Como um pássaro que através das grades admira o sol, as árvores e imagina ninhos, meu
amor aprisionado, sonha sua presença e sofre sua ausência.
Sua ausência é presença constante em meus pensamentos em noites mal
dormidas em desejos não realizados.
Eu te amo e sei que me amas, mas há esse abismo essa cerca invisível que o
destino irônico colocou entre nós.
Quero não pensar, preciso não sentir essa angústia preciso me acostumar a
tê-la assim, cravado no coração e tão distante das mãos.
Onde está você?
Que me alegrava todas as manhãs ao acordar do seu lado, que me enfeitava
o dia com sua beleza e meiguice e que completava minhas noites de amor, sussurrando
palavras de carinho!
Tudo acabou sem nenhuma explicação, como tudo acaba quase sempre sem
querer, como um raio que rompe na escuridão e crava mortalmente o meu coração.
Onde está você?
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