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quarta-feira, setembro 14, 2022

Perguntas

Não entendo porque aquele que tem sede, não grita: “Estou com sede!

A mesma coisa acontece com aquele que tem fome, por que não grita “Estou faminto!?

Por que só se preocupam quando falta luz e não se consegue assistir televisão?

Por que não se grita: estou perdido, não sei para onde ir?

Por que sufocamos os nossos gritos?

É para não incomodar os vizinhos?

Por que buscamos a rima fácil e jamais o poema selvagem?

Por que deixamos a doença se alastrar, sem gritar: “queremos ser curados!?

Por que vivemos calados?

Por que é bonito ser taciturno?

Por que quem se desprende do rebanho é alvejado?

Por que cultuamos tudo que é covarde, tudo que é ídolo falso, tudo que morre sem alarde?

Eu grito porque machuca!

Além de ser violentado eu ainda tenho que ficar calado?

Podem me xingar, podem tentar me calar, mas sei que na minha lápide vai brilhar:

Viveu, gritou, gemeu. Jamais foi covarde!

Esperou pelas estrelas caírem do céu e como não caíram, abriu fuzilaria com as palavras até todo céu vir abaixo!...

Paulo Mohyloviski




 

MS World Discoverer



 

O MS World Discoverer foi um navio de cruzeiro projetado e construído por Schichau Unterweser, Alemanha em 1974. Em 2000, o navio colidiu com um obstáculo subaquático e foi danificado; posteriormente, foi aterrado - para evitar o naufrágio - e abandonado nas Ilhas Salomão.

O navio foi originalmente construído como BEWA Discoverer em 1974. O navio foi vendido para a BEWA Cruises fora da Dinamarca. Em julho de 1976, o navio foi vendido para a Adventure Cruises, Inc. e foi renomeado como World Discoverer

O navio também se tornou um fretamento de longo prazo para a Sociedade Expedições. Em 1976, o navio foi registrado em Cingapura. Em 1987, a Society Expedition passou a ser gerida por uma nova administração e foi renomeada como Society Expedition Cruises, com escritórios em Seattle, Estados Unidos e Alemanha. 

O novo proprietário do navio foi o Discoverer Reederei que também possui outras embarcações, como a MV Explorer. Em 1990, ela foi registrada na Libéria com o nome de World Discoverer

A embarcação tinha uma construção de casco duplo, permitindo viagens periódicas às regiões polares da Antártica para permitir que seus passageiros observassem os movimentos dos blocos de gelo e protegendo contra impactos menores. 

O navio carregava uma frota de botes infláveis, permitindo que os passageiros se aproximassem dos blocos de gelo para observação.

Durante o período de novembro a fevereiro (verão austral), o navio realizou cruzeiros no hemisfério sul e visitou lugares como Antártica, Ilhas Malvinas, Chile e Argentina. De março a maio e de agosto a outubro, o navio cruzou as ilhas do Pacífico Sul. 

Entre os meses de junho e agosto, o navio navegou pela região do Alasca e também pela fronteira russa ao redor do Mar de Bering. O World Discoverer foi classificado como uma classe de gelo sueco / finlandês 1A, permitindo que o navio resistisse a pequenos impactos de floe. O World Discoverer também tinha um alcance de cruzeiro de 13.000 km (8.100 mi), permitindo que o navio viajasse pela Passagem do Noroeste.

O navio era comandado por Oliver Kruess, que já havia tripulado como imediato. A Society Expeditions também contratou uma pequena equipe de líderes de expedições experientes para responder a perguntas turísticas sobre a região, blocos de gelo, seus movimentos e os destinos do navio. 

Uma pequena frota de botes desembarcou passageiros em várias linhas costeiras para observação da vida selvagem local na área. Cada dia compreendia normalmente duas a três expedições costeiras, lideradas por geólogos, historiadores, naturalistas e biólogos marinhos. 

O navio foi equipado com uma sala de observação, centro médico com um médico ativo, biblioteca, solário com uma pequena piscina, um pequeno centro de fitness e uma sala de palestras. 

Em 30 de abril de 2000, às 16h, horário local (0500 GMT), o navio atingiu uma grande rocha ou recife não mapeado na Passagem Sandfly, nas Ilhas Salomão. O capitão Kruess enviou um sinal de socorro, que foi recebido em Honira, a capital das Ilhas Salomão. 

Uma balsa de passageiros foi enviada para o navio e todos os passageiros foram transportados para um local seguro. O capitão então trouxe o navio para Roderick Bay depois que o navio começou a inclinar 20 graus e encostou-o para evitar o naufrágio. Após o levantamento subaquático do navio, o World Discoverer foi declarado uma perda construtiva. O navio permaneceu na Baía de Roderick desde então. 

Michael Lomax, presidente da Sociedade Expedições, parabenizou o capitão e a tripulação por suas ações heroicas e profissionais, dizendo que atuaram de "maneira exemplar" durante a crise. 

O navio estava programado para ter sua inspeção anual de doca seca em 11 de maio, quando os trabalhos de manutenção anual teriam sido concluídos. Também estavam planejadas duas suítes adicionais no convés do barco e a instalação de um novo sistema de proteção contra incêndio em todo o navio.

O World Discoverer ainda se encontra na Baía Roderick das Ilhas Nggela com uma lista de 46°. As empresas de resgate mais próximas, localizadas na Austrália, encontraram o navio saqueado por moradores e outras facções. As Ilhas Salomão estavam em guerra civil na época. 

A atividade das marés danificou o navio ainda mais. O navio tem enferrujado a superfície com muitas das janelas removidas. O navio se tornou uma atração turística para os moradores da ilha e também para outras empresas de cruzeiros que passam pelo World Discoverer, incluindo MV Princess II. Um salvamento foi tentado em 2000, mas "abandonado depois que tiros foram trocados com a tribo local.”

No rescaldo do naufrágio, a Society Expedition remodelou um navio da classe de gelo e o chamou de World Discoverer. Foi lançado em 2002, retomando os cruzeiros. A Society Expedition encerrou suas operações em junho de 2004, depois que seu novo navio foi apreendido por credores em Nome, Alasca. Duas semanas depois, a empresa entrou com um pedido de falência. Após novas mudanças de nome, o último navio agora opera como Silver Explorer.

terça-feira, setembro 13, 2022

Russell Crowe - Levou o Oscar em Gladiador

Russell Ira Crowe - Levou o Oscar em Gladiador. Nasceu em Wellington no dia 7 de abril de 1964. É um premiado ator e produtor de cinema neozelandês. 

Depois do sucesso inicial na Austrália, onde sua família mora desde sua infância, tornou-se um ator de Hollywood no meio da década de 1990; ele ganhou o Oscar de Melhor Ator em 2001 por Gladiador.

Ele foi indicado mais duas vezes ao prêmio: em 2000, um ano antes de ter vencido por o Gladiador, ele recebeu indicação por The Insider (prêmio vencido por Kevin Spacey pela atuação em American Beauty); em 2002, ele foi indicado por A Beautiful Mind (prêmio vencido por Denzel Washington por sua atuação em Training Day).

Em 7 de abril de 2003, Crowe casou-se com a atriz e cantora Danielle Spencer. Em 21 de dezembro de 2003, nasceu seu filho Charles Spencer Crowe. Em 2006, nasceu o seu segundo filho.

Os seus dois primos, Martin e Jeff Crowe, foram famosos e antigos capitães de cricket, jogo popular na Nova Zelândia.

Fora do mundo do cinema, ele foi reconhecido também por ter comprado 75 por cento das ações do South Sydney Rabbitohs, um time de rugby Ieague da Austrália por 3 milhões de dólares.

Logo na infância se mudou com sua família para o país vizinho, seus pais trabalhavam com alimentação em sets de filmagens o que possibilitou seu primeiro contato com a arte.

Começou a atuar em peças de teatro e fazer pequenas participações em séries de TV na infância e na adolescência quando ainda tinha uma banda, após decidir que queria realmente seguir em frente na carreira abandonou os estudos para trabalhar com um grupo de teatro mambembe.

Nunca teve uma formação clássica de atuação. Ganhou o primeiro papel como secundário no filme “Aprova” de 1990, pelo qual ganhou sua primeira indicação ao prêmio no cinema nacional da Austrália, após algumas atuações como coadjuvante.

Ganhou seu primeiro papel principal na película "Skinheads - a força branca" pelo qual recebeu seu primeiro prêmio, chamando atenção de Sharon Stone que atrasou as filmagens de "Rápida de mortal" para tê-lo no elenco, seu início no cinema americano.

Após alguns filmes de pouca visibilidade no seu país e nos EUA teve sua grande chance como policial Bud White no elogiado “L.A Confidential" de Curtis Hanson que recebeu várias indicações ao óscar, dois anos depois em 1999 engordou mais de 20 quilos para convencer no papel de Jefrey Wigand em "O informante" ao lado de Al Pacino que deu a ele sua primeira indicação ao óscar de melhor ator no ano 2000.

No ano seguinte voltou a cerimônia para receber a estatueta de melhor ator por “Gladiador", filme que viria a ser o mais famoso de sua carreira e o tornar conhecido pela convergência com sua vida pessoal, por ser bastante ríspido com a imprensa e todos a sua volta.

Em 2001 foi novamente indicado por "Uma mente brilhante", mesmo sendo o grande favorito não levou.

Recebeu 15 milhões por este filme. Desde então participa de filmes prestigiados nos EUA, se tornando um dos astros mais famosos e bem pagos do cinema americano.

Em 9 de março de 2005, Crowe revelou à revista Gentlemen’s Quarterly que agentes do FBI o escoltaram na 73ª edição do Academy Awards (Oscar), em 25 de março de 2001, e disseram a ele que o grupo terrorista islâmico Al-Qaeda estava à procura dele.

Crowe contou à revista que esta foi a primeira vez em que ele ouviu falar em Al-Qaeda (os ataques de 11 de setembro aconteceram depois da premiação) e comentou: "Quando cheguei a Los Angeles recebi um telefonema tarde da noite do FBI, dizendo: "Nós precisamos falar com você antes que você faça qualquer coisa. Nós temos que conversar, Sr. Crowe".

Crowe disse que eles comentaram que tudo isto tinha a ver com "alguma coisa que uma policial francesa gravou na Líbia ou Argélia…" Crowe ficou sob a proteção dos agentes do Serviço Secreto por alguns meses, enquanto fazia filmes e ia nas premiações.

(A Scotland Yard também o protegeu enquanto ele promovia o filme Proof of Life em Londres, em janeiro de 2001). Ele disse que "nunca entendeu completamente que diabos estava acontecendo". O FBI também confirmou a situação de Crowe, o que não é típico da agência, que geralmente nunca comenta nada na mídia.

Foi um dos atores cogitados para interpretar o papel de Robert Langdom, no “Código da Vinci”, que acabou ficando com Tom Hanks.

  




Eclético

Ele, 40 anos, executivo, senta-se na poltrona do avião com destino a New York e maravilha-se com uma deusa sentada junto à janela. Após 15 minutos de voo, ele não se contém:

- É a primeira vez que vai a New York?

- Não, é uma viagem habitual.

- Trabalha com moda?

- Não, viajo em função de minhas pesquisas. Sou sexóloga.

- Suas pesquisas dedicam-se a quê?

- No momento, pesquiso as características do membro masculino.

- A que conclusão chegou?

- Que os Índios são os portadores de membros com as dimensões mais avantajadas e os Árabes são os que permanecem mais tempo no coito. Logo, são eles que proporcionam mais prazer às suas parceiras. Desculpe-me, senhor... eu estou aqui falando, mas não sei o seu nome...

- Oh! Muito prazer, Mohamed Pataxó!





Guerra de Canudos - Movimento religioso liderado por Antônio Conselheiro

Guerra de Canudos - Movimento religioso liderado por Antônio ConselheiroGuerra de Canudos é um filme brasileiro de 1997, do gênero drama, dirigido por Sérgio Rezende. É baseado no célebre episódio real da história brasileira, a Guerra de Canudos, na qual o exército brasileiro enfrentou os integrantes de um movimento religioso liderado por Antônio Conselheiro, representado no filme pelo ator José Wilker, e que durou de 1896 a 1897 e terminou com o massacre dos insurgentes pelas tropas federais. O filme foi orçado em 6 milhões de dólares, e consumiu quase quatro anos de trabalho.

Foi exibido em forma de minissérie pela Rede Globo, entre 16 de dezembro e 19 de dezembro de 1997, em 4 capítulos, sendo a primeira vez que a emissora adaptou a exibição de um longa-metragem neste formato, expediente que passou a ser utilizado com mais frequência em anos posteriores.

Uma família sertaneja se divide quando a filha mais velha, Luíza (Cláudia Abreu), se recusa a acompanhar os pais na peregrinação liderada por Antônio Conselheiro. Luíza foge e se torna prostituta, passando a viver de forma independente.

Sua família migra para Belo Monte, região de Canudos, onde Antônio Conselheiro e seus fiéis procuram resistir aos ataques dos soldados federais enviados para acabar com o povoado. A situação do Nordeste brasileiro, no final do século XIX, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência e abandono político afetavam os nordestinos, principalmente, a população mais carente.

Toda essa situação, em conjunto com o fanatismo religioso, desencadeou um grave problema social. Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, foi iniciado este conflito civil. Ele teve a duração de quase um ano, até 5 de outubro de 1897, e, devido à força adquirida, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego.

O beato Conselheiro, homem que passou a ser conhecido logo depois da Proclamação da República, era quem liderava este movimento. Ele acreditava que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e também com os pecados republicanos, entre estes, estavam o casamento civil e a cobrança de impostos.

Com estas ideias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de adeptos que acreditavam que seu líder realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza na qual se encontravam.

Este é o registro do conflito que se opôs aos soldados do Presidente Prudente de Morais pelos boatos reunidos em torno de Antônio Conselheiro. Luíza lutava contra o povo de seu pai, obrigados a comer qualquer tipo de animal que aparecia em sua frente. Na luta, o marido de Luíza morre, então ela começa a se prostituir para os soldados, até que um deles se apaixona por ela.

Luíza se apaixona também pelo soldado. Após sua mãe ser assassinada, Luíza luta junto das pessoas de Canudos, em um dado momento acaba matando seu novo amante.

O filme acaba com Luíza e sua irmã rezando no meio dos destroços de Canudos.

Figurante ilustre

O futebolista Daniel Alves, natural de Juazeiro, aparece como figurante no longa. Segundo o próprio jogador: "Eles estavam gravando lá o filme e precisavam de pessoas para trabalhar como figurantes. E pelo trabalho eles davam a alimentação e R$ 5,00 ou R$ 10,00 por dia. Então ninguém queria perder essa boquinha. Consegui sair no filme. Mas acho que ninguém vai me conhecer porque eu estava ali no meio de todo mundo. Mas foi muito legal”.

O filme conta ainda com os astros: Paulo Betti como Zé Lucena, Marieta Severo como Penha, esposa de Zé Lucena e mãe de Luiza, Selton Melo como Ten. Luís Gama que se apaixona por Luiza, Tuca Andrade como Arimateia e foi esposo de Luiza, Tonico Pereira como o Cel. Antônio Moreira César e outros...



 

Busca Implacável - Filme Estrelado por Liam Neeson

 


 

Busca Implacável - Filme Estrelado por Liam Neeson - Busca Implacável é um filme de ação e suspense francês de 2008, escrito por Luc Bensson e Robert Mark Kamen, e dirigido por Pierre Morel.

É estrelado por Liam Neeson, Maggie Grace, Famke Janssen, Katie Cassidy, Leland Orser e Holly Valance.

Neeson interpreta Bryan Mills, um ex-agente da CIA que procura rastrear sua filha adolescente Kim (Grace) e sua melhor amiga Amanda (Cassidy) depois que as duas garotas são sequestradas por traficantes de seres humanos da máfia albanesa enquanto viajam pela França durante as férias.

Busca Implacável arrecadou mais de US$ 226 milhões. Inúmeros meios de comunicação citaram o filme como um ponto de virada na carreira de Liam Neeson que o redefiniu e transformou em uma estrela de cinema de ação.

O primeiro filme da série de filmes Busca Implacável foi seguido por duas sequências – Busca Implacável 2 e 3 - lançadas em 2012 e 2014, respectivamente.

Uma série de televisão estreou em 2017 na NBC, com Clive Standen interpretando Bryan Mills.

Agente do governo deixa o emprego para passar mais tempo com a filha que teve com sua ex-mulher.

Para sobreviver, começa a trabalhar como segurança particular.

Quando sua filha lhe pede autorização para viajar a Paris com uma amiga, ele nega, mas ela desobedece a proibição, e logo ambas desaparecem.

O filme foi produzido pela EuropaCorp de Luc Besson. Pierre Morel já havia trabalhado como diretor de fotografia para Besson, e eles também haviam colaborado na estreia na direção de Morel, Banlieue 13.

Besson lançou a ideia de Busca Implacável uma noite durante um jantar e Morel imediatamente se apegou à ideia de um pai lutando para proteger sua filha.

Jeff Bridges foi escalado como Bryan Mills, mas depois ele saiu do projeto e Liam Neeson aceitou o papel, tendo que desempenhar um papel mais exigente fisicamente do que costumava fazer. 

segunda-feira, setembro 12, 2022

Naufrágio do Titanic



Titanic acabou entrando para a história como um dos navios mais famosos de todos os tempos. Por mais de cem anos tem sido a inspiração para obras de ficção e não-ficção. Ele é lembrado em monumentos para os mortos e em museus que exibem artefatos tirados dos destroços. 

Logo em seguida ao naufrágio, cartões postais memoriais foram vendidos aos milhares, assim como memorabilias que iam de latas de doces, pratos, até ursos de pelúcia pretos de luto. Vários sobreviventes escreveram relatos sobre suas experiências, porém foi apenas em 1955 que o primeiro livro historicamente preciso foi publicado: A Night to Remenber (Uma Noite para Recordar) de Walter Lord.

Uma das mais persistentes histórias a respeito do navio era o mito de que ele era "inafundável", iniciado com o rumor de que no dia de seu lançamento algum funcionário da empresa supostamente afirmara que "Nem mesmo Deus poderia afundar este navio". No entanto, Titanic nunca foi descrito como inafundável até depois de seu naufrágio. 

De acordo com o sociólogo britânico Richard Howells, este talvez seja o maior mito em torno do Titanic. Segundo ele, esse entendimento foi essencialmente uma invenção da cultura popular para fornecer um significado moral ao acidente. Desta forma, a história do Titanic se tornou mítica após o seu afundamento: "É um mito retrospectivo, e isso faz com que seja uma história melhor. 

Se um homem em seu orgulho constrói um navio inafundável (como Prometeu roubando o fogo dos deuses), faz sentido mítico perfeito que Deus esteja tão irritado com tal afronta a ponto de afundar o navio com tudo dentro [...] Contrariamente à interpretação popular, a White Star Line em momento algum fez quaisquer reivindicações substantivas de que o Titanic era inafundável e ninguém realmente falou sobre o navio ser inafundável até depois do acidente". 

A utilização de imagens do Olympic para noticiar o naufrágio do irmão também alimentou teorias de conspiração e mistérios a seu respeito, isso porque o Titanic não havia sido grande notícia até afundar. Simon McCallum, curador do British Film Institute, afirma que isso fez com que cineastas projetassem "suas próprias narrativas sobre o evento a partir deste ponto de partida".

O primeiro filme sobre o desastre, Saved from the Titanic (Salvo do Titanic), foi lançado apenas 29 dias depois do naufrágio e era estrelado pela atriz e sobrevivente Dorothy Gibson. O filme britânico A Night to Remember (Uma Noite para Recordar) de 1958, baseado no livro homônimo, é ainda considerado por muitos como a versão mais historicamente precisa do naufrágio. 

O filme de maior sucesso financeiro é Titanic de 1997, que se tornou a maior bilheteria da história na época e venceu onze Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor.

O desastre do Titanic é lembrado por uma grande variedade de memoriais e monumentos em homenagens às vítimas, erguidos em países de língua inglesa, principalmente nas cidades que sofreram as maiores perdas. Elas incluem Southampton, Belfast e Liverpool no Reino Unido, Nova Iorque e Washington D.C nos Estados Unidos, e Cobh (antiga Queenstown) na Irlanda. 

Muitos museus ao redor do mundo têm exibições sobre o Titanic. Na Irlanda do Norte, o principal é o centro turístico Titanic Belfast, inaugurado em março de 2012, erguido no mesmo local onde os três navios da Classe Olympic foram construídos.

A RMS Titanic Inc., que está autorizada a retirar partes dos destroços, tem uma exibição permanente sobre o navio no Luxor Hotel em Las Vegas, contando inclusive com um pedaço de 22 toneladas do casco. A empresa também organiza uma exibição que viaja ao redor do mundo. 

Em Halifax, o Museu Marítimo do Atlântico mostra artefatos recuperados do mar alguns dias depois do naufrágio, que incluem pedaços de madeira dos painéis que adornavam a Sala de Estar da Primeira Classe e uma espreguiçadeira original, além de objetos retirados dos corpos das vítimas. 

O centenário do Titanic, em 2012, foi marcado e celebrado por peças teatrais, programas de rádio, documentários, exibições e viagens especiais para o local do desastre, junto com selos e moedas comemorativas.

Danos da colisão do Titanic com iceberg


Danos da colisão do Titanic com iceberg. O Titanic já estava começando a inclinar apenas minutos depois da colisão.

Smith e Andrews foram para os conveses inferiores investigar os danos, descobrindo que os depósitos de carga, sala dos correios e quadra de squash já estavam inundadas, enquanto a sala das caldeiras nº 6 já tinha mais de quatro metros de água e a sala nº 5 também já estava começando a ser inundada. 

Estima-se que aproximadamente sete toneladas de água estavam entrando no navio por segundo, quinze vezes mais do que as bombas eram capazes de expelir. 

Em apenas 45 minutos, mais de treze mil toneladas de água já tinham entrado na embarcação. 

Andrews logo percebeu que o Titanic estava condenado; ele e Smith voltaram para a ponte, onde o engenheiro informou os oficiais sobre a situação, aconselhou o lançamento imediato dos botes salva-vidas e estimou que o navio afundasse em pouco mais de uma hora.

O impacto do iceberg havia entortado as placas de aço do casco e causadas seis pequenas aberturas, com todas juntas equivalente a uma área de pouco mais de um metro quadrado de todo o navio.

A maior abertura tinha por volta de doze metros de comprimento e aparentemente seguiu a linhas das placas de aço. 

As placas na parte central do navio eram mantidas unidas por três fileiras de rebites feitos de aço de carbono, porém as placas da proa e popa ficavam presas por duas linhas de rebites feitos com ferro forjado, que segundo especialistas estavam no limite da tensão antes mesmo da colisão. 

Esse segundo tipo de rebite era mais propenso a sair do lugar em situações de grande tensão, ainda mais sob um frio extremo como na noite em que o Titanic afundou.

Acima da linha d'água, havia pouquíssimos sinais da colisão. Os comissários no salão de jantar da primeira classe haviam sentido um tremor, que eles pensaram ter sido causados pela quebra de uma das lâminas das hélices.

Muitos passageiros da primeira e segunda classe sentiram uma batida ou tremor, porém não sabiam do que se tratava.

Aqueles nos conveses inferiores, principalmente tripulantes e passageiros da terceira classe perto do local da colisão, sentiram o impacto da batida bem mais diretamente.



Primeiras ações após a colisão do Titanic

Primeiras ações após a colisão do Titanic. Às 0h05min já do dia 15 de abril, Smith deu ordem para que os botes fossem preparados e os passageiros acordados.

Ele ordenou que Phillips e Bride começassem a enviar pedidos de socorro, que erroneamente direcionaram os navios de resgate para uma posição 21 km distante de onde o Titanic realmente estava. 

Os comissários de bordo logo foram bater de porta em porta chamando os passageiros e pedindo para que eles fossem para o convés dos botes. 

O tratamento recebido dependia da posição social; os comissários da primeira classe cuidavam cada um de apenas algumas cabines, então eles podiam ajudar os passageiros a se vestirem e irem para o convés, enquanto os comissários da segunda e terceira classe tinham de percorrer várias cabines rapidamente, rudemente acordar os passageiros e mandá-los colocarem coletes salva-vidas. 

Apesar das ordens, muitos passageiros e tripulantes estavam relutantes em atender aos pedidos, por não acreditarem que o Titanic estava em perigo ou por não quererem sair no frio da noite.

Não foi dito que o navio estava afundando, porém algumas pessoas perceberam que ele estava inclinando.

No convés a tripulação iniciou o preparo dos botes, porém era difícil ouvir qualquer coisa devido ao barulho do vapor das caldeiras que estava sendo evacuado pelas chaminés. 

O som era tão alto que tiveram que usar sinais de mão para se comunicarem. Além disso, eles estavam mal preparados para uma emergência já que o treinamento com botes havia sido mínimo.

Esses barcos supostamente estariam com suprimentos de emergência, porém muitos passageiros posteriormente descobriram que tinham recebido apenas provisões parciais, apesar dos esforços do padeiro chefe Charles Joughin e sua equipe.

Nenhum exercício de emergência havia sido realizado no Titanic desde sua partida de Southampton. 

Tudo isso foi piorado pela aparente indecisão, insegurança e paralisia de Smith, que falhou em dar certas ordens, não organizou a tripulação e negligenciou informações cruciais sobre a real situação do navio.



Botes lançados do Titanic

O preenchimento dos botes salva-vidas começou por volta das 0h20min. O segundo oficial Lightoller se dirigiu ao capitão e sugeriu que a evacuação fosse iniciada com as mulheres e crianças.

Smith, ainda em estado de paralisia concordou com a cabeça e disse "coloque as mulheres e crianças e abaixe-os". 

Lightoller assumiu o lançamento dos botes no lado bombordo enquanto Murdoch ficou encarregado do lado estibordo.

Entretanto, os dois homens interpretaram as ordens de maneira diferente: o primeiro-oficial entendeu que eram mulheres e crianças primeiro, enquanto o segundo oficial presumiu que eram mulheres e crianças apenas

Dessa forma, Lightoller lançava seus botes caso não houvesse nenhuma mulher por perto para embarcar, enquanto Murdoch por sua vez permitia a entrada de homens depois de embarcadas todas as mulheres e crianças. 

Nenhum dos dois sabia a capacidade exata dos barcos e temeram superlotá-los, assim vários botes foram abaixados com menos da metade de sua capacidade total.

Pouquíssimos passageiros estavam inicialmente dispostos a embarcar nos botes e os oficiais tiveram grande dificuldade em persuadi-los. Eles eram em sua enorme maioria membros da primeira classe. 

Ismay sabia da necessidade de urgência na evacuação e correu pelo lado estibordo do convés superior pedindo para as pessoas embarcarem.

Algumas mulheres, casais e homens solteiros foram persuadidos a embarcar no bote nº 7, que foi o primeiro a ser lançado ao mar por volta das 0h45min com apenas 28 pessoas.

Nos conveses inferiores a situação era bem mais alarmante. Os tripulantes das salas das caldeiras nº 5 e 6 estavam lutando por suas vidas enquanto ao mesmo tempo tentavam impedir que o vapor das caldeiras não entrasse em contato com água congelante do oceano, algo que poderia ocasionar uma explosão. 

A sala da caldeira nº 4 começou a ser inundada por volta das 1h20min, inicialmente pelo chão, indicando que o iceberg possivelmente também danificou a parte inferior do casco. 

Mais para a popa, o engenheiro chefe Bell e seus colegas continuaram trabalhando nos geradores elétricos do navio a fim de manter as luzes e o rádio funcionando. 

Eles aparentemente permaneceram em seus postos até o fim, garantindo que o Titanic permanecesse iluminado até os minutos finais.

No convés superior o lançamento dos botes continuou com o de nº 6 às 0h55hmin, também com apenas 28 pessoas. Os barcos continuaram a ser abaixados em intervalos de alguns minutos em ambos os lados, porém a grande maioria estava sem lotação total. 

O nº 5 tinha 41 pessoas, o nº 3 foi com 32, o nº 8 com 39 e o nº 1 com apenas 12 de uma capacidade total de 40. A evacuação não ocorreu calmamente e alguns passageiros se feriram. 

A descida dos botes também era perigosa, com o nº 6 quase sendo inundado por água que saia do navio e o nº 3 tendo seus turcos emperrados.

A seriedade da situação ficou aparente para os passageiros por volta das 1h20min, quando muitos começaram a se despedir e maridos a levar suas esposas para os botes.

Fogos de artifício sinalizadores eram disparados periodicamente para tentar atrair a atenção de algum navio por perto enquanto os operadores de rádio continuavam a mandar pedidos de socorro CQD. 

Phillips começou a usar o recém instaurado SOS. Várias embarcações responderam aos chamados do Titanic, incluindo seu irmão Olympic, porém o mais perto era o RMS Carpathia, a 93 km de distância.

Até então, a grande maioria dos passageiros que tinham conseguido embarcar nos botes eram da primeira e segunda classe.

Poucas pessoas da terceira classe tinham conseguido chegar ao convés superior, com a maioria se perdendo nos labirintos de corredores ou ficando presos atrás de grades que segregavam as acomodações da terceira classe daquelas da primeira e segunda. 

Aparentemente em pelo menos em alguns lugares, a tripulação do Titanic ativamente impediu que os passageiros da terceira classe escapassem, com barreiras trancadas e vigiadas por tripulantes a fim de impedir que as pessoas corressem para os botes.

À aproximadamente 1h30min, o Titanic estava adernando para bombordo e sua inclinação aumentando. Os botes restantes foram preenchidos rapidamente e com uma lotação mais próxima da capacidade total. 

O nº 11 foi lançado com cinco pessoas a mais do que podia carregar, quase sendo inundado por uma das saídas de exaustão das bombas.

O nº 13 por muito pouco não teve o mesmo problema, porém enfrentou dificuldades em soltar suas cordas; ele acabou indo para embaixo do nº 15, que estava sendo abaixado, no entanto os ocupantes do barco conseguiram cortar as cordas em tempo. 

O pânico já estava se alastrando entre os passageiros, com o quinto oficial Lowe sendo forçado a disparar seu revólver no ar para impedir que pessoas pulassem em seu bote, o nº 14. 

O último barco lançado com sucesso foi o desmontável D às 2h05min com apenas 20 pessoas a bordo com mais duas pulando nele enquanto estava sendo abaixado. 

A água já havia alcançado o convés dos botes e o castelo da proa estava totalmente submerso. Smith fez uma última inspeção pelo convés, liberou Bride e Phillips de suas funções e anunciou para a tripulação que "Agora é cada homem por si"..