O Futuro da Humanidade: Mudanças Físicas, Avanços Médicos e a Sombra da Indústria da Doença Evolução Humana: O Que o Futuro Reserva para as Mulheres?
Segundo
projeções baseadas em estudos evolucionistas, a mulher média em 2409 será
aproximadamente 2 cm mais baixa, 1 kg mais pesada, dará à luz seu primeiro
filho cinco meses mais cedo e entrará na menopausa dez meses mais tarde do que
as mulheres de hoje. 
Essas
mudanças indicam que as mulheres do futuro serão levemente mais baixas e
robustas, com corações mais saudáveis e um período reprodutivo mais longo. 
Essas
previsões derivam de extensas pesquisas que demonstram que o processo evolutivo
continua a moldar a espécie humana, contrariando a ideia de que a evolução
parou.
Os
avanços médicos têm permitido que muitas pessoas, que no passado poderiam ter
morrido jovens devido a doenças ou condições genéticas, alcancem a terceira
idade. Isso levou à crença equivocada de que a seleção natural deixou de atuar
sobre os seres humanos, interrompendo sua evolução. 
"Isso
é simplesmente falso", afirma Stephen Stearns, biólogo evolucionista da
Universidade de Yale. Segundo ele, embora a sobrevivência não seja mais o
principal fator de seleção, as diferenças na reprodução ainda influenciam a
transmissão de traços genéticos.
Para
investigar essa questão, Stearns e sua equipe analisaram dados do Framingham
Heart Study, um estudo longitudinal iniciado em 1948 que acompanha o histórico
médico de mais de 14 mil residentes de Framingham, Massachusetts, abrangendo
três gerações. 
A
pesquisa revelou que mulheres com maior número de filhos tendem a apresentar
características específicas, como estatura mais baixa e maior peso corporal,
que são passadas às gerações futuras. 
Essas
descobertas sugerem que a seleção natural continua a atuar, moldando sutilmente
o fenótipo humano ao longo do tempo. Além disso, estudos recentes indicam que
fatores ambientais, como mudanças climáticas e dietas ricas em calorias, também
influenciam essas transformações. 
Por
exemplo, a exposição prolongada a poluentes e alterações nos padrões
alimentares podem estar contribuindo para o aumento de peso e mudanças no
sistema endócrino, que regula a reprodução. Esses dados reforçam a ideia de que
a evolução humana é um processo dinâmico, impulsionado tanto por fatores
genéticos quanto ambientais.
A Crise da Visão: Uma Nova Abordagem ou Teoria da Conspiração?
Enquanto
a ciência explora o futuro da humanidade, problemas de saúde atuais, como a
perda de visão, continuam a desafiar a medicina. Muitos pacientes relatam que,
mesmo com o uso de óculos e colírios receitados, a deterioração da visão não é
interrompida, apenas desacelerada. 
Em
resposta a essas queixas, um grupo de cientistas especializados em oftalmologia
formou o Vision System Quantum (VSQ), uma organização não reconhecida pelas autoridades
de saúde dos Estados Unidos e cuja eficácia é questionada pela Academia
Nacional de Ciências.
O VSQ
alega que a perda de visão, incluindo condições como glaucoma e degeneração
macular, está diretamente relacionada ao uso inadequado dos olhos e, surpreendentemente,
aos próprios tratamentos convencionais, como óculos e colírios. 
Segundo
o grupo, esses métodos, amplamente comercializados, não curam as doenças
oculares, mas apenas retardam sua progressão, garantindo lucros contínuos para
a indústria farmacêutica e óptica.
Os
pesquisadores do VSQ afirmam ter desenvolvido um método baseado em teorias
recentes da mecânica quântica que permite a recuperação total da visão - o que
chamam de “recuperação 20/20”. Esse método, que não envolve cirurgias ou medicamentos,
consiste em treinamentos diários para os olhos. 
Em um
vídeo promocional (disponível apenas em inglês, sem legendas, o que limita o
acesso a públicos não anglófonos), o grupo apresenta suas teses e depoimentos
de voluntários que testaram o programa, alegando melhorias significativas.
No
entanto, as alegações do VSQ são controversas. A falta de reconhecimento
oficial e a ausência de estudos revisados por pares levantam dúvidas sobre a
validade científica do método. Além disso, a sugestão de que a indústria óptica
intencionalmente evita curas para manter lucros alimenta teorias
conspiratórias, que carecem de evidências sólidas. 
Embora
seja verdade que o mercado de óculos e colírios movimenta bilhões de dólares
anualmente, afirmar que a indústria sabota curas exige provas concretas, como
documentos internos ou registros de práticas antiéticas, que até o momento não
foram apresentados.
A Indústria da Doença: Lucro Versus Cura?
As
acusações do VSQ ecoam em outras áreas da saúde, onde a chamada “indústria da
doença” é frequentemente questionada. A lógica é simples: para algumas
indústrias farmacêuticas, tratar doenças cronicamente pode ser mais lucrativo
do que oferecer curas definitivas. 
Um
exemplo frequentemente citado é o tratamento da AIDS. Embora os coquetéis
antirretrovirais tenham transformado a infecção pelo HIV em uma condição
crônica gerenciável, os investimentos em uma cura definitiva diminuíram nas
últimas décadas. 
Em
2023, a Organização Mundial da Saúde relatou que apenas 1,5% dos fundos globais
para pesquisa em HIV foram destinados a estudos sobre cura, enquanto a maior
parte se concentra em tratamentos de longo prazo. Outro caso polêmico é o
câncer, uma das doenças mais temidas da atualidade. 
Apesar
de avanços significativos, como terapias-alvo e imunoterapias, a cura para
muitos tipos de câncer permanece elusiva. Rumores sobre vacinas supostamente
reprimidas, como a vacina cubana contra câncer de pulmão (Cimavax), alimentam
teorias conspiratórias. 
Desenvolvida
em Cuba, a Cimavax é uma vacina terapêutica que estimula o sistema imunológico
a combater tumores de pulmão, mas não é uma cura universal, como algumas
narrativas sugerem. 
A
vacina, aprovada em alguns países, enfrenta barreiras regulatórias e logísticas
em mercados como os Estados Unidos, mas não há evidências sólidas de que sua
disseminação seja bloqueada por interesses comerciais.
Por
outro lado, é inegável que a indústria farmacêutica é um setor multibilionário.
Em 2024, o mercado global de medicamentos atingiu um valor estimado de 1,5
trilhão de dólares, segundo a consultoria IQVIA. 
A
dependência de tratamentos contínuos para condições crônicas, como diabetes,
hipertensão e doenças autoimunes, garante lucros estáveis. Contudo, atribuir a
ausência de curas exclusivamente a interesses comerciais ignora a complexidade
do desenvolvimento de medicamentos, que envolve altos custos, décadas de
pesquisa e taxas de fracasso superiores a 90% em ensaios clínicos.
O Que Pensar Disso Tudo?
As
questões levantadas pelo VSQ e pelas críticas à indústria farmacêutica oscilam
entre preocupações legítimas e especulações conspiratórias. Por um lado, é
razoável questionar os incentivos econômicos que moldam o sistema de saúde. 
Por
outro, alegações de que curas são sistematicamente suprimidas exigem evidências
robustas, que muitas vezes não acompanham essas narrativas. A ciência avança
por meio de transparência, revisão por pares e replicação de resultados, e
qualquer método ou vacina que prometa resultados revolucionários deve ser
submetido a esse rigor.
Quanto
à indústria farmacêutica, o debate sobre lucro versus cura permanece aberto,
mas é crucial equilibrar o questionamento com a confiança em instituições que,
apesar de imperfeitas, salvaram bilhões de vidas por meio de vacinas,
antibióticos e outros avanços médicos.
E você,
o que acha disso tudo? Acredita que a indústria da saúde prioriza o lucro em
detrimento da cura? Ou será que essas acusações são apenas teorias da
conspiração sem fundamento? 

 
 








 
 
 
 
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