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terça-feira, setembro 16, 2025

A indústria dos olhos! Sua visão piora mesmo com um óculos bom?



O Futuro da Humanidade: Mudanças Físicas, Avanços Médicos e a Sombra da Indústria da Doença Evolução Humana: O Que o Futuro Reserva para as Mulheres?

Segundo projeções baseadas em estudos evolucionistas, a mulher média em 2409 será aproximadamente 2 cm mais baixa, 1 kg mais pesada, dará à luz seu primeiro filho cinco meses mais cedo e entrará na menopausa dez meses mais tarde do que as mulheres de hoje.

Essas mudanças indicam que as mulheres do futuro serão levemente mais baixas e robustas, com corações mais saudáveis e um período reprodutivo mais longo.

Essas previsões derivam de extensas pesquisas que demonstram que o processo evolutivo continua a moldar a espécie humana, contrariando a ideia de que a evolução parou.

Os avanços médicos têm permitido que muitas pessoas, que no passado poderiam ter morrido jovens devido a doenças ou condições genéticas, alcancem a terceira idade. Isso levou à crença equivocada de que a seleção natural deixou de atuar sobre os seres humanos, interrompendo sua evolução.

"Isso é simplesmente falso", afirma Stephen Stearns, biólogo evolucionista da Universidade de Yale. Segundo ele, embora a sobrevivência não seja mais o principal fator de seleção, as diferenças na reprodução ainda influenciam a transmissão de traços genéticos.

Para investigar essa questão, Stearns e sua equipe analisaram dados do Framingham Heart Study, um estudo longitudinal iniciado em 1948 que acompanha o histórico médico de mais de 14 mil residentes de Framingham, Massachusetts, abrangendo três gerações.

A pesquisa revelou que mulheres com maior número de filhos tendem a apresentar características específicas, como estatura mais baixa e maior peso corporal, que são passadas às gerações futuras.

Essas descobertas sugerem que a seleção natural continua a atuar, moldando sutilmente o fenótipo humano ao longo do tempo. Além disso, estudos recentes indicam que fatores ambientais, como mudanças climáticas e dietas ricas em calorias, também influenciam essas transformações.

Por exemplo, a exposição prolongada a poluentes e alterações nos padrões alimentares podem estar contribuindo para o aumento de peso e mudanças no sistema endócrino, que regula a reprodução. Esses dados reforçam a ideia de que a evolução humana é um processo dinâmico, impulsionado tanto por fatores genéticos quanto ambientais.

A Crise da Visão: Uma Nova Abordagem ou Teoria da Conspiração?

Enquanto a ciência explora o futuro da humanidade, problemas de saúde atuais, como a perda de visão, continuam a desafiar a medicina. Muitos pacientes relatam que, mesmo com o uso de óculos e colírios receitados, a deterioração da visão não é interrompida, apenas desacelerada.

Em resposta a essas queixas, um grupo de cientistas especializados em oftalmologia formou o Vision System Quantum (VSQ), uma organização não reconhecida pelas autoridades de saúde dos Estados Unidos e cuja eficácia é questionada pela Academia Nacional de Ciências.

O VSQ alega que a perda de visão, incluindo condições como glaucoma e degeneração macular, está diretamente relacionada ao uso inadequado dos olhos e, surpreendentemente, aos próprios tratamentos convencionais, como óculos e colírios.

Segundo o grupo, esses métodos, amplamente comercializados, não curam as doenças oculares, mas apenas retardam sua progressão, garantindo lucros contínuos para a indústria farmacêutica e óptica.

Os pesquisadores do VSQ afirmam ter desenvolvido um método baseado em teorias recentes da mecânica quântica que permite a recuperação total da visão - o que chamam de “recuperação 20/20”. Esse método, que não envolve cirurgias ou medicamentos, consiste em treinamentos diários para os olhos.

Em um vídeo promocional (disponível apenas em inglês, sem legendas, o que limita o acesso a públicos não anglófonos), o grupo apresenta suas teses e depoimentos de voluntários que testaram o programa, alegando melhorias significativas.

No entanto, as alegações do VSQ são controversas. A falta de reconhecimento oficial e a ausência de estudos revisados por pares levantam dúvidas sobre a validade científica do método. Além disso, a sugestão de que a indústria óptica intencionalmente evita curas para manter lucros alimenta teorias conspiratórias, que carecem de evidências sólidas.

Embora seja verdade que o mercado de óculos e colírios movimenta bilhões de dólares anualmente, afirmar que a indústria sabota curas exige provas concretas, como documentos internos ou registros de práticas antiéticas, que até o momento não foram apresentados.

A Indústria da Doença: Lucro Versus Cura?

As acusações do VSQ ecoam em outras áreas da saúde, onde a chamada “indústria da doença” é frequentemente questionada. A lógica é simples: para algumas indústrias farmacêuticas, tratar doenças cronicamente pode ser mais lucrativo do que oferecer curas definitivas.

Um exemplo frequentemente citado é o tratamento da AIDS. Embora os coquetéis antirretrovirais tenham transformado a infecção pelo HIV em uma condição crônica gerenciável, os investimentos em uma cura definitiva diminuíram nas últimas décadas.

Em 2023, a Organização Mundial da Saúde relatou que apenas 1,5% dos fundos globais para pesquisa em HIV foram destinados a estudos sobre cura, enquanto a maior parte se concentra em tratamentos de longo prazo. Outro caso polêmico é o câncer, uma das doenças mais temidas da atualidade.

Apesar de avanços significativos, como terapias-alvo e imunoterapias, a cura para muitos tipos de câncer permanece elusiva. Rumores sobre vacinas supostamente reprimidas, como a vacina cubana contra câncer de pulmão (Cimavax), alimentam teorias conspiratórias.

Desenvolvida em Cuba, a Cimavax é uma vacina terapêutica que estimula o sistema imunológico a combater tumores de pulmão, mas não é uma cura universal, como algumas narrativas sugerem.

A vacina, aprovada em alguns países, enfrenta barreiras regulatórias e logísticas em mercados como os Estados Unidos, mas não há evidências sólidas de que sua disseminação seja bloqueada por interesses comerciais.

Por outro lado, é inegável que a indústria farmacêutica é um setor multibilionário. Em 2024, o mercado global de medicamentos atingiu um valor estimado de 1,5 trilhão de dólares, segundo a consultoria IQVIA.

A dependência de tratamentos contínuos para condições crônicas, como diabetes, hipertensão e doenças autoimunes, garante lucros estáveis. Contudo, atribuir a ausência de curas exclusivamente a interesses comerciais ignora a complexidade do desenvolvimento de medicamentos, que envolve altos custos, décadas de pesquisa e taxas de fracasso superiores a 90% em ensaios clínicos.

O Que Pensar Disso Tudo?

As questões levantadas pelo VSQ e pelas críticas à indústria farmacêutica oscilam entre preocupações legítimas e especulações conspiratórias. Por um lado, é razoável questionar os incentivos econômicos que moldam o sistema de saúde.

Por outro, alegações de que curas são sistematicamente suprimidas exigem evidências robustas, que muitas vezes não acompanham essas narrativas. A ciência avança por meio de transparência, revisão por pares e replicação de resultados, e qualquer método ou vacina que prometa resultados revolucionários deve ser submetido a esse rigor.

Quanto à indústria farmacêutica, o debate sobre lucro versus cura permanece aberto, mas é crucial equilibrar o questionamento com a confiança em instituições que, apesar de imperfeitas, salvaram bilhões de vidas por meio de vacinas, antibióticos e outros avanços médicos.

E você, o que acha disso tudo? Acredita que a indústria da saúde prioriza o lucro em detrimento da cura? Ou será que essas acusações são apenas teorias da conspiração sem fundamento? 

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