"Acordo preenchido por pensamentos vossos.
Vossa imagem, e os prazeres inebriantes da noite passada não dão descanso aos meus sentidos.
Doce e emocionante Joséphine, que estranho poder tendes sobre meu coração!
Estás zangada comigo? Estás infeliz? Estás incomodada?
Minha alma está quebrada de desgosto e meu amor por vós nega-me repouso. Mas como posso descansar, quando cedo à sensação que me esmaga o ser, quando bebo dos vossos lábios e do vosso coração uma chama entorpecente? Sim! Uma noite ensinou-me quão aquém da realidade fica vosso retrato!
Começais
ao meio dia: em três horas irei ver-vos novamente. Até lá mil beijos, mio dolce
amore, mas não me devolvas nenhum porque me incendeiam a alma".
(Napoleão Bonaparte para
Joséphine de Beauharnais, em 1795).
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