordo com "uma fonte privada muito segura - a qual pode ser encontrada nas mais altas instâncias da liderança SS", havia "uma intenção de colocar em prática um verdadeiro e genuíno pogrom na Alemanha, em larga escala, num futuro próximo".

Expulsão dos judeus polacos da Alemanha

Em agosto de 1938, as autoridades alemãs anunciaram que as permissões de residência para estrangeiros estavam sendo canceladas e teriam que ser renovadas.

Nos estrangeiros incluíam os judeus nascidos na Alemanha, mas de origem exterior. Um polaco disse que não seria aceito judeus de origem polaca depois de outubro.

Na chamada Polenaktion, mais de 12 000 judeus polacos, entre os quais o filósofo e teólogo rabi Abraham Joshua Heschel, e o futuro crítico literário Marcel Reich-Ranicki, foram expulsos da Alemanha em 28 de outubro de 1938, por ordem de Hitler.

Receberam ordens para abandonar as suas casas nessa mesma noite, e apenas tinham direito a levar uma mala por pessoa para levar os seus pertences. À medida que os judeus eram expulsos, os seus bens deixados para trás eram confiscados tanto pelas autoridades nazis como pelos seus vizinhos.

Os deportados eram levados desde as suas casas para estações ferroviárias e colocados dentro de comboios que iam até à fronteira com a Polónia, onde os guardas polacos os enviavam de volta, através do rio, para a Alemanha.

Este impasse continuou durante vários dias, debaixo de chuva torrencial, com os judeus marchando sem comida ou abrigo entre as fronteiras.

Cerca de quatro mil tiveram autorização para passar para a Polônia, mas cerca de oito mil foram forçados a ficar na fronteira. Ali aguardaram em condições muito complicadas para receberem autorização para entrar na Polônia.

Um jornal britânico escreveu aos seus leitores que centenas [de pessoas] "estão espalhadas, sem dinheiro e sem ajuda, em pequenas aldeias ao longo da fronteira para onde tinham sido levadas". 

As condições nos campos de refugiados "eram tão más que alguns tentaram fugir para a Alemanha e foram mortos", recorda uma mulher britânica que tinha sido enviada para ajudar os que tinham sido expulsos.

Atentado contra Ernst vom Rath

Entre aqueles que foram expulsos encontrava-se a família de Sendel e Riva Grynszpan, judeus polacos que tinham emigrado para a Alemanha em 1911 e estabelecido a sua vida em Hanôver.

No julgamento de Adolf Eichmann em 1961, Sendel Grynszpan recordou os acontecimentos sobre a sua deportação de Hanôver na noite de 27 de outubro de 1938: "E então puseram-nos em carros da polícia, em camionetas de prisioneiros, cerca de 20 homens em cada veículo, e levaram-nos para a estação de trens.

As ruas estavam cheias de pessoas gritando: Juden raus! Auf nach Palästina!" ("Fora com os judeus! Para a Palestina!"). 

O seu filho de 17 anos de idade, Herschel, vivia em Paris com um tio. Herschel recebeu um postal da sua família a partir da fronteira polaca, descrevendo a expulsão da família: "Ninguém nos disse o que estava acontecendo, mas apercebemo-nos que ia ser o nosso fim ... Não temos um tostão. Podes enviar-nos alguma coisa?". Ele recebeu o postal em 3 novembro de 1938.

Na manhã de segunda-feira, 7 de novembro de 1938, comprou um revólver e uma caixa de balas, depois dirigiu-se para a embaixada alemã e pediu para ver um responsável pela embaixada.

Após ser levado para o gabinete de Ernst vom Rath, Grynszpan disparou cinco tiros contra Vom Rath, dois dos quais o atingiram no abdômen.

Vom Rath era um diplomata do Ministérios das Relações Exteriores que tinha uma opinião antinazi, por causa do tratamento que os nazis davam aos judeus, e estava sob a investigação da Gestapo por ser politicamente pouco confiável. 

Grynszpan não tentou escapar da polícia francesa e confessou livremente os disparos. No seu bolso, tinha um postal para a sua família com a mensagem: "Que Deus me perdoe ... Tenho que protestar assim para que todo o mundo ouça o meu protesto, e o que vou fazer".

No dia seguinte, o governo alemão retaliou, proibindo as crianças judias das escolas básicas alemãs de as frequentarem, suspendendo as atividades culturais dos judeus, e proibindo a publicação dos jornais e revistas judeus, incluindo os três jornais nacionais alemães judeus.

Um jornal do Reino Unido descreve a última ação, que impôs uma barreira entre a população e os seus líderes, como "tendo a intenção de criar a desordem na comunidade judaica e quebrar os últimos laços que a unem.". Os seus direitos como cidadãos tinham acabado.

Morte de Ernst vom Rath

Ernst vom Rath morreu dos ferimentos em 9 de novembro. As notícias da sua morte chegaram a Hitler nessa noite enquanto jantava com elementos-chave do Partido Nazi num jantar comemorativo do Putsch da Cervejaria em 1923.

Após intensas discussões, Hitler deixou o jantar repentinamente sem efetuar o seu discurso habitual.

O ministro da Propaganda Joseph Goebbels fez esse discurso, em seu lugar, e disse que "o Führer decidiu que... as demonstrações não devem ser preparadas ou organizadas pelo partido, mas devem acontecer de forma espontânea, não podem ser prejudicadas". 

O chefe do partido Walter Buch afirmaria mais tarde que essa mensagem era clara; com estas palavras, Goebbels tinha dado ordens aos chefes do partido para organizar um pogrom.

Algumas das chefias do partido discordaram das ações de Goebbels, temendo a crise diplomática que elas provocariam. Heinrich Himmler escreveu: "Suponho que isso seja da megalomania de Goebbels...e da estupidez que são responsáveis por dar início a esta operação agora, num momento particularmente difícil na diplomacia". 

O historiador israelita Saul Friedlander acredita que Goebbels tinha razões pessoais para ir em frente com a Kristallnacht. Goebbels tinha passado, recentemente, pela humilhação de a sua campanha de propaganda durante a crise nos Sudetas ter sido ineficaz, e encontrava-se passando por uma crise no relacionamento com a atriz checa Lida Baarová.

Goebbels precisava de uma oportunidade para ficar bem visto aos olhos de Hitler. À 1h20 do dia 10 de novembro de 1938, Reinhard Heydrich enviou um telegrama urgente e secreto à Sicherheitspolizei (Polícia de Segurança) e às Sturmabteilung (SA), com instruções acerca dos motins. Incluía as linhas gerais para a proteção dos negócios estrangeiros não-judeus e propriedades.

A polícia recebe ordens para não interferir nos motins a não ser que as instruções fossem violadas. A polícia também foi instruída para recolher os arquivos das sinagogas e dos escritórios comunitários judeus, e para prender "os judeus adultos saudáveis, que não sejam muito velhos", para serem transferidos para campos de concentração.

O Terminal, Filme - Estrelado por Tom Henks

O Terminal, Filme - Estrelado por Tom HanksThe Terminal no Brasil O terminal é um filme americano de 2004 dirigido por Steven Spielberg. Tom Hanks e interpreta o papel principal. O roteiro foi escrito por Sacha Gervasi e Jeff Nathanson, baseado numa história de Andrew Niccol e Gervasi. 

Conta a história de um homem preso num terminal de aeroporto, por ter sua entrada nos estados Unidos negada e, também, não pode retornar ao seu país de origem, a fictícia Krakozhia, devido a uma revolução.

Sinopse

Enquanto Viktor Navorski viajava de avião para a cidade de Nova Iorque, o governo de seu país sofre um golpe e seu passaporte perde a validade, deixando-o preso no Aeroporto Internacional John F. Kennedy. Nos nove meses seguintes, Viktor é obrigado a viver num terminal em construção. 

Ele acaba fazendo amizade com os funcionários do terminal e tem um caso amoroso com a comissária de bordo Amelia Warren, ao mesmo tempo que é vigiado pelo chefe de segurança Frank Dixon, o qual deseja que o "problema Navorski" seja removido do aeroporto.

Tom Hanks como Viktor Navorski
Catherine Zeta-Jones como Amelia Warren
Stanley Tucci como Frank Dixon
Zoe Saldana como Torres
Diego Luna como Enrique Cruz
Barry Shabaka Henley como Thurman
Kumar Pallana como Gupta Rajan
Chi McBride como Mulroy

Recepção e Critica

The Terminal teve recepção mista por parte da crítica especializada. Em base de 41 avaliações profissionais, alcançou uma pontuação de 55% no Metacritic. Por votos dos usuários do site, atinge uma nota de 7.1, usada para avaliar a recepção do público.



quinta-feira, setembro 22, 2022

Fritz Klein



Fritz Klein nasceu em 24 de novembro de 1888, foi um médico nazista alemão que foi enforcado por crimes contra a humanidade devido ao seu papel nas atrocidades cometidas no campo de concentração de Bergen-Belsen durante o Holocausto na Segunda Guerra Mundial.

Klein nasceu em Feketehalom, no Império Austro-Húngaro. Estudou medicina e completou sua carreira militar servindo na Romênia, terminando seus estudos em Budapeste depois da Primeira Guerra Mundial.

Klein viveu os próximos anos exercendo a profissão de médico em Siebenburgen e logo depois se filiou ao Partido Nazista alemão. Em maio de 1943, ele se juntou a Waffen-SS e foi enviado a Iugoslávia.

Em 15 de dezembro de 1943, ele começou a trabalhar no campo de concentração de Auschwitz, onde ele serviu como médico do campo para mulheres em Birkenau. Ele também trabalhou no campo para ciganos.

Klein participou de várias seleções ("selektionen") na rampa onde se decidia quais prisioneiros iriam para o trabalho forçado, para experiências médicas ou para a morte nas câmaras de gás.

Em dezembro de 1944, ele foi transferido para o Campo de concentração de Neuengamme, e de lá foi enviado para Bergen-Belsen em janeiro de 1945.

Mais tarde, quando foi perguntado como ele conciliava suas ações com os nazistas e suas obrigações éticas como médico, Klein disse:

"Meu juramento de Hipócrates dizia que eu devia cortar o “apêndice gangrenado” para fora do corpo humano. Os judeus são o apêndice gangrenado da humanidade. É por isso que eu os “removia”.”

Ele foi réu no julgamento de Belsen e foi considerado culpado por crimes contra a humanidade e sentenciado à morte. 

Fritz Klein foi enforcado no dia 13 de dezembro de 1945 pelo executor britânico AlbertPierrepoint na prisão de Hamelin. 

Paul Walker - Foi carbonizado em um acidente de carro

Paul Walker - Foi carbonizado em um acidente de carro - Paul William Walker IV nasceu em Glendale, Califórnia no dia 12 de setembro de 1973.

Ator estadunidense que se tornou conhecido em 2001, após interpretar Brian O'Conner, em TheFast and the Furious, e sua sequência, 2 Fast 2 Furious. Seus outros filmes incluem os sucessos foram Anjo de Vidro e A Morte e a Vida de Bobby Z.

Paul William Walker nasceu em Glendale, Califórnia e cresceu em San Fernando Valley, arredores de Los Angeles. 

Filho de Paul Walker III e Cheryl, uma ex-modelo, possui ascendência inglesa, irlandesa e alemã e foi criado como membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, ou mórmons.

Formou-se na Village Christian Schoo, e após o colegial, frequentou diversas faculdades da comunidade, buscando uma carreira em biologia marinha.

Walker foi eleito em 2001, pela revista People, como uma das pessoas mais bonitas do mundo. Residia em Santa Bárbara, Califórnia, com seu cachorro da raça Chesapeake bay retriever, chamado Boone. 

Paul tinha uma filha, Meadow Walker, que nasceu em 04 de novembro de 1998, vive no Havaí com sua mãe, ex-namorada de Paul.

Ele era um ávido surfista e sempre foi um apaixonado por carros, antes mesmo das filmagens de Velozes e Furiosos, possuindo um Infiniti G35.

Paul era praticava de jiu-jitsu, e tinha a graduação de faixa marrom, e usava golpes da luta para contracenar em alguns filmes.

Sempre dizia tentar colocar um pouco da "arte suave" nos seus personagens, sua inspiração para a modalidade de luta, segundo ele, era Royce Gracie.

Em 2010 Paul criou a fundação Reach Out Worldwide para ajudar pessoas que haviam sofrido com algum incidente da natureza, sem ajuda do governo e apenas com seu dinheiro.

Quando criança, Paul estrelou uma série de comerciais, entre eles o da fralda Pampers. 

Começou como modelo infantil aos dois anos de idade, logo depois começou a trabalhar na TV, a partir de 1985, aos doze anos, conquistou papeis em séries de TV como, Highway to heavenThe Young and the Restless e Touched By na Angel.

Em 1986, ganhou o seu primeiro papel no cinema, deixando de lado a carreira de modelo, que começou incentivada pela mãe, que era uma ex-modelo.

Depois, participou de Throb, em 1986, Charles in Change (1990) e Who’s the Boss? (1991). A sua estréia no cinema foi em 1986, no filme O Monstro do Armário.

Continuou com papéis em diversos outros filmes sem muito sucesso. Em 1998, veio o filme os Irmãos Id & Ota. 

Com esse filme ele ganhou fama. Isso o levou a papéis de apoio nos filmes Pleasantville – A Vida em Preto e Branco, Marcação Cerrada, Ela é Demais e Sociedade Secreta.

Em 2001, Walker chegou ao total estrelato ao contracenar com Vin Diesel no bem sucedido filme de ação The Fast and the Furious. O filme deu notoriedade a Walker e levou-o a fazer a sua sequência em 2 Fast 2 Furious.

Continuou a sua carreira com os principais papéis em filmes como Joy Ride, Timeline, Into the Blue, e teve também um papel de apoio na adaptação de Clint Eastwood, Flags of Our Fathers de 2006.

Entre alguns dos seus filmes, destacam-se em No rastro da Bala e Resgate Abaixo de Zero da Walt Disney Pictures, ambos lançados em 2006. 

Resgate Abaixo de Zero garantiu críticas e elogios, abrindo em primeiro lugar nas bilheterias, ultrapassando a marca dos $20 milhões durante o seu primeiro fim de semana de estréia. 

Walker estrelou no filme independente Entre a Vida e a Morte que foi lançado em DVD em 21 de outubro de 2008.

Ele posteriormente retornou à franquia de The Fast and the Furious, retomando o seu papel em Fast & Furious, como Brian O’Conner. O filme foi lançado em 3 de abril de 2009.

Walker estava no elenco de Takers, filme que trás Matt Dillon e Hayden Christensen. As filmagens começaram no início de setembro de 2008 e o filme teve estréia em 2010.

Pouco antes de morrer, Walker tornou-se um cristão não-denominacional.

Quase dois anos após sua morte, Meadow Walker, abriu processo contra a empresa Porsche por Homicídio culposo.

A música See You Again, do cantor Wiz Khalifa com participação de Charlie Puth, foi feita em homenagem a Walker, além de ser a musica-tema de Furious 7.

Morte

Paul Walker morreu em 30 de novembro de 2013, aos 40 anos, num acidente de carro no sul da Califórnia, nos Estados Unidos, que deu a informação foi seu agente na conta oficial do ator no Twitter e no Facebook. 

"Lamentamos confirmar que o Paul morreu em um trágico acidente de carro durante um evento beneficente para a sua organização Reach Out Worldwide". "Era o passageiro no carro de um amigo, no qual ambos perderam a vida".

A notícia foi publicada inicialmente pelo site especializado em notícias sobre celebridades TMZ. De acordo com o site, o acidente aconteceu em Santa Clarita, ao norte de Los Angeles.

Fontes ligadas a Paul disseram ao site que ele estava num Porsche que bateu num poste e em uma árvore.

Em seguida o carro teria pegado fogo. Segundo o departamento de Polícia do condado de Los Angeles, o acidente aconteceu por volta das 15h30, hora local.

A hipótese de que Paul Walker, estivesse participando de um racha antes de morrer foi descartada pelo Departamento de Polícia de Los Angeles.

De acordo com a autópsia, o ator morreu em decorrência de lesões traumáticas e queimaduras. Esse resultado foi divulgado no dia 4 de dezembro de 2013. 

O corpo do ator foi cremado no dia 14 de dezembro de 2013 no Forest Lawn Memorial Park, em Glendale, Califórnia, e reuniu familiares e amigos.

 


Um míssil



Este é um trecho do poderoso artigo de Richard Dawkins: “Os Mísseis Desgovernados da Religião”, publicado no The Guardian em 15 de setembro de 2001, quatro dias após os atentados às Torres Gêmeas do World Trade Center em Nova Iorque, que merece uma profunda reflexão!

"Será que poderíamos utilizar seres humanos normais e persuadi-los a acreditar que não morrerão em consequência de atirar um avião em voo contra um arranha-céu?...Oferecemos-lhes um atalho para o Grande Oásis no Céu, aquele sempre refrescado por fontes eternas, pois jamais atrairíamos o tipo de jovem que queremos com harpas e asas de anjo.

Temos de dizer-lhes que os mártires receberão a recompensa especial de 72 noivas virgens, todas interessadas e exclusivas.

"Será que cairiam nessa? Sim. Jovens do sexo masculino, inundados de testosterona, e feios demais para atrair uma mulher neste mundo, podem estar desesperados o suficiente para apostar em 72 virgens para uso privado no outro mundo...

"Dê-lhes um livro sagrado e faça com que o recitem de memória... Por sorte, temos em mãos um sistema exatamente assim: um método de controle da mente aperfeiçoado através dos séculos, e transmitido de geração a geração. Milhões de pessoas foram educados em sua doutrina. Chama-se religião... tudo o que precisamos agora é reunir alguns desses fanáticos da fé e dar-lhes lições de voo.

"... Estou tentando chamar a atenção para o elefante na sala, esse mesmo que ninguém nota por educação ou devoção: a religião, ou, mais especificamente, o efeito depreciador que a religião tem sobre a vida humana... a religião ensina a absurdidade perigosa de que a morte não é o fim...

"Não há dúvida de que o cérebro suicida e obcecado pela vida após a morte é uma arma poderosa e perigosíssima...

"Religião é também a fonte fundamental da discórdia no Oriente Médio. Foi o que motivou o uso dessa arma letal... encher o mundo de religião, ou religiões do tipo abraâmico, é como forrar as ruas de armas carregadas. Não se surpreendam se forem usadas.”

Richard Dawkins, The Guardian, 15 de setembro de 2001

John Herbert - Ator, diretor e produtor brasileiro

John Herbert - Ator, diretor e produtor brasileiro - John Herbert Buckup ou simplesmente John Herbert nasceu em São Paulo em 17 de maio de 1929. 

Foi um ator, diretor e produtor brasileiro. Em alguns trabalhos, foi creditado como Johnny Herbert

Descendente de alemães, tanto pelo lado materno como pelo paterno, Herbert chegou a se formar em Direito e trabalhar no Departamento de Patentes de uma grande empresa, mas, após seis meses, desistiu e voltou para a carreira de ator.

Foi casado com a atriz Eva Wilma, de 1955 a 1976, e ambos são pais da também atriz, Vivian Buckup, nascida em 1956 e de John Herbert Junior (o Johnnie) nascido em 1958.

Com Eva Wilma, fez grande sucesso na televisão brasileira nos anos 1950 e 60, com o seriado Alô Doçura.

Em 20 de maio de 1978, o ator casou-se com Claudia Librach, fisioterapeuta e atriz, e ficaram 32 anos casados, até o seu falecimento, com quem teve dois filhos: Ricardo, nascido em 1979, empresário da área de eventos, e Eduardo, nascido em 1983, administrador de empresas e apaixonado pelo Palmeiras como o pai.

Outros personagens marcaram a carreira do ator na TV, em novelas e minisséries da Rede Globo e TV Tupi, como O Machão, O Profeta, Plumas e Paetês, Vereda Tropical, Que Rei Sou Eu? Perigosas Peruas, A Viagem, O Quinto dos Infernos, Cabocla, e Sinhá Moça, tendo como um de seus últimos trabalhos o seriado Faça sua Faça sua História, ao lado de Vladimir Brichta e Paulo Ascenção.

No cinema, foram mais de 60 filmes, contracenando com atores, como Oscarito, Paulo Autran, Grande Otelo, Jardel Filho.

Herbert, que sofria de enfisema pulmonar, morreu em São Paulo no dia 26 de janeiro de 2011, aos 81 anos.

 


 

 

quarta-feira, setembro 21, 2022

Cápsula do tempo - Um arquivo para as gerações futuras

Cápsula do tempo - Um arquivo para as gerações futurasUma Cápsula do tempo é um recipiente especialmente preparado para armazenar objetos ou informações com o objetivo que eles possam ser encontrados pelas gerações futuras.

Tal expressão começou a ser utilizada a partir de 1937, embora a ideia seja tão antiga quanto os primeiros assentamentos humanos na Mesopotâmia.

Cápsulas do tempo podem ser classificadas em dois tipos: intencionais e não intencionais.

Cápsulas do tempo intencionais são aquelas colocadas de propósito e são normalmente destinadas a serem abertas ou acessadas em uma determinada data futura.

Cápsulas do tempo não intencionais são geralmente de natureza arqueológica (como ocorrido em Pompeia quando a erupção do vulcão Vesúvio provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou toda a cidade e a tornou oculta por 1600 anos).

Achados de grande importância cultural são frequentemente encontrados em escavações arqueológicas no mundo todo.

Uma das cápsulas do tempo mais conhecidas foi, inicialmente, batizada de bomba-relógio, e construída durante a Exposição Mundial de Nova Iorque de 1939 pela Westinghouse como parte de sua exposição.

O artefato possuía 90 cm de comprimento, com um diâmetro interior de 16 centímetros e peso de 363 kg.

A Westinghouse batizou a cápsula de "Cupaloy", níquel e liga de prata, alegando que a mesma tinha poder semelhante ao aço leve.

Tal cápsula foi concebida para resistir até o ano 6965. Ela continha produtos de uso diário como um carretel de linha e uma boneca, um livro que descrevia a cápsula e os engenheiros responsáveis por sua criação.

Um frasco de sementes de culturas de alimentos básicos, um microscópio e um microfilme com instruções para uma possível reprodução futura do material gravado.

Há várias cápsulas do tempo "enterradas" no espaço. As sondas espaciais do programa Voyager, por exemplo, carregam um disco com informações sobre o planeta Terra e visam deixar o sistema solar na direção de outros sistemas.

Existem outras mensagens gravadas em discos de ouro no interior das sondas Pioneer 10 e Pioneer 11.

O próximo lançamento de um satélite contendo uma cápsula do tempo foi lançada final de 2011, quando uma cápsula com mensagens dirigidas aos futuros habitantes da Terra foi lançada a bordo do satélite KEO, devendo retornar ao planeta dentro de aproximadamente 50 000 anos, quando a sonda cairá na atmosfera.

De acordo com o historiador e estudioso de cápsulas do tempo William Jarvis, a maioria das cápsulas intencionais geralmente não oferece muita informação histórica útil, fornecendo poucas informações sobre as pessoas da época em que foi construída. 

Em contraste, as ruínas de Pompeia, exemplo de cápsula do tempo não intencional, contêm uma grande quantidade de objetos do cotidiano, como pinturas em paredes, comida nas lareiras e os restos de pessoas presas em cinzas vulcânicas, o que fornece muitas informações sobre o cotidiano daquelas pessoas.

Muitas das modernas cápsulas do tempo contêm apenas artefatos de valor limitado para futuros historiadores. Jarvis, sugeriu que os objetos descrevessem a vida das pessoas que criaram as cápsulas, como notas pessoais, desenhos e documentos, assim aumentaria muito o valor das cápsulas do tempo para o historiador futuro.

Outra observação feita por Jarvis refere-se aos problemas relacionados com a seleção dos recipientes que transmitirão as informações para o futuro.

Alguns destes problemas incluem a obsolescência da tecnologia e da deterioração dos meios de armazenamento eletromagnéticos. 

Muitas cápsulas do tempo enterradas se perdem, porque o interesse desaparece e a localização exata da cápsula é esquecida, ou são destruídas por qualquer causa, seja natural ou não.



 

Crepúsculo

Contra a fachada do crepúsculo, sombras, fogo e silêncio.
Nem mesmo o silêncio, mas seu fogo a sombra que projeta uma respiração.
Por penetrar o silêncio deste muro, tenho de me deixar para trás.
 
Auster

Crepúsculo

Crepúsculo ou lusco-fusco são os instantes em que o céu próximo ao horizonte no poente ou nascente toma uma cor gradiente, entre o azul do dia e o escuro da noite.

Normalmente, acontecem no instante em que o Sol, "ao nascer" ou "se pôr", encontra-se escondido, porém próximo à linha do horizonte, iluminando as camadas superiores da atmosfera. 

Em alguns casos, como em regiões montanhosas, o crepúsculo pode ocorrer antes do pôr do sol ou depois do nascer do astro.

No crepúsculo, os navegadores conferem sua posição estimada, comparando a abertura esperada em graus com a observada do horizonte ao astro