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quinta-feira, outubro 27, 2022

As Massas

As massas nunca tiveram sede da verdade. Elas se afastam de evidências que não são do seu gosto, preferindo confiar no erro, se o erro os seduzir. Quem quer que possa lhes fornecer ilusões é facilmente seu senhor; quem tenta destruir suas ilusões é sempre sua vítima.

Essa é uma citação atribuída a Gustave Le Bon, um psicólogo social francês conhecido por seu estudo de multidões.

Em seu livro, “A Multidão: Um Estudo da Mente Popular”, Gustave faz um mergulho profundo nas características das multidões humanas e como, quando reunidas em grupos, as pessoas tendem a renunciar à deliberação consciente em favor da ação inconsciente da multidão.

O psicólogo Carl Jung, seguindo esta teoria, afirmou uma vez que: “Não é fome, nem terremotos, nem micróbios, nem câncer, mas o próprio homem que é o maior perigo do homem para o homem, pela simples razão de que não há proteção adequada contra epidemias psíquicas, que são infinitamente mais devastadoras do que as piores das naturais catástrofes.”

Você sabe o que diferencia o totalitarismo moderno dos estados totalitários anteriores?

A tecnologia.

Os meios para incitar o medo e manipular o pensamento das pessoas nunca foram mais eficientes ou eficazes do que são hoje, onde a TV, internet, smartphones e mídias sociais são todas nossas fontes de informação, o que tornou ainda mais fácil do que nunca controlar o fluxo dessas informações, especialmente nos casos em que problemas médicos e de saúde estão envolvidos, como a atual pandemia em que vivemos, onde jornalistas e políticos têm mais poder junto aos pacientes, do que os próprios médicos.

Os algoritmos são quem decide o que você vai receber como informação, pois filtram automaticamente todas as vozes da razão e do pensamento racional, substituindo-as por narrativas de medo.

O psicanalista Joost A.M. Meerloo, autor do livro "The rape of the mind" (O e$tupr0 da mente) foi taxativo: "Quem dita e formula as palavras e frases que usamos, quem é dono da imprensa e do rádio (e hoje podemos incluir a internet), é dono da mente.

Sem descanso, sem meditação, sem reflexão e sem conversa, os sentidos estão continuamente sobrecarregados de estímulos. O homem não aprende mais a questionar seu mundo. A tela (smartphone?) oferece respostas já feitas.

A confusão aumenta a suscetibilidade de uma queda nas ilusões do totalitarismo.

Por estas e outras, quanto mais lixo você consumir, mais os algoritmos vão lhe oferecer. Selecione o que você lê, ouve e assista, pois esta é ainda a única chance de ao menos tentar "enxergar fora da caixa", driblando os sistemas do totalitarismo do qual o mundo se tornou refém.

Vigie-se para não ser vigiado!

A/D



 

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