Oswald Pohl
nasceu no dia 30 de junho de 1892 na cidade alemã de Duisburg. Foi um oficial
da Schutzsteffel (SS) nazista responsável pelo extermínio em
massa de judeus em campos de concentração durante a Segunda Guerra
Mundial, através do controle, administração e exploração econômica destes
campos.
Após a graduação na escola secundária em 1912, Pohl se integrou à marinha alemã onde serviu durante na Primeira Guerra Mundial no Mar Báltico e na costa de Flandres.
Ao fim da guerra, estudou comércio e direito, mas deixou a universidade para se integrar aos Freikorps, os Corpos Livres de voluntários armados que surgiram na Alemanha entre o fim da guerra e a formação do Reichswehr.
Em Berlim, foi aceito na nova marinha do
pós-guerra e transferido para a Polônia.
Em 1925 Pohl se tornou membro das SA, a tropa paramilitar do partido nazista, filiando-se ao partido no ano seguinte.
Ele conheceu Heinrich Himmler em 1933 e tornou-se seu protegido,
sendo nomeado chefe do departamento de administração do escritório do
Reichsfuhrer, recebendo a patente de SS-Standartenfuhrer em 1934 e
passando a se envolver com o planejamento e administração de campos de
concentração.
A partir de 1935 Pohl começou a realizar as
funções de supervisor dos campos e em 1939 tornou-se chefe dos principais
departamentos nazistas ligados à construção, administração, exploração
econômica e orçamento relativos a estes campos, decidindo pela distribuição de
prisioneiros obrigados a trabalho forçado e seu “aluguel’ para outras
atividades, como fez particularmente em Mauthausen, até 1944.
Foi promovido a SS-Obergruppenfuhrer e
general das Waffen-SS em 1942 e dois anos depois se tornou chefe
administrativo das próprias Waffen-SS.
No fim da guerra, Pohl fugiu e escondeu-se na Baviera e depois nos subúrbios de Bremen, onde foi encontrado e preso pelos britânicos em 27 de maio de 1946.
No ano seguinte foi julgado por um tribunal militar americano e condenado à morte por crimes de guerra, crimes contra a humanidade e assassinatos em massa cometidos em campos de concentração pela SS, dos quais tinha o comando administrativo geral.
Entretanto,
não foi executado imediatamente, tendo a oportunidade de fazer vários apelos
jurídicos e humanitários até à Igreja Católica, com quem se reconciliou após
tê-la abandonado em 1935.
Após diversas revisões do processo e apelações
negadas, Oswald Pohl foi finalmente enforcado na prisão de Landsberg em 7
de junho de 1951, insistindo sempre na sua inocência por ter sido "um
simples funcionário" do Estado.
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