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sexta-feira, setembro 23, 2022

O Terminal, Filme - Estrelado por Tom Henks

O Terminal, Filme - Estrelado por Tom HanksThe Terminal no Brasil O terminal é um filme americano de 2004 dirigido por Steven Spielberg. Tom Hanks e interpreta o papel principal. O roteiro foi escrito por Sacha Gervasi e Jeff Nathanson, baseado numa história de Andrew Niccol e Gervasi. 

Conta a história de um homem preso num terminal de aeroporto, por ter sua entrada nos estados Unidos negada e, também, não pode retornar ao seu país de origem, a fictícia Krakozhia, devido a uma revolução.

Sinopse

Enquanto Viktor Navorski viajava de avião para a cidade de Nova Iorque, o governo de seu país sofre um golpe e seu passaporte perde a validade, deixando-o preso no Aeroporto Internacional John F. Kennedy. Nos nove meses seguintes, Viktor é obrigado a viver num terminal em construção. 

Ele acaba fazendo amizade com os funcionários do terminal e tem um caso amoroso com a comissária de bordo Amelia Warren, ao mesmo tempo que é vigiado pelo chefe de segurança Frank Dixon, o qual deseja que o "problema Navorski" seja removido do aeroporto.

Tom Hanks como Viktor Navorski
Catherine Zeta-Jones como Amelia Warren
Stanley Tucci como Frank Dixon
Zoe Saldana como Torres
Diego Luna como Enrique Cruz
Barry Shabaka Henley como Thurman
Kumar Pallana como Gupta Rajan
Chi McBride como Mulroy

Recepção e Critica

The Terminal teve recepção mista por parte da crítica especializada. Em base de 41 avaliações profissionais, alcançou uma pontuação de 55% no Metacritic. Por votos dos usuários do site, atinge uma nota de 7.1, usada para avaliar a recepção do público.



quinta-feira, setembro 22, 2022

Fritz Klein



Fritz Klein nasceu em 24 de novembro de 1888, foi um médico nazista alemão que foi enforcado por crimes contra a humanidade devido ao seu papel nas atrocidades cometidas no campo de concentração de Bergen-Belsen durante o Holocausto na Segunda Guerra Mundial.

Klein nasceu em Feketehalom, no Império Austro-Húngaro. Estudou medicina e completou sua carreira militar servindo na Romênia, terminando seus estudos em Budapeste depois da Primeira Guerra Mundial.

Klein viveu os próximos anos exercendo a profissão de médico em Siebenburgen e logo depois se filiou ao Partido Nazista alemão. Em maio de 1943, ele se juntou a Waffen-SS e foi enviado a Iugoslávia.

Em 15 de dezembro de 1943, ele começou a trabalhar no campo de concentração de Auschwitz, onde ele serviu como médico do campo para mulheres em Birkenau. Ele também trabalhou no campo para ciganos.

Klein participou de várias seleções ("selektionen") na rampa onde se decidia quais prisioneiros iriam para o trabalho forçado, para experiências médicas ou para a morte nas câmaras de gás.

Em dezembro de 1944, ele foi transferido para o Campo de concentração de Neuengamme, e de lá foi enviado para Bergen-Belsen em janeiro de 1945.

Mais tarde, quando foi perguntado como ele conciliava suas ações com os nazistas e suas obrigações éticas como médico, Klein disse:

"Meu juramento de Hipócrates dizia que eu devia cortar o “apêndice gangrenado” para fora do corpo humano. Os judeus são o apêndice gangrenado da humanidade. É por isso que eu os “removia”.”

Ele foi réu no julgamento de Belsen e foi considerado culpado por crimes contra a humanidade e sentenciado à morte. 

Fritz Klein foi enforcado no dia 13 de dezembro de 1945 pelo executor britânico AlbertPierrepoint na prisão de Hamelin. 

Paul Walker - Foi carbonizado em um acidente de carro

Paul Walker - Foi carbonizado em um acidente de carro - Paul William Walker IV nasceu em Glendale, Califórnia no dia 12 de setembro de 1973.

Ator estadunidense que se tornou conhecido em 2001, após interpretar Brian O'Conner, em TheFast and the Furious, e sua sequência, 2 Fast 2 Furious. Seus outros filmes incluem os sucessos foram Anjo de Vidro e A Morte e a Vida de Bobby Z.

Paul William Walker nasceu em Glendale, Califórnia e cresceu em San Fernando Valley, arredores de Los Angeles. 

Filho de Paul Walker III e Cheryl, uma ex-modelo, possui ascendência inglesa, irlandesa e alemã e foi criado como membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, ou mórmons.

Formou-se na Village Christian Schoo, e após o colegial, frequentou diversas faculdades da comunidade, buscando uma carreira em biologia marinha.

Walker foi eleito em 2001, pela revista People, como uma das pessoas mais bonitas do mundo. Residia em Santa Bárbara, Califórnia, com seu cachorro da raça Chesapeake bay retriever, chamado Boone. 

Paul tinha uma filha, Meadow Walker, que nasceu em 04 de novembro de 1998, vive no Havaí com sua mãe, ex-namorada de Paul.

Ele era um ávido surfista e sempre foi um apaixonado por carros, antes mesmo das filmagens de Velozes e Furiosos, possuindo um Infiniti G35.

Paul era praticava de jiu-jitsu, e tinha a graduação de faixa marrom, e usava golpes da luta para contracenar em alguns filmes.

Sempre dizia tentar colocar um pouco da "arte suave" nos seus personagens, sua inspiração para a modalidade de luta, segundo ele, era Royce Gracie.

Em 2010 Paul criou a fundação Reach Out Worldwide para ajudar pessoas que haviam sofrido com algum incidente da natureza, sem ajuda do governo e apenas com seu dinheiro.

Quando criança, Paul estrelou uma série de comerciais, entre eles o da fralda Pampers. 

Começou como modelo infantil aos dois anos de idade, logo depois começou a trabalhar na TV, a partir de 1985, aos doze anos, conquistou papeis em séries de TV como, Highway to heavenThe Young and the Restless e Touched By na Angel.

Em 1986, ganhou o seu primeiro papel no cinema, deixando de lado a carreira de modelo, que começou incentivada pela mãe, que era uma ex-modelo.

Depois, participou de Throb, em 1986, Charles in Change (1990) e Who’s the Boss? (1991). A sua estréia no cinema foi em 1986, no filme O Monstro do Armário.

Continuou com papéis em diversos outros filmes sem muito sucesso. Em 1998, veio o filme os Irmãos Id & Ota. 

Com esse filme ele ganhou fama. Isso o levou a papéis de apoio nos filmes Pleasantville – A Vida em Preto e Branco, Marcação Cerrada, Ela é Demais e Sociedade Secreta.

Em 2001, Walker chegou ao total estrelato ao contracenar com Vin Diesel no bem sucedido filme de ação The Fast and the Furious. O filme deu notoriedade a Walker e levou-o a fazer a sua sequência em 2 Fast 2 Furious.

Continuou a sua carreira com os principais papéis em filmes como Joy Ride, Timeline, Into the Blue, e teve também um papel de apoio na adaptação de Clint Eastwood, Flags of Our Fathers de 2006.

Entre alguns dos seus filmes, destacam-se em No rastro da Bala e Resgate Abaixo de Zero da Walt Disney Pictures, ambos lançados em 2006. 

Resgate Abaixo de Zero garantiu críticas e elogios, abrindo em primeiro lugar nas bilheterias, ultrapassando a marca dos $20 milhões durante o seu primeiro fim de semana de estréia. 

Walker estrelou no filme independente Entre a Vida e a Morte que foi lançado em DVD em 21 de outubro de 2008.

Ele posteriormente retornou à franquia de The Fast and the Furious, retomando o seu papel em Fast & Furious, como Brian O’Conner. O filme foi lançado em 3 de abril de 2009.

Walker estava no elenco de Takers, filme que trás Matt Dillon e Hayden Christensen. As filmagens começaram no início de setembro de 2008 e o filme teve estréia em 2010.

Pouco antes de morrer, Walker tornou-se um cristão não-denominacional.

Quase dois anos após sua morte, Meadow Walker, abriu processo contra a empresa Porsche por Homicídio culposo.

A música See You Again, do cantor Wiz Khalifa com participação de Charlie Puth, foi feita em homenagem a Walker, além de ser a musica-tema de Furious 7.

Morte

Paul Walker morreu em 30 de novembro de 2013, aos 40 anos, num acidente de carro no sul da Califórnia, nos Estados Unidos, que deu a informação foi seu agente na conta oficial do ator no Twitter e no Facebook. 

"Lamentamos confirmar que o Paul morreu em um trágico acidente de carro durante um evento beneficente para a sua organização Reach Out Worldwide". "Era o passageiro no carro de um amigo, no qual ambos perderam a vida".

A notícia foi publicada inicialmente pelo site especializado em notícias sobre celebridades TMZ. De acordo com o site, o acidente aconteceu em Santa Clarita, ao norte de Los Angeles.

Fontes ligadas a Paul disseram ao site que ele estava num Porsche que bateu num poste e em uma árvore.

Em seguida o carro teria pegado fogo. Segundo o departamento de Polícia do condado de Los Angeles, o acidente aconteceu por volta das 15h30, hora local.

A hipótese de que Paul Walker, estivesse participando de um racha antes de morrer foi descartada pelo Departamento de Polícia de Los Angeles.

De acordo com a autópsia, o ator morreu em decorrência de lesões traumáticas e queimaduras. Esse resultado foi divulgado no dia 4 de dezembro de 2013. 

O corpo do ator foi cremado no dia 14 de dezembro de 2013 no Forest Lawn Memorial Park, em Glendale, Califórnia, e reuniu familiares e amigos.

 


Um míssil



Este é um trecho do poderoso artigo de Richard Dawkins: “Os Mísseis Desgovernados da Religião”, publicado no The Guardian em 15 de setembro de 2001, quatro dias após os atentados às Torres Gêmeas do World Trade Center em Nova Iorque, que merece uma profunda reflexão!

"Será que poderíamos utilizar seres humanos normais e persuadi-los a acreditar que não morrerão em consequência de atirar um avião em voo contra um arranha-céu?...Oferecemos-lhes um atalho para o Grande Oásis no Céu, aquele sempre refrescado por fontes eternas, pois jamais atrairíamos o tipo de jovem que queremos com harpas e asas de anjo.

Temos de dizer-lhes que os mártires receberão a recompensa especial de 72 noivas virgens, todas interessadas e exclusivas.

"Será que cairiam nessa? Sim. Jovens do sexo masculino, inundados de testosterona, e feios demais para atrair uma mulher neste mundo, podem estar desesperados o suficiente para apostar em 72 virgens para uso privado no outro mundo...

"Dê-lhes um livro sagrado e faça com que o recitem de memória... Por sorte, temos em mãos um sistema exatamente assim: um método de controle da mente aperfeiçoado através dos séculos, e transmitido de geração a geração. Milhões de pessoas foram educados em sua doutrina. Chama-se religião... tudo o que precisamos agora é reunir alguns desses fanáticos da fé e dar-lhes lições de voo.

"... Estou tentando chamar a atenção para o elefante na sala, esse mesmo que ninguém nota por educação ou devoção: a religião, ou, mais especificamente, o efeito depreciador que a religião tem sobre a vida humana... a religião ensina a absurdidade perigosa de que a morte não é o fim...

"Não há dúvida de que o cérebro suicida e obcecado pela vida após a morte é uma arma poderosa e perigosíssima...

"Religião é também a fonte fundamental da discórdia no Oriente Médio. Foi o que motivou o uso dessa arma letal... encher o mundo de religião, ou religiões do tipo abraâmico, é como forrar as ruas de armas carregadas. Não se surpreendam se forem usadas.”

Richard Dawkins, The Guardian, 15 de setembro de 2001

John Herbert - Ator, diretor e produtor brasileiro

John Herbert - Ator, diretor e produtor brasileiro - John Herbert Buckup ou simplesmente John Herbert nasceu em São Paulo em 17 de maio de 1929. 

Foi um ator, diretor e produtor brasileiro. Em alguns trabalhos, foi creditado como Johnny Herbert

Descendente de alemães, tanto pelo lado materno como pelo paterno, Herbert chegou a se formar em Direito e trabalhar no Departamento de Patentes de uma grande empresa, mas, após seis meses, desistiu e voltou para a carreira de ator.

Foi casado com a atriz Eva Wilma, de 1955 a 1976, e ambos são pais da também atriz, Vivian Buckup, nascida em 1956 e de John Herbert Junior (o Johnnie) nascido em 1958.

Com Eva Wilma, fez grande sucesso na televisão brasileira nos anos 1950 e 60, com o seriado Alô Doçura.

Em 20 de maio de 1978, o ator casou-se com Claudia Librach, fisioterapeuta e atriz, e ficaram 32 anos casados, até o seu falecimento, com quem teve dois filhos: Ricardo, nascido em 1979, empresário da área de eventos, e Eduardo, nascido em 1983, administrador de empresas e apaixonado pelo Palmeiras como o pai.

Outros personagens marcaram a carreira do ator na TV, em novelas e minisséries da Rede Globo e TV Tupi, como O Machão, O Profeta, Plumas e Paetês, Vereda Tropical, Que Rei Sou Eu? Perigosas Peruas, A Viagem, O Quinto dos Infernos, Cabocla, e Sinhá Moça, tendo como um de seus últimos trabalhos o seriado Faça sua Faça sua História, ao lado de Vladimir Brichta e Paulo Ascenção.

No cinema, foram mais de 60 filmes, contracenando com atores, como Oscarito, Paulo Autran, Grande Otelo, Jardel Filho.

Herbert, que sofria de enfisema pulmonar, morreu em São Paulo no dia 26 de janeiro de 2011, aos 81 anos.

 


 

 

quarta-feira, setembro 21, 2022

Cápsula do tempo - Um arquivo para as gerações futuras

Cápsula do tempo - Um arquivo para as gerações futurasUma Cápsula do tempo é um recipiente especialmente preparado para armazenar objetos ou informações com o objetivo que eles possam ser encontrados pelas gerações futuras.

Tal expressão começou a ser utilizada a partir de 1937, embora a ideia seja tão antiga quanto os primeiros assentamentos humanos na Mesopotâmia.

Cápsulas do tempo podem ser classificadas em dois tipos: intencionais e não intencionais.

Cápsulas do tempo intencionais são aquelas colocadas de propósito e são normalmente destinadas a serem abertas ou acessadas em uma determinada data futura.

Cápsulas do tempo não intencionais são geralmente de natureza arqueológica (como ocorrido em Pompeia quando a erupção do vulcão Vesúvio provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou toda a cidade e a tornou oculta por 1600 anos).

Achados de grande importância cultural são frequentemente encontrados em escavações arqueológicas no mundo todo.

Uma das cápsulas do tempo mais conhecidas foi, inicialmente, batizada de bomba-relógio, e construída durante a Exposição Mundial de Nova Iorque de 1939 pela Westinghouse como parte de sua exposição.

O artefato possuía 90 cm de comprimento, com um diâmetro interior de 16 centímetros e peso de 363 kg.

A Westinghouse batizou a cápsula de "Cupaloy", níquel e liga de prata, alegando que a mesma tinha poder semelhante ao aço leve.

Tal cápsula foi concebida para resistir até o ano 6965. Ela continha produtos de uso diário como um carretel de linha e uma boneca, um livro que descrevia a cápsula e os engenheiros responsáveis por sua criação.

Um frasco de sementes de culturas de alimentos básicos, um microscópio e um microfilme com instruções para uma possível reprodução futura do material gravado.

Há várias cápsulas do tempo "enterradas" no espaço. As sondas espaciais do programa Voyager, por exemplo, carregam um disco com informações sobre o planeta Terra e visam deixar o sistema solar na direção de outros sistemas.

Existem outras mensagens gravadas em discos de ouro no interior das sondas Pioneer 10 e Pioneer 11.

O próximo lançamento de um satélite contendo uma cápsula do tempo foi lançada final de 2011, quando uma cápsula com mensagens dirigidas aos futuros habitantes da Terra foi lançada a bordo do satélite KEO, devendo retornar ao planeta dentro de aproximadamente 50 000 anos, quando a sonda cairá na atmosfera.

De acordo com o historiador e estudioso de cápsulas do tempo William Jarvis, a maioria das cápsulas intencionais geralmente não oferece muita informação histórica útil, fornecendo poucas informações sobre as pessoas da época em que foi construída. 

Em contraste, as ruínas de Pompeia, exemplo de cápsula do tempo não intencional, contêm uma grande quantidade de objetos do cotidiano, como pinturas em paredes, comida nas lareiras e os restos de pessoas presas em cinzas vulcânicas, o que fornece muitas informações sobre o cotidiano daquelas pessoas.

Muitas das modernas cápsulas do tempo contêm apenas artefatos de valor limitado para futuros historiadores. Jarvis, sugeriu que os objetos descrevessem a vida das pessoas que criaram as cápsulas, como notas pessoais, desenhos e documentos, assim aumentaria muito o valor das cápsulas do tempo para o historiador futuro.

Outra observação feita por Jarvis refere-se aos problemas relacionados com a seleção dos recipientes que transmitirão as informações para o futuro.

Alguns destes problemas incluem a obsolescência da tecnologia e da deterioração dos meios de armazenamento eletromagnéticos. 

Muitas cápsulas do tempo enterradas se perdem, porque o interesse desaparece e a localização exata da cápsula é esquecida, ou são destruídas por qualquer causa, seja natural ou não.



 

Crepúsculo

Contra a fachada do crepúsculo, sombras, fogo e silêncio.
Nem mesmo o silêncio, mas seu fogo a sombra que projeta uma respiração.
Por penetrar o silêncio deste muro, tenho de me deixar para trás.
 
Auster

Crepúsculo

Crepúsculo ou lusco-fusco são os instantes em que o céu próximo ao horizonte no poente ou nascente toma uma cor gradiente, entre o azul do dia e o escuro da noite.

Normalmente, acontecem no instante em que o Sol, "ao nascer" ou "se pôr", encontra-se escondido, porém próximo à linha do horizonte, iluminando as camadas superiores da atmosfera. 

Em alguns casos, como em regiões montanhosas, o crepúsculo pode ocorrer antes do pôr do sol ou depois do nascer do astro.

No crepúsculo, os navegadores conferem sua posição estimada, comparando a abertura esperada em graus com a observada do horizonte ao astro

 



Somos Ateus




"Afirmo que ambos somos ateus, apenas acredito num deus a menos que você. Quando você entender por que rejeita todos os outros deuses possíveis, entenderá por que rejeito o seu."

Stephen Henry Roberts

 ***

Sir Stephen Henry Roberts nasceu no dia 16 de fevereiro de 1901 em Maldon, Victoria – Austrália. Foi um acadêmico australiano, autor, historiador, analista internacional e vice-reitor universitário.

Roberts foi nomeado professor assistente e tutor de história britânica. Seu mestrado envolveu pesquisa original na história pioneira da Austrália, publicado em 1924 como History of Australian Colonização, 1788-1920

Em 1925, ele participou da primeira conferência patrocinada pelo Institute of Pacific Relations em Honolulu, onde apresentou um artigo sobre o papel da Austrália em um Pacífico em mudança; este foi publicado em 1927 sob o título Population Problems in the Pacific

Ele ganhou uma bolsa de pesquisa Harbison-Higinbotham em 1929 da University of London, onde estudou na London School of Economics. Aqui, ele foi ensinado por Harold Laski e Lillian Knowles, e escolheu a política colonial francesa dos anos 1870 aos anos 1920 como tema de sua dissertação, realizando grande parte do trabalho de arquivo em Paris. 

Roberts casou-se com Thelma Asche em Paddington, Londres, em 1927, após o que voltou a Melbourne como pesquisador na Universidade de Melbourne. Em 1929, ele se candidatou com sucesso para a cadeira de história Challis na Universidade de Sydney, sucedendo ao professor GA Wood.

A pesquisa original de Roberts ao longo de oito anos levou à publicação de seis livros. Em 1929, sua tese de doutorado tornou-se uma História da Política Colonial Francesa em dois volumes (1870–1925). Isso foi seguido em 1932 por seu texto para escolas, Modern British History, co-escrito com CH Currey, e em 1933, History of Modern Europe

Seu livro de 1935, Austrália e o Extremo Oriente, tratava de estudos internacionais, após os quais ele retornou à história australiana com The Squatting Age in Australia, 1835-1847. Suas interpretações nessas obras se tornaram padrão e o foco de debate em seus campos.

Intelectualmente, Roberts era um utilitarista que atraiu outros pensadores semelhantes no que se tornou a 'escola de Sydney'. Essa escola de pensamento defendia a importância da aplicação rigorosa de dados e criticava uma visão romântica do passado.

Após a Segunda Guerra Mundial, Roberts desenvolveu estudos americanos. Ele avançou no ensino de história e, em 1938, ajudou a formular o currículo escolar e trabalhos de história para sua própria visão de mundo como membro do Conselho de Estudos do Ensino Médio. Sua História da Europa Moderna tornou-se um livro-texto central. Roberts tornou-se membro do comitê da Biblioteca Mitchell e curador da Biblioteca Estadual de New South Wales.

Na década de 1930, Roberts tornou-se analista internacional e conferencista público e escreveu para o The Sydney Morning Herald sobre questões diplomáticas e políticas; mais tarde, durante a Segunda Guerra Mundial, ele foi o correspondente de guerra do jornal. 

Seu "Notes on the News" foi apresentado na ABC a partir de 1932. Após a guerra, seus papéis públicos tiveram precedência sobre sua pesquisa e impediram a redação de novas histórias.

Roberts conheceu líderes nazistas e compareceu a seus comícios. Em 1937, isso, com seu conhecimento da história da Europa central, o levou a seu livro mais notável, The House That Hitler Built . Isso trouxe à luz o Reich de Hitler e a perseguição aos judeus e alertou para uma provável guerra mundial. 

O livro, dirigido ao leitor comum, foi traduzido para outras línguas e frequentemente reimpresso. Foi lido com admiração pelo primeiro-ministro britânico, Neville Chamberlain, mas ele discordou das conclusões de Roberts. 

Escreveu após terminar o livro: “Se aceitasse as conclusões do autor, ficaria desesperado, mas não aceito e não irei”. Horace Rumbold, que foi embaixador britânico na Alemanha de 1928 a 1933, enviou ao ministro do governo britânico, Lord Halifax, uma cópia de A casa que Hitler construiu em novembro de 1937, pouco antes do encontro de Halifax com Hitler. 

Rumbold explicou a seu filho: "Contém um esboço de personagem admirável de Hitler. Achei melhor que Halifax percebesse o tipo de homem com quem estava lidando.

Em 1946, Roberts tornou-se vice-chanceler interino da Universidade de Sydney, cargo completo confirmado em 1947. Em 1955, ele se tornou o diretor da universidade. Ele presidiu o Comitê dos Vice-Chanceleres da Australia em 1952-1953. 

Enquanto diretor, ele pediu apoio financeiro para fundações universitárias de líderes do comércio, indústria e vida pública. O sucesso desses apelos permitiu que a universidade fosse promovida no exterior.

Ele desenvolveu e expandiu a Universidade de Sydney após o fim da austeridade do pós-guerra e supervisionou uma extensão do programa de construção em Darlington. Este desenvolvimento foi auxiliado pelo Comitê de Universidades Australianas de Sir Keith Murray de 1957 com financiamento concomitante do governo australiano.

Roberts apoiou o treinamento de habitantes das ilhas do Pacifico e de Papua-Nova Guiné na faculdade de medicina de Sydney, enquanto celebrava Charles Perkins como o primeiro aborígene a se formar.

A partir de 1952, ele presidiu o Conselho Estadual do Câncer de New South Wales.

Tendo transformado a Universidade de Sydney em uma instituição moderna de mais de 16.000 alunos, em 1967 Roberts se aposentou, deixando Sydney com novas faculdades e maior capacidade de pesquisa. Seus arquivos contêm suas anotações para os principais trabalhos de The Mind of France. O projeto permaneceu inacabado.

Roberts morreu em consequência de uma doença cardíaca em 17 março de 1971 a bordo de um navio perto de Port Melbourne, enquanto viajava para a Europa com sua esposa.

Ufologia - Objetos voadores não identificados

Ufologia - Objetos voadores não identificados - A ufologia ou ovniologia é o conjunto de assuntos e atividades associadas ao interesse em objetos voadores não identificados e fenômenos relacionados que sirvam de objeto de investigação a governos, grupos independentes de jornalistas e cientistas ou interesse da sociedade em geral. 

Os fenômenos referentes à ufologia podem ter caráter diverso, indo desde alegados contatos com extraterrestres, sequestros, comunicações telepáticas até desastres teoricamente originados por essas entidades.

A ufologia não constitui um campo de pesquisa cientifica reconhecido, constituindo-se num ramo de investigação, parte dele especulativo, e que não faz uso do método cientifico, sendo caracterizada pela comunidade científica como uma pseudociência, e pelos próprios ufologistas como uma pesquisa, não uma ciência de facto, a par da biologia ou outras.

A crença de que alguns objetos voadores não identificados podem ter origem extraterrestre e alegações de abdução alienígena são rejeitadas pela maior parte da comunidade científica. Não há qualquer evidência amplamente aceita que corrobore a existência de vida extraterrestre; no entanto, várias reivindicações controversas já foram feitas.

A grande maioria dos relatos desses objetos podem ser explicados por avistamentos de aeronaves humanas, fenômenos atmosféricos ou objetos astronômicos conhecidos, ou são apenas embustes. Cerca de 23% dos casos restam inexplicados, conforme estatísticas do CNES/GEIPAN em 2009.  

A etimologia da palavra ufologia deriva da junção do acrônimo -ufo, do inglês "unidentified flying objects", e o sufixo -logia que vem do grego antigo -λογία, que significa estudo ou ramo de conhecimento. No Oxford English Dictionary, é atribuída a primeira referência publicada do termo ao Times Literary Supplement de janeiro de 1959, onde se lia: "Os artigos, relatórios e estudos burocráticos que foram escritos sobre este visitante desconcertante constituem "ufologia". 

O acrônimo UFO foi cunhado por Edward J. Ruppelt, capitão da Força Aérea dos Estados Unidos e chefe do Projeto Livro Azul. Em seu livro The Report on Unidentified Flying Objects de 1956, Ruppelt declara: “UFO é o termo oficial que eu criei para substituir as palavras discos voadores". No Brasil, o termo ufologia é amplamente utilizado, apesar do acrônimo UFO ser comumente substituído pelo acrônimo OVNI, não sendo substituído pelo equivalente no português europeu, ovniologia.

Antecedentes

No final do século XIX e início do XX a questão da vida extraterrestre já era apresentada em livros, como os do astrônomo Percival Lowell, sobre uma hipotética civilização marciana avançada, "Mars" (1895), "Mars and Its Canals" (1906), ou no livro A Guerra dos Mundos de H. G. Wells, sobre uma invasão marciana ao nosso planeta.

No Brasil, os primeiros livros de ficção científica com a temática da pluralidade de mundos foram O Doutor Benignus (1875) de Augusto Emilio Zaluar, A Liga dos Planetas (1923) de Albino José F. Coutinho e O Outro Mundo (1934) de Epaminondas Martins. Também em jornais, história de quadrinhos e programas de rádio, como a transmissão em 1938 nos Estados Unidos da dramatização do livro A Guerra dos Mundos, que gerou pânico ao ser confundida pelos ouvintes com um ataque real de alienígenas marcianos e filmes do seriado Flash Gordon (1936) com extraterrestres do planeta Mongo.

No Brasil, os extraterrestres de Orson Welles apareceram nos jornais do Rio de Janeiro que noticiaram o pânico provocado pela transmissão de A Guerra dos Mundos. O Diário da Noite em sua primeira página de 06 de dezembro de 1938 noticiou "Susto Incrível Por Todo o Paiz" (sic). O Correio da Manhã publicou em sua terceira página: "A Guerra dos Mundos - Momentos de Pavor..." (sic).

Em São Paulo, a Folha da Manhã publicou: "Intenso pânico provocado nos Estados Unidos pela irradiação de A Guerra dos Mundos, de H. G. Wells". Quadrinhos de Flash Gordon começaram a ser publicados no Brasil em 1934 e filmes da série do herói também foram exibidos nos cinemas brasileiros nas décadas de 30 e 40.

O fenômeno OVNI, como tal o conhecemos hoje, veio na forma de um objeto aéreo, parecido com um dirigível, que sobrevoou vastas regiões nos Estados Unidos entre 1896 e 1897, começando pela Califórnia. O jornal San Francisco Call publicou em 23 de novembro de 1896 uma ilustração da misteriosa nave aérea.

Na noite de 25 de novembro a suposta nave reapareceu em onze lugares ao longo do estado. O dirigível misterioso continuou a ser notícia até 1897; o jornal Chicago Chronicle de 13 de abril daquele ano publicou: A Nave Aérea é vista em Iowa e o The Dallas Morning News em 19 de abril publicou um incidente em Aurora, Texas, quando a nave aérea colidiu com um moinho de vento, explodindo. O piloto, escreveu o jornal, não era um habitante desse mundo.

Outro fenômeno aéreo desconhecido surgiu em 1945, conhecido como foo fighter. Em dezembro de 1945 surgiu o primeiro artigo nos Estados Unidos dando conta da observação por pilotos aliados durante a Segunda Guerra Mundial, de bolas de fogo, que se aproximavam dos aviões. 

O fenômeno chegou a ser descrito como pratos de torta, roscas voadoras, bolhas de sabão, balões e dirigíveis. Tripulações de bombardeiros chegaram a disparar contra essas bolas de fogo, sem resultado.

Em 1946 surgiram histórias vindas da Suécia e países escandinavos, sobre a observação de vários foguetes no céu relatados a imprensa, apelidados de foguetes fantasmas, devido a sua origem desconhecida à época. Investigações conjuntas envolvendo o Estados Unidos, Reino Unido e Suécia atribuíram a grande maioria das observações a lançamentos de foguetes da extinta União Soviética. 

Surgimento de foguetes desconhecidos foram noticiados sobrevoando também o norte da Grécia pelo inglês London Daily Telegraph e por jornais gregos.

O ano de 1947 foi o marco inicial do surgimento do interesse pelos chamados discos voadores, designação popular e precursora do acrônimo UFO, criado por Edward Rupplet para objetos voadores não identificados. O chamado viral aos discos voadores começou em 1947.